domingo, 12 de março de 2023

 Fotos de Feira de Santana- Bahia a Princesa do Sertão

FEIRA DE SANTANA ANO 1935 UMA CIDADE E SUAS FEIRAS LIVRE, ONDE O TABAJISMO SEM INDUSTRIALIZAÇÃO ROLAVA SOLTO AOS CIDADÕES E CAMPONÊSES, QUE VIAM DO CAMPO DO GADO PARA COMPRAR FUMO DE ROLO NA FEIRA LIVRE DE SANTANA.
Antes do Campo do Gado Feira de Santana, era o maior exportador de fumo de corda do Nordeste. Até porque comprava toda a produção de Arapiraca Alagoas.
A história do fumo de rolo
Fumo de rolo, ou fumo crioulo, ou ainda fumo de corda, é um tipo de fumo (tabaco) torcido e enrolado, normalmente utilizado para confeccionar cigarros de palha, mas também consumido mascando-se pequenos pedaços.
Há também várias receitas que utilizam fumo de rolo para combater pragas em hortas domésticas.
Fonte: foto Arquivo Feira de Santana e a feira livre.
Via: Mestre Guilherme Machado
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sexta-feira, 10 de março de 2023

Natal não há tal

João Gothardo Dantas Emerenciano

Antiga sede do Congresso Legislativo na década de 1920. Foto: Cartão Postal

 Antiga sede do Congresso Legislativo na década de 1920. Foto: Cartão Postal
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 Quando perguntaram à elegante atriz: "Meryl Streep"

Por que você não faz cirurgia plástica?
Ela respondeu:
Jamais permitirei que tirem as rugas da minha testa, porque são fruto do meu espanto com a beleza da vida, ou as da minha boca, porque mostram o quanto eu ri e o quanto beijei, nem mesmo o preto manchas sob meus olhos, porque escondem atrás de si lembranças de minha tristeza e choro.
Eles são parte de mim e eu amo sua beleza... Vou manter meus traços faciais porque eles são um indicador de minhas experiências de vida."

Da Web


Natal de Ontem


Construção da Via Costeira em 1979.
Acervo: Natal Como Te Amo

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 Frases e Versos

 Um preso condenado à pena de morte a aguardar pela execução, pediu como último desejo um lápis e papel. Após escrever por vários minutos, o condenado chamou o guarda prisional e pediu que essa carta fosse entregue à sua mãe biológica.
A CARTA DIZIA...
Mãe, se houvesse mais justiça neste mundo seríamos os dois executados e não apenas eu. És tão culpada quanto eu sou pela vida que tenho levado.
LEMBRA quando roubei e levei pra casa a bicicleta de um menino como eu?
Você me ajudou a escondê-la para que meu pai não descobrisse.
LEMBRA quando roubei dinheiro da carteira do vizinho?
Você foi comigo gastá-lo no centro comercial.
LEMBRA quando discutiu com meu pai e ele foi embora?
Ele só queria corrigir-me por eu ter roubado o resultado final do curso que acabei sendo expulso.
Mãe, eu era só uma criança, pouco tempo depois tornei-me um adolescente problemático e agora sou um homem bastante mal formado.
Mãe, eu era apenas uma criança que precisava de correção e não de aprovação. Mas mesmo assim eu te perdôo!
Só peço que faça essa carta chegar ao maior número de pais do mundo, para eles saberem que o que faz todos os homens se tornarem pessoas do bem ou do mal...é a EDUCAÇÃO.
Obrigado mãe, por me teres dado a vida e por me ajudares a perdê-la.
Ass: O teu filho delinquente.
Quem se nega a castigar seu filho, não o ama. Quem o ama não hesita em discipliná-lo. ( Provérbios 13: 24 )
A educação é a arma mais poderosa que tu pode usar para mudar o mundo ( Nelson Mandela )
Educação e repreensão começa nos primeiros anos da infância e duram até o último dia de vida ( Pitágoras )
Educar as crianças, para que não seja necessário punir os adultos ( Pitágoras )

