quinta-feira, 30 de maio de 2019
quarta-feira, 29 de maio de 2019
segunda-feira, 27 de maio de 2019
MARIA BOA
Natal Nostálgica.
18 h ·
Maria Boa
Deífilo Gurgel
Deífilo Gurgel
Maria Oliveira de Barros (Campina Grande, PB, 24.06.1920 – Natal, 22.07.1997), proprietária da mais famosa casa noturna de Natal.
Maria Boa veio para Natal na década de 40, em plena juventude, na fase áurea dos americanos. Segundo se informa, teria se exilado de Campina Grande por conta de um desentendimento amoroso com influente político paraibano.
Pessoa de pouco estudo em sua infância, mas bastante inteligente, a nossa biografada, que descendia de família humilde, trabalhou em sua adolescência numa tipografia, o que lhe teria despertado o gosto pela leitura.
Possuía uma biblioteca razoável e arquivava reportagens publicadas nas revistas sobre pessoas famosas. Além disso, gostava de música e cinema. Aquilo que o destino lhe negou – a possibilidade de concluir seus estudos – ela procurou oferecer aos filhos aos seus familiares, permitindo-lhes acesso à Universidade.
Proprietária do mais famoso cabaré da cidade, que não tinha um nome específico, sendo conhecido no Brasil e até internacionalmente pelo nome de Casa de Maria Boa, no qual pontificava outra figura famosa das noites natalenses, o pianista Paulo Lira, Maria Boa marcou profundamente uma fase da vida da cidade.
De temperamento reservado, deu apenas uma entrevista em toda a sua vida, à professora da UFRN, Maria Emília Wanderley, para um filme que se pretendia rodar em Natal, não permitindo, no entanto, que a conversa fosse gravada.
Vivendo uma época de repressão absoluta ao sexo, a casa de Dona Maria Barros funcionou, igual a tantas outras, como uma válvula de escape aos anseios amorosos da juventude masculina e, até mesmo, de maduros cidadãos da vida natalense.
Entretanto, a Casa de Maria Boa não era apenas isto. Sua fama corria mundo e, muitos visitantes ilustres que aportavam em nossa cidade, eram convidados pelos amigos para uma noitada em Maria Boa, não apenas um simples cabaré, mas uma referência turística da cidade.
A aura em que procurou envolver sua vida e as atividades de sua casa, transformaram-na num mito. Após sua morte, os jornais de Natal dedicaram-lhe páginas inteiras, ressaltando declarações de amigos seus, externando admiração pelo comportamento de Maria Boa.
Como registrou o jornalista Cassiano Arruda Câmara, "A morte de Maria Oliveira de Barros, certamente não vai matar a fama de Maria Boa, cuja lenda estará nas telas do cinema. No filme "For All – O Tampolim da Vitória", a personagem central, muito à propósito, é chamada de Maria Buena."
In 400 Nomes de Natal. Coleção Natal 400 anos - 1999
Foto inédita: Acervo da familia de Severino de Oliveira Barros, irmão, garçon e administrador da casa da rua Padre Pinto, Cidade Alta
Foto inédita: Acervo da familia de Severino de Oliveira Barros, irmão, garçon e administrador da casa da rua Padre Pinto, Cidade Alta
Foto e texto de Eduardo Alexandre Garcia
Casa da rua da Conceição, n. 613. Uma das primeiras casas da Cidade Alta, bairro de centro da cidade do Natal. Fica de frente ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande Norte, quase de frente aos fundos da então igreja Matriz, ao lado do então Palácio do Governo e há poucos metros do Museu Café Filho (Café foi presidente da república). Naquela casa tive eu, o privilégio de ter morado nos meus tempos de estudante, entre o ano de 1973 e começo de 1974. No meu tempo funcionava a pensão de dona Minervina de origem seridoense. Boas recordações. (Fotografia de Natal Nostálgica).
Fernando Caldas
Poetas, escritores, boêmios e músicos do Assu.. Da esquerda: Nelsinho, Francisquinho, João Fonseca, Maria Eugênia, Gilvan Lopes, Barrinha, João Lins Caldas, Lopes. Arte produzida na parede do restaurante Dida,com, Arte de Gilvan Lopes. Fotografia da Linha do Tempo de Joanilson Machado
sexta-feira, 24 de maio de 2019
O coração não morre: ele adormece…
E antes morresse o coração traído,
Mulher que choras teu amor perdido,
Amor primeiro que não mais se esquece!
