quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O SAL NO RIO GRANDE DO NORTE

Fonte http://naesquinadobrasil.blogspot.com.br/
O sal foi um dos primeiros produtos a ser explorado comercialmente no Rio Grande do Norte. A exploração normal e extensiva das salinas de Mossoró, litoral de Areia Branca, Açu e Macau data de 1802. Mas o conhecimento de jazidas espontâneas na região já era conhecida desde o início da colonização.
A primeira referência que se tem sobre sal no Rio Grande do Norte, encontra-se registrado no documento que Jerônimo d’Albuquerque escreveu a seus filhos Antônio e Matias em 20 de agosto de 1605, onde fala de salinas formadas espontaneamente a aproximadamente 40 léguas ao norte, o que corresponde hoje as salinas de Macau. Desse fato, voltamos a ter notícias quando consultamos o “Alto de repartição das terras” feito em Natal em fevereiro de 1614, onde está escrito que Jerônimo de Albuquerque dera aos filhos Antônio e Matias, em 20 de agosto de 1605, umas salinas que estariam a quarenta léguas para o norte (aproximadamente 240 km), mas que nunca foram cultivadas nem feitas benfeitorias.
Salinas na década de 1920
Salinas na década de 1920
Em 1627, frei Vicente do Salvador registrou a colonização Norte-rio-grandense. Notou que “as salinas onde naturalmente se coalha o sal em tanta quantidade que se podem carregar grandes embarcações”.
Outro registro que encontramos nos velhos livros de história fala que em janeiro de 1644, alguns Tapuias, de volta do Outeiro da Cruz (Maranhão), onde tinham estado em combate, entraram nas salinas de Mossoró e degolaram alguns trabalhadores que ali se encontravam.
Em 1808 os salineiros da região foram beneficiados, quando o rei de Portugal, D. João VI, impossibilitado de receber carregamentos de sal de Portugal, assinou a carta régia que liberava de quaisquer imposições a extração do sal favorecendo, sobremaneira, o comércio interno.
Tradicional catavento para extração de sal na década de 1920
Tradicional catavento para extração de sal na década de 1920
Em 1844/45, setenta e oito barcos carregaram em Macau 59.895 alqueires de sal. No entanto, embora o sal extraído no Rio Grande do Norte fosse superior pela sua qualidade intrínseca, perdia essa qualidade pela rudeza como era produzido, de modo que nos anos seguintes perdia mercado para o sal europeu que era mais barato e melhor preparado. Um dos fatores que onerava o preço do sal produzido no Rio Grande do Norte era a dificuldade no transporte por causa do assoreamento das barras dos rios Mossoró e Açu.
Em 1886 é criado um imposto protecionista para tributar o sal estrangeiro. Dessa forma, o sal produzido no Rio Grande do Norte passa a ser competitivo, e isso impulsiona decisivamente o desenvolvimento da nossa indústria salineira.
No período de 1941/45, houve uma retração na extração do sal, motivada pela diminuição da navegação de cabotagem durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar disso, o sal continuou sendo o principal produto comercializado por Mossoró e região, sofrendo oscilações que não comprometeram o mercado de forma mais acentuada.
Os municípios do Rio Grande do Norte produtores de sal são os seguintes: Galinhos, Guamaré, Macau, Caraúbas, Areia Branca, Grossos e Mossoró.
Barco tradicional utilizado no transporte de sal
Barco tradicional utilizado no transporte de sal
Depois de toda essa explicação, o leitor poderia perguntar: como Mossoró está entre os municípios produtores de sal se não fica no litoral? Para responder a essa pergunta, temos que dá outras explicações: o clima predominante em Mossoró é semiárido quente, com temperatura oscilando entre 24o e 35o centígrados, temperatura essa que dura a maior parte do ano. O ar apresenta baixo teor de umidade, elevada evaporação, apresentando uma média de 2.850mm. As precipitações ocorrem ao redor de 450 mm anuais e a evaporação líquida é de 2.400, sendo que a intensidade de irradiação solar varia entre 120 e 320 horas/mês, com ventos que apresentam velocidade média entre 3,8 e 4,4 m/s. Junto a isso temos ainda um solo impermeável, o que assegura condições ideais para a cristalização e colheita do sal, com um grau de pureza que atin ge até 98 Baumé (Graus de Baumé é uma escala hidrométrica criada pelo farmacêutico francês Antoine Baumé em 1768 para medição de densidade de líquidos.).
Local de extração de sal
Local de extração de sal
E onde estão localizadas as salinas? Poderia perguntar ainda o atencioso leitor. As salinas de Mossoró estão localizadas na várzea estuarina dos rios Mossoró e do Carmo. Essa várzea é inundada, ora pelas águas do mar, ora pelas águas das enchentes dos rios, que quando cessam as chuvas formam salinas naturais, onde o relevo é plano e baixo, estreitando-se para o litoral, onde a água do mar chega a alcançar até 35 Km do litoral. Essa série de fenômenos naturais é que faz com que Mossoró possa figurar entre os municípios produtores de sal do Rio Grande do Norte.
Fotos – Coleção do proprietário do Blog Tok de História

