segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

20 PORES DO SOL ESPETACULARES DO RIO GRANDE DO NORTE

20 PORES DO SOL ESPETACULARES DO RIO GRANDE DO NORTE

Não é de hoje que selecionamos aqui as melhores fotografias do Rio Grande do Norte especialmente pra você, e quando o assunto é pôr do sol o RN sai bonito na foto:
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Acari. Foto de @billybrayan

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Açude Recreio em Caicó. Foto de @xtaisemonteiro

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Alphaville em Natal. Foto de @karolamaga

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Praia de Pititinga. Foto de @cinerea_fotografia

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Caiçara do Norte. Foto de @tiago_prod

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Jardim de Piranhas. Foto de @talesmaiamaia

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Praia do Cardeiro em São Miguel do Gostoso. Foto de @jessicavalcanti

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Açude Itans em Caicó. Foto de @brucefernandes

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Praia de Genipabu. Foto de @tassioribeiro1

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Praia de Pirangi. Foto de @tassioribeiro1

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Praia de Pititinga. Foto de @aliinestyles

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Praia de Ponta Negra em Natal. Foto de @alexandre_carvalho_fotografias

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Rio Potengi. Foto de @fraanbio_

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Praia de São José em São Miguel do Gostoso. Foto de @jangadeiro_sambura

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Praia de Tibau do Sul. Foto de @gildsonfernandes

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Praia de Tourinhos. Foto de @robertobrunoo

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Praia de Ponta Negra em Natal. Foto de @rafaonc

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Praia de Rio do Fogo. Foto de @sanetefelix

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Praia de São Miguel do Gostoso. Foto de @ilhadovento

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Rio Potengi. Foto de @kleiton08
Estas fotos foram selecionadas do perfil Sunsetsrn no Instagram. Segue eles por lá que tem muito mais fotos legais de pôr do sol pelo RN pra você.
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domingo, 15 de janeiro de 2017

Gaste o seu dinheiro com você, com seus gostos e caprichos



Dicas para quem já passou dos 60 anos.

As- primeira delas:

