sábado, 14 de janeiro de 2012

Fiart vai homenagear o Vale do Açu, este ano

Há 17 anos, a já tradicional Feira Internacional de Artesanato ilustra a alta temporada de verão em Natal e em 2012 a grande aposta dos organizadores está voltada para o trabalho manual feito com palha de carnaúba que caracteriza o Vale do Açu. Esse será o mote que ambienta o pavilhão de eventos do Centro de Convenções, na Via Costeira, que recebe entre os dias 20 e 29 de janeiro artesãos de várias parte do RN, do Brasil e do mundo. O lançamento oficial da Fiart aconteceu ontem pela manhã, no restaurante Mangai, onde foram apresentadas as expectativas para esta 17ª edição.
Yuno Silva
O poeta Paulo Varela em cena com o personagem Zé Assuense, durante o lançamento da Fiart
O poeta Paulo Varela em cena com o personagem Zé Assuense, durante o lançamento da Fiart
Com o slogan "Artesanato: instrumento de transformação, criatividade e riqueza", a principal novidade deste ano é a maior presença do artesanato potiguar. "Dos 385 estandes da Feira, 40% serão ocupados por artesãos do RN", anunciou Neiwaldo Guedes, coordenador geral da Fiart. O restante do espaço agrega 40% de trabalhos produzidos em outros estados do Brasil e 20% estão vindo do exterior - a estimativa é que 70 mil pessoas transitem pelo evento durante os dez dias, para conferir a arte manufaturada por mais de 2,6 mil artesãos. 
Os números ainda contabilizam participação de 73 grupos de cultura popular durante a programação cultural, presença de artesãos de 14 países como Japão, Peru, Quênia, Paquistão e Filipinas, e "a meta é superar as 168 mil peças comercializadas em 2011", planeja Neiwaldo. Sobre evidenciar o Vale do Açu em 2012, Guedes informa que "a Fiart já homenageou em outras ocasiões o Seridó, o litoral, Ceará Mirim, Caicó e Natal, agora é a vez da palha de carnaúba dominar a decoração." A Feira ainda abre espaço para o Salão dos Mestres, o 8º Salão do Artesanato Potiguar e o Lojão do Sebrae-RN que atua junto a 25 associações e cooperativas espalhadas pelo RN.

O poeta Paulo Varela, 'embaixador' cultural da cidade de Assu, e que abriu o lançamento da Fiart contracenando com o boneco Zé Assuense, marca presença na Feira com uma réplica do Solar da Baronesa, edificação histórica que atualmente abriga a Casa de Cultura do município. 
Antes da palavra do diretor técnico do Sebrae-RN, João Hélio, e da Governadora Rosalba Ciarlini, que defendeu a ampliação de promoções culturais a partir da parceria público-privado, o João Dionísio do Nascimento, 60, que trabalha com sisal em Nísia Floresta e representou os artesãos do RN, foi convidado para dar seu depoimento sobre o evento: "Até a gora só deixei de participar de uma única edição, pois estava viajando, e digo para quem está pensando em  expor que pode ir sem medo que vende!", afirmou. João Dionísio também chamou atenção para o pouco espaço disponibilizado pelo Governo do RN aos artesãos que não têm condição de adquirir um estande: "Este ano estou dividindo espaço com os ceramistas de São Gonçalo do Amarante, pois meu material é volumoso e não tenho como dividir 9 metros quadrados (tamanho padrão do estande disponibilizado) com outros dois, as vezes até três, expositores. Preciso de pelo menos 12 metros quadrados", garante. 

A 17 ª Fiart é uma realização da Espacial Eventos em parceria com o Governo do Estado, Sebrae-RN e  Prefeitura de Natal, mais apoio  do Governo Federal através do Programa do Artesanato Brasileiro e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Fonte: Tribuna do Norte - Caderno Viver
Postado por Fernando Caldas

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

ASSU PERDE MAIS UMA POETISA

A terra da poesia anteontem, 11, anoiteceu triste com a perda de Maria de Lourdes de Moura ou, 'Luluda', como era chamada carinhosamente pelos seus familiares e amigos. Figura querida por mim e por toda a sociedade assuense. Convivi com ela desde os tempos da minha adolescência, durante uns quarenta anos, na Cooperativa Agropecuária onde ela era funcionária dedicada, trabalhando com meu pai Edmilson Caldas, desde os tempos que aquela instituição era Banco Rural do Açu, que ele, Edmilson, dirigiu durante muito tempo, e com ela conviveu harmoniosamente como seu amigo e colega de trabalho. Antes porém, teria trabalhado no Segundo Cartório de Registro, no tempo do escrivão João Germano, até 1967.

