De: Assu Antigo
Fotografia do inicio da década de sessenta: Da esquerda para direita: Dedé Caldas, Nazareno Tavares (Barão), Andiere Abreu (Majó), José Antônio da Fonseca (Detônio ou Detnho) e Francisco Germano (Chico Germano). Fotografia tirada Praça Getúlio Vargas numa noite dos festejos de São João Batista.
O poema abaixo, intitulado 'Minha Terra, Minha Gente', é parte integrante de um dos livros, com aquele mesmo título, do poeta potiguar do Assu chamado Andière Abreu (Majó), como era chamado carinhosamente. É de autoria dele, Majó, o poema: Vejamos adiante, para o nosso deleite.Minha terra é boa, nobre,Uma grande área cobrePara o verso da morada.E a alta tecnologiaMostra a parte da euforiaNa agricultura irrigada.Dos conterrâneos antigosOnde tinha bons amigosAos que se foram lamento,Deles sinto muita falta,Com as memórias em alta,Este é o meu julgamento.E tudo em mim se ebaralha,O raciocínio falhaAo lembrar Anderson Abreu,Sempre ao chegar no AssuPenso no grande GuruQue vida e tudo me deu.E respiro tristes aresPor não ver um João SoaresE o nosso Chico Germano,Melé, Purueca, Barão,Dói fundo no corçãoTraz tristeza e desengano.E não me impeçam que faleDo grande líder do ValePrimo e amigo Arnóbio Abreu,Ele ainda está presentePois do Vale toda genteAina não o esqueceu.Aí a memória estiraPois vem Alves e TraíraTodos dois Sebastião,Manoel Rodrigues de féUm irmão que bebia em péSó que, no pé do balcão.Também saíram de cenaO amigo Batista SenaE o outro Batista o Nogueira,Homens simples e corretos,Bons companheiros, completosDesses para a vida inteira.Quero lembrar o "Baixinho"O meu mestre FrancisquinhoE o amigo violão,Que mostra ter sete vidasVencendo todas bebidastornando-se um campeão.Só não fico mais tristonhoPor ter ainda o DetonhoPra eu rezar nos seus altares,E também me dá prazerUm bom mel borges beberCom Mariano Tavares.Com Dedé CaldasjantarNa Acauã conversarSentindo aquele véntinhoÉ algo maravilhoso,Mas também é bem gostosoDialogar Com Zé Pretinho.Tem gente que é um achado:Nibinha, Carlos MachadoAo chegar vou procura-los,Têm o cheiro da boêmia,Só dão prazer e alegria,É bom poder encontra-los.Praças, Rios, Piató.Muitos amigos, Chicó,Ver o Cônsul da cidade,O Vale, a carnaubeira,Risos, o culto à besteira,A velhice, a mocidade.Assu é a que nós conhecemos,A ela tods nós demosValor, Orgulho, Riqueza,Terra plena de valoresCultuando versos, amoresÁ dádiva da natureza.Os cinco amigos e conterrâneos citados acima fizeram parte da vida social, cultura e economica do Assu. Os cinco viveram uma vida priviegiada, os cino morreram. Fernando Caldas
Fotografia do inicio da década de sessenta: Da esquerda para direita: Dedé Caldas, Nazareno Tavares (Barão), Andiere Abreu (Majó), José Antônio da Fonseca (Detônio ou Detnho) e Francisco Germano (Chico Germano). Fotografia tirada Praça Getúlio Vargas numa noite dos festejos de São João Batista.
O poema abaixo, intitulado 'Minha Terra, Minha Gente', é parte integrante de um dos livros, com aquele mesmo título, do poeta potiguar do Assu chamado Andière Abreu (Majó), como era chamado carinhosamente. É de autoria dele, Majó, o poema: Vejamos adiante, para o nosso deleite.
Minha terra é boa, nobre,
Uma grande área cobre
Para o verso da morada.
E a alta tecnologia
Mostra a parte da euforia
Na agricultura irrigada.
Dos conterrâneos antigos
Onde tinha bons amigos
Aos que se foram lamento,
Deles sinto muita falta,
Com as memórias em alta,
Este é o meu julgamento.
E tudo em mim se ebaralha,
O raciocínio falha
Ao lembrar Anderson Abreu,
Sempre ao chegar no Assu
Penso no grande Guru
Que vida e tudo me deu.
E respiro tristes ares
Por não ver um João Soares
E o nosso Chico Germano,
Melé, Purueca, Barão,
Dói fundo no corção
Traz tristeza e desengano.
E não me impeçam que fale
Do grande líder do Vale
Primo e amigo Arnóbio Abreu,
Ele ainda está presente
Pois do Vale toda gente
Aina não o esqueceu.
Aí a memória estira
Pois vem Alves e Traíra
Todos dois Sebastião,
Manoel Rodrigues de fé
Um irmão que bebia em pé
Só que, no pé do balcão.
Também saíram de cena
O amigo Batista Sena
E o outro Batista o Nogueira,
Homens simples e corretos,
Bons companheiros, completos
Desses para a vida inteira.
Quero lembrar o "Baixinho"
O meu mestre Francisquinho
E o amigo violão,
Que mostra ter sete vidas
Vencendo todas bebidas
tornando-se um campeão.
Só não fico mais tristonho
Por ter ainda o Detonho
Pra eu rezar nos seus altares,
E também me dá prazer
Um bom mel borges beber
Com Mariano Tavares.
Com Dedé Caldasjantar
Na Acauã conversar
Sentindo aquele véntinho
É algo maravilhoso,
Mas também é bem gostoso
Dialogar Com Zé Pretinho.
Tem gente que é um achado:
Nibinha, Carlos Machado
Ao chegar vou procura-los,
Têm o cheiro da boêmia,
Só dão prazer e alegria,
É bom poder encontra-los.
Praças, Rios, Piató.
Muitos amigos, Chicó,
Ver o Cônsul da cidade,
O Vale, a carnaubeira,
Risos, o culto à besteira,
A velhice, a mocidade.
Assu é a que nós conhecemos,
A ela tods nós demos
Valor, Orgulho, Riqueza,
Terra plena de valores
Cultuando versos, amores
Á dádiva da natureza.
Os cinco amigos e conterrâneos citados acima fizeram parte da vida social, cultura e economica do Assu. Os cinco viveram uma vida priviegiada, os cino morreram.
Fernando Caldas
Nenhum comentário:
Postar um comentário