É hora de usar o dinheiro (pouco ou muito) que você conseguiu economizar . Use-o para você, não para guardá-lo e não para ser desfrutado por aqueles que não tem a menor noção do sacrifício que você fez para consegui-lo. Geralmente as pessoas que não estão sequer na família: genros, noras, sobrinhos. Lembre-se que não há nada mais perigoso do que um genro ou uma nora com ideias. Atenção: não é tempo para maravilhosos investimentos, por mais que possam parecer, eles só trazem problemas e é hora de ter muita paz e tranquilidade.
PARE de PREOCUPAR-SE COM A SITUAÇÃO FINANCEIRA dos filhos e netos.
Não se sinta culpado por gastar o seu dinheiro consigo mesmo. Você provavelmente já ofereceu o que foi possível na infância e juventude como uma boa educação. Agora, pois, a responsabilidade é deles.
JÁ NÃO é época de sustentar qualquer pessoa de sua família. Seja um pouco egoísta, mas não usurário. Tenha uma vida saudável, sem grande esforço físico. Faça ginástica moderada (por exemplo, andar regularmente) e coma bem.
SEMPRE compre o melhor e mais bonito.
Lembre-se que, neste momento, um objetivo fundamental é de gastar dinheiro com você, com seus gostos e caprichos e do seu parceiro. Após a morte o dinheiro só gera ódio e ressentimento.
NADA de angustiar-se com pouca coisa.
Na vida tudo passa, sejam bons momentos para serem lembrados, sejam os maus, que devem rapidamente ser esquecidos.
Independente da idade, sempre mantenha vivo o amor.
Ame o seu parceiro, ame a vida, ame o seu próximo … LEMBRE-SE !! “Um homem nunca é velho enquanto se lhe reste a inteligência e o afeto”.
Seja vaidoso.
Cabeleireiro frequente, faça as unhas, vá ao dermatologista, dentista, e use perfumes e cremes com moderação. Porque se agora você não é bonito, é, pelo menos, bem conservado.
NADA de SER MUITO MODERNO.
É triste e doloroso ver pessoas com penteados e roupas feitas para os jovens.
SEMPRE mantenha-se atualizado.
Leia livros e jornais, ouça rádio, assista bons programas na TV, visite Internet, com alguma frequência, envie e responda “e-mails” use as redes sociais, mas sem estresse ou para criar um vício. Chame os amigos.
Respeite a opinião dos JOVENS.
Muitos deles estão melhor preparados para a vida, como nós quando estávamos a sua idade.
Nunca use o termo “no meu tempo¨.
Seu tempo é agora, não se confunda. Pode lembrar do passado, mas com saudade moderada e feliz por ter vivido.
NÃO caia em tentação de viver com filhos ou netos.
Apesar de ocasionalmente ir alguns dias como hóspede, respeite a privacidade deles, mas especialmente a sua.
Pode ser muito divertido conviver com pessoas de sua idade.
E o mais importante, não vai funcionar com qualquer um. Mas sim se você se reunir com pessoas positivas e alegres, nunca com “velhos amargos”.
Mantenha um hobby.
Você pode viajar, caminhar, cozinhar, ler, dançar, cuidar de um gato, de um cachorro, cuidar de plantas, cartas de baralho, golfe, navegar na Internet, pintura, trabalho voluntário em uma ONG, ou coletar alguma coisa. Faça o que você gosta e o que seus recursos permitem.
ACEITE convites.
Batizados, formaturas, aniversários, casamentos, conferências … Visite museus, vá para o campo … o importante é sair de casa por um tempo. Mas não fique chateado se ninguém o convidou. Certamente, quando você era jovem também não convidava seus pais para tudo.
Fale pouco e ouça mais.
Sua vida e seu passado só importam para você mesmo. Se alguém lhe perguntar sobre esses assuntos, seja breve e tente falar sobre coisas boas e agradáveis. Jamais se lamente de nada. Fale em um tom baixo, cortês. Não critique qualquer coisa, aceite situações como elas são. Tudo está passando. Lembre-se que em breve voltará para sua casa e sua rotina.
Dores e desconfortos, apresentará sempre.
Não os torne mais problemático do que são. Tente minimizá-los. No final, eles só afetam você e são problemas seus e do seu médico. Lamentações nada conseguem.
Permaneça apegado à religião.
Mas orando e rezando o tempo todo como um fanático, não conseguirá nada. Se você é religioso, viva-o intensamente, mas sem ostentação. A boa notícia é que “em breve, poderá fazer seus pedidos pessoalmente”
Ria-se muito, ria-se de tudo.
Você é um sortudo, você teve uma vida, uma vida longa, e a morte só será uma nova etapa, uma etapa incerta, assim como foi incerta toda a sua vida.
Não faça caso do que dizem a seu respeito, e menos do que pensam de você.
Se alguém lhe diz que agora você não faz nada de importante, não se preocupe. A coisa mais importante já está feita: você e sua história, boa ou ruim, seja como foi. Agora se trata de uma jubilação, o mais suave, em paz e feliz possível.
E LEMBRE-SE:
“A vida é muito curta para beber vinho ruim”

Gustavo Krause

"Perfil: Professor Titular da Cadeira de Legislação Tributaria, é ex-ministro de Estado do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, no Governo Fernando Henrique, e da fazenda no Governo Itamar Franco, além de já ter ocupado diversos cargos públicos em Pernambuco, onde já foi prefeito da Capital e Governador do Estado."


sábado, 14 de janeiro de 2017

"A mulher sábia edifica a sua casa." É da  Bíblia.

Imagem de: http://odiva-tamyh.blogspot.com.br/
Viver não dói. o que dói é a vida que se não vive. Tanto mais bela sonhada, quanto mais triste perdida. 

(Emílio Moura (1902-1971)

Da Linha do Tempo-Facebook de AF

A GENIALIDADE DO POETA DO SERTÃO


Poeta repentista (violeiro), gracioso e irreverente, era assim Onésimo Maia, nascido no lugar denominado Chafariz, distrito do importante município de Mossoró, oeste potiguar. Apesar de não ter sido conhecido nos grandes centros do Brasil, Onésimo era reconhecido como um dos melhores da terra norte-rio-grandense. Conta-se que numa das suas apresentações na década de oitenta, Aluizio Alves candidato a governador, assistindo a apresentação dele, Onésimo, colocou no pires a sua colaboração, uma certa quantia em dinheiro. Agradecendo, sem a intenção de querer denegrir a imagem daquele candidato, político de nome nacional, Onésimo versejou com graça, para risos dos circunstantes:

Dr. Aluízio Alves agora compareceu
Vou conferir o meu bolso
Para ver quanto ele me deu
Que Aluízio é muito vivo
Pode ter levado o meu.