Luluda escondeu a sua arte de poetar, de compor, de escrever, que somente veio a revelar na sua maturidade. Suas canções estão, salvo engano, musicadas e gravadas pelo seu sobrinho Judson. Seus poemas e sonetos clássicos amorosos, de versificação fácil, de qualidade literária, estão publicados em livros de sua autoria, em jornais da sua cidade. 

Você se foi, Luluda. Mas, tenha certeza do seu dever cumprido. Sobre a morte, Luluda, a nossa poetisa e escritora Maria Eugênia, escreveu na sua sabedoria, dizendo que "a gente nasce para morrer e morre para nascer". Já, o genial bardo João Lins Caldas, entende que "a morte se não é uma vida, é, pelo menos, uma miséria sossegada." Que você descanse em paz.

Fica a minha saudade, Luluda. Lembrarei você sempre! Os seus versos e canções que você sabia produzir a seu modo. O seu soneto intitulado Quisera, recheado de verdade e pureza, que ainda guardo na minha memória, é uma joia, que transcrevo adiante para o nosso deleite: 

Quizera eu dizer-te que sinto
Mas não posso e jamais o farei.
Por teu amor lutei e ainda resisto,
Não quero perder-te, senão morrerei.

Por mais que procuro te esquecer
Cousa que nunca eu consegui,
Mas sentia o meu amor crescer
Mas hoje sinto o que me iludi.

Iludí-me, sim, porque sempre tentei
Esquecer de um amor, que nunca procurei
Saber se me amava ou se me enganava.

E agora muito sofro a pensar,
Que um dia, não queiras me amar,
E que nunca a me amar procurou.

Afinal, sem você, sem a sua arte de versejar, penso eu, a poesia da terra assuense fica um pouco mais pobre. Obrigado por ter conhecido você e com você ter convivido. Obrigado por você ter contribuído pela cultura da nossa terra. Os seus versos enriquecem as nossas bibliotecas, porque não dizer assim?


Fica com Deus, querida Luluda. "A morte não é o fim de tudo". Saudades do seu velho amigo


Fernando Fanfa Caldas
Natal, 13 de janeiro de 2011

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

ÊXTASE




(Um belo poema do lírico modernista João Lins Caldas, poeta potiguar de Assu, autor de uma obra poética magistral, de qualidade invejável. Caldas, amou ardentemente, viveu apaixonadamente porém solitário, atormentado, decepcionado pelos amores que não lhe foram correspondidos. Nasceu em 1888 e morreu em 1967). Vejamos para o nosso deleite, os versos adiante):

O teu mundo é novo. A tua carne é nova. Eu sou a velhice, o mundo abalado.
O teu mundo eu me convida. O permanente mundo em flor da tua carne.
Beijar-te os olhos, acariciar-te os dedos, ter nas mãos a doçura do teu cabelo, tua nuca o pescoço roliço para acariciados...
Dirás que a vida pe bela. A vida é bela!
Mas, eu amor, já agora tão triste e tão cansado.

Ontem que não chegou. Ontem que foi mesmo um dia amarelo...
Mas agora, que o dia é chegado...
Perdão, perdão, eu de mim mesmo é que já não sou belo.

Vai, e não leves de ti a tua desilusão...
O que me dói, o que ainda me dói...
(... E não ver essas roupas desmanchadas,
O azul desses olhos, a graça e a festa dessas mãos...)
Deixa que eu feche os olhos e não te veja, e não veja mais nada

Obrigado e perdão.




Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos. E outros amores. E outras pessoas. E outras coisas.


‎"Não fuja de seus problemas nem se desespere. Encare-os de frente com coragem e determinação, pois se não resolvê-los no dia de hoje, certamente terá que fazê-lo no dia de amanhã
porque eles continuarão existindo enquanto não forem resolvidos, prolongando o seu sofrimento".


"Homem só precisa aprender 4 letras do alfabeto: OBDC!"

"A gratidão não precisa de palavras. A gratidão só precisa de um coração que vibre em amor, feliz por poder retribuir o bem que recebeu. Quem é grato pede a Deus que extenda em bênçãos a quem teve o despreendimento de auxiliar sem nada pedir em troca. Gratidão é um sentimento que se mistura com humildade, carinho e lealdade. Ser grato é divino, ser grato é entregar o coração a Deus, é orar em silêncio, é pedir todos os dias pelo bem do seu benfeitor. Seja grato a quem lhe extendeu a mão, a quem te deu abrigo e pão, a quem deu de si sem esm pedir retribuição."
MC

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

AOS BEIJOQUEIROS




Dicas para melhorar seu beijo: 15 coisas para não fazer na hora de beijar..




