Prisão foi realizada pela Guarda Municipal e aconteceu em Neópolis, na Zona Sul de Natal. Animal foi levado para o curral público.
Cavalo vítima de maus-tratos foi açoitado por não conseguir carregar peso de carroça. Dono foi preso na Zona Sul de Natal. — Foto: GMN/Divulgação
Um homem foi preso, nesta quinta-feira (7), pelo crime de maus-tratos contra um cavalo em Natal. Segundo o Grupamento de Ação Ambiental da Guarda Municipal, o suspeito foi detido em flagrante quando açoitava o animal, que estava "debilitado".
O caso aconteceu na Avenida dos Pinheirais, no bairro Neópolis, zona Sul da capital. De acordo com os guardas municipais, a equipe foi ao local após denúncia de um morador da região, que acionou o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) pelo número 190.
O denunciante afirmou que o homem estava batendo no animal ferido, que não suportava o peso do material carregado na carroça à qual estava preso.
“Quando a guarnição chegou ao local encontrou o cavalo muito debilitado, magro, com fome, sede e sem condições de suportar o peso da carroça. O denunciante chegou a relatar que o animal chegou até mesmo a cair no solo devido a insistência do suspeito em conduzir a carroça”, contou o coordenador do grupamento ambiental, Isaac Cruz.
Os guardas municipais providenciaram água e alimento para o animal e acionaram a equipe da Secretaria de Serviços Urbanos (Semsur) para fazer o resgate do animal, que foi levado ao curral municipal.
O suspeito foi preso e conduzido à Delegacia Especializada em Proteção ao Meio Ambiente (Deprema) onde foi registrada a prisão em flagrante. O detido vai responder por maus-tratos de animal e por ameaça contra o denunciante.
O crime de maus tratos contra animais pode ser punido com prisão de três meses a um ano e multa. Segundo o município, a pena pode ser aumentada de um sexto a um terço, devido à morte do animal. Se o crime for cometido contra cães ou gatos a pena sobe para 2 a 5 anos de reclusão, multa e proibição da guarda.
Especialistas
visitaram localidade perto de Assu no mês passado e têm previsão de
voltar em dezembro. Professora da UFRN explica como primeiras pegadas
foram achadas.
Uma visita ao local onde os primeiros registros foi
realizados foi realizada em setembro e outra está programada para dezembro.
Alguns vestígios já foram encontrados, mas os cientistas consideram que é cedo
para confirmar se são novas pegadas.
"Vimos novas possibilidades.
Tem outras áreas mais afastadas que também precisam ser investigadas. É
precipitado dizer, mas algumas estruturas que a gente viu têm essa
possibilidade. É preciso investigar com mais afinco", disse a professora
Maria de Fátima Santos, da UFRN.
As
primeiras pegadas registradas no solo potiguar, que teriam cerca de 120 milhões
de anos, foram encontradas quase que por acaso. Mas não teriam sido sem um
olhar científico.
A
descoberta foi da professora, Maria de Fátima, que atuou como diretora do Museu
Câmara Cascudo, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e já está
aposentada.
Ela
contou que acompanhava um geólogo que coletava dados na localidade Fazenda dos
Pingos, no Oeste potiguar, quando se deparou com as pegadas. O que para outras
pessoas pareceria um buraco formado pelo acaso em uma pedra, despertou a
atenção da cientista.
"O primeiro momento que eu vi essas marcas, eu estava passando pelo
local. Estava em companhia de um geólogo que desenvolvia uma dissertação
de mestrado naquela localidade e enquanto ele coletava os dados dele eu
disse que daria uma caminhada. Nessa caminhada, eu encontrei umas
marcas que chamaram muita atenção", lembra.
O local fica na Formação Açu da Bacia Potiguar, próximo à cidade de Assu, cerca de 200 quilômetros distante da capital Natal.
Fátima contou que registrou as formações em fotos, mesmo não sendo o
horário mais apropriado, por volta do meio-dia. Ela explica que a luz
solar intensa atrapalha o registro de alguns detalhes.
