terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Aniversário do Major Manuel de Melo Montenegro quando completou 90 anos de idade, em 1989. Da direita: José Montenegro, Major Montenegro, Cid Montenegro, Marcos Montenegro, Maria Eugênia, Edmilson Caldas (?) e Agnaldo Gurgel por trás de Edmilson. A fotografia tem a seguinte dedicatória: Ao parente e amigo, Edmilson Caldas, uma lembrança do aniversário do Major Manuel de Melo Montenegro. 25.9,89. Major Montenegro foi deputado provincial, primeiro prefeito de Santana do Matos e Chefe Político em Sacramento, atual Ipanguaçu/RN. Seus filhos João Batista, Edgar e Nelson Montenegro foram deputados estaduais, além de seu neto Paulo Montenegro e agora seu bisneto deputado estadual George Montenegro Soares, do PR. Fica o registro.

Fernando Caldas




Rio de Janeiro, Praia de Copacabana, ano de 1957. Da esquerda: Meu pai Edmilson Lins Caldas com seu primo João Moacyr de Medeiros (potiguar do Assu, publicitário da JMM que naquela época já era famoso na publicidade moderna, o primeiro a fazer campanha eleitoral marketizada no Brasil, em 1954, eleição de Celso Azevedo candidato a prefeito de Belo Horizonte que obteve vitória) e meu avô Luiz Lucas Lins Caldas.

Fernando Caldas

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

CARNAVAL DAS ANTIGAS DO ASSU

Baile de carnaval das antigas com amigos, 1983. A figura da minha esquerda chamo Terceiro Felipe já se foi pro andar de cima, com certeza, pela sua bondade, se encontra ao lado de Deus!
Cu
Fernando Caldas

ASSU ANTIGO

Largo da Matriz de São João Batista. A fotografia é do ano de 1951. A direita na foto, podemos conferir a Casa Paroquial (tinha uma porta e sacada no centro da casa, que foi reformado por padre Canindé). Daquela sacada Monsenhor Júlio Alves Bezerra que fora pároco de Assu, se despediu da comunidade assuense, em 1964, proferindo suas palavras de despedidas. A foto do automóvel é Plymouth, da Chrysler, ano 1951, de propriedade do comerciante Fernando Tavares - Vem-Vem, que depois fora de sua filha chamada Gelza Tavares (Caldas), mãe de Fernando Caldas, editor deste blog que por sinal, Gelza se não é a primeira, pelo menos, uma das primeiras motoristas do Rio Grande do Norte. Na fotografia podemos conferir da esquerda: Clóvis Tavares Dantas, Zélia Tavares (?) e Raimundo Josino. O veiculo foi um dos primeiros a chegar na cidade de Assu, em 1951.

Fernando Caldas
Eu só tenho o cotidiano e meu sentimento dele.
Não sei de alguém que tenha mais....

Adélia Prado.

De:Yara Darin
Oração ao Anjo da Guarda
Santo Anjo do Senhor
meu zeloso guardador
já que a ti me confiou
a piedade Divina:
hoje e sempre me governa,
rege, guarda e ilumina.
Amém.


domingo, 15 de fevereiro de 2015

GRANDES SEGURADOS

Na imagem (recorte de uma antiga revista), o terceiro da esquerda o Sr. Fernando Tavares - Vem-Vem como era mais conhecido no Assu?RN, na década de quarenta já estava incluído entre um dos grandes segurados do Brasil. Ele era meu avô materno, falecido em 1951 junto com sua mulher dona Maria Celeste Tavares, num desastre aviatório do rio do Sal, no dia 12 de julho de 1951.

Fernando Caldas



João Lins Caldas e sua Marcha Fúnebre

Corpo do poeta João Lins Caldas no seu caixão, sendo velado na casa do seu primo e amigo Luiz Lucas Lins Caldas Neto (avô paterno do editor deste blog - Fernando Caldas), cidade de Assu/RN, 1967. Na fotografia da esquerda: Domitília Eliete de Medeiros, João Crisóstomo Tavares (?), (?), Ivo Pinheiro, Tibobô, Fernando Caldas (criança), (?), Luiz Robert - Luiz da Carroça, Mário Tavares Dantas, (?), (?), Levi de Oliveira Gomes, dentre outros admiradores do grande poeta Caldas. 

