quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Um pé na Ribeira


Eliade Pimentel - repórter


Para quem não for viajar, ou mesmo que "fuja" da cidade dá tempo de voltar, a dica é curtir o Circuito
Ribeira neste domingão, que será realizado a partir das 16h do dia 14 e está repleto de novidades.
Realizado em ação conjunta da Casa da Ribeira com o  Centro Cultural DoSol, o evento atrai uma vez
por mês cerca de 6 mil pessoas em média, que circulam no velho bairro das 16h às 22h. O projeto foi enquadrado na Lei Câmara Cascudo e recebe patrocínio do Governo do Estado, Vivo e Cosern.
Alex FernandesJovens músicos do projeto Ilha da Música, sob a regência de Gilberto Cabral, se apresentam no Buraco da Catita. Aqui, ensaiam para a foto no Clube de Remo, o mais novo espaço a se integrar ao CircuitoJovens músicos do projeto Ilha da Música, sob a regência de Gilberto Cabral, se apresentam no Buraco da Catita. Aqui, ensaiam para a foto no Clube de Remo, o mais novo espaço a se integrar ao Circuito

O tradicional cortejo e 'Lavagem do Beco da Quarentena' sai da sede do Gira Dança (rua Frei Miguelinho), às 17h, e segue pelas ruas da Ribeira. Nesta edição do Circuito, será lançado o projeto CenAberta, que ganhou o prêmio Funarte/Minc Procultura e traz a diversidade do teatro, dança e performance com acesso facilitado.

 O grupo mineiro Teatro Invertido fará três apresentações gratuitas do espetáculo Proibido Retornar, no sábado (13), às 20h, na Casa da Ribeira, e duas durante o circuito. De acordo com Henrique Fontes, diretor artístico da Casa da Ribeira, o CenAberta contemplou projetos de todo o Nordeste e trará até abril de 2013 atrações semanais para a Casa da Ribeira com o preço máximo de R$10.

"Para abrir o projeto decidimos fazer um circuito especial", informou. Além dos espetáculos voltados para jovens e adultos, serão apresentadas atrações cênicas para a criançada. O Armazém Hall, localizado na rua Chile, será o Armazém Criança (das 16h às 18h),  com Mamulengo dos herdeiros de Chico de Daniel e o Grupo Estação contando e cantando histórias. Além disso, o performer André Bezerra (Coletivo ES3) levará 150 caranguejos para passear pelo bairro.

Escultura gigante 

Também no domingo, o bairro ganha um presente histórico: uma obra de 12 m de altura do artista visual Guaraci Gabriel será instalada no Beco da Quarentena, com a proposta de revitalizar a via que é alvo de monturos de lixo. A obra A Flor na Raiz, orçada em R$ 10.950, teve parte do valor obtido graças a patrocínio. Para conseguir viabilizar o restante, a Casa da Ribeira está fazendo uma campanha colaborativa via Facebook, apostando naquela famosa letra de Raul Seixas: "Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só. Mas sonho que se sonha junto é realidade" (Prelúdio). Segundo Guaraci, a obra "relata o sentido atual do beco e o sentimento de passado".

O artista, que já participou de grandes eventos e bienais como Mercosul, Cuba e em Paris, é conhecido pelas esculturas monumentais em ferro.  "A ideia é revitalizar o Beco da Quarentena e torná-lo mais agradável para as pessoas que transitam no dia a dia da Ribeira, principalmente entre as ruas Chile e Frei Miguelinho", declarou Gustavo Wanderley, diretor de planejamento e estratégia da Casa da Ribeira.

Para saber como participar da "vaquinha", basta acessar o site da Casa da Ribeira. Os interessados podem doar quantias de R$ 20, 50, 100 e 200, com direito a ter os respectivos nomes na placa da obra. As colaborações podem ser feitas diretas com a casa ou depositadas na conta bancária da instituição. Haverá uma prestação de contas no dia 30 de outubro.

Proibido retornar

A movimentação na Ribeira no fim de semana começa no sábado à noite, com a abertura oficial do projeto Cena Aberta NE. Além dos grupos de Natal, o grupo mineiro Teatro Invertido fará apresentações gratuitas no sábado (13), às 20h, e no domingo às 18h30 e 20h. Após a primeira sessão, será lançado o livro Cena Invertida - Dramaturgias em Processo, que marca os sete anos de trajetória do grupo. O Teatro Invertido vem pela primeira vez a Natal graças aos prêmios Funarte Myriam Muniz e Procultura de programação de espaços cênicos.

Partindo de uma narrativa fragmentada e repleta de simbolismos, o personagem central do espetáculo Proibido Retornar, um imigrante do interior que busca oportunidades na capital, conduz o espectador por suas memórias afetivas, tendo como contraponto a realidade cruel e competitiva do ambiente urbano. Aos olhos do público, uma identidade cheia de sonhos e desejos vai se perdendo em meio à padronização das relações humanas e às imposições do mercado de trabalho.