Pegadas de dinossauros foram identificadas pela primeira vez no Rio Grande do Norte RN — Foto: Divulgação/UFRN
"Eu continuei impressionada com aquilo. Então mandei aquelas fotos para o dr. Giuseppe Leonardi", lembra.
O professor citado por ela é o autor principal do artigo que divulgou a
descoberta. Italiano naturalizado brasileiro, ele morou muitos anos no
país e foi um dos cientistas que estudou o Vale dos Dinossauros, em
Sousa, na Paraíba, se tornando uma referência mundial no assunto.
A professora da UFRN conseguiu trazer o pesquisador de Veneza ao Brasil
para ver as marcas de perto. "Ele ficou impressionado, encantado,
feliz", conta. Novas fotos foram registradas e o artigo foi publicado em
setembro, com a descrição do material informado. Esse processo demorou
vários anos.
Fátima explica que as marcas de pegadas possuem características
singulares, como a formação de uma borda, que os cientistas chamam de
"borda de expulsão".
"Isso é muito peculiar das pegadas, que a gente observa até mesmo no
nosso dia-a-dia. Quando a gente pisa numa sedimento, numa superfície que
não está consolidada, é natural que se forme essa borda de expulsão.
Porque se o pé afunda, ele vai expulsar alguma coisa que está ali
embaixo. No nosso achado, estão as bordas de expulsão muito nítidas,
muito características", aponta.
A professora contou que as marcas foram deixadas no local e que há
possibilidade de serem feitas réplicas de gesso. A retirada das
formações para um museu demandaria autorizações e vários equipamentos,
segundo explicou.
Pegadas de dinossauros foram identificadas pela primeira vez no Rio Grande do Norte RN — Foto: Divulgação/UFRN
O achado
De acordo com os pesquisadores, os dinossauros habitaram o estado há
cerca de 120 milhões de anos, no período chamado de Cretáceo.
Os vestígios são de duas espécies diferentes: um saurópode, com cerca
de 9 a 12 metros de altura, e um ornitópode, com cerca de 8 metros de
comprimento.
Reconstrução artística dos produtores de vestígios, mostrando o
provável ambiente de vida dos animais — Foto: Arte/Guilherme Gehr
As duas espécies identificadas eram herbívoras, ou seja, se alimentavam
apenas de folhas. Os saurópodes são os famosos dinossauros pescoçudos,
segundo os pesquisadores. Já os ornitópodes tinham como características
as patas que lembram as de aves.
Fósseis de dinossauros já chegaram a ser identificados na Bacia
Potiguar, mas essa formação geológica abrange também uma parte do Ceará e
as descobertas ocorreram no lado cearense da bacia.
O processo de descoberta e identificação foi publicado no último dia 27
de setembro em artigo na edição especial em homenagem a Diógenes de
Almeida Campos do periódico “Anais da Academia Brasileira de Ciências”.
O trabalho é assinado pela professora Maria de Fátima C. F. dos Santos
(UFRN), que já está aposentada; Fernando Henrique S. Barbosa, da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); e por Giuseppe
Leonardi, do Instituto Cavanis (Veneza, Itália).
Passados alguns anos da série de três concursos de microcontos, o
sucesso dos quais deu até vida à publicação de um pequeno livro, o
flipAut! – festival literário alternativo de Pipa – lança em ocasião da
11ª edição do evento, confirmada para os dias 2 a 5 de dezembro de 2021,
o concurso de poesia “Praia de Pipa em Versos”.
O objetivo do concurso é fomentar a arte e a cultura relacionada à
Praia de Pipa, estimulando a criação artística e a valorização da
poesia.
O concurso “Praia de Pipa em Versos” está aberto a todas e todos,
brasileiros e estrangeiros de todas as idades, na categoria LIVRE.
Para os estudantes matriculados nas escolas públicas e privadas de
Tibau do Sul foi reservada a categoria ESTUDANTE, com premiação distinta
da outra categoria.