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

JERÔNIMO ROSADO – O PARAIBANO QUE MUDOU MOSSORÓ

Jerônimo Rosado
Jerônimo Rosado
Jerônimo Ribeiro Rosado, o dono da farmácia que levava seu nome, nasceu em Pombal-PB, aos 8 de dezembro de 1861, era filho de Jerônimo Ribeiro Rosado e Vicência Maria da Conceição Rosado. Formou-se em Farmácia no Rio de Janeiro, onde atuava como fiscal da iluminação pública. Voltou ao seu Estado natal em 1889, quando abriu a primeira botica em Catolé do Rocha e desposou Maria Rosado Maia, a Sinhazinha.
Na página de anúncios do periódico natalense A Republica, de, 21 de março de 1901, vemos uma propaganda da farmácia que Jerônimo Rosado possuía em Mossoró
Na página de anúncios do periódico natalense A Republica, de, 21 de março de 1901, vemos uma propaganda da farmácia que Jerônimo Rosado possuía em Mossoró
O casal teve três filhos: Jerônimo Rosado Filho, médico, farmacêutico e poeta, morto aos 30 anos; Laurentino Rosado Maia, que morreu 15 dias depois do nascimento, e Tércio Rosado Maia, farmacêutico, odontólogo, advogado, poeta, pioneiro do cooperativismo brasileiro, comerciante de livros usados, professor universitário.
Sinhazinha partiu em 1892, pouco depois do último parto, vítima de tuberculose. No leito de morte, conforme relata mestre Luís da Câmara Cascudo, pediu “que o marido a fizesse sepultar no Catolé do Rocha, na terra onde nascera”. E casasse com sua irmã Isaura, para que seus filhos não tivessem madrasta.
Nesta mota do jornal carioca Gazeta de Notícias, de 19 de janeiro de 1887, vemos o jovem Jerônimo como estudante no Rio de Janeiro
Nesta mota do jornal carioca Gazeta de Notícias, de 19 de janeiro de 1887, vemos o jovem Jerônimo como estudante no Rio de Janeiro
Reivindicações atendidas: o corpo de Maria Amélia foi sepultado o viúvo, de 32, casou-se com a cunhada, de 17 anos, em 1893. A noiva se mudou para Mossoró, onde o marido residia e para onde transferiu os negócios em 1890, a convite do médico e líder político Francisco Pinheiro de Almeida Castro, patrocinador da drogaria.
Em Mossoró, a principal cidade do interior potiguar, Jerônimo abriu sua farmácia e, em 40 anos, gerou 21 filhos. Foi uma figura central na construção histórica e política do chamado eufemisticamente como “País de Mossoró”.
Do segundo enlace advieram 18 rebentos, nem todos chamados “Jerônimo” e nem todos numerados. Diferentemente do que reza a lenda, nem todos receberam nomes franceses. Do terceiro até o décimo, a inspiração para os nomes era o latim. A partir do 11º, e só com a exceção do 12º filho, todos levaram nomes inspirados nos numerais franceses. Foram ao todo 12 homens e nove mulheres. A maioria recebendo Jerônimo ou Isaura como primeiro nome.
Izaura Rosado (com z)
Laurentino Rosado Maia (homônimo do segundo)
Isaura Sexta Rosado de Sá
Jerônima Rosado, que tem como apelido o nome de “Sétima”
Maria Rosado Maia, que tem como apelido “Oitava”
Isauro Rosado Maia, que tem por apelido “Nono”
Vicência Rosado Maia, que como apelido o nome de “Décima”
Laurentina Rosado, que tem como apelido o nome de “Onzième”
Laurentino Rosado Maia, que tem como apelido “Duodécimo”
Isaura Rosado, que tem como apelido o nome de “Trezième”
Isaura Rosado, que tem como apelido o nome de “Quatorzième”
Jerônimo Rosado Maia, que tem como apelido o nome de “Quinzième”
Isaura Rosado Maia, que tem como apelido o nome de “Seize”
Jerônimo Rosado Maia, que tem como apelido “Dix-sept”
Jerônimo Dix-huit Rosado Maia
Jerônimo Rosado Maia, que tem como apelido o nome “Dix-neuf”
Jerônimo Vingt Rosado Maia
Jerônimo Vingt-un Rosado Maia.
Entre outras notícias publicadas pelo jornal carioca Gazeta de Notícias, de 3 de novembro de 1925, vemos o relato da morte de um dos filhos de Jerônimo Rosado
Entre outras notícias publicadas pelo jornal carioca Gazeta de Notícias, de 3 de novembro de 1925, vemos o relato da morte de um dos filhos de Jerônimo Rosado
Numeração
Ninguém sabe ao certo o que levou o patriarca a numerar os filhos. Talvez influência dos tratados farmacêuticos da época, todos escritos nas duas línguas, ou algum tipo extremo de obsessão pela ordem. O que se sabe é que o velho Jerônimo Rosado era fanático pela educação dos filhos e dos netos. Tão fanático que, certa vez, quando um de seus netos decidiu que não iria mais estudar, ele não pensou duas vezes. Mandou fazer uma engraxateira para o menino, deu-lhe um macacão de engraxate e ordenou que começasse a trabalhar. Sugeriu, até, que ele nem precisava sair de casa, já que a família era grande e ali mesmo ele teria uma boa clientela. Logo, logo o menino voltou para a escola.
O velho Rosado ensinou os filhos, ainda, a serem solidários. Se houvesse apenas uma fruta para comer, ela era dividida igualmente entre todos. Estimulava as crianças a conversar com estranhos, levando-as consigo, sempre, a encontros ou jantares. Não fazia distinção de sexo: meninos e meninas deviam acompanhar o pai. Tratava todos da mesma maneira. Queria vê-los trabalhando e estudando. Em razão disso, fundou a primeira escola exclusivamente feminina de Mossoró: o Externato Mossoroense.
Tese
Em sua tese de doutorado sobre a família Rosado, o professor José Lacerda Alves Felipe defende a ideia de que essa forma de educar adotada por Jerônimo Rosado tinha como objetivo formar o núcleo de uma oligarquia. Nela, cada filho teria uma função econômica. Felipe trata Jerônimo Rosado como o “herói civilizador” de Mossoró. Uma espécie de grande criador, de instituições sociais, elementos culturais, mitos. O objetivo não declarado era sempre, ele diz, conquistar o poder político.
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Cada vez que um filho se aproximava da maturidade, o velho Rosado o chamava para uma conversa em particular, em que tentava convencê-lo a entrar para a política. Os Rosado desmentem isso. Alguns mossoroenses afirmam, contudo, que essa foi uma das revelações feitas por Dix-Huit em seu leito de morte. Verdade ou mito? O que se sabe é que, apenas 18 anos depois da morte do patriarca, um Rosado abraçou, de fato, a carreira política. Em 1948, Dix-Sept Rosado Maia, em uma campanha na qual pela primeira vez se usaram trios elétricos, foi eleito prefeito de Mossoró.
 O Mito Rosado
Dix-Sept governou a cidade durante quatro anos. Tornou-se, depois, governador do estado, mas morreu, em um acidente aéreo, seis meses depois da posse. Virou um mito. No País de Mossoró, há uma estátua de Dix-Sept, em bronze e tamanho real, na principal praça da cidade. Sob ela, podemos ler: “Nele se conjugaram idealismo e ação, espírito público e solidariedade humana, capacidade de resistência e destino de comando [...]”. Logo abaixo, em letras enormes, a assinatura: “Homenagem do povo”. A estátua foi construída pelo irmão Vingt, que, em 1954, o sucedeu na prefeitura de Mossoró.
O 17º filho foi, de fato, a raiz política dos Rosado. Irmãos, sobrinhos e netos o sucederam como prefeitos da cidade, vereadores, deputados e até senadores. Entre eles, destacam-se Dix-Huit e Vingt Rosado. Depois de algum tempo, os dois irmãos romperam. Diz-se em Mossoró que a briga entre eles não passou de uma jogada política para conservar, em definitivo, os Rosado no poder. Desde então, Rosado é oposição de Rosado. Não importa o vencedor: a família sempre leva. O sobrenome Rosado batiza, hoje, muitas ruas, praças e até estabelecimentos comerciais de Mossoró.
Nota do jornal carioca Gazeta de Notícias, 1 de julho de 1922, mostrando a atuação política de Jerônimo Rosado
Nota do jornal carioca Gazeta de Notícias, 1 de julho de 1922, mostrando a atuação política de Jerônimo Rosado
A cultura, porém, ficou nas mãos do 21º, Vingt-un, a quem coube realizar os sonhos educacionais do pai. Desde cedo, ele se empenhou para contar a história de Mossoró, registrar tudo que levasse o nome de sua terra natal e gerar e publicar a produção intelectual dos mossoroenses. Foi por isso que nos anos 1960 ele idealizou e fundou a Escola Superior de Agronomia de Mossoró (ESAM), onde organizou encontros e seminários e fez amizade com grandes intelectuais. Vingt-un Rosado foi uma espécie benigna de fanático.
A biografia completa do pombalense Jeronimo Rosado foi escrita pelo historiador Luiz da Câmara Cascudo, no livro “Jerônimo Rosado: uma ação brasileira na província de Mossoró(1861-1930)”.
Fonte de fotos – Autor do Blog Tok de História
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Confira o funcionamento do comércio no feriado de Santos Reis