Vamos conferir o seu poema fúnebre intitulado Marcha Fúnebre:

Os cem mil padres do meu negro enterro
Vão agora passar, círios às mãos.
Os cem mil padres, os cem mil irmãos...
Nasci... dou-me por pago do meu erro
Já que dá morte é que me vem o enterro...
Nasci... dou-me por pago do meu erro.

Noite... e dentro da minha solidão...
A solidão é um pássaro da noite...
Quem não te busca, pálido tresnoite,
Alma fria da noite, pelo chão...?
Amo a noite do amor, amo esse açoite,
Os círio rezam morte no clarão...

Vejo o olhar dos mortos pela treva,
Lá passa, vai adiante, o meu caixão...
Quem passa assim, quem com tal força leva
Meu esquife pesado, cor de treva,
Meu caixão,
Quem leva, quem leva?...
Vai meu corpo levado cor de treva...

Vejo os claros da morte pelo chão...
Tudo planeja o negro, a solidão.
Meu corpo, vai-se ver, não se vê fundo...
Entrarei pela terra, cor de terra...
Terra aqui, terra ali, terra... desterra,
A minha boca aterra...

Olhando a morte, quero ver o mundo...
Achar a solidão, quero ver fundo...
Solidão, solidão...
O som de um sino e a voz de um cão...
Meia noite... Solidão...

Agora os quero, do meu enterro,
Todos os padres, de volta irmãos...
Frontes curvadas, círios às mãos,
Hoje de volta do meu enterro...

Todos os padres, para o meu erro,
Hoje de volta são meus irmãos,
Os cem mil padres do meu negro enterro.

Postado por Fernando Caldas



Clênio Falcão Lins Caldas deixou um novo comentário sobre a sua postagem "João Lins Caldas e sua Marcha Fúnebre":

Sinto imenso orgulho por ser sobrinho-neto do insigne poeta e escritor potiguar, João Lins Caldas. Muito embora sem nunca ter tido o privilégio de o ter conhecido pessoalmente, não foram poucas as loas e elogios que tomei conhecimento a respeito de sua ilustre pessoa. Dele, por meio de meu querido e saudoso pai, seu sobrinho - João Moacir Lins Caldas - herdei, como meu genitor, o gosto pelas letras, pelo escrito, pela retórica, sem nunca tê-los ao menos igualado em qualidade e virtudes. Contento-me por ser seu discípulo ardoroso e fã incondicional. Dou todo o crédito e reconhecimento por esta matéria ao meu não menos ilustre primo Fernando Caldas, a quem admiro por sua verve, por sua vida ativa como munícipe exemplar em terras potiguares.

Postado por Clênio Falcão Lins Caldas no blog FERNANDO CALDAS em 18 de fev de 2015 11:44:00

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Sinta - me no perfume das flores, na beleza das cores. No murmúrio das ondas do mar. No vento da brisa , que acaricia teu corpo, com um leve arrepio do sopro do mar .
Sara Camara.
13/ 02/ 2015/


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Poema em linha reta
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de HOTEL,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado
[sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe — todos eles príncipes — na vida…
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos — mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
FERNANDO PESSOA.

BREVE:

                               Ivan Pinheiro Bezerra
BOCA LARGA
                            PARA DESOPILAR 
CONTOS / CAUSOS / POESIAS
 Assu / 2015

Neste primeiro semestre de 2015 estaremos lançando o livro 'BOCA LARGA - PARA DESOPILAR' - Com contos eróticos, causos hilariantes e poesias em vários estilos, inclusive com pitadas fesceninas. 
A capa (não é essa acima) será do artista plástico assuense Wagner Di Oliveira com  revisão editorial da professora Maria Willima Barbosa - minha eterna revisora. A editora responsável pela publicação ainda estamos negociando. Possivelmente será Queima Bucha - Mossoró - do amigo Gustavo Luz - que neste ano está completando 30 anos de atividades editoriais e/ou o Sebo Vermelho - Natal - do amigo Abimael Silva.   
Daremos detalhes. AGUARDEM!! 

