terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

TROTOL

A negrinha Passeeira
Que vagueia a noite inteira
Pela rua da ilusão
Anda sempre displicente
Procurando alegremente
A quem dá seu coração.

A negrinha Passeeira
É baixinha, é faceira
No seu jeito de andar
faz parada em cada esquina
Tem vontade de amar...
- Se é baixinha e faceira
Quem me impede de lhe amar!...

Antônio Souto, poeta potiguar assuense




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