Certa vez, a dupla Onézimo e Aldacir de França, fora contratado para se apresentar em certo lugar. Eles, Onézimo e Aldacir solicitou do contratante o dinheiro adiantado, para então poder começar a cantoria. Com muita conversa, conseguiu receber a quantia combinada. No final da apresentação o dono da festa solicitou dos referidos violeiros, uns versos em sua homenagem. E assim, fora atendido. Vejamos:

Quando eu voltar aqui
Seu menino tem crescido
Sua filha tem casado
Já tem deixado o marido
Sua mulher já tá com outro
E o senhor já tem morrido.

De outra feita, Onézimo cantava com Manuel Basílio, que lhe dera o mote: “O homem desempregado” que, por sinal, um tema muito atual, Onézimo pegou na deixa:

O homem desempregado
Só ganha salário fraco.
Quando ele faz uma feira
Vem o diabo e rasga o saco;
Fica com os dedos dentro,
Enlarguecendo o buraco.

O poeta Severino Ferreira depõe que numa cantoria realizada em Natal, na casa de um amigo chamado Francisco Pinto ou Chico Pinto como era mais conhecido. Onézimo cantando com o colega Domingos Tomás, elogiando o dono da casa, soltou estes versos:

Vou fazer um trocadilho
Com o nome deste vivente,
O nome de Chico Pinto:
Pinto atrás, Chico na frente;
Pinto voa, Chico anda;
Pinto é ave, Chico é gente.

Certo repentista cantando com Onézimo, disse a seguinte estrofe:

Lamento muito o sofrer
Da criança abandonada.

Onésimo numa feliz inspiração, viola já afinada, mandou o verbo:

Se na ponta da calçada
Alguém compra um picolé,
Cai uma prata do bolso,
Ela cobre com o pé
E fica com muito medo
Pra quem perdeu não dá fé.

(Por Fernando Caldas)

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

MAIS UMA CONQUISTA DO FOTÓGRAFO ASSUENSE JEAN LOPES


O fotógrafo assuense Jean Lopes acaba de conquistar mais um prêmio de fotografia. Seu trabalho ficou entre os três melhores no concurso Fotografe 20 anos.
 
Promovido pela maior publicação especializada em fotografia do país, a revista Fotografe Melhor, o concurso foi disputado por cerca de 3 mil trabalhos enviados por 1631 participantes de todas as regiões do Brasil.

A foto premiada é parte da serie Pau-de-sebo, que o fotógrafo documentou por cerca de 6 anos durante os festejos juninos da cidade do Assu.

Com o terceiro lugar, o fotógrafo ganhou uma câmera Nikon D-5500 com lente 18-55mm.

Deste espaço parabenizamos esse grande profissional das lentes mágicas. O povo do Assu agradece. Valeu Jean!

Discurso de Despedida de Barack Obama (Legendado) - Último Discurso emo...