A Câmara dos Dirigentes Logistas de Natal (CDL) divulgou o horário de funcionamento do comércio no 
próximo domingo (6), quando será comemorado o Dia de Santos Reis. Por cair em um domingo, quando o comércio já funciona em horário diferenciado, a principal mudança sentida será o fechamento das grandes lojas do Centro.
Confira como funciona o comércio no dia 6 de janeiro:

Comércio de Rua
Alecrim
Lojas fechadas

Centro
Riachuelo - Fechada
Lojas Americanas - Fechada
C&A - Fechada

Zona Norte
Lojas fechadas

Supermercados
As grandes redes funcionam normalmente

Natal Shopping
Praça de alimentação e Lazer: 11h às 22h
Lojas e Quiosques: 14h às 21 h

Praia Shopping
Praça de Alimentação e Lazer: a partir das 11h
Lojas e Quiosques: 15h à 21h

Shopping Cidade Jardim
Lojas e Quiosques: 14h às 20h
Praça de Alimentação: a partir das 10h

Shopping Midway Mall
Praça de alimentação e lazer: a partir das 11h às 22h
Lojas e Quiosques: a partir das 12h às 21h

Via Direta Shopping Center
Praça de Alimentação e Lazer: 12h às 22h
Lojas e Quiosques: Facultativo das 15h à 21h

Natal Norte Shopping
Praça de Alimentação: 11h30 às 22h
Lojas e Quiosques: 15h às 21h