E antes morresse o coração traído,
Mulher que choras teu amor perdido,
Amor primeiro que não mais se esquece!
Quando tu vais rezar, quando anoitece,
Beijas as contas do colar partido;
E o coração n’um trêmulo gemido
Vem perturbar a paz de tua prece.
Beijas as contas do colar partido;
E o coração n’um trêmulo gemido
Vem perturbar a paz de tua prece.
Reza baixinho, ó noiva desolada!
E quando, à tarde, pela mesma estrada
Chorando fores esse imenso amor…
E quando, à tarde, pela mesma estrada
Chorando fores esse imenso amor…
Geme de manso, juriti dolente!
Vais acordar o coração doente…
Não o despertes para nova dor.
Vais acordar o coração doente…
Não o despertes para nova dor.
Auta de Sousa, poetisa Norte-riograndense.
(n. Macaíba, 12/9/1876, m. Natal, 7/2/1901. Sobre Auta de Souza depõe Câmara Cascudo: “é a maior poetisa mística do Brasil.”)
segunda-feira, 20 de maio de 2019
Amar é para quem tem coragem e convicção. Não existem casais perfeitos!
Jorge Scritori • 27 de março de 2017
Sobre
relacionamentos: sombras, monstros e feridas: adormecidos e ativos. – Amar
é para quem tem coragem e convicção.
Não haverá dias só de luz e tranquilidade. Dentro de cada um de nós
habita um vale sombrio com diversas formas. Algumas criadas no tempo e outras
na dor. Elas estão lá e se movimentam de acordo com o seu ciclo.
Quando você está sozinho(a), ou seja, fora de um relacionamento, tais
criaturas parecem sossegar ou adormecer. Coisas que poderiam incomodar ou
perturbar, entram em um estado de repouso como: ciúmes, medos e inseguranças.
Ao tomar a decisão de se relacionar, uma espécie de alarme toca no vale e
criatura por criatura irá despertar. Aos poucos, gradativamente, a cada
situação ou gatilho de memória, os bichos irão despertar. O mais perigoso de
todos também pode acordar. Se trata do poderoso NCC (neurótico-
controlador-compulsivo). Este trará sofrimentos e percepções terríveis. Agita
as águas profundas e coloca a flor da pele sensações de angústia e sufocamento.
O que fazer?
O primeiro passo é ter consciência e aceitação. As feras podem e devem
ser trabalhadas. O apoio e a compreensão do novo parceiro(a) serão
fundamentais. Afinal, os bichos deles também irão se levantar. Vale lembrar que
receita velha não cura mal fortalecido. É preciso um novo formato na relação e
na interação. Coisas usadas no passado devem ser abolidas e trabalhadas até a
franca eliminação: desconfiança excessiva, punição por silêncio, quebra brusca
de diálogo, achismo sem fundamento, elevar o tom de voz e abrir mão do outro.
Quer resultados novos e uma nova qualidade na relação? Faça coisas novas.
O diálogo deve ser constante mas sem peso. Dialogar saudavelmente não
significa chafurdar o lixo do outro ou transformar a relação em terapia
constante. Trata-se de posicionamento, transparência, alinhamento, paciência e
bom humor.
domingo, 19 de maio de 2019
PROGRAMAÇÃO
ROBERTA SÁ
Giro
01 de junho de 2019
Sábado
21:00
Com show para lançar o seu quinto álbum, Roberta Sá visita as cidades de Fortaleza (31 de maio), Natal (1º de junho) e Recife (02 de junho) para apresentar o trabalho “Giro”, com canções inéditas. O trabalho conta com parcerias com grandes nomes da música popular brasileira, como Gilberto Gil e Jorge Ben Jor.
Tudo começou nos encontros em torno da mesa farta dos almoços de domingo do saudoso amigo e jornalista Jorge Bastos Moreno, no final de 2016. Nesse ambiente inspirador, Roberta teve a ideia de gravar um projeto só com canções do compositor baiano.