REVITALIZAÇÃO DA RUA CHILE: DUAS DÉCADAS DEPOIS, POUCA COISA SOBREVIVEU

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Largo da Rua Chile, Ribeira, Natal-RN – Fonte – http://www.orquideacondominium.com/espanhol/index.php?page=natal
Autor do texto – Henrique Arruda – Novo Jornal
Há 20 anos a Rua Chile inaugurava a sua primeira e até então única restauração. O projeto remoldurou a vida cultural da capital potiguar, que encerrou a década de 90 como o reduto de bares e pubs emblemáticos. Duas décadas depois, pouca se salvou e apenas dois empreendimentos continuam funcionando. O NOVO reconta esta história e traça um “Raio X” da atual situação do local.
Procurado pela Secretaria de Turismo e Cultura da época, em 1996, o arquiteto Haroldo Maranhão foi o responsável por realizar o projeto de restauração que ele começou a esboçar quando ainda era estudante do curso de arquitetura na UFRN e apresentou como Trabalho de Conclusão de Curso uma revitalização para o bairro da Ribeira. Era década de 80 e o assunto pouco discutido.
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A ideia da revitalização da Ribeira já era um desejo antigo – Diário de Natal, 19 de março de 1981, página 2.
“Por conta do meu TCC me chamaram para conduzir um projeto que inicialmente iria apenas pintar a fachada das casas voltadas para o rio, então eu propus um estudo mais fundo, de revitalização mesmo da rua, e assim o projeto foi reformulado”, conta sobre a pesquisa iniciada no começo dos anos 90, interrompida por alguns anos e retomada apenas em meados de 95.
Descascando todas as fachadas, Haroldo descobriu junto com seu escritório a verdadeira arquitetura de todos os prédios cujo orçamento de revitalização permitiu, 45 casarões exatamente, localizados entre o largo da Rua Chile até o encontro da rua com a Avenida Tavares de Lira. Na época o centro histórico de Natal não era tombado como patrimônio histórico nacional, o que só veio acontecer em 2010.
“Nós trabalhamos todo um conjunto arquitetônico e o impacto daquilo foi imediato porque foi apenas depois disso que o olhar da cidade se voltou pela primeira vez para a questão patrimonial. Antes só se pensava nisso através das crônicas de Câmara Cascudo ou Vicente Serejo”, diz, mencionando ainda como uma das consequências imediatas a formulação antes inexistente de passeios escolares pelo local.
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Ainda na década de 1980 Jaime Lerner defendia a revitalização da Ribeira. Diário de Natal, 14 de julho de 1987, pág. 3. Jaime Lerner é um político, arquiteto e urbanista brasileiro, filiado ao Democratas. Foi prefeito de Curitiba por três vezes e governador do Paraná por duas vezes. Foi eleito presidente da União Internacional de Arquitetos em julho de 2002 – Fonte – http://agorarn.com.br/cidades/video-abandonada-ribeira-sofre-com-o-descaso-do-poder-publico/
“O que dói desde a época em que estávamos fazendo o projeto é que sabíamos da descontinuidade política, tanto que está completamente abandonada pelo poder público até hoje, como você bem me lembrou ao entrar no escritório, há 20 anos”, comenta o arquiteto, remexendo em gavetas antigas à procura de fotos históricas de como a Rua Chile estava antes do projeto de restauração.
Na opinião de Haroldo, o essencial agora para a Rua Chile e o bairro da Ribeira, como um todo, é a aproximação do poder público. “Você não vê a presença do poder público no local. É inexistente em todas as questões que lhe compete, como segurança, paradas de ônibus, coleta de lixo e outros vários fatores”, opina, mencionando ainda a importância da “Lei Operação Urbana Ribeira”, caducada desde 2014, que isentava de impostos os estabelecimentos comerciais do bairro.
“Era uma lei que permitia ao empresário disposto a investir na Ribeira a isenção de impostos, como IPTU, ISS e outros… E isso é muito importante para atrair novos agentes, sem falar de novos investimentos em moradia também para o surgimento de farmácias e padarias, por exemplo”, ilustra.
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Rua Chile, Ribeira, Natal-RN – Fonte – https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8mko7wePH96GSccJwb0d7wNEIE3_xmosvK3WskYkWtP3RnHDjS1pUin-vD6hFvmnJtykflAfALaUqBN4Gi7qYaEzX2-xjIokyZJBIF6t7THgar4UQI3-1y2A3CQO_nLSZsYSEApsRWeE/s1600/RuaChileNatalRN.jpg
Desafio de resistência
Atualmente com apenas dois pubs em funcionamento constante, o “Ateliê Bar” e o “Centro Cultural Dosol”, a Rua Chile ainda permanece como a opção mais certeira aos que desejam ouvir música autoral potiguar, ou fazer parte do movimento de resistência cultural no bairro, que se estende à sua rua vizinha, Frei Miguelinho, onde funcionam: A BOCA Espaço de Teatros, Casa da Ribeira, Espaço A3 e Giradança.
