Andou, andou e não achou a sabedoria. Tão simples, onde ela estava. Ser bom e mais nada.
Caldas, pensador
Nesse soneto intitulado "Dia de angústia", o bardo potiguar do Assu chamado joão Lins Caldas extravasa toda sua amargura. Senão vejamos para o nosso deleite.
TEM CERTAS COISAS NA VIDA.
O poeta assuense Renato Caldas foi um dos fundadores da Loja Maçônica Fraternidade Açuense. Participei ainda menino, do ato do assentamento da pedra fundamental da futura sede daquela maçonaria nos idos de 1968. Naquela ocasião o bardo Renato Caldas declamou o poema bíblico de sua autoria intitulado "Justo e Perfeito Preito a "Maçonaria", que diz assim:
ALMA DOS ANIMAIS
Vais... vais partir e, aqui, amargurado
Não cessarei de ti chorar um dia.
Em tudo, cruel, a dor se me anuncia,
E, todos, ressurgem os sonhos do passado.
Longas noites no sofrer gelado
Eu sei que vou passar... a nostalgia
Encherá os peitos dessa letargia
Onde soluça o Amor que foi sonhado...
Tudo que em mim de ti falando vê-se
Segreda-me com ânsia de queixume:
"Sei que, quem parte bem cedo se esquece..."
"Vais... meu amor! Minha doce ilusão!"
E´ loucura de mim teres ciúme
Aqui fica meu corpo e segue o coração...
João Lins Caldas
Natal, 1909.
"Quem seria aquele homem, bornal a tiracolo, pés metidos em botas inevitáveis, chapéu e gravata, espingarda, físico miúdo, parecido um bandeirante a procura de esmeraldas?
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