Pouco depois, Gil a presenteou com a inédita “Giro”, já composta para o novo disco. O segundo presente foi “Afogamento”, parceria de Gil e Jorge Bastos Moreno (a gravação em dueto com Gil foi lançada em 2018, no álbum Ok Ok Ok, do baiano). A partir dessas canções desenhou-se o álbum de inéditas de Gilberto Gil e parceiros, entre eles a própria Roberta, co-autora das canções “Cantando as horas”(Gil e Roberta), “Xote da Modernidade”(Gil/Bem Gil/Roberta Sá), “Outra coisa”(Gil/Roberta Sá/Yuri Queiroga) e “Fogo de Palha”(Gil/Bem Gil/Roberta Sá).
Bem Gil assina a produção de Giro e cuidou de arregimentar o time de músicos. “O papel do Bem foi fundamental, foi ele quem sugeriu fazer um disco só com inéditas e provocou a minha primeira parceria com Gil, Cantando asHoras”, pontua Roberta Sá. Além das já citadas, Gil compôs três canções sozinho: “A vida de um casal”, “O lenço e o lençol” e “Aurorretratinho”.
A pedido de Roberta, Gil retomou a parceria com Jorge Ben Jor depois de mais de 40 anos: juntos os dois assinam “Ela diz que me ama”, primeiro single do álbum que contou com a participação de Ben Jor nos vocais em estúdio e um vídeo clipe dirigido por Andrucha Waddington.
A direção do show é de Gabriela Gastal e o cenário de Valéria Costa, mesma dupla por trás do show Delírio. O desenho da luz é de Ivan Marques e Gabriel Marques e a direção de movimento de Marcia Rubin. Figurino de Helô Rocha – Atelier Le Lis e Styling Rogério S. A banda que acompanha Roberta é formada por Bem Gil (violão e guitarra), Pedro Dantas (baixo), Marcelo Costa (bateria e percussão) e Danilo Andrade (teclado). “O processo foi muito afetuoso, sem pressa alguma. Gil é uma pessoa muito generosa e, acima de tudo, um músico apaixonado por quem pensa e faz música”, finaliza Roberta.
INGRESSOS
VALORES DOS INGRESSOS
Frisas
R$ 100,00
R$ 100,00
Frisas Cad Alta
R$ 100,00
R$ 100,00
Balcão Nobre
R$ 140,00
R$ 140,00
Plateia B
R$ 160,00
R$ 160,00
Camarotes
R$ 180,00
R$ 180,00
Camarotes Cad Alta
R$ 180,00
R$ 180,00
Plateia A
R$ 200,00
R$ 200,00
CANAIS DE VENDA OFICIAIS
Bilheteria do
Teatro Riachuelo
Av. Bernardo Vieira 3775 - Shopping Midway Mall - Piso L3
De terça a sábado, das 13h às 21h, e domingos e feriados, das 14h às 20h. Segunda: Bilheteria fechada.
Av. Bernardo Vieira 3775 - Shopping Midway Mall - Piso L3
De terça a sábado, das 13h às 21h, e domingos e feriados, das 14h às 20h. Segunda: Bilheteria fechada.
Uhuu
https://uhuu.com
falecom@uhuu.com
https://uhuu.com
falecom@uhuu.com
DESCONTOS
50% de desconto
para assinantes Tribuna do Norte e um acompanhante, mediante a apresentação da
Carteirinha do Clube do Assinante dentro do prazo de validade ou a última fatura
paga e documento de identidade - limitado a 100 ingressos. Válido somente para
compras na bilheteria do Teatro.
50% de desconto
para clientes Unimed Natal e médicos cooperadores nos primeiros 350 ingressos
no formato plateia e pista (por espetáculo). Desconto válido apenas com a
apresentação da carteira (UNIMED NATAL) e CPF. Desconto limitado a 1 (um)
ingresso por CPF.
40% de desconto
para clientes Km de vantagens: a cada 200 km o participante tem direito ao
desconto em qualquer ingresso, limitado a 4 ingressos por CPF. Limitado a 50
ingressos por sessão do espetáculo. Válido para compras somente no site.