“É uma batalha diária ter um espaço na Ribeira, e uma prova de resistência cultural/respeito com a história da cidade”, explica Anderson Foca, idealizador do Centro Cultural Dosol, às vésperas de mais uma edição do Festival Dosol, que entre os dias 11 e 13 de novembro vai levar para a Rua Chile mais de 70 shows.
“Acho que enquanto o poder público não olhar a Ribeira com o potencial que o bairro tem vamos sempre ficar nessa corda bamba interminável. As vezes rindo, as vezes chorando mas sempre pronto pra estar lá”, comenta Foca, revelando que um dia o Festival Dosol também pode deixar o bairro.
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Fonte – http://agorarn.com.br/cidades/video-abandonada-ribeira-sofre-com-o-descaso-do-poder-publico/
“Penso em uma edição fora da Rua Chile, mas não por causa da Ribeira em si, e sim pela logística de receber artistas, tamanho dos palcos e coisas do tipo. Temos um sonho de fazer o dosol na praia, de dia e coisas assim. Mas a ribeira continuará sendo a principal incubadora do dosol e dos artistas da cidade”, explica.
Na opinião de André Maia, idealizador do Ateliê Bar, algumas melhorias pontuais foram observadas na Rua Chile recentemente, como a iluminação de LED instalada no largo. 
“É claro que isso precisa se estender a todo o bairro, mas ajudou bastante. A segurança também melhorou, mas está muito além do que um centro histórico precisa, no mínimo um posto policial fixo”, comenta, mencionando o Terminal Marítimo de Passageiros de Natal, concluído desde julho de 2014, mas nunca aberto a população.
“É um grande elefante branco, o que é um absurdo porque poderia ser um dos principais motivos para impulsionar a economia da área”, afirma o dono do estabelecimento que vem funcionando de quintas a domingos e nas quartas-feiras uma vez por mês, sempre com shows e outras ações bastante frequentadas. 
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Fonte – http://blogtangaraense.com.br/wp-content/uploads/2016/11/rua-chile-.-ribeirafoto-rodrigo-sena-620×415.jpg
“Nos tempos de Blackout”
O professor de História Carlos Henrique Pessoa Cunha avalia que a efervescência da Rua Chile durou de 1997, com o surgimento do emblemático “Blackout” até meados de 2002, como ele conta em seu livro, fruto de sua dissertação de mestrado em História, “Nos Tempos de Blackout” (Jovens Escribas/2014).
“Foi a restauração dos casarões que impulsionou o processo de reocupação da rua pelos agentes de cultura. A reforma em si, aliás, não deu garantias de que a rua seria revivida, e sim o surgimento dos bares, em especial o Blackout que se tornou emblemático”, opina citando o bar já fechado nos dias atuais.
Ainda de acordo com o professor a maior diferença da Rua Chile no final dos anos 90 para a atual Rua Chile é a periodicidade das ações. “O que existem hoje por lá são eventos culturais, como a Virada Cultural, o Circuito Ribeira, o Festival Dosol, mas falta a periodicidade das ações. Diferente do final da década de 90, quando independente do dia sempre tinha algo de bom rolando na Ribeira em vários pontos diferentes”, compara.
O professor observa ainda que a movimentação cultural da Rua Chile existiu desde o começo do século XX, dando “uma esfriada” apenas entre os anos 70 e 80, até ressurgir em 1996. “Foi um período que a rua serviu apenas para oficinas, peixarias, fábricas de gelo…”, diz, frisando a importância que a Rua teve na visibilidade às bandas de Rock autoral da cidade.
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Ribeira, Natal-RN – Foto meramente ilustrativa – Fonte – http://agorarn.com.br/cidades/video-abandonada-ribeira-sofre-com-o-descaso-do-poder-publico/
“Sempre existiram bandas de rock autoral na cidade durante a cena Rock 90, vide “Modus Vivendi”, “Cabeças Errantes”… o que faltava era um lugar para elas se apresentarem e esse foi o maior mérito da Rua Chile desde o seu ressurgimento. As bandas começaram a receber cachês, gravar discos, a ganhar visibilidade”, conta.
O historiador é mais um que defende a necessidade de ações mais efetivas do poder público no local para que ele consiga prosperar. “Não apenas no financiamento das ações culturais, mas também para estrutura e para o fortalecimento do turismo de centros históricos assim como existe nas principais cidades do país”, opina.
“Aqui o turista nunca vai para a Ribeira e o próprio natalense evita porque não tem segurança, iluminação, o que é uma pena já que a Rua Chile é privilegiada porque tem espaço para estacionar, locais para bons palcos e ainda o fato de não haver vizinhança que seja perturbada com a realização dos eventos”, conclui.
Do blog: https://tokdehistoria.com.br

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