quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Vou rabiscar no teu corpo a nossa história
Um corpo noutro corpo e ao fim nenhum.
Tu és eu e eu sou tu e ambos ninguém.
Seremos sempre dois, sendo só um.
Quero riscar tudo, depois ler e reler.
Apreciando cada curva
cada vírgula,cada palavra escrita a dois.
Gostava de morar na tua pele
desintegrar-me e em ti reintegrar-me.
Somos cursos paralelos a se olharem.
Paralelos que se encontram no infinito.

Cristina Costa


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