Hoje é uma data especial para o xadrez brasileiro! O querido patriarca da família Macedo, do Rio Grande do Norte, Luiz Macedo, completa 90 anos de idade. A data merece ser celebrada por todos aqueles do meio enxadrístico que conhecem o Paladino do Nordeste (como gosta de chamá-lo Fernando Melo). Esta verdadeira lenda viva do xadrez potiguar tem na sua longa história de vida a presença marcante da arte da Caíssa. Casado com Dra. Albanita, o simpático Luiz Macedo possui na família conhecidos e destacados enxadristas, como seus filhos Máximo e Alexandre, e os netos Igor e Iack. Como disse ele certa vez: "Quem ajudou a criar meus filhos, em primeiro lugar foi Deus, depois o jogo de xadrez". A bela e forte expressão ganhou destaque neste blog e ficou registrada aqui de forma permanente. Em nome da família Melo, desejamos muita saúde e as bençãos divinas ao nosso mestre Luiz Macedo. A seguir, prestamos uma singela homenagem ao ilustre aniversariante, com uma seleção de fotos dos nossos arquivos.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Imagens aéreas do Galo da Madrugada
De: Veja
Milhares de pessoas acompanharam o Galo da Madrugada e lotaram as ruas do Centro de Recife. Confira imagens exclusivas:
O Tema do Galo da Madrugada deste ano é 'O Rio São Francisco deságua no Mar do Frevo' - Alexandre Severo
VELHOS CARNAVAIS DO ASSU, 1964
Na primeira fotografia acima, esquerda para direita: Zé Leitão, João Batista Macedo (JB), Lucinha de dona Mariná, Dilma (então funcionário da Fundação SESP e Chaguinha Pinheiro. Na segunda fotografia (no Clube ARCA), esquerda para direita vejamos Nazareno Tavares (Barão), Dedé Caldas e por tras de Lúcia Elias Moreira - Lico. Nos tempos da lança perfume.
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Velho baile de carnaval do Assu
Ao meu lado esquerdo, uma querida tia, chamada Evangelina Tavares de Sá Leitão, a quem presto a minha homenagem neste de festa carnavalesca.
Maria Olímpia, uma figura do Assu inteligente
Maria Olímpia, numa festa baile no Clube Municipal, de Assu, começo dos anos sessenta.
Maria Olímpia Neves de Oliveira ou, Maroquinha, como era chamada na intimidade, foi professora do velho Grupo Escolar Ten. Cel. José Correia. Animadora cultural, viveu ativamente os melhores momentos da vida social, artística e política do Assu festeiro, de antigas glórias, de tantas figuras inteligentes como ela mesma. Ainda menino, eu tive o privilégio de conhecê-la, no tempo que ela morava numa rica casa da rua Senador João Câmara, da cidade de Assu, vizinho a minha casa onde até poucos anos, funcionou a choparia "Brutinhos".
Na política, Maroquinha foi uma vitoriosa. Prefeita do Assu, eleita nas eleições de 1962, pelo Partido Social Democrático - PSD, ganhando para Walter Leitão, da União Democrática Nacional - UDN, por uma maioria, salvo engano, de 408 votos. E ela governou o Assu, de 1963 a 1968.
Na política, Maroquinha foi uma vitoriosa. Prefeita do Assu, eleita nas eleições de 1962, pelo Partido Social Democrático - PSD, ganhando para Walter Leitão, da União Democrática Nacional - UDN, por uma maioria, salvo engano, de 408 votos. E ela governou o Assu, de 1963 a 1968.
Maria Olímpia, durante o tempo que militou na política daquele lugar, tinha catalogado todos os seus eleitores e, nas eleições que participava, dizia quantos votos iria obter em cada secção da Zona Eleitoral de Assu, numa demonstração de organização e confiança nos seus amigos e correligionários, acertando no seu prognóstico. Os seus amigos e admiradores ainda são muitos. Ela foi a primeira e única mulher até hoje, a governar a importante terra assuense, sucedendo seu marido Costa Leitão, que administrou o Assu, de 1958 a 1963. Em 1969, ela regressou a capital federal, para trabalhar no então Instituto Nacional de Reforma Agrária - INDA, atual INCRA, convidada que foi, parece, por de Dix-zuit Rosado quando presidia aquela autarquia federal, por onde ela aposentou-se. Pois bem, em depoimento ao cronista social Marcos Henrique, Maria Olímpia, como ela gosta de ser chamada, conta um pouco da história do Assu social e artístico dos anos quarenta, cinquenta e sessenta, num artigo que escreveu, publicado no livro daquele cronista intitulado Vida Social e Artística do Açu - entre 1935 e 1960". Vamos conferir o seu longo e importante depoimento, adiante transcrito:
O Açu da minha adolescência e juventude, era muito movimentado, porque todos nós, tínhamos a preocupação de quebrar a monotonia de uma vida provinciana e elevarmos o nível cultural e artístico da cidade.