Ao longo da encenação, os sentidos do espectador são instigados em diferentes níveis. O olfato, a visão, a audição, o paladar e o tato convidam o público a mergulhar na história, resgatando suas memórias e conflitos pessoais. O espetáculo Proibido retornar está em circulação em quatro estados brasileiros através do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2011.

Serviço: Espetáculo: Proibido Retornar - 13/10, às 20h, e 14, às 18h30 e 20h30. Local: Casa da Ribeira.

CIRCUITO CULTURAL RIBEIRA - 14 de outubro de 2012, das 16h às 22h.

Roteiro

CENTRO CULTURAL DOSOL

Uma das casas-realizadoras do evento, situada no número 40 da rua Chile, 40,  inicia sua programação musical às 18h, com as bandas  Rejects/RN, Emblemas Baile Funk/RN, seguida de Buguinha Dub e Neguedmundo PE/RN), e encerrando com a animada  DuSouto/RN.

CASA DA RIBEIRA

Co-produtora do evento, a Casa da Ribeira (rua Frei Miguelinho, 52), imprime programação teatral ao Circuito, com a intervenção cênica Desaparecidos, às 17h30, do Grupo Estandarte de Teatro (Intervenção Cênica) e, em duas sessões, Proibido Retornar, às 18h30 e às 20h30, do grupo mineiro Teatro Invertido, que vem a Natal graças ao projeto CenAberta.

BURACO DA CATITA

Os jovens músicos da Ilha da Música, projeto "tocado" pela produtora Inês Latorraca, acompanham o maestro e líder Gilberto Cabral,  no show Giba na Madrugada, com intervenção da Companhia de Dança do Teatro Alberto Maranhão (EDTAM). O espaço é situado à rua Câmara Cascudo.

GIRA DANÇA

Para quem gosta de dança, a festa continua no espaço Gira Dança (rua Frei Miguelinho, 100), que abre a lojinha Mundo Gira às 16h30. A companhia Gira Dança apresenta às 17h o espetáculo Um Sorriso para ser Feliz, seguido de Logun (Estudo nº 01 para Mókan). O espaço encerra a participação com a intervenção urbana Bebadorroubo, pela Mobilidade Cia de Dança (Intervenção Urbana) e apresentação de  A Quarta Parede - Anízia Marques (dança).

ARMAZÉM HALL
Situado na rua Chile, o espaço se transforma em Armazém Criança, com a performance (16h) Passeio Potiguar com 150 caranguejos, de André Bezerra, do Coletivo ES3. No mesmo horário, teatro de bonecos com Herdeiros de Chico Daniel (Josivan de Chico de Daniel). A programação infantil encerra às 17h com o aclamado espetáculo Estação dos Contos, do grupo Estação de Teatro, com Nara Kelly, Caio Padilha e Manu Azevedo. No mesmo local, haverá Samba de Roda, a partir das 19h.

ESQUINA DA DR. BARATA COM TAVARES DE LYRA

A festa do reggae, estilo musical que agrega uma verdadeira legião de fãs em Natal, acontecerá na esquina das Dr. Barata com Tavares de Lyra, das 18h às 22h, com a banda Missigena SoundSystem.

NALVA MELO CAFÉ SALÃO

A charmosa casa da cabeleireira Nalva Melo, na avenida Duque de Caxias, 110, abrigará a partir das 16h a palestra Linguagem cinematográfica, com Ana Cecília Aragão (Goiamum Audiovisual), seguido da Mostra  Curta Goiamum no Circuito (17h), mais exposição Caminhos e Itinerários, de Rosa Maciel, e intervenção visual  Esquetes para Nalva, de Clarissa Torres. O jazz toma conta do lugar às 20h, com  Bruna Hetzel.

ESPAÇO À DERIVA

Caracterizados de palhaços, um grupo de atores (preparados pela atriz paulista Adelvane Néia) sairá às ruas interagindo com o público. O ponto de partida da Saída Clown será a sede do grupo Atores à Deriva, situado  em frente à  Casa Da Ribeira. No local, destaque para a performance Dançando às Avessas, a partir das 19h.

GALPÃO 29

Dançante e eletrizante: a partir das 19h, a cena eletrônica toma conta da rua Chile, com a reunião de Djs que fazem a Eletronic Party. Para deixar a balada mais arrojada, performance Eu, com Junior Minhoca.

CONSULADO BAR 

Com sua voz suave, o cantor e compositor Esso Alencar se apresenta no Consulado Bar, às 19h. Rua Câmara Cascudo, próximo ao Buraco da Catita.

CULTURA CLUBE

Líder do movimento regueiro potiguar, o músico e VJ Helder Lima inicia seleção de músicas e projeção de imagens às 18h, no espaço situado por trás do TAM, na avenida Rio Branco. A bandas  Faces Negras e Naturalmente se apresentam a partir das 19h.

ATELIER FLÁVIO FREITAS

O artista abre seu atelier (avenida Duque de Caxias, 182) para visitação, às 16h, disponibilizando diversas obras em exposição. No térreo do espaço, às 19h, concerto  Acorde na Ribeira, pelo Grupo Acorde.