Todos os poemas selecionados serão publicados no blog do flipAut! e quiçá um dia até nas páginas de um livro.
Premiação
Balaios de livros, certificados e deliciosas refeições em renomados
restaurantes de Pipa para os primeiros classificados, com destaque para
um bem conhecido Leitor de Livros Digitais, primeiro prêmio na categoria
ESTUDANTE.
O concurso conta com uma comissão julgadora composta por figuras em
destaque da cultura e literatura nordestina: João Batista de Morais
Neto, Anchella Monte Fernandes e Carmen Vasconcelos.
O flipAut! – festival literário alternativo de Pipa – conta com o
apoio e patrocínio da Prefeitura municipal de Tibau do Sul, por meio das
parcerias com a Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer, Secretaria de
Educação e Secretaria de Turismo.
Os empreendimentos que expressamente apoiam a realização do concurso
de poesia são os restaurantes TAPAS, QUINTAL, GARAGEM BarCo e pizzaria
CALÍGULA, todos na Praia de Pipa.
O festival conta também com o apoio dos Mecenas de Pipa para a aquisição do leitor de livros digitais.
Siga o link abaixo para ler o regulamento do concurso e não perca
tempo: envie seu poema até o dia 5 de novembro para o e-mail do flipAut!
quarta-feira, 6 de outubro de 202107:09Nelson Dantas
A entrevista de vereador e
presidente da Câmara Municipal de Assú, Francisco de Assis Souto, o TÊ, na
tarde de ontem ao CONEXÃO POLÍTICA, ganhou excelente repercussão entre os
ouvintes do rádio e aqueles que acompanharam pelos canais das Redes Sociais.
O Programa, que estreou ontem,
continuará sendo exibido pala 89FM em parceria com a TV Assú, às terças e
quintas-feiras, no horário das 17:30 às 18:00 hora.
TÊ contou um pouco de sua
história de vida, da superação de dificuldades como filho de família humilde e
de como chegou à profissão de professor e ao cargo de presidente da Câmara
Municipal de Assú. Para o vereador tudo foi possível graças ao incentivo de
seus pais para que ele estudasse.
Ainda de acordo com o vereador
TÊ, outro desafio se aproxima: a possibilidade de concorrer à Câmara Federal em
2022. Para ele tudo está entregue a Deus: vou seguir ouvindo os amigos, nosso
Partido e principalmente a população. Temos muito tempo, quase um ano para
definir o que faremos. Hoje estou pré-candidato a deputado federal, disse TÊ.
O STF
(Supremo Tribunal Federal) rejeitou hoje, por maioria de votos, uma
ação que pedia a volta dos showmícios em eleições, vedados por lei desde
2006. O caso começou a ser apreciado ontem no plenário da Corte e, até o momento, seis ministros já se posicionaram contra o retorno desses eventos.
Sete
ministros, porém, entenderam que pode haver shows musicais em eventos
de arrecadação de campanha, desde que não envolvam pagamento aos
artistas. Segundo este entendimento, estes eventos se diferenciam dos
showmícios porque são feitos para apoiadores da campanha, e não para o
público externo.
"Enquanto
o showmício configura uma modalidade de propaganda eleitoral
direcionada ao público em geral para captação de votos, o evento de
arrecadação tem finalidade diversa, qual seja, a de acionar os
apoiadores da candidatura com o intuito de obter recursos para a
viabilização da campanha eleitoral", explicou em seu voto o ministro
Dias Toffoli, relator do caso.
Ao lado de Toffoli, votaram contra
os showmícios os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Nunes
Marques, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski. O voto de Nunes Marques foi
ainda mais rígido: defende a proibição não apenas dos showmícios, mas
também dos shows em eventos de arrecadação.
Por outro lado, os
ministros Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia defendem a liberação de
ambos os eventos. Com isso, já se formou maioria pela proibição dos
showmícios (o placar é de 6 votos a 2). Mas também já há maioria pela
autorização das apresentações musicais em eventos de captação de
recursos eleitorais, com a contagem de 7 votos a 1.