Está insegura sobre seu beijo? Não se preocupe, pois a maioria das pessoas não sabe ao certo se beija bem.

Na verdade, um bom beijo depende muito do relacionamento e de quem está beijando. Mesmo assim, vale conferir essas 15 super dicas sobre "o que não fazer" na hora do beijo:

1. Não se apresse: deixe que o momento chegue. Quando um beijo não tem espontaneidade, pode ser que os dois fiquem pouco à vontade e o resultado seja um desastre.

2. Analise a outra pessoa: não comece a mexer a boca loucamente nos primeiros segundos. Faça movimentos suaves enquanto você descobre o estilo da outra pessoa.

3. Não force: os beijos nem sempre são apaixonados. Comece com calma e cuidado, para não assustar quem está te beijando.

4. Manere nas explorações: se a sua língua se move muito rápido, nem você e nem a outra pessoa vão desfrutar do beijo.

5. Controle a saliva: beijo molhado demais é péssimo. Controle direito o beijo e saiba a hora de parar um pouco... afinal, ninguém quer morrer afogado ao beijar, né?

6. Não se faça de morto: não deixe que a outra pessoa faça tudo também. É excelente ter iniciativa, claro que com bastante atenção aos desejos da outra pessoa.

7. Nada de beijos depois de comer: se for o caso, tenha sempre chicletes no bolso, pois não é nada agradável dar beijos com sabor de carne ou, pior, de cebola.

8. Deixe a cabeça quieta: não fique se mexendo demais. Você pode acabar "enjoando" ou acabar dando um baita golpe nos dentes da outra pessoa.

9. Nada de desânimo!: se os primeiros beijos não são muito bons, com a prática você vai melhorar.

10. Feche a boca!: não abra muito a boca. Os lábios dos dois devem estar juntos para não dar a sensação de se estar devorando a boca da outra pessoa.

11. Não ao aspirador!: os beijos estilo "aspirador de pó" são bastante desagradáveis e podem chegar a doer. Cuidado...

12. Atenção aos seus lábios: eles devem estar sempre úmidos e sem rachaduras... quanto mais suaves estiverem, melhores serão os beijos.

13. Meninas, nada de batons cremosos: a maioria dos homens detesta ficar com "cremes estranhos" na boca... e, pior ainda, marcas de batom.

14. Olha o bom senso!: nada de beijos superapaixonados em locais públicos... é de mal gosto.

15. Não mostre a língua: no começo do beijo, não coloque a língua pra fora da boca antes que os lábios tenham se tocado. A não ser que você queira deixá-la à mostra, pra todo mundo ver...

Fonte: Revista Luna/Redação Terra

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012



‎"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?"
Fernando Pessoa

CAVALINHO DE CARROSSEL


Não é apenas cômico, hilariante, pitoresco, é acima de tudo uma corrida sem vencedor, é bem gostoso o passeio no lombo do cavalinho, é pena que não haja ultrapassagem, quem vai na frente, garante sempre o primeiro lugar. Esse exercicio me faz recordar a meninice, fazia sempre o esforço de montar no cavalinho da dianteira pra ficar malhando com a cara de quem vinha na rabeira.

Do blog: Aluíziolacerda



NÚMEROS QUE ASSUSTAM!


Públio José – jornalista

Natal hoje é uma cidade cujo porte já envolve números que impressionam. Alguns até assustam. Quando, por exemplo, falamos do número de analfabetos em Natal, da ordem de cem mil, muitas pessoas nem querem acreditar. Mas é a pura realidade. Pelas mesmas estatísticas, outra questão cruel se apresenta: Natal conta atualmente com um contingente superior a dez mil surdos. São pessoas aparentemente normais, que transitam naturalmente pela cidade, passam diante de você, e nem são percebidos. Pelos dados do IBGE a população brasileira é constituída de 1,3% de pessoas portadoras dessa deficiência. Trazendo tais números para Natal (1,3% de 800 mil habitantes) teremos, então, a dolorosa conclusão de que, da população natalense, em torno de dez mil pessoas, ou mais do que isso, são surdas. A existência desse número não é tanto a questão. O problema é se constatar que nada está sendo feito em seu benefício.