 SER POETA

Poeta é um vagalume
Num constante acende e apaga
É peixe sem ter cardume
Fruta que não se estraga
Essência sem ser perfume
Lendário, astro, é saga
Apaga o mal vivido
Acende o que lhe traduz
Nada em seu gemido
Não estraga sua luz
Aromatiza o sentido
Carrega a própria cruz
Vive num vai e vem
Zomba nos versos a dor
Escala de zero a cem
A métrica de um trovador
Transita no mal e no bem
É tempo navegador
Poeta é o consciente
Um soneto afinado
Filosofia pertinente
De um ser não estudado
Derepente um repente
Um martelo agalopado
Ele é um sobe e desce
Folclore sem tirania
É um rosário em prece
Se ajoelhando a poesia
Ele é o sol que aquece
A cultura noite e dia
É arte viva aclamada
Saber brotante do chão
Baluarte da estrada
Do saber constelação
Poeta é obra abençoada
Livro aberto em evolução
Versejando se faz gênio
Raiz extraída do bom solo
Do ar retira o oxigênio
Rimas caem no seu colo
Atravessa mais de um milênio
Violando lei e protocolo
Acrobata de sonhos e saudades
Flamejante vate em seu papel
Invisível a muitas faculdades
Diplomata cursado desde o céu
Perito a mil utilidades
Declamado em folhas de cordel
As vezes é um faz de conta
Outras vezes tanto faz
Se o verso lhe desaponta
Improvisa e segue em paz
Rimando tudo desmonta
É soberano, é um AZ
Ser Poeta é dom Divino
É Deus em si envolvendo
O que vem em desatino
Em prosa vai escrevendo
Mesmo sem ter ensino
Escreve e todos vão lendo

quinta-feira, 9 de março de 2023

 João Felipe da Trindade

Do navio Actif
Nenhuma descrição de foto disponível.

João Felipe da Trindade
Transcrição do jornal.
A Deusa do Assú
O presidente da Fundação José Augusto, prof. Hélio Galvão, disse que a Deusa encontrada na Várzea do Assú não poderá solucionar nenhum mistério relacionado a pré-história do Brasil, pôs tem origem conhecida: “A estátua da deusa é o resto da proa do brigue holandês Ativo, naufragado na embocadura do Rio Assú, em agosto de 1828.
O Professor Hélio Galvão mostrou-se bastante bem-informado à respeito da estátua que chegada a Natal há menos de uma semana tornou-se conhecida de todos e está provocando controvérsias entre os entendidos de arte e história.
Protetora dos Colonos
O etnólogo natalense afirmou que o “Ativo” era embarcação – à vela e não à vela e remo. Seu carregamento - conhecido – era de 140 colonos alemães, que se destinavam ao Sul do país, mas que depois do naufrágio foram situados na Colônia Santa Amélia, Estado de Pernambuco.
Sobre esse fato – afirmou - não existe apenas a tradição oral, mas os seguintes documentos que hoje conhecemos: Ofício do Cônsul dos Países Baixos de 13 de setembro de1928; ofícios do Presidente da Província Tomaz Xavier de Almeida, de 14 de dezembro de 1829, e 21 de janeiro de 1830, enviada ao Marquês de Resende, além do Aviso Imperial de 28 de setembro de 1829.
A Deusa do Ativo
Falando sobre a malfadada viagem do barco holandês, afirmou: “ O Ativo procedia de Amsterdã e conduzia entre os colonos, mulheres e crianças. Fez péssima viagem até soçobrar em nosso litoral.
Explicando ainda a viagem do “Ativo” disse que o local exato do naufrágio não foi a localidade de Lamarão, e sim Barra do Ship que recebeu esse nome devido a palavra da língua inglesa que significa barco.
Quem a Deusa
O presidente da Fundação José Augusto ao falar da estátua propriamente dita não se expressou com os mesmos conhecimentos de pesquisador, por dizer que ela pode ser uma reprodução de figura mitológica romana ou fenícia nórdica, mas a sua contemporaneidade é incontestável, pois o mesmo fato se observa com as Carrancas do médio São Francisco, atualmente.
Sobre o seu conhecimento da estátua, disse que o velho Amaro Campiello Maresco, que faleceu com mais de 70 anos, muita vezes reportou a esta para os que visitavam sua fazenda Logradouro. Dizia que viria de um barco naufragado na foz do rio e fora arrematado em hasta pública por um seu ascendente.
Valor atual da Deusa
A estatua da “Deusa do Assú” atualmente encontra-se no Living da residência do Senhor Ezequiel Ferreira. Os “experts” em arte da cidade continuam visitando-a para determinar o seu valor artístico. Apesar do naufrágio ter ocorrido há pouco mais de cem anos, é possível que a estátua seja mais antiga, tendo pertencido anteriormente a outros barcos.
Se não pode determinar a presença de outros navegadores que exploraram a Várzea do Assú antes dos portugueses, pelo menos é um achado artístico de valor incontestável que tem lugar certo em qualquer museu que se pretenda criar neste Estado.
Disposto a não vender a estátua a que procurou adquiri-la desde sua infância – o sr. Ezequiel Fonseca continua recebendo propostas para vende-la bem superior aos 500 mil cruzeiros que pagou por ela.