Faltam os votos dos ministros Gilmar Mendes e do presidente da Corte, Luiz Fux.
Segundo
o advogado Renato Ribeiro de Almeida, especialista em Direito
Eleitoral, a legislação faz uma distinção clara entre os showmícios e os
eventos de arrecadação. "Um evento de arrecadação tem que ser feito
mediante recibo eleitoral. Há uma diferença entre o showmício, aberto
para todo mundo, e o evento de arrecadação, para pessoas que compram
previamente ingressos de entrada. Aí podem servir comidas, bebidas, e
pode haver apresentações artísticas", explica.
Entenda
O
caso chegou ao STF em 2018, por meio de um processo movido por PSB, PSOL
e PT. As legendas protestavam contra uma mudança na Lei das Eleições,
colocada em vigor em 2006, que passou a considerar "showmício e evento
assemelhado" como uma forma ilegal de propaganda eleitoral.
Os
partidos fizeram dois pedidos: primeiro, que a proibição aos showmícios
fosse declarada inconstitucional porque seria um atentado à liberdade de
expressão.
Além disso, as siglas pediram que a lei passasse a
autorizar especificamente os shows musicais em eventos de arrecadação de
campanha. No entendimento dos partidos, ambos os eventos devem ser
autorizados, desde que os artistas se apresentem de forma gratuita.
"Restrições
às artes no contexto eleitoral não ofendem apenas os direitos dos
artistas e dos candidatos que eles apoiem. Elas violam também o direito
dos eleitores, que ficam privados do acesso a manifestações artísticas
que poderiam ser relevantes para a formação do seu próprio convencimento
político", argumentaram os partidos na ação.
"Música
não é apenas entretenimento, mas também um legítimo e importante
instrumento para manifestações de teor político, como bem revela a
riquíssima história da música brasileira", complementaram as legendas.
Um menino de oito anos, refugiado de guerra, conseguiu ajudar um cachorro atirado na rua.
A
guerra civil síria, iniciada em 2011, já deixou pelo menos 500 mil
mortos e expulsou cinco milhões de pessoas do país. A Turquia, país
vizinho, recebeu três milhões desses refugiados. Entre eles, está
Hussein Al Hasan, um menino de oito anos que não perdeu a capacidade de
ajudar os animais. Ele socorreu um cachorro que foi atropelado por um
automóvel.
Foto: TRT Haber
A guerra deixa marcas difíceis na vida de qualquer pessoa. Com apenas
oito anos, Hussein sabe o que significa necessidade, doença, dor e
morte, coisas com que nenhuma criança deveria se preocupar. Felizmente,
ele não perdeu a capacidade de ser solidário e altruísta, como prova o
resgate de um animal de rua, tão carente como ele, ou até mais.
Hussein e o cachorro
O
menino de apenas oito anos deixou a sua terra natal e vive como
refugiado, junto com a sua família, em Kilis, uma cidade turca de cem
mil habitantes, na fronteira com a Síria. Há poucos dias, Hussein saiu
de casa e deparou-se com uma cena triste e revoltante.
Foto: Anadolu Ajansi
Um automóvel passou pela rua e atropelou um cachorro de rua. O
motorista não parou para socorrer o animal; na verdade, ele nem sequer
reduziu a velocidade. O menino poderia ter seguido o seu caminho, mas
decidiu que precisava ajudar a vítima.
Trata-se de um cão sem raça definida, um vira-lata caramelo.
O coração de Hussein não permitiu que ele deixasse o animal sem
socorro: depois de ter vivenciado a amargura da guerra, ele não poderia
ficar indiferente a um fato tão doloroso e triste.
Outros
pedestres tinham observado o atropelamento, mas ninguém se dispôs a
socorrer o animal. Hussein retirou o cachorro do asfalto, colocou-o a
salvo na sarjeta e estimulou-o, para que não perdesse os sentidos.