** Política de
venda de ingressos com desconto: as compras poderão ser realizadas nos pontos
de venda físicos, mediante apresentação de documentos que comprovem a condição
de beneficiário. Nas compras realizadas pelo site e/ou call center, a
comprovação deverá ser feita no ato da retirada do ingresso na bilheteria e no
acesso às casas de espetáculo.
sexta-feira, 17 de maio de 2019
segunda-feira, 13 de maio de 2019
sexta-feira, 10 de maio de 2019
De quem é esta saudade
que meus silêncios invade,
que de tão longe me vem?
que meus silêncios invade,
que de tão longe me vem?
De quem é esta saudade,
de quem?
de quem?
Aquelas mãos só carícias,
Aqueles olhos de apelo,
aqueles lábios-desejo...
Aqueles olhos de apelo,
aqueles lábios-desejo...
E estes dedos engelhados,
e este olhar de vã procura,
e esta boca sem um beijo...
e este olhar de vã procura,
e esta boca sem um beijo...
De quem é esta saudade
que sinto quando me vejo?
que sinto quando me vejo?
Gilka Machado
________em Velha poesia, 1965.
________em Velha poesia, 1965.
‘Se é inconstitucional, tem que deixar de existir’, diz Bolsonaro sobre decreto das armas
Poder360 - sexta-feira, 10 de maio de 2019
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta 6ª feira (10.mai.2019) que não há negociação se o decreto que flexibiliza o uso de armas de fogo for considerado inconstitucional, ele “tem que deixar de existir”. No entanto, afirmou que a decisão caberá ao plenário da Câmara ou à Justiça.
“Não tem que negociar. Se é inconstitucional tem que deixar de existir. Quem vai dar a palavra final vai ser o plenário da Câmara. Ou à Justiça”, disse o presidente em Fox do Iguaçu (PR), após evento em que assinou autorização para o início das obras da 2ª ponte entre o Brasil e Paraguai.
O texto foi alvo de análises das equipes técnicas da Câmara dos Deputados e do Senado. Ambas as Casas do Congresso Nacional apontaram a inconstitucionalidade do texto, uma vez que ultrapassou limites das prerrogativas do Poder Executivo.
Após as manifestações das equipes técnicas, a ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), pediu nesta 6ª feira (10.mai.2019) informações ao governo sobre o decreto. Ela deu o prazo de 5 dias para que Bolsonaro e o ministro Sérgio Moro (Segurança e Justiça) se manifestem em ação protocolada pela Rede Sustentabilidade.
Apesar da repercussão, Bolsonaro afirmou que o texto está dentro da lei e coloca em prática o resultado do referendo de 2005, quando cerca de 64% população votou contra a proibição do comércio de armas e munição.
“Estamos fazendo 1 bom debate quanto a isso, pode ter certeza. Estamos nada mais fazendo o que o povo quis em 2005 e nós fomos até o limite da lei”, afirmou.
O DECRETO
O presidente Jair Bolsonaro assinou na última 3ª feira (7.mai.2019) o decreto que flexibiliza o uso de armas para caçadores, atiradores e colecionadores de armas de fogo, designados como CAC.
Entre outros pontos, a medida estabelece:
Da Web.
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta 6ª feira (10.mai.2019) que não há negociação se o decreto que flexibiliza o uso de armas de fogo for considerado inconstitucional, ele “tem que deixar de existir”. No entanto, afirmou que a decisão caberá ao plenário da Câmara ou à Justiça.
“Não tem que negociar. Se é inconstitucional tem que deixar de existir. Quem vai dar a palavra final vai ser o plenário da Câmara. Ou à Justiça”, disse o presidente em Fox do Iguaçu (PR), após evento em que assinou autorização para o início das obras da 2ª ponte entre o Brasil e Paraguai.
O texto foi alvo de análises das equipes técnicas da Câmara dos Deputados e do Senado. Ambas as Casas do Congresso Nacional apontaram a inconstitucionalidade do texto, uma vez que ultrapassou limites das prerrogativas do Poder Executivo.
Após as manifestações das equipes técnicas, a ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), pediu nesta 6ª feira (10.mai.2019) informações ao governo sobre o decreto. Ela deu o prazo de 5 dias para que Bolsonaro e o ministro Sérgio Moro (Segurança e Justiça) se manifestem em ação protocolada pela Rede Sustentabilidade.
Apesar da repercussão, Bolsonaro afirmou que o texto está dentro da lei e coloca em prática o resultado do referendo de 2005, quando cerca de 64% população votou contra a proibição do comércio de armas e munição.
