Este exílio escrito no papel.
Pergunto-me,
porque não conseguimos ver simplesmente a realidade
sem ter ilusões a consumir-nos,
a cegar-nos e a apoderarem-se de nós.
Vagueio, alma solta,
um semear lento, de palavras soltas ao vento.
É nesse ínfimo espaço onde dispenso o corpo,
que sou aura, sou vista exaurida em desejos.
A vida não tem ponto e vírgula.
Sentimentos não são suficientes para me fazer reagir.
Palavras são demasiado escassas para me expressar.
São inúteis e só o silêncio fala.
Pudesse eu ter o dom de um poeta
ou de um músico
para colocar em versos e melodias
todo este sentimento que me invade.
Pergunto-me,
porque não conseguimos ver simplesmente a realidade
sem ter ilusões a consumir-nos,
a cegar-nos e a apoderarem-se de nós.
Vagueio, alma solta,
um semear lento, de palavras soltas ao vento.
É nesse ínfimo espaço onde dispenso o corpo,
que sou aura, sou vista exaurida em desejos.
A vida não tem ponto e vírgula.
Sentimentos não são suficientes para me fazer reagir.
Palavras são demasiado escassas para me expressar.
São inúteis e só o silêncio fala.
Pudesse eu ter o dom de um poeta
ou de um músico
para colocar em versos e melodias
todo este sentimento que me invade.
Cristina Costa
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