CLUBE DO REMO

O Clube do Remo abre suas portas para um pôr do sol ao som da banda Androide Sem Par, que faz show acústico (16h30), seguido de performances artísticas. Será realizado no local o Club Bazar, com venda de produtos culturais, trocas e discotecagem.

CASA DE FERREIRA ITAJUBÁ

Espaço cultural localizado na rua Chile, no sobradinho que homenageia o poeta Ferreira Itajubá, haverá venda de produtos culturais no Bazar Itajubá, no número 63 da rua Chile.

Fonte: Tribuna do Norte

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Estranho aventureiro de mil sonhos,
Meu coração não cessa de querê-la.
Por que meus olhos procuraram vê-la.

Caldas, poeta potiguar do Assu

 

CORAÇÃO DE AVE

Escondo meus medos
no contorno
dos teus mistérios.

Bebo-te num só gole
- sedento e inocente-
e encolho-me no peito da manhã.

Vigio meu coração de ave
(arrojo de rasantes e alturas)
que (re)pousa em teus quintais
e adormece em teu interior...

Luciana Dimarzio
 — com O canto da Lu-a.

O riso


O riso é a crença mais pura
Das alegrias terrenas...
- Um’ave levando as penas
No coração da ventura...

Caldas, poeta potiguar

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperanças nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. É agradecer a Deus a cada minuto pelo milagre da vida.

Fernando Pessoa

Liduxa

Hermano quer apoio do maior número de aliados


O candidato do PMDB à Prefeitura do Natal, deputado Hermano Morais, afirmou ontem que trabalhará em busca do maior número de aliados possível para o segundo turno da eleição municipal. Ele disse que já conversou com todos os concorrentes derrotados no primeiro turno, inclusive com  Fernando Mineiro, a quem credita a condição de aliado "prioritário". Hermano já adiantou que o contato com o petista ocorreu de maneira rápida, ainda no domingo à noite, e que a intenção é expor mais detalhadamente a ideia de tê-lo não somente enquanto parceiro na eleição, mas também na administração peemedebista.
"Meu desejo é dialogar com os petistas e mostrar o interesse total que temos de conquistar o apoio deles no segundo turno", disse Hermano. Ele observou a afinidade que nutre com os correligionários do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva - "uma relação forte" - e lembrou que na última eleição governamental esteve na ala do PMDB que apoiou, junto ao PT, o ex-governador Iberê Ferreira de Souza. "Não podemos esquecer também que indicamos o vice da deputada Fátima na eleição de 2008 quando estivemos juntos", completou.

Mas Hermano não limita o novo arco de alianças ao PT. Ele afirmou que todos os apoios serão bem recebidos. Ele quer dialogar mais firmemente com Robério Paulino, do PSOL; Roberto Lopes, do PCB; e Rogério Marinho, do PSDB; na tentativa de tê-los na condição de aliados. Para o candidato, a participação do PMDB no Governo Rosalba Ciarlini - adversário do PT -  não inviabiliza a aproximação com a sigla de Fernando Mineiro. "Sabem separar", opinou. 

Fonte: Tribuna do Norte

HORTELÃ
Mentha Piperita
A hortelã é um condimento muito utilizado no mundo todo e possui diversas espécies. Pode ser originária do sul e do centro da Europa, do Oriente Médio ou do centro da Ásia. As espécies mais conhecidas no Brasil são a hortelã-de-cozinha, hortelã-de-horta, hortelã-pimenta e poejo. A região norte da África é considerada hoje a maior produtora de hortelã. Sua melhor época para a colheita é no verão.

A hortelã é uma planta herbácea, com folhas opostas, ovais e serrilhadas. Muito utilizada no Oriente Médio e, juntamente com o tomilho, é a especiaria mais marcante da culinária britânica.

A hortelã é considerada uma planta medicinal, por possuir propriedades digestivas, aromáticas, analgésicas, antibacterianas e sedativas, utilizada principalmente em forma de infusão. Apresenta um sabor agradável, refrescante, com ótimo aroma e grande valor terapêutico. É muito utilizada no mundo inteiro contra problemas de digestão, gastrointestinais, insônia, mau hálito e náuseas.

Apresenta em sua composição vitaminas A, B e C, cálcio, fósforo, ferro e potássio. Seu óleo essencial é composto principalmente por mentol (cerca de 50%) e é responsável pelo odor refrescante da planta, encontrado principalmente nas folhas mais velhas. É comumente administrada em forma de pastilhas ou chiclete.

A hortelã é vendida geralmente fresca, em buquê nas feiras, ou lojas especializadas em ervas finas. Na hora da aquisição da hortelã é preciso estar atento para escolher as folhas com cores mais vivas, evitando as murchas e manchadas. Quando for comprar a folha já seca, prefira aquelas guardadas em embalagens ou vidros escuros. "Merci"

terça-feira, 9 de outubro de 2012




Sempre que excluis corres o risco de ser excluído.