“Estamos fazendo 1 bom debate quanto a isso, pode ter certeza. Estamos nada mais fazendo o que o povo quis em 2005 e nós fomos até o limite da lei”, afirmou.
O DECRETO
O presidente Jair Bolsonaro assinou na última 3ª feira (7.mai.2019) o decreto que flexibiliza o uso de armas para caçadores, atiradores e colecionadores de armas de fogo, designados como CAC.
Entre outros pontos, a medida estabelece:
Da Web.
Rosa dá 5 dias para Bolsonaro explicar decreto das armas de fogo
Rafael Moraes Moura - Estadão - sexta-feira, 10 de maio de 2019
Foto do G1
Levantamento feito pelo Estadão/Broadcast Político aponta que, em cinco meses de governo Bolsonaro, o Supremo já foi acionado ao menos 29 vezes para barrar medidas anunciadas pelo Palácio do Planalto.
O prazo de cinco dias para que Bolsonaro apresente esclarecimentos começa a contar a partir do momento em que o presidente for notificado do despacho da ministra. Na última quinta-feira (9), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse em entrevista à Radio Jovem Pan que conversou com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para tentar "reorganizar" o decreto de armas do presidente Jair Bolsonaro. Maia afirmou que encontrou "algumas inconstitucionalidades" no texto.
Risco
Rosa Weber é a relatora de uma ação da Rede Sustentabilidade, que acionou ao Supremo alegando que o decreto do presidente é um "verdadeiro libera geral" e "põe em risco a segurança de toda a sociedade e a vida das pessoas". O partido acusa de o Palácio do Planalto anunciar a medida sem haver "amparo científico", além de usurpar o poder de legislar do Congresso Nacional, "violando, desta forma, garantias básicas do Estado Democrático de Direito.
A ministra também determinou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestem sobre a controvérsia.
A Rede sustenta que a promessa do presidente de armar a população não será cumprida em sua totalidade, já que apenas a alta classe média poderá pagar o custo de aquisição e manutenção de armas e munições.
"Uma política de enfrentamento ao crime e à violência não pode ser pautada pela lógica de terceirizar o dever do Estado de prover a segurança para alguns poucos abastados que podem pagar para ser armar até os dentes: os pobres continuarão desarmados e à mercê da violência urbana, porque o governo não possui para a maior parte da sociedade nenhum projeto de segurança pública", afirma a Rede.
O Estadão
Foto do G1
Levantamento feito pelo Estadão/Broadcast Político aponta que, em cinco meses de governo Bolsonaro, o Supremo já foi acionado ao menos 29 vezes para barrar medidas anunciadas pelo Palácio do Planalto.
O prazo de cinco dias para que Bolsonaro apresente esclarecimentos começa a contar a partir do momento em que o presidente for notificado do despacho da ministra. Na última quinta-feira (9), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse em entrevista à Radio Jovem Pan que conversou com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para tentar "reorganizar" o decreto de armas do presidente Jair Bolsonaro. Maia afirmou que encontrou "algumas inconstitucionalidades" no texto.
Risco
Rosa Weber é a relatora de uma ação da Rede Sustentabilidade, que acionou ao Supremo alegando que o decreto do presidente é um "verdadeiro libera geral" e "põe em risco a segurança de toda a sociedade e a vida das pessoas". O partido acusa de o Palácio do Planalto anunciar a medida sem haver "amparo científico", além de usurpar o poder de legislar do Congresso Nacional, "violando, desta forma, garantias básicas do Estado Democrático de Direito.
A ministra também determinou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestem sobre a controvérsia.
A Rede sustenta que a promessa do presidente de armar a população não será cumprida em sua totalidade, já que apenas a alta classe média poderá pagar o custo de aquisição e manutenção de armas e munições.
"Uma política de enfrentamento ao crime e à violência não pode ser pautada pela lógica de terceirizar o dever do Estado de prover a segurança para alguns poucos abastados que podem pagar para ser armar até os dentes: os pobres continuarão desarmados e à mercê da violência urbana, porque o governo não possui para a maior parte da sociedade nenhum projeto de segurança pública", afirma a Rede.
O Estadão
quinta-feira, 9 de maio de 2019
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