(Fonte Tribuna do Norte)

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Morre dona Maria Edite

Morreu aos 94 anos de idade, dona Maria Edite - fica a saudade e o exemplo - viúva Sandoval Martins, figura querida e estimada pelos seus familiares e por todos do Assu. Em sua homenagem, este blog transcreve um pouco da sua trajetória contada ao blog Serra de Luiz Gomes, escrita  por Cidinha Pascoal, conforme adiante

Fernando Fanfa Caldas


"Maria Edite Germano Martins, filha do Coronel Antônio Germano da Silveira e Antônia Fernandes da Silveira - D. Tonheira, nasceu no dia 29 de novembro de 1918, em Luiz Gomes, Rio Grande do Norte, cuja padroeira é Senhora Santana, tornando-se sua devota e participando anualmente das celebrações do dia da Padroeira - 26 de junho.

Sua mãe - D. Tonheira - teve quatorze filhos dos quais atingiram a vida adulta apenas quatro: Paulo, Maria Edite, Ir. Salvadora (Sinésia) e Auta. Hoje, somente ela está entre nós, alcançando a graça de completar 90 anos de vida, lúcida, saudável e feliz. Maria Edite teve como "mãe de leite" a Sra. Antônia Batalha, por cuja alma reza diariamente e que também foi babá de sua primeira filha - Sanedite.

Foi alfabetizada na Escolas Reunidas Coronel Fernandes na segunda metade da década de 20.

Nos anos 30 foi matriculada interna do Colégio Nossa Senhora das Vitórias em Assú, aonde veio a concluir o Curso Normal no ano de 1940. Naquele educandário fortaleceu a sua formação cristã, através dos ensinamentos das "Filhas do Amor Divino" e gozou da convivência das primeiras, amigas internas e externas, das quais guarda boas e felizes recordações.

Aos 22 anos, em 26 de julho de 1941, casou-se com Sandoval Martins de Paiva, cuja celebração ocorreu na cidade de Luiz Gomes, passando a residir na cidade de Assú, onde lá nasceram todos os seus seis filhos.

A decisão pelo matrimônio foi expressa e justuficada por Sandoval Martins através de carta endereçada aos seus pais (Celso Martins e Abigail) em 26 de junho de 1940 cujo teor continha:

"A senhorita com a qual pretendo realizar tão sério compromisso é filha do Sr. Antônio Germano tendo por nome "MARIA EDITE GERMANO" aliás, já conhecida pela prezada mana "Mundica". Fui, sou e serei um admirador incansável, pois a parte que observo em uma senhorita não é exclusivamente a riqueza e beleza; com mais afinco procuro ver seu comportamento, a sua honestidade, e enfim a sua conduta, elementos esses que poderão dar imposição a uma senhorita que se destina tomar a responsabilidade de um lar."

O seu comportamento eminentemente doméstico cumulou de leldade e caráter a formação dos seus filhos. Na convivência com a comunidade assuense foi madrinha de um número incontável dos filhos e filhas do Vale do Assu. Participou da vida social e religiosa da cidade do Assú, em todas as fases de seu desenvolvimento.

Mantém dentro de sua vida familiar um hábito de lazer e descontração de jogar gamão em companhia de familiares e quase sempre dominando a prima Corália que torna-se adversária, mas passadas os momentos das disputas, tudo retorna ao convívio amigo e alegre de sempre.

A primeira filha de Maria Edite chamava-se Sanedite, nasceu no dia 04 de julho de 1942, em Assú, que vindo ao mundo com muito carinho foi chamada à casa do PAI antes de completar 1 ano de idade. Na sequência vieram: José Edival, Maria Valdite, José Marival, José Sande e José Valmar, cujos nomes trazem a fusão dos nomes de Sandoval e Maria Edite, prática bastante aceita nas famílias nordestinas, que se imagina, seja para dar maior firmeza à união matrimonial. Todos nascidos em Assú, com formação inicial do Educandário Nossa Senhora das Vitórias, tendo Maria Edite participado ativamente do encaminhamento de todos os filhos que procriou, apoiado na presença constante, no respeito e na responsabilidade do seu marido - Sandoval.

Dessa prole (5 filhos) vieram 8 netos, 8 netas, 2 bisnetos e 2 bisnetas. Certamente, Maria Edidte percebia a todos e a cada um deles como expressou sua amiga Cidinha: "Os filhos, os filhos dos filhos e logo depois os filhos dos netos... É um rosário de sentimentos"...

Um ano após a partida de seu fiel marido para a morada eterna, Maria Edite decidiu vir morar em Natal no ano de 1999, hoje residindo no bairro do Tirol e partipando da vida familiar e religiosa de toda a sua família. Ela é hoje uma referência familiar dos Germano, Martins, Paiva, Vieira e Fernandes, do Alto Oeste Potiguar, que aqui se encontram ou estão representados.

Por isso tudo, promoveu essa reunião, orgulhosa e infinitamente agradecida à misericórdia de DEUS, que possibilita uma existência simples e honrada, mas totalmente dedicada a seus filhos, seus familiares e amigos."



Saudades! Sim... Talvez... e porque não?... 
Se o nosso sonho foi tão alto e forte. 
Que bem pensara vê-lo até à morte. 
Deslumbrar-me de luz o coração! 

Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte. 
Deve-nos ser sagrado como o pão! 

Quantas vezes, Amor, já te esqueci, 
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!

E quem dera que fosse sempre assim: 
Quanto menos quisesse recordar.
Mais a saudade andasse presa a mim!

Florbela Espanca

Do Mural de Carlos Cunha
Saudades! Sim... Talvez... e porque não?... Se o nosso sonho foi tão alto e forte. Que bem pensara vê-lo até à morte. Deslumbrar-me de luz o coração! Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão! Que tudo isso, Amor, nos não importe. Se ele deixou beleza que conforte. Deve-nos ser sagrado como o pão! Quantas vezes, Amor, já te esqueci, Para mais doidamente me lembrar, Mais doidamente me lembrar de ti! E quem dera que fosse sempre assim: Quanto menos quisesse recordar. Mais a saudade andasse presa a mim!

Florbela Espanca

domingo, 30 de dezembro de 2012

O amor no meu amor sonhado é o bem mais cego na cegueira ardendo.

Caldas, poeta potiguar do Assu




Um novo ano de decisões certas

Sabemos que as palavras da mensagem abaixo calarão fundo em seu coração. E estimamos que essas mesmas palavras se cumpram em sua vida. Em cada dia, hora, minuto, segundo desse novo ano de 2013.
O tempo corre avassaladoramente. E a volta do Senhor e Salvador Jesus Cristo se avizinha. As provas são incontestes se nos depararmos com o que ocorre no mundo à nossa volta.
Temos que preservar a nossa fidelidade com Deus e mantermos nossa estabilidade emocional e espiritual. E nada melhor do que nos apegarmos mais e mais à Palavra de Deus que nos consola, conforta, estimula, incentiva, apoia e nos mantém firmes e inabaláveis.
Assim, esperamos que 2013 lhe reserve inúmeras oportunidades para ser grato ao Senhor pelas ocasiões em que pôde usufruir de Suas bênçãos e superar obstáculos.
Esperamos ainda uma vez mais contar com a benevolência e gentileza de sua pessoa em receber as mensagens que compartilhamos ao longo do ano. Representa muito para nós esse contato. Acredite nisto.

Clênio Falcão Lins Caldas

Um novo ano de decisões certas
"... esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim" (Filipenses 3:13).

Um jovem, com 32 anos, foi designado Presidente do banco. Ele jamais poderia imaginar que seria indicado para tal cargo, muito menos com aquela idade. Ele procurou o Presidente honorário da Diretoria e disse: "Sabe, acabei de ser designado Presidente. Eu estava me perguntando se você poderia me dar algum conselho". O homem idoso lhe disse apenas duas palavras: "Decisões certas!" O jovem esperava muito mais que isso e continuou: " Seu conselho é realmente útil e eu o aprecio muito, mas, poderia ser mais específico? Como eu posso tomar decisões certas?" O velho sábio respondeu simplesmente: "Experiência". O jovem então falou: "Bem, é exatamente por isso que estou aqui. Eu não tenho o tipo de experiência de que necessito. Como eu adquiro essa experiência?" A resposta veio imediatamente: "Decisões erradas!"

O novo ano está chegando e o Senhor nos designou para ocuparmos o cargo de vitoriosos e felizes. Este é o nosso grande propósito, o nosso maior anseio. Queremos um ano melhor, queremos harmonia em nossa casa e junto aos amigos, queremos realizar nossos sonhos, queremos alcançar a tão esperada felicidade. E como poderemos ter tudo isso? A resposta é simples: precisamos tomar decisões certas.

E como poderemos ter certeza de que tomaremos as decisões corretas? Buscando a experiência das decisões erradas do ano anterior. O Senhor estará ao nosso lado para nos mostrar onde erramos e qual a nova decisão a tomar. Se fomos precipitados em algum momento, buscaremos a orientação do Senhor para cada novo passo a dar. Se percorremos caminhos equivocados, deixaremos o Senhor nos conduzir pelos corretos. Se fomos negligentes e indiferentes à vontade de Deus, procuraremos colocar o Senhor Jesus em primeiro lugar. Se a nossa confiança esteve sempre em nós mesmos, exercitaremos a fé e reconheceremos que sem Cristo nada podemos fazer.

A experiência dos erros passados nos ajudarão a conquistar grandes vitórias e o novo ano será repleto de muita alegria e felicidade.

Jesus Cristo deve ser nosso Amigo inseparável, todos os dias. Dessa maneira, o novo ano será o melhor de toda a nossa vida.

Feliz Ano Novo para todos!

Pr. Paulo Roberto Barbosa (um cego na Internet)



CAMALEÃO DO VALE


Visite "O Cantinho do Camaleão", no final da Página R Esportes
http://www.paginaresportes.blogspot.com.br/
CAMALEÃO DO VALE
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Postado em Hoje - 19:12 Ney Lopes Jr. garante que pendências do lixo foram resolvidas