 O PRÍNCIPE DA MODINHA


Espirituoso e maniático, Oswaldo de Souza pertenceu a uma plêiade de criadores, alguns bastante conhecidos, que transformaram em música de qualidade a própria alma duma brasilidade sonorosa que alimentou o estro de compositores originais, dentre os quais, Heitor Vila-Lobos, Waldemar Henrique da Costa Pereira e o potiguar que submergiu no esquecimento e resgatou e traduziu em dois substanciosos volumes criteriosamente pesquisados sobre as Canções dos Barqueiros do Rio São Francisco, publicados em edição há muito esgotada pelo Ministério da Educação e Cultura, aí pelos anos de 1970, uma referencia para musicólogos e pesquisadores em busca de nossas raízes culturais mais profundas e radiculares.
Pianista e concertista, bastante solicitados nas décadas de 1920 e 1930, a convite do governador Aluizio Alves em 1961 voltou ao Rio Grande do Norte, sua terra natal, para empreender o primeiro inventário oficial do nosso Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, quando resgatou o Marco de Touros que há gerações se deteriorava a céu aberto, diante da indiferença de nossos governantes, sempre ocupados em ludibriar o povo. Esse inventario resultou em um livro mal editado, dez anos depois de escrito, pela Fundação José Augusto, instituição que a cada nova gestão, desde que foi criada, se repete como farsa através de gestores medíocres que se comprazem em desfaçatez e vaidade.
Durante a sua longa aposentadoria, dedicou-se a escrever e a dar forma à sua Obra Magna, A Modinha, publicada após sua morte sob o nome de suposto autor, oportunista e sonso, que se fez passar por especialista, ludibriando incautos e pessoas de boa-fé, prevalecendo-se ainda do desconhecimento e da subserviência de editores de jornais e repórteres desprovidos de cultura e infensos à prática do contraditório, como se o exercício da crítica fosse desnecessário. À criação e à cultura que se faz com substratos, repertorio, conhecimento e prática contínua que supera as dificuldades.
Gostava de receber para jantares requintados, à francesa. Levava muito à sério a fabricação de um licor de jenipapo que apurava durante meses com o qual distinguia um ou outro amigo que desejasse impressionar com a alquimia com que valorizava uma receita de família.
Como compositor, era sem dúvida um erudito enamorado dos ritmos populares oriundos de diversas culturas cheias de vigor e originalidade que fazem do Brasil um cadinho em permanente efervescência. Pingo d´água, uma de suas peças mais difundidas, foi gravada por grandes cantores líricos. Constitui exemplo perfeito de uma estética que se nutre de uma vertente musical espirituosa e faceta. Suscetível de cair, ao primeiro acorde, no gosto do povo.
Natal deve-lhe muito, sobretudo porque ajudou a fraudar a autoria de uma obra que só podia resultar, a um tempo, do instinto, da intuição e de conhecimentos musicais bem fundamentados, sofisticados e laboriosos. Sua obra precisa ser urgentemente resgatada e, mais que isto, ter a sua autoria restabelecida, por especialistas e, sobretudo, por uma questão de justiça e merecimento.
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 Fernando Caldas

mpartilhado com Seus amigos
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