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]

CHUCHU---XUXU

Para quem não gosta ou não sabe, o chuchu é um alimente muito importante que pode ajudar, e muito, a manter o peso e no tratamento da pressão alta. Veja:
O chuchu é uma fonte de minerais e fibras que auxiliam na digestão e no funcionamento do intestino.
Possui vários nutrientes, como ferro, magnésio, potássio, fósforo, cálcio, vitaminas do complexo B e pequenas quantidades de vitamina C, que beneficiam o sangue, os ossos, a pele e a saúde geral.
Por ser composto por 90% de água, também ajuda na hidratação do organismo.
Para dieta é ótimo, pois tem apenas 30 calorias em cada 100 gramas. Além de ser diurético, combatendo a retenção de líquidos.
Como o tomate, o chuchu é um fruto, com sementes internas envolvidas pela parte comestível.
Os brotos de chuchu são ricos em nutrientes como as vitaminas C e B, e também são excelentes fontes de cálcio, fósforo e ferro.
É recomendado no tratamento da pressão arterial para isso basta cozinha-lo sem sal.
Pode ser utilizado em uma variedade de receitas como suflês, sopas, refogados, tortas, recheado, gratinado, em omeletes e saladas.
A melhor época para comprá-lo é de junho a outubro, quando sua safra é maior e os preços menores.
Na hora de escolher o alimento prefira os mais verdinhos e não os deixe na geladeira por mais de uma semana.
"Merci"
C

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

VEREADORA ELEITA DE NATAL ELEIKA BEZERRA RENUNCIA SALÁRIO

A professora aposentada  Eleika Bezerra, 69, do Partido Social Democrático Cristão - PSDC), eleita vereadora de Natal, com 2.210 votos, durante a campanha registrou em Cartório do Segundo Oficio de Notas, desta capital, certidão em que atesta renunciar o salário de vereadora, cujos vencimentos irá doar a instituições  relacionadas a educação e de amparo aos idosos. 

O que és?

És a medida exacta do meu desejo
A fragrância cálida de um beijo
Sempre adiado

Espécie de anjo ancorado
No meu peito

Onde a terna dor
Se chama amor
Por defeito
De uma palavra maior…

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]

Assu - "Papo de Calçada"


"Quando for a Assu, procure conhecer o Papo de Calçada... vocês vão gostar do ambiente!"













"Saindo uma Carne de Sol com Macaxeira no capricho".

Do Mural Facebook de Paulino Junior


Amanda Gurgel



Foto de Alex Gurgel.

ABELARDO UM RECORDISTA DE MANDATOS NA REGIÃO DO VALE DO ASSU


Abelardo Rodrigues Filho é um penta-campeão de mandatos na região do Vale do Assu, 5 vezes governar o município de Alto do Rodrigues é pra o ex-gestor um exercício de credibilidade, sendo um atestado de reconhecimento popular, vencendo seu opositor que tinha uma máquina azeitada financeiramente, mas, o povo preferiu, o trabalho realizado por Abelardo desde seu primeiro mandato. 

O blog apostou na sua vitória, fazendo o contraponto durante todo o exercício de Eider Medeiros, fizemos uma voluntária e gentil cortesia  por entender, ser Abelardo um amigo merecedor e um grande benfeitor da população mais humilde de sua terra.






domingo, 7 de outubro de 2012


Natal terá 17 novos vereadores; confira a lista


A eleição para a Câmara Municipal do Natal está encerrada. A professora Amanda Gurgel, que somou mais de 32.819 votos, "puxou" mais dois vereadores para o Legislativo. A vereadora garantiu a eleição de Sandro Pimentel e Marcos do Psol, ambos do PSOL. Os dois principais líderes de Micarla de Sousa na Câmara, o vereador Enildo Alves (DEM) e o presidente da Câmara, Edivan Martins (PV), estão fora.

Somente 12 vereadores conseguiram renovar os mandatos. Foram eles Chagas Catarino (PP), Albert Dickson (PP), Adão Eridan (PR), Júlia Arruda (PSB), Bispo Francisco de Assis (PSB), Franklin Capistrano (PSB), Júlio Protásio (PSB), Fernando Lucena (PT), Aquino Neto (PV), Maurício Gurgel (PHS), Raniere Barbosa (PRB) e George Câmara (PCdoB). 

Assis Oliveira, Luís Carlos, Sargento Regina, Enildo Alves e Ney Lopes Júnior, além de Edivan Martins, não conseguiram a eleição. Outros nomes conhecidos na política, como o ex-deputado estadual Cláudio Porpino (PSB), não conseguiram a eleição, enquanto três ex-vereadores retornam ao Legislativo Municipal: Hugo Mando (PT), Luiz Almir (PV) e Paulinho Freire (PP).