Postado em  Hoje - 19:12


Frankie Marcone
Democrata conversou com população em frente à Prefeitura
Fábio Araújo / Da Redação Natal
O prefeito interino de Natal, Ney Lopes Júnior (DEM), estava numa reunião na Secretaria de Planejamento quando soube da manifestação em frente à Prefeitura contra a falta de coleta de lixo na cidade. Ele assumiu o mandato no final do ano e teve, no total, oito dias úteis no comando do Executivo.
Ney decidiu encarar de frente a situação. Foi até o local, desceu do carro, enfrentou xingamentos de alguns populares, mas fez sua voz ser ouvida. Relatou as providências que tomou nos últimos dias e garantiu que todas as pendências imediatas foram quitadas em relação ao lixo.
“Assumi o mandato de prefeito numa situação dramática, mas posso comunicar que coloquei as faturas do lixo em dia. Está tudo pago e enviado ao banco, com a exigência de que as empresas retomem o serviço imediatamente. Num esforço sobrehumano, consegui atender todas as reivindicações que me foram apresentadas”, disse à população.
Segundo ele, foram pagos R$ 5 milhões às quatro empresas responsáveis pela coleta de lixo. “Paguei os salários, o café da manhã dos garis, os sacos de lixo que estavam faltando e até os papa-lixos. A ação judicial da Urbana contra a Prefeitura perdeu, assim, o objeto”, afirmou.
Mesmo assim, devido ao enorme acúmulo de dejetos nas ruas, vai demorar um mês para que a situação se normalize. “Para cada dia sem coleta, demora dez para que o quadro volte ao normal. Mas garanto que as empresas estarão trabalhando com força total a partir desta sexta à noite”, afirmou.
Urbana
A Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana) encaminhou essa tarde à Justiça do Estado do Rio Grande do Norte uma petição informando que a Prefeitura de Natal realizou hoje um repasse de R$ 4.703.000,00 (Quatro milhões setecentos e três mil) à Companhia para o pagamento das empresas terceirizadas. Com isso, a Urbana solicita da Justiça o bloqueio apenas da diferença do valor pedido anteriormente que foi de 5.002.000,00 (Cinco milhões e dois mil reais). A petição foi encaminhada ao plantão do judiciário da comarca de Natal. "A diretoria da Urbana agradece ao Prefeito Ney Júnior por todo o esforço empenhado no pagamento das empresas terceirizadas", diz a nota da Urbana.

Manifestantes despejam cerca de 2 toneladas de lixo em frente a Prefeitura


Publicação: 28/12/2012 16:46 Atualização: 28/12/2012 18:30
Sérgio Vilar, do DN Online

 (Sérgio Vilar/DN/D.A. Press)
Quase duas toneladas de lixo foram retiradas da frente da sede da Prefeitura de Natal na tarde desta sexta-feira (28). O carro de coleta da empresa Líder estacionou no local por mais de meia hora e foi alvo de ovos de alguns dos aproximados 50 manifestante. Eles protestaram contra o caos instalado na cidade - há uma semana sem coleta de lixo.
Desde as 15h sacolas eram jogadas na calçada do Palácio Felipe Camarão. A chamada #Marchadolixo foi um movimento organizado via redes sociais, sem mentores ou líderes. A notícia da mobilização se espalhou e a todo instante gentes de diferentes tipos e lugares depositavam seu protesto (lixo) em frente à Prefeitura, inclusive carroceiros.
Quatro viaturas do 1º Batalhão da Polícia Militar e uma viatura do Batalhão de Choque chegaram ao local por volta das 16h30, com oficiais munidos de metralhadoras para garantir a ordem. Oficiais da Guarda Municipal já protegiam a entrada da sede do executivo municipal e por pouco também não foram alvos dos ovos jogados na fachada do prédio.

 (Sérgio Vilar/DN/D.A. Press)
Guardas da Semob tentavam organizar o trânsito com a Rua Ulysses Caldas bloqueada. Uma equipe bloqueou a subida da rua Câmara Cascudo. Um dos "amarelinhos", postado em frente à Praça das Mães, orientava motoristas a desviarem do local. Uma pequena fileira de carros foi formada. Mas por volta das 17h o trânsito já começava a ser liberado.
Para a cabo Francineide, da Guarda Municipal, todo aquele tumulto formado pelos manifestantes em protesto poderia ser evitado. "O cheiro aí dentro (da sede da prefeitura) está insuportável. As atividades da empresa de coleta num voltaram ontem (quinta-feira)? Bastava ter recolhido esse lixo antes do movimento", reclamou.
Segundo o supervisor de coleta da empresa Líder, João Batista, de fato os funcionários retornaram ao trabalho na manhã de ontem (27), sob promessa de a empresa pagar o "décimo terceiro" e o vale alimentação, em atraso, até as 18h desta sexta-feira. Caso contrário, há possibilidade de nova paralisação.

 (Sérgio Vilar/DN/D.A. Press)
"Começamos a coleta por volta das 7h30 de hoje". Indagado se não seria estratégico à empresa retirar o lixo das redondezas da prefeitura para evitar o protesto, João Batista disse: "Tentamos isso, mas não deu tempo. Era muito lixo. Ainda sobrou para mais protesto. Só hoje já retiramos 100 toneladas de lixo. O carro chega, descarrega e sai de novo".
Quando o lixo já havia sido recolhido e a rua liberada, o prefeito de Natal, Ney Lopes Júnior foi ao local e conversou com a população. Não houve tumulto durante a manifestação.



Articulação Séria e Responsável Foi O Trunfo Usado Por Heliomar Pra Cosolidar Seu Nome Na Presidência do Legislativo Assuense


 
No inicio de novembro o blog travou uma conversa  franca com o vereador Heliomar e seu irmão empresário ceramista Helder Cortez Alves. 
Entre os pontos discutíveis, o principal foco foi a eleição da nova mesa diretora da Cãmara de Assu que se daria em 1º de Janeiro de 2.013. 