Não foi a toa que Aldemar de Sá Leitão, criou o serviço de auto-falantes, denominado "Divulgadora Assuense" com programas, o mais variado possível, desde o informativo nacional, estadual e municipal, às crônica locais, agendas e datas natalícias e sociais, concurso de vozes, de glosas, apresentação de moças e rapazes da cidade, interpretando músicas da época "hora da Saudade" com músicas notálgicas e outros tantos eventos políticos-sociais.
Até a década de 50, não tínhamos um clube social organizado, com sede própria, mas improvisávamos o salão de entrada do Cine Teatro Pedro Amorim, para bailes mais chics, como o das as festas de São João, do carnaval, do Natal e Reveillhon. E todos dançavam e se divertiam, ora com orquestra de João Chau, ora com conjuntos vindo de outras cidades. O importante era movimentar a cidade. Havia sempre um "testa de ferro" para enfrentar, planejar os eventos e assumir a responsabilidade pelas despesas contraídas.
Havia também por iniciativa do próprio Aldemar, um conjunto de artista amadores, que encenavam peças, ora dramáticas, ora cômicas. Também participei dos dramas. Era comum, e muitas vezes fui escolhida, para em companhia de um rapaz, ir pedir a uma família da elite, a "sala" para uma dança improvisada aos domingos à tarde, ou à noite conforme os costumes da época.
Muitas vezes, não dispúnhamos de dinheiro para pagar a orquestra e as danças eram ao som do rádio, sendo muito usado um programa da Rádio Clube de Pernambuco, denominado "Tabarrada" onde ao som daquela emissora, aos domingos a noite dançava-se até às 22: 00 horas. As "Tabarradas" ou aconteciam na casa de "Seu Eloy da Singer" ou na casa do professor Antônio Guerra.
Usava-se a maior variedade de diversões, para movimentar a cidade.
A grande movimentação todavia, era a festa de São João. Vinham pessoas de todos os quadrante do Estado, participarem dos festejos juninos. Tudo era festa durante o novenário e o dia de São João. Alvoradas, salvas, quermesses, balões, fogos de vista, Parque de Diversões, com o famoso carrocel, novena, entrega do "ramo", baile, etc.
A vaquejada era indispensável e durava dois e três dias.
O jornalzinho da festa, também era uma prática de todos os anos. Predominava na sua confecção a poesia, geralmente com elogios as moças da sociedade, em forma de quadras e acrósticos. Não faltavam as críticas aos rapazes, e piadas sobre os namoros, aqueles amores escondidos ou renegados, como também, críticas a administração e aos políticos. O concurso de beleza feminina, era repetido anualmente.
Na parte cultural, os estabelecimentos de ensino, presenteavam a sociedade, com belos desfiles no dia da "Raça" e da Independência, além de apresentarem vez por outra, programas com encenação de peças cristãs e patrióticas, seguidas de números variados, de cantos, declamações, bailados e ginásticas rítmicas.
Nessas programações destacavam-se o Colégio N. S. das Vitórias e o Grupo Escolar "Ten. Cel. José Correia".
Outras diversões muito usadas, eram os Pastoris e as Lapinhas, que divertiam muitíssimo, mas que acarretavam muitas rixas, intrigas e dissenções. A opção pelos partidos azul e vermelho, traziam uma loucura às pessoas, que se desentendiam até mesmo entre os familiares. De fins de novembro a janeiro, só se falava em Pastoril, que conciliava a peça com a dança após o espetáculo. Já a Lapinha, era mais conceituada. Acontecia ou no Colégio N. S. das Vitórias, em benefício do próprio ou no Cine Teatro, organizado por particulares.
Dentre as festas mais comentadas e elogiadas da década de 40, três se destacam: em 1945, 16 de outubro, comemoramos o centenário da independência do Assu. Foi uma semana de festa. Costa, Ximenes e eu, enfrentamos a organização das comemorações e tivemos uma das festas de maior destaque cívico-cultural. Toda a sociedade participou e se movimentou para dar maior brilhantismo às festividades. Governo do município, o povo em geral, todos prestigiaram a nossa iniciativa e deram a maior cooperação possível e imprescindível aos festejos.