Confira os eleitos:

Natal Merece respeito 3 - Rafael Motta, Chagas Catarino, Albert Dickson, Ary Gomes e Paulinho Freire
Natal Merece Respeito 1 - Ubaldo Fernandes, Adão Eridan, Bertone Marinho e Felipe Alves
União Por Natal 1 - Júlia Arruda, Bispo Francisco de Assis, Franklin Capistrano e Júlio Protásio
Frente Ampla de Esquerda - Amanda Gurgel, Sandro Pimentel e Marcos do PSOL
Transformar Natal 1 - Dagô, Aroldo Alves, Dickson Junior
Natal Merece Respeito 2 - Jacó Jácome e Professora Eleika
PT - Fernando Lucena e Hugo Manso
PV - Luiz Almir e Aquino Neto
União Por Natal 3 - Maurício Gurgel e Eudiane Macedo
União Por Natal 2 - Raniere Barbosa e George Câmara

Maurício Marques é reeleito prefeito de Parnamirim

Maurício Marques (PDT) terá mais quatro anos como prefeito de Parnamirim. Com 100% dos votos apurados, Maurício Marques somou 43.602 votos, o que corresponde a 55,51% dos votos válidos. O deputado estadual Gilson Moura (PV), que disputou a Prefeitura pela segunda vez, 30.903 votos, valor que corresponde a 39,27% dos votos válidos.
Antes mesmo da totalização de votos, os eleitores de Maurício Marques já estavam em festa na cidade de Parnamirim. Isso porque, com pouco mais de 85% dos votos apurados, Maurício Marques já tinha maioria suficiente para a vitória independe dos demais votos.
Confira abaixo as propostas de Maurício Marques para os próximos quatro anos de mandato.


Segundo turno em Natal - Hermano Morais X Carlos Eduardo



Parabéns, Carlos Eduardo e Hermano Morais, rumo ao segundo turno.

Enquanto te for permitido…

Cruzas os dilemas com que povoas os teus dias
Ignorante das respostas que eles encerram
Obcecado apenas com as questões pendentes…

Mas não há vida sem morte, nem alegria sem tristeza
Não há fome sem fartura, mesmo que seja a de um desejo
Permanente… Nada te sobra, porque nada te pertence

Nada te alimenta verdadeiramente, porque te é estranha
A sofreguidão que te atormenta… O sonho sonhas distraído
Das consequências; porque nenhum sonho é apenas

O brilho que deixa no olhar; todo o sonho tem o seu
Lado de pesadelo, quanto mais não seja o do receio
De perdê-lo. Por isso, por que buscas mais do que a água

Mais do que a brisa que passa? O amor é uma palavra
Tantas vezes atirada fora, como lixo, pela calçada da rua…
A felicidade deixa de sê-lo, mal se alcança… pois é cansaço

O que se possui… Por isso, não queiras, respira apenas o desejo
Como respiras o ar que te mantém vivo… Apenas esse
Te faz falta para prosseguires o teu sonho… Enquanto te for permitido!

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]


TSE faz estudo sobre o impacto da propaganda política no meio ambiente


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) elaborou estudo para calcular o impacto das propagandas políticas no meio ambiente, com o objetivo de servir de base para a elaboração de futuras regras. Segundo pesquisa parcial do tribunal, R$ 1 bilhão já foi gasto com papel, publicidades em jornal ou revistas, combustível, carros de som, placas e faixas – o que equivaleria a mais de 10 milhões de folhas de papel, com as quais poderiam ser feitos cerca de 20 milhões de livros escolares. A expectativa é que esse valor dobre até o final do pleito.

Da Agência Brasil


sábado, 6 de outubro de 2012


A VERDADE MAIS UMA VEZ TRIUNFOU!!

ABELARDO RODRIGUES = FICHA LIMPA



Ontem(04), em sessão plenária do TSE, por unanimidade, os ministros decidiram absolver, ABELARDO RODRIGUES, da ação imposta pela coligação Continuando do atual gestor, que temendo perder as eleições em curso, queria a todo custo torna-lo inelegível. O placar da votação foi de sete votos a favor de Abelardo e nenhum contra, o que prova, mais uma vez, que ABELARDO RODRIGUES Ë FICHA LIMPA!!
A coligação continuando da atual gestão, já alardeava que Abelardo, não poderia concorrer e que no seu lugar ia assumir outra pessoa, citando vários nomes, no intuito de, como faz sempre tentar confundir e enganar o eleitor; a justiça tarda, mas não falha. Estamos firmes e fortes mais uma vez, amparados por uma decisão do TSE, que nos reconhece como, FICHA LIMPA, liberados para concorrer a atual eleição.
Mais por outro lado o candidato Eider Medeiros da coligação continuando existem duas contas reprovadas pela Câmara Municipal de Alto do Rodrigues, estas reprovações podem levar, como em outras cidades do Brasil já ocorreu, a cassação de sua candidatura, mesmo depois da eleição, caso não sejam julgadas a tempo. 
Não custa nada perguntar: CASO ISSO ACONTEÇA QUEM IRÁ ASSUMIR, A SUA CAMPANHA, EM SEU LUGAR?