LIVRO HISTÓRICO:

VICE-PRESIDENTE DA ACADEMIA ASSUENSE DE LETRAS COORDENA PUBLICAÇÃO DE LIVRO COMEMORATIVO DA FIERN
 
A Vice-Presidente da Academia Assuense de Letras - AAL, Auricéia Antunes de Lima, numa parceria editorial com Gustavo Sobral e com texto final de Tarcísio Gurgel, pesquisou, coordenou e organizou a publicação do livro comemorativo aos 60 anos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte, "FIERN ANO 60 - Inscrevendo o Futuro na História"
A obra está trazendo fotografia de capa de Giovanni Sérgio Rêgo; Projeto Gráfico de Danilo Medeiros; Ilustrações de Márcio Santos e Normalização de Washington Rogério Pires de Lima. Foi impresso em sobrecapa em acetato 100 micras com capa dura em papelão panamá, miolo em papel couché fosco, papel vegetal e papel reciclado, todo em policromia. Portanto, uma obra primorosa, tanto pelo conteúdo quanto pela apresentação do material utilizado.
"... Entregamos ao público leitor o livro FIERN ano 60 - Inscrevendo o futuro na História, publicação que pretende traduzir o que tem sido o trabalho da Federação das Insdustrias do Rio Grande do Norte desde a sua implantação em 1953." Ressaltou o senhor Amaro Sales - presidente da FIERN.
Deste espaço parabenizamos a assuense Auricéia Lima por mais um trabalho fantástico em favor do resgate histórico Potiguar. 

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA PREFEITURA GARANTE CARNAVAL DA TERCEIRA IDADE

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A animação em época de Carnaval não tem idade. Desta forma, a prefeitura do Assú por meio da secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação, promove na próxima sexta-feira, dia 13, o carnaval da terceira idade intitulado de “Folia da vai idade”.

Idosos assistidos pelas unidades do município e da comunidade em geral estão sendo convidados para ao som de um mini trio elétrico e orquestra com as tradicionais marchinhas de carnaval, participarem da folia a partir das 17h, saindo das imediações do Centro Clínico, na avenida Senador João Câmara e seguindo até a sede do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, na rua Monsenhor Júlio Alves Bezerra.

Para tornar a folia ainda mais bonita, a secretaria de Desenvolvimento Social está convidando também os familiares dos idosos a participarem com eles deste momento de integração e valorização da terceira idade.
Antes de iniciar a caminhada, os idosos poderão aferir a pressão e para o percurso a organização do evento providenciou a presença de uma ambulância e enfermeiro. A polícia militar garantirá a segurança.

O evento que conta ainda com a parceria das secretarias municipal de Saúde e de Juventude, Esportes, Eventos e Turismo contará com a presença do bloco “loucos por folia”, constituído por assistidos pelo Centro de Atendimento Psicossocial – CAPS.

A secretária de Desenvolvimento Social, Delkiza Cavalcante, ressalta a importância de proporcionar momentos de lazer para os idosos. Delkiza conta que o objetivo de trabalho da secretaria é “intensificar e valorizar cada vez mais os grupos de idosos de Assú, na perspectiva de fortalecer e integrá-los de forma mais intensa”.
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Assessoria de Projetos Especiais (Sec. de Governo)
Prefeitura Municipal do Assú/RN
Alderi Dantas

Antigo carnaval do Assu

Antigo bloco carnavalesco Vassourinhas do Assu, organizado por Djalma Barros. Década de sessenta. Foto de Mirinha Barros.

Vou rabiscar no teu corpo a nossa história
Um corpo noutro corpo e ao fim nenhum.
Tu és eu e eu sou tu e ambos ninguém.
Seremos sempre dois, sendo só um.
Quero riscar tudo, depois ler e reler.
Apreciando cada curva
cada vírgula,cada palavra escrita a dois.
Gostava de morar na tua pele
desintegrar-me e em ti reintegrar-me.
Somos cursos paralelos a se olharem.
Paralelos que se encontram no infinito.

Cristina Costa


  Luizinho Cavalcante IV Cultura Viva, acontecerá no 1º de junho no bar de Ninha - Pacheco O blog Carnaubais Para Todos segue promovendo a n...