Em 1947, por iniciativa minha organizei uma festa denominada "Festa Holandesa". Constou de um baile, onde todas as moças da sociedade estavam trajadas à caráter - roupa e calçado à moda da Holanda e apresentaram em meio às danças, um bailado muito bonito ao som de uma composição, letra e música da professora Sinhazinha Wanderley. A festa se realizou em um dos salões da firma João Câmara porque como dito anteriormente, não tínhamos um clube social, e a previsão era de uma grande festa, como de fato foi. Além da sociedade assuense, participaram em grande número, rapazes das vizinhas cidades de Mossoró e Macau.
O resultado financeiro da festa foi oferecido, à direção do Orfanato Padre Ibiapina. Outra festa que mereceu também muito destaque, foi o centenário do Grupo Escolar Ten. Cel. José Coreia.
O corpo docente preparou com carinho e dedicação uma extensa programação, constando de conferências, palestras, dramas, bailados, desfiles religiosos, enfim um vasto e bem elaborado programa.
Também eu, estive na organização das solenidades, porque a Diretora do Grupo era muito avessa a festas e eu assumi a direção de tudo.
De 1954 em diante, é que a cidade ganhou dois clubes sociais, predominando na época uma rivalidade muito grande, entre os organizadores, havendo sempre interferência e disputa política.
Com a fundação do Clube Municipal em 1958, o prefeito Arcelino Costa Leitão, mensalmente oferecia à sociedade festas dançantes maravilhosas, contratando em São Paulo/Rio, orquestras do maior gabarito, para abrilhantarem as noites, havendo vez por outra, apresentação de misses locais, estaduais e interestaduais, artistas nacionais, como também desfiles de modas. Há de se ressaltar, as melhores orquestras apresentadas: Marimbas Mexican Alma Latina, Cassino de Servilha, Violinos Italianos.
Fernando Caldas
A PINTURA E A VIDA DE VAN GOGH
por Rostand Medeiros
Autor – Almandrade
“Ai, ai, as pinturas mais belas são as que sonhamos deitados na cama, fumando um cachimbo, mas nunca pintamos.”
Vincent Van Gogh
Uma vida curta e conturbada para uma longa biografia de mais de mil páginas, Van Gogh, filho de pastor, depois de fracassar em tudo que tentou fazer, decidiu ser pintor. Um pintor também “fracassado”, ou melhor incompreendido pelo seu tempo, cuja obra imensa e invejável que construiu em sua rápida existência penosa e turbulenta, vem inquietando e provocando as gerações posteriores. O livro escrito por Steven Naifeh e Gregory White Smith, é uma das biografias mais extensas e completas de um artista que se tornou um mito da arte moderna. Do nascimento do pintor à sua morte aos trinta e sete anos, os autores vasculharam a vida de um navegante solitário, remando sempre contra a correnteza.
A biografia de um artista não explica, nem justifica sua obra, mas elas se comunicam, diria o filósofo francês Merleau-Ponty. Em se tratando de Van Gogh e sua vida difícil, com episódios trágicos, é possível ver uma relação estreita entre sua obra e o modo como viveu. Mesmo com todas as dificuldades não desistiu da ilusão de ser pintor. Desde a infância com um olhar desconfiado sobre o mundo, crises de raivas, caminhadas solitárias por lugares distantes, quem sabe para distanciar-se de tudo e de todos. Criado num ambiente religioso, protegido dos excessos do pecado, privado de emoção e cor, criou um mundo colorido e emotivo como meio de transgressão.
Uma vida que colecionava infelicidades, zombarias e desafetos, buscava encontrar na arte o que não via na vida. Talvez o mais deprimido dos artistas, mas com uma produtividade incansável, como se estivesse sublimando na tela a infância não vivida e as emoções reprimidas. Ariscou a vida no trabalho da pintura, produziu como um louco mas sem perder a razão, indispensável ao ofício de pintor, “dedico-me a minhas telas com toda a minha mente”, escreveu para o irmão Theo. Acrescentou ao mundo a verdade da pintura.
Tinha um único amigo, confidente, incentivador e responsável pelo seu sustento, com quem se correspondia e também tinha atritos, o irmão mais novo, Theo. Sem negar a rivalidade familiar, Theo era o filho que deu certo, tinha profissão, ajudava no sustento da família, tinha uma vida correta dentro do esperado nos padrões da classe média. Van Gogh era o contrário, com sua pintura ridicularizada pelos seus contemporâneos, desprovidos de informações para compreendê-las, sem aceitação no mercado. Quanta aflição. Somente mais de cinco anos depois de sua morte é que veio a ser reconhecido e celebrado.