Do blog de Juscelino França, 4.9.12

O PAI DO MARKETING ELEITORAL NO BRASIL



Amanhã, 7, o povo brasileiro vai escolher seus novos prefeitos e vereadores. Vale a pena relembrar João Moacir de Medeiros (doutor Medeiros), publicitário que fez nome na propaganda brasileira (JMM Publicidade), no Rio de Janeiro, onde chegou ainda no começo da sua juventude, vivendo ali durante mais de sessenta anos.. Medeiros era Norte-riograndense, do Assu, um dos municípios brasileiros importantes. Por sinal, ele era primo de meu pai, pelo lado de sua mãe que era membro da família Lins Caldas, de tradição no Rio Grande do Norte e em outros estados brasileiros). Pois bem, em 1954, disputava a eleição para prefeito de Belo Horizonte, Amintas de Barros pelo PSD, que tinha o apoio de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek  contra Celso Azevedo pela UDN, com o apoio de Magalhães Pinto, que naquela época era senador da república (Presidente do Banco Nacional), que convidara Medeiros para fazer a propaganda política de Azevedo. Foi, portanto, a primeira campanha política marketizada realizada no Brasil, que teve também a participação do publicitário Cid Pacheco. É de grande importância o seu depoimento, “entrevista realizada na vigência do convênio entre CPDO/FGV, a ABP – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PROPAGANDA e a SOUZA CRUZ”, conforme adiante::