Um automóvel passou pela rua e atropelou um cachorro de rua. O
motorista não parou para socorrer o animal; na verdade, ele nem sequer
reduziu a velocidade. O menino poderia ter seguido o seu caminho, mas
decidiu que precisava ajudar a vítima.
Trata-se de um cão sem raça definida, um vira-lata caramelo.
O coração de Hussein não permitiu que ele deixasse o animal sem
socorro: depois de ter vivenciado a amargura da guerra, ele não poderia
ficar indiferente a um fato tão doloroso e triste.
Outros
pedestres tinham observado o atropelamento, mas ninguém se dispôs a
socorrer o animal. Hussein retirou o cachorro do asfalto, colocou-o a
salvo na sarjeta e estimulou-o, para que não perdesse os sentidos.
Rapidamente, o menino foi até em casa e voltou com um cobertor para
aquecer a vítima de atropelamento. A casa em que o refugiado vive não
tem aquecimento e passa por muitas necessidades, mas ele não se
preocupou em perder um cobertor para ajudar o cachorro desconhecido.
Hussein teve o cuidado de não cobrir a cabeça do cachorro, para que ele
conseguisse respirar livremente.
O menino pacientemente ficou
esperando a ajuda tão necessária. Alguém deve ter acionado o serviço de
resgate, pois em alguns minutos uma equipe chegou ao local para atender a
emergência. O cachorro estava em estado bastante grave.
Foto: TRT HaberFoto: TRT Haber
Os salvadores transportaram o cachorro com cuidado, para não causar
outras lesões. O animal foi levado para uma clínica veterinária da
cidade, para receber os socorros necessários. Infelizmente, o vira-lata
caramelo não conseguiu resistir aos ferimentos.
Nada poderia ter sido feito para salvar o cachorro: o impacto foi
muito forte e lesou órgãos internos. Hussein permaneceu na entrada da
clínica, esperando notícias sobre o estado do novo amigo peludo. Ao ser
informado da morte, o coração do menino ficou despedaçado.
O
cachorro de rua não pôde ser salvo, mas teve, nos últimos instantes de
vida, a companhia de um garoto doce e gentil, que ofereceu apoio e algum
conforto para as muitas dores que o animal estava sentindo. Se o
vira-lata não teve direito a uma boa vida, ele pelo menos teve uma boa
morte.
O menino refugiado passou alguns dias desconsolado. O
exemplo de cuidado e abnegação, no entanto, não foi esquecido. A família
de Hussein recebeu a visita do vice-prefeito da cidade, o educador Cuma
Özdemir.
O
garoto foi cumprimentado oficialmente por seu gesto, ao tentar salvar
um cachorro de rua desconhecido. Um ato gratuito de bondade e de
reconhecimento que os cachorros, assim como os humanos, também têm
direitos que devem ser respeitados.
À imprensa local, o
vice-prefeito de Kilis declarou: “Embora o gesto de Hussein possa
parecer incomum para algumas pessoas, ele representa o que há de melhor
na humanidade”. Além da homenagem, o menino refugiado também ganhou
novos cobertores, para substituir o que ele usou para socorrer o
vira-lata.
Hussein
e a família estão aquecidos para o inverno que se aproxima. O menino
não tem um cachorro, mas vive com um fiel animal de estimação: um belo
gatinho rajado, que o acompanha por toda a parte. Gestos como os deste
refugiado servem para lembrar que a humanidade ainda é capaz de amar e
doar a quem tem ainda menos.
Amaury
de Almeida Costa (amaury.alcosta@gmail.com) é redator publicitário há
mais de 30 anos. Escreve para diversos blogs desde 2008. Presente nas
redes sociais desde a época do Orkut, foi editor da revista Animanews,
sucesso editorial do final dos anos 1990, que trazia informações sobre
pets – além de cães, gatos e aves, trazia informações sobre répteis,
anfíbios, peixes e invertebrados de estimação.