Queria pintar o que via, mas via o que pintava. Uma pintura de uma força irresistível, cor firme, céu agitado, uma forma particular de ver as coisas e a paisagem. Vida e obra se misturavam, o temperamento rebelde do artista, diagnosticado com várias enfermidades, – entre elas esquizofrenia, – desentendimentos, crises existenciais, a amizade tumultuada com Paul Gauguin, amputação da orelha, até a morte trágica, reavaliada no livro. Os autores descartam a hipótese, mais conhecida, de suicídio do pintor. Com um inventário de provas, acreditam em assassinato acidental. Com base em laudos médicos, que informam que a arma do crime foi disparada de certa distância do corpo, declaração do próprio artista que achava o suicídio “uma covardia moral” etc. Um crime misterioso, sem testemunha e sem o local exato do disparo, que até a arma desapareceu, mas não tão misterioso quanto a sua arte.
Suicídio ou assassinato? Longe de mim de tomar partido, não sou advogado nem perito criminal. As condições precárias em que viveu numa sociedade hostil contribuíram, sem dúvida, para o final brutal, por um ferimento de bala na parte superior do abdômen. Mas de uma coisa ninguém duvida, da fascinação e da certeza de sua pintura que muito acrescentou à história da arte. Uma obra inquestionável que ultrapassa os acidentes da vida. Quantos artistas na história viveram à margem do sistema social, com uma vida pouco digna e construíram uma obra que sensibiliza gerações.
O livro faz uma revelação importante, a meu ver, para o meio de arte, hoje em dia, recheado de qualquer coisa e sintomas culturais. Os autores mostram um Van Gogh com uma sólida formação cultural, leitor e frequentador de museus, reflexivo, que planejava suas telas antes de realizá-las e as pintava na mais plena lucidez. “Chamam um pintor de louco se vê as coisas com olhos diferentes dos deles,” dizia nas suas correspondências para Theo. Sua pintura não era obra do acaso ou da loucura, cada gesto, cor e pincelada eram a manifestação de um pensamento.
A problemática e a ambígua relação entre arte e loucura vem à tona. Um artista que passou temporadas internado num abismo moderno chamado hospício, nos últimos anos de sua vida, onde a liberdade humana é restrita, nos deixou uma experiência artística longe do estado de loucura. Através da arte Van Gogh escorregou da psicose, a sua pintura, se nasceu na angústia pessoal, a realidade foi transformada a partir da vontade consciente de um sujeito.
É quase impossível a compreensão da vida humana sem a presença da arte, a irracionalidade está presente na estrutura interna da obra de arte, nos adverte o filosofo alemão Heidegger. Até mesmo a pintura de uma visualidade racional, como a de um Mondrian, não deixa de ser um fenômeno irracional. A suposta loucura na arte de Van Gohg é perfeitamente reconhecida e apreendida em nosso mundo racional.
Se contemplamos nas suas telas paisagens, retratos, campos de trigo, girassóis, corvos, é um problema nosso. Ele fez apenas pintura e por isso nos inquieta até hoje e vai inquietar muitas gerações enquanto a arte existir. Se os autores dedicaram dez anos para escrever esta biografia é porque o seu personagem se entregou ao mundo para transformá-lo em pintura. Lembrei-me de Paul Valery. Van Gogh sabia o que estava pintando e para isso ele precisava não só de telas, tintas e pincéis; precisava também da razão e da imaginação.
Almandrade
(artista plástico, poeta e arquiteto)
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Livro – VAN GOGH – A VIDA
Steven Naifeh e Gregory White Smith
Trad: Denise Bottmann
São Paulo: Companhia das Letras, 2012
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Do fundo do baú
Fernando Caldas, saudando no Hotel Residense - Natal, o então deputado estadual e secretário de agricultura [do governo José Agripino Maia], na qualidade de um dos seus auxiliares. Juntamente com ele, Ronaldo, ingressei na vida pública na memorável eleições de 1982. Eu, me elegi vereador e Ronaldo, prefeito do Assu [importante interior da terra potiguar], com um objetivo em comum: Servir a terra assuense e sua gente, senão com devotamente, mas com espírito público. E assim, penso eu, fora feito.
Eu queria voltar a ser criança para apertar a mão somente daqueles que merecem o respeito dos meus cumprimentos...
Falar a verdade sempre, sem correr o risco de ser indiscreto...
Agarrar meus brinquedos de adulto e não dividi-los com ninguém...
Chorar bem alto e espernear muito quando ralar o joelho...
Essa foto foi tirada em 1979 quando uma menina de apenas 5 anos surpreendeu a todos e se negou a apertar a mão do General João Batista Figueiredo, último presidente do regime militar. Tudo a ver com aquela música que diz: “ EU FICO COM A PUREZA DA REPOSTA DAS CRIANÇAS...”.
Crônica escrita por Cyrus Benavides.
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