(...) O Magalhães Pinto. Vamos lá, resumindo. O Magalhães Pinto, político – presidente do Banco, mas político -, foi presidente do Senado e governador depois. Ele me chama a Belo Horizonte, em 1954, se não me engano, queria que eu fizesse uma campanha de propaganda para Celso Azevedo – que era um jovem desconhecido, tinha 40 e poucos anos, engenheiro -, que ia disputar a eleição da prefeitura de Belo Horizonte com o Amintas de Barros, que era o candidato do governador Juscelino Kubitschek e de Getúlio Vargas ainda. Isso foi em 54, antes do suicídio de Getúlio, é claro. Em julho, Getúlio esteve em Minas Gerais e tirou fotografia com o Amintas de Barros, aquela coisa toda. E Juscelino era um homem do PSD e depois esteve associado ao Partido Trabalhista do Getúlio Vargas. Então, eu cheguei lá e ele me entregou essa missão, para ele não perder feio, como ele me disse. Essa história está contada aí em vários cantos. E eu fiquei lá uns 35 dias, estudei os problemas do mercado, vamos chamar assim, dos candidatos e propus ao Celso Azevedo a forma de atuação. Ele não sabia fazer discurso enquanto o adversário era um brilhante advogado, criminalista, daqueles discursos no júri. Fiz uma campanha adequada, mostrando uma coisa que finalmente... Um princípio: em uma cidade, em uma eleição municipal, as pessoas não estão interessadas em ideologias, em partidos, em nada. A coisa que interessa ao cidadão de uma cidade é o seu bairro, a sua rua. Os problemas de sua rua. Então, como eu não podia contratar uma pesquisa, eu comecei a pesquisar, conversar com moradores e, no fim das contas, saber o seguinte: que interessava ao morador daquela rua. Por exemplo, o problema dele era que o ônibus passava a 100m, 200m do ponto de ônibus e ele tinha que ir a pé para casa, mas na verdade a rua não era calçada e, quando chovia, ele se molhava… Como o Celso Azevedo era engenheiro, eu comecei a orientar o Celso Azevedo a conversar sobre os problemas de bairro, de cada bairro. Por que não fazia o calçamento dessa ruazinha com pedra – como se chamava? – pé-de-moleque? Era um tipo de calçamento que os escravos faziam com pedra. Não é uma coisa moderna, não é o paralelepípedo, mas resolve o problema daquela rua. É claro que eu propunha as coisas... Então, as propostas dele eram exatamente as propostas viáveis, em que o povo acreditava. Não faça grandes promessas, faça promessas em que as pessoas possam acreditar. Então, Celso, que também não era um demagogo, passou a ensinar as pessoas a resolver problemas. Tinha um outro problema lá, um exemplo, de uma determinada rua que precisava de uma ponte. Mas a ponte não era uma coisa do outro mundo. Para construir aquela ponte bastavam tantos sacos de cimento. Então, ele ia para o bairro. “E essa ponte aqui? Precisa de tantos sacos de cimento, de tanto não sei o quê disso, daquilo e aquilo outro. Essa ponte se pode construir por tantos reais ou cruzeiros – não importa o nome da moeda na época – e se pode fazer uma obra, não precisa ser uma obra de luxo, e resolver o problema.” Então, ele ia propondo resolver problemas…
L.H. - Pontuais.
J.M. - Nos bairros, aquela coisa toda, e as pessoas começaram a acreditar. E sem discurso, porque ele não sabia falar. Sabia explicar como resolver as coisas. E uma equipe de engenheiros amigos dele também estava presente, sempre para resolver, dar soluções àqueles problemas. As pessoas começaram a acreditar nele, não em promessas mirabolantes. E ele ganhou a eleição. Em 35 dias, ganhou de um candidato, o Amintas de Barros, que era o candidato do Juscelino.
L.H. - Pela segunda vez, o senhor comentou que o senhor mesmo fazia pesquisa. No caso do Café Paulista, o senhor foi conversar com os varejistas, os comerciantes, e dessa vez o senhor foi conversar com a população para diagnosticar qual era o ponto da campanha, onde o senhor ia pegar. Isso, na época, não era feito.
J.M. - Não, eu vou lhe dizer o seguinte. Sempre existiu, sempre existiu... O Ibope de Auricélio Penteado foi a primeira empresa de pesquisa e é de uma pesquisa quantitativa, mais do que qualitativa, que hoje se usa e é formidável. Agora, também existe um tipo de pesquisa que é uma pesquisa qualitativa de maior profundidade. Se você não tem instrumentos de pesquisa, você tem que fazer isso. Eu usei isso muitas vezes, quer dizer, uma pesquisa qualitativa. Por exemplo, lá no caso do Celso Azevedo, não tinha meios nem
verba para fazer isso. Então, comecei a conversar com as pessoas, os problemas de cada bairro e como eles deveriam ser enfrentados, sem enganar as pessoas, chegando à conclusão de que os problemas de uma cidade não são ideológicos. Em uma prefeitura, as pessoas estão interessadas no seu bairro, nos seus problemas locais. Muito bem. Isso eu também acho, e hoje é uma verdade. Mas eu descobri essa verdade por mim mesmo. Da mesma forma, a questão da pesquisa qualitativa, eu fiz nos anos 50... Eu fui chamado pelo Nahum Manela, do sutiã DeMillus. Eles faziam propaganda do sutiã. Era o maior fabricante de sutiãs. Pois bem. Ele já era uma grande marca de sutiã e já tinha estado com a J. Walter Thompson, que era a maior agência da época, agência americana, que fazia propaganda nos Estados Unidos de uma marca famosa de sutiã. Mas depois dessas campanhas que eu andei fazendo em Minas... Isso teve uma repercussão muito grande, a campanha do Celso Azevedo, nos jornais não apenas de Minas, mas também nos jornais do Rio de Janeiro. Era a primeira vez que uma agência de propaganda pegava um ilustre desconhecido, enfrentando o candidato apoiado pelos grandes partidos, pelo governador Juscelino Kubitschek, e ganhava uma eleição. Isso foi importante porque houve muita repercussão. Nessa época também, eu ganhei outros prêmios, ganhei seis vezes. Tinha ganhado um prêmio com uma campanha do Café Paulista: “Café de coador”. Com um testemunhal: “Do coador para o bule, do bule para a xícara, um bom café vale um minuto de espera.” Isso era para enfrentar o Nescafé. Pois bem, essa campanha ganhou também um prêmio.
L.H. - Isso já na sua agência, JMM.