Tanto Heliomar quanto Helder, foram taxativos em afirmar, estamos na disputa pela presidência da casa sem atropelar pretensão de ninguém, vamos nos colocar com parte de um sistema que deseja servir ao Assu pelos méritos do nosso trabalho sem desmerecer a oportunidade de outros que desejem o cargo
.
Heliomar foi muito feliz quando disse que estava aberto a negociar com cada membro do seu sistema, discutindo o que fosse do interesse público, sem comprometer as finanças da Câmara nem gerar dificuldades pra o gestor Ivan Júnior. 

Tinha 4 mandatos pra ser avaliado e mais um conquistado no último pleito, já havia contribuido com o desejo de todos que presidiram o legislativo durante o seu exercicio parlamentar, suas pretensões eram de ordem natural, tinha ao longo dos anos se comportado como um politico de compromisso com o seu sistema, aceitou o desafio de defender na Câmara a gestão de Ivan Junior, como lider da bancada havia respeitado todos e feito a defesa do prefeito sem transigir da verdade dos fatos, sem medo de criticas adversas. 

Diante desta realidade e da exposição de motivos que tinha pra conversar com cada companheiro, acreditava piamente que seria compreendido pela maioria.

Moral da História, decorrido o tempo, chega-se a rodada final das conversações a respeito da escolha da presidência da casa e o que parece é que todas as resistências já foram superadas, o consenso do seu nome esta prevalecendo e com certeza será o escolhido pelos seus pares, pra comandar o biênio 2.013/2.014.

O blog atesta a maturidade politica dos herdeiros do saudoso Sebastião Alves Martins, fizeram uma articulação séria e responsável, articularam de forma sutil, sem alarde nem manchetes publicitárias pra conseguirem o objetivo planejado, a discrição e o respeito aos demais concorrentes foi o trunfo principal pra alcançarem a linha de chegada como vencedores do alvo pretendido.

AFONSO BEZERRA - O INTELECTUAL


Afonso de Ligório Bezerra. Nasceu no dia 09 de junho de 1907 na povoação de Carapebas, em Angicos, hoje município de Afonso Bezerra, uma homenagem ao referido escritor.
Afonso Bezerra fez as primeiras letras em Carapeba e o secundário no Colégio Marista e Ateneu, em Natal. Em 1928, entrou para a faculdade de Direito do Recife, destacando-se como excepcional aluno, havendo cursado até o 2º ano, quando retornou para Natal pelo agravamento do seu estado de saúde. Veio a falecer as 7h30m da manhã do dia 08 de março de 1930, um mês antes de completar 23 anos.
De formação eminentemente católica, Afonso Bezerra destacou-se da geração do seu tempo, pela sai inteligência e precocidade intelectual, publicando crônicas, poesias e principalmente contos na imprensa local e até no Rio de Janeiro.
Participou ainda de várias agremiações literárias e movimentos católicos publicando artigos em quase todos periódicos da capital potiguar. Foi brilhante orador e dramaturgo, deixando algumas peças escritas e publicadas.
Apesar da pouca idade, granjeou admiração dos círculos intelectuais do seu tempo que não valorizava os jovens, mas a maturidade intelectual, mas ainda que a erudição. Foi nesta base que se destacou Afonso Bezerra. Sua formação religiosa o fez erudito e se alguém tiver paciência de ler os jornais dos anos 20, vai encontrar muitas colaborações e textos de Afonso Bezerra.
Escreveu para si regras morais entre elas destacamos as cinco principais: 1) Não proceder com indiscrição e hipocrisia; 2) Não se acovardar ante os poderosos nem ser prepotente; 3) Tratar com moderação os mais humildes; 4) combater os preconceitos e, 5) Se impor pelos seus próprios atos.  
Termina suas regras morais elegendo três máximas: O valor nunca se abate. Ser homem é ser forte e viver é lutar.
Escreveu e publicou poucas poesias, mas seus contos, publicados na imprensa potiguar são de inigualáveis qualidades literárias. É considerado o primeiro contista do Rio Grande do Norte. Afonso Bezerra é o patrono da cadeira de nº 40 da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras.
Infelizmente, esse grande homem da cultural potiguar e que dá nome ao município de Afonso Bezerra morreu aos 22 anos de idade. E previu sua morte numa poesia:

SE EU MORRER MOÇO

Se eu vier a morrer em pleno gozo
Das ilusões que embala a mocidade
Eu não quero que chorem meu trespasse
É bastante a saudade.

Como escritor, deixou contos sertanejos, na linhagem de Afonso Arinos, alguns destes considerados peças antológicas. Sua obra foi enfeixada em livro, sob o título “Ensaios, Contos e Crônicas” (Editora Pongetti, Rio, 1967) graças ao escritor Manoel Rodrigues de Melo.

Fonte: fragmentos de texto de Manoel Onofre Júnior
400 Nomes de Natal – Natal, 2000.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2012


‎"Já fui tantas entre fases.
Oh lua, única testemunha...
Nova em palavras,
Cheia por atitudes,
Hoje estou crescente,
Por certezas !!!"