J.M. - Já na minha agência. Então, o Nahum Manela nessa época, estou lhe falando em pesquisa, um dia pegou e me telefonou e disse que queria conversar comigo, se eu aceitava fazer uma campanha – ele estava com a Thompson, a maior agência americana – para concorrer com a Thompson. Eu digo: “Olha, muito bem, sr. Manela. Eu quero lhe dizer o seguinte. Minha agência é muito pequena. Eu não tenho os instrumentos da Thompson, que tem uma experiência internacional de sutiã, mas os problemas são diferentes. Agora, se o senhor quiser me dar uma oportunidade, eu vou fazer.” Aí, novamente a minha pesquisa. Eu não tinha como fazer pesquisa, mas posso lhe dizer o seguinte: eu fiz o que se chama uma pesquisa qualitativa. As mulheres dos meus amigos foram bombardeadas, durante pelo menos umas três semanas, por mim, sobre os problemas do sutiã, sobre o que era bom e o que era ruim no sutiã, em que incomodava o sutiã... Resultado, é claro que eu descobri muitas coisas: um dos problemas é que ele enrola. Quando enrola aqui a alça sai do lugar. Mas isso, em uma conversa... E às vezes faz uma marca aqui no ombro… Machuca, aquela coisa, ou sai do lugar. Pois bem, em vez de fazer uma campanha sexy, como normalmente perder feio, como ele me disse. Essa história está contada aí em vários cantos. E eu fiquei lá uns 35 dias, estudei os problemas do mercado, vamos chamar assim, dos candidatos e propus ao Celso Azevedo a forma de atuação. Ele não sabia fazer discurso enquanto o adversário era um brilhante advogado, criminalista, daqueles discursos no júri. Fiz uma campanha adequada, mostrando uma coisa que finalmente... Um princípio: em uma cidade, em uma eleição municipal, as pessoas não estão interessadas em ideologias, em partidos, em nada. A coisa que interessa ao cidadão de uma cidade é o seu bairro, a sua rua. Os problemas de sua rua. Então, como eu não podia contratar uma pesquisa, eu comecei a pesquisar, conversar com moradores e, no fim das contas, saber o seguinte: que interessava ao morador daquela rua. Por exemplo, o problema dele era que o ônibus passava a 100m, 200m do ponto de ônibus e ele tinha que ir a pé para casa, mas na verdade a rua não era calçada e, quando chovia, ele se molhava… Como o Celso Azevedo era engenheiro, eu comecei a orientar o Celso Azevedo a conversar sobre os problemas de bairro, de cada bairro. Por que não fazia o calçamento dessa ruazinha com pedra – como se chamava? – pé-de-moleque? Era um tipo de calçamento que os escravos faziam com pedra. Não é uma coisa moderna, não é o paralelepípedo, mas resolve o problema daquela rua. É claro que eu propunha as coisas... Então, as propostas dele eram exatamente as propostas viáveis, em que o povo acreditava. Não faça grandes promessas, faça promessas em que as pessoas possam acreditar. Então, Celso, que também não era um demagogo, passou a ensinar as pessoas a resolver problemas. Tinha um outro problema lá, um exemplo, de uma determinada rua que precisava de uma ponte. Mas a ponte não era uma coisa do outro mundo. Para construir aquela ponte bastavam tantos sacos de cimento. Então, ele ia para o bairro. “E essa ponte aqui? Precisa de tantos sacos de cimento, de tanto não sei o quê disso, daquilo e aquilo outro. Essa ponte se pode construir por tantos reais ou cruzeiros – não importa o nome da moeda na época – e se pode fazer uma obra, não precisa ser uma obra de luxo, e resolver o problema.” Então, ele ia propondo resolver problemas…
L.H. - Pontuais.
J.M. - Nos bairros, aquela coisa toda, e as pessoas começaram a acreditar. E sem discurso, porque ele não sabia falar. Sabia explicar como resolver as coisas. E uma equipe de engenheiros amigos dele também estava presente, sempre para resolver, dar soluções àqueles problemas. As pessoas começaram a acreditar nele, não em promessas mirabolantes. E ele ganhou a eleição. Em 35 dias, ganhou de um candidato, o Amintas de Barros, que era o candidato do Juscelino.
L.H. - Pela segunda vez, o senhor comentou que o senhor mesmo fazia pesquisa. No caso do Café Paulista, o senhor foi conversar com os varejistas, os comerciantes, e dessa vez o senhor foi conversar com a população para diagnosticar qual era o ponto da campanha, onde o senhor ia pegar. Isso, na época, não era feito.
J.M. - Não, eu vou lhe dizer o seguinte. Sempre existiu, sempre existiu... O Ibope de Auricélio Penteado foi a primeira empresa de pesquisa e é de uma pesquisa quantitativa, mais do que qualitativa, que hoje se usa e é formidável. Agora, também existe um tipo de pesquisa que é uma pesquisa qualitativa de maior profundidade. Se você não tem instrumentos de pesquisa, você tem que fazer isso. Eu usei isso muitas vezes, quer dizer, uma pesquisa qualitativa. Por exemplo, lá no caso do Celso Azevedo, não tinha meios nem verba verba para fazer isso. Então, comecei a conversar com as pessoas, os problemas de cada bairro e como eles deveriam ser enfrentados, sem enganar as pessoas, chegando à conclusão de que os problemas de uma cidade não são ideológicos. Em uma prefeitura, as pessoas estão interessadas no seu bairro, nos seus problemas locais. Muito bem. Isso eu também acho, e hoje é uma verdade. Mas eu descobri essa verdade por mim mesmo.Da mesma forma, a questão da pesquisa qualitativa, eu fiz nos anos 50... Eu fui chamado pelo Nahum Manela, do sutiã DeMillus. Eles faziam propaganda do sutiã. Era o maior fabricante de sutiãs. Pois bem. Ele já era uma grande marca de sutiã e já tinha estado com a J. Walter Thompson, que era a maior agência da época, agência americana, que fazia propaganda nos Estados Unidos de uma marca famosa de sutiã. Mas depois dessas campanhas que eu andei fazendo em Minas... Isso teve uma repercussão muito grande, a campanha do Celso Azevedo, nos jornais não apenas de Minas, mas também nos jornais do Rio de Janeiro. Era a primeira vez que uma agência de propaganda pegava um ilustre desconhecido, enfrentando o candidato apoiado pelos grandes partidos, pelo governador Juscelino Kubitschek, e ganhava uma eleição. Isso foi importante porque houve muita repercussão. (...).


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

De: MIguel Arrraes


A ilusão eleitoral, é maior que a ilusão do amor.

*Miguel Arraes

*Grande político (de esquerda) do Brasil. Bacharel em direito, deputado estadual, federal e governador três vezes por pernambuco. Como governador, fora cassado, deposto pelo r
egime militar, 1964. Se exilou na Argélia. Beneficiado pela anistia, Arraes, após 14 anos de exílio, retornou ao seu pais. Quando, candidato nas eleições de 1988, novamente ao governo de pernambuco, derrotado por Jarbas Vasconcelos, do PMDB, externou a frase acima.
Enquanto houver um louco, um poeta e um amante haverá sonho, amor e fantasia. E enquanto houver sonho, amor e fantasia, haverá esperança.

William Shakespeare -

Clara Manhã
De: Doce Mistério

quinta-feira, 4 de outubro de 2012