G.Fernandes
"Já fui tantas entre fases.
Oh lua, única testemunha...
Nova em palavras,
Cheia por atitudes,
Hoje estou crescente,
Por certezas !!!"

G.Fernandes

Posse do prefeito reeleito do Assu Ivan Jr



Será no dia 1. de janeiro às 17.30h, a posse do prefeito (reeleito) Ivan Lopes Júnior  e do vice-prefeito Eurimar Nóbrega Leite. Solenidade que será realizada no plenário da Câmara Municipal do Assu - Palácio Ulisses Caldas, logo após a posse dos novos vereadores da terra assuense.



quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Prefeitura sem prefeito

Nessa vida atroz e dura
Tudo pode acontecer
Muito breve há de se ver
Prefeito sem prefeitura;
Vejo que alguém me censura
E não fica satisfeito
Porém, eu ando sem jeito,
Sem esperança e sem fé,
Por ver no meu Assaré
Prefeitura sem prefeito.

Por não ter literatura,
Nunca pude discernir
Se poderá existir
Prefeito sem prefeitura.
Porém, mesmo sem leitura,
Sem nenhum curso ter feito,
Eu conheço do direito
E sem lição de ninguém
Descobri onde é que tem
Prefeitura sem prefeito.

Ainda que alguém me diga
Que viu um mudo falando
Um elefante dançando
No lombo de uma formiga,
Não me causará intriga,
Escutarei com respeito,
Não mentiu este sujeito.
Muito mais barbaridade
É haver numa cidade
Prefeitura sem prefeito.

Não vou teimar com quem diz
Que viu ferro dar azeite,
Um avestruz dando leite
E pedra criar raiz,
Ema apanhar de perdiz
Um rio fora do leito,
Um aleijão sem defeito
E um morto declarar guerra,
Porque vejo em minha terra
Prefeitura sem prefeito.

Patativa do Assaré

Do Face de Carlos Cunha

(Do blog: Imagem da Prefeitura Municipal do Natal, Palácio Felipe Camarão, que ainda continua sem prefeito. Esperemos que volte a qualquer momento o vereador Ney Júnior).
Prefeitura sem prefeito

Nessa vida atroz e dura
Tudo pode acontecer
Muito breve há de se ver
Prefeito sem prefeitura;
Vejo que alguém me censura
E não fica satisfeito
Porém, eu ando sem jeito,
Sem esperança e sem fé,
Por ver no meu Assaré
Prefeitura sem prefeito.

Por não ter literatura,
Nunca pude discernir
Se poderá existir
Prefeito sem prefeitura.
Porém, mesmo sem leitura,
Sem nenhum curso ter feito,
Eu conheço do direito
E sem lição de ninguém
Descobri onde é que tem
Prefeitura sem prefeito.

Ainda que alguém me diga
Que viu um mudo falando
Um elefante dançando
No lombo de uma formiga,
Não me causará intriga,
Escutarei com respeito,
Não mentiu este sujeito.
Muito mais barbaridade
É haver numa cidade
Prefeitura sem prefeito.

Não vou teimar com quem diz
Que viu ferro dar azeite,
Um avestruz dando leite
E pedra criar raiz,
Ema apanhar de perdiz
Um rio fora do leito,
Um aleijão sem defeito
E um morto declarar guerra,
Porque vejo em minha terra
Prefeitura sem prefeito.

Patativa do Assaré


Onde te abraço?

Onde te abraço? – pergunto.
Nas noites alvas ou dentro dos sonhos?
Na curva côncava dos silêncios
Ou nas frígidas brisas do levante?
Onde te encontro
Se apenas o silêncio
Me responde com mais silêncio?

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]
Onde te abraço?

Onde te abraço? – pergunto.
Nas noites alvas ou dentro dos sonhos?
Na curva côncava dos silêncios
Ou nas frígidas brisas do levante?
Onde te encontro
Se apenas o silêncio
Me responde com mais silêncio?

(Simples-mente)
[Emílio Miranda]

terça-feira, 25 de dezembro de 2012



Uma boa ideia da Design & Art.

ASSU sobe no Ranking da CBF


O Título estadual de 2009 e a...
A CBF divulga todo final de ano o ranking dos clubes Brasileiros; Em 2010 o ASSU estava na posição 350 com apenas 1 ponto, já no novo ranking divulgado este mês pela entidade maior do futebol Brasileiro, o Camaleão do Vale aparece na posição 195 com 150 pontos. O time Assuense ganhou 125 posições, parte deste crescimento foi que a CBF finalmente contabilizou o título do ASSU de Campeão estadual de 2009. Também foi levado em consideração a participação do Camaleão do Vale na Taça São Paulo de futebol Junior em 2012.
...Participação na Copinha ajudaram o ASSU no ranking da CBF

Confira a pontuação das equipes do Rio Grande do Norte no ranking da CBF:
30º - ABC: 4.690 pontos
38º - América-RN: 3.728 pontos
88º - Alecrim: 686
97º - Santa Cruz-RN: 584
118º - Baraúnas: 425
129º - Potiguar de Mossoró: 355
180º - Corintians-RN: 200
195º - ASSU: 150
195º - Potyguar: 150
Por: L. Filho com dados da CBF

LUIZ CARLOS LINS WANDERLEY – 1831/1990, foi um dos primeiros poetas do Assu, primeiro médico e romancista do Rio Grande do Norte. Foi também...