Acreditamos até que esse percentual de 1,3% tenha abrangência universal, o que colocaria o Brasil, e Natal em particular, numa faixa perfeitamente normal de incidência do mal. O que queremos levantar aqui é a inexistência de uma política de inserção dessas pessoas na vida comunitária, no mercado de trabalho, tirando-as da situação de cidadãos de segunda classe para uma vida realmente digna. No plano familiar, se observarmos bem, não são encontradas as condições necessárias para o desenvolvimento social e profissional dessas pessoas. E se a comunidade e o poder público não oferecem essas condições, onde os surdos irão procurar e encontrar a saída para uma vida que lhes traga menos percalços e um patamar, pelo menos razoável, de realização pessoal? Ao governo cabe essa preocupação e a adoção de um planejamento sério, objetivo, eficaz em benefício desse segmento populacional.

Por outro lado, com a tecnologia de hoje, não é tão difícil capacitar os surdos no sentido de uma atividade profissional adaptada às suas condições específicas. A questão é que o nosso surdo, além de analfabeto em seu próprio idioma, é incapacitado – pela sua própria condição social e pela inexistência de políticas públicas – para assumir compromissos e desafios que são perfeitamente normais às demais pessoas. Imaginemos, por exemplo, o acesso ao computador. Se, ainda hoje, trata-se de uma atividade complicada para grandes parcelas da população dita normal, quanto mais para quem mal consegue decifrar os sinais de trânsito! Enquanto isso, os surdos, muitos dos quais com índices de inteligência bastante altos, ou no mínimo com índices medianos, perambulam pela vida sem enxergar nenhum horizonte. E nem antevendo, da parte do poder público, nenhuma providência que lhes tire da condição de sub-raça.

Pensamos de maneira diferente. Pensamos que é possível – e salutar para toda a sociedade – a transformação dos surdos de párias em agentes produtivos, pessoas que possam, juntamente com as demais, contribuir para o desenvolvimento e a manutenção de um estado de circulação de riqueza e de paz social. Para tanto, idealizamos a criação do “Centro de Atendimento e Convivência de Pessoas com Necessidades Especiais”, um complexo com avançada tecnologia, voltado para a alfabetização, capacitação profissional e socialização de surdos, mudos e até de pessoas com outros tipos de carências, tendo em vista não existir em Natal nenhuma estrutura destinada ao atendimento médico, psiquiátrico, didático, odontológico e social a essas pessoas. É mais uma contribuição, de nossa parte, ao enriquecimento do debate político. E a certeza de que o estado de bem estar social tão do desejo de todos, passa, obrigatoriamente, pela inclusão, ao sistema de geração de riquezas, dos segmentos carentes, desprotegidos e marginalizados. Você concorda? 






Da direita: O influente potiguar Cid Montenegro, na intimidade com o ex jogador Zico.


Mulher
Contida na fala
Suave no toque
Coração em chama
Mas só quando o ama.

Mulher
Inocentemente impura
Despudoradamente santa
Mulher como nenhuma
Mulher como tantas.

Mulher
Um simples olhar
Um contido desejo
E o corpo solto
Num único beijo.

Mulher
E o seu amado
Metade pureza
Metade pecado!
 

De: Cristina Costa

domingo, 8 de janeiro de 2012

ARTIGO DE CELSO DA SILVEIRA SOBRE FRANCISCO AMORIM

(Título deste blog)


ECOLOGIA SACRALIZADA

Leio sempre com cuidadosa atenção originais de poetas e romancistas ou depoimentos de alguns autores que procuram para opinar sobre seus escritos. São pessoas que confiam na sensibilidade e sinceridade com que aprecio seus trabalhos literários.

No meio desses intelectuais, há um que considero especial, a quem estou ligado desde a infância. Ele foi meu pediatra nas doenças comuns às crianças - catapora, sarampo, papeira, dentição, etc. - e que além de me curar, ainda permitia que eu me divertisse esvaziando a seringa de injeção em pontaria contra objetos ou gente lá de casa.

Essa pessoa especial é Chisquito - poeta Francisco Augusto Caldas de Amorim.

Certa vez fui portador de um bilhete, de meu pai, rimado, em que fazia uma consulta. Começava assim: "Meu caro amigo Chisquito/ sofri de gastroenterite/ por ser sempre extravagante/ hoje tenho uma colite..." E por aí afora, o bilhete terminava com uma advertência: "... mas os sexos não confunda/ Eu sou João e não Ester/ não vá depois receitar-me/ a Saúde da mulher!" E assinava - João Celso Filho.

Em cima do ato Chisquito aviou a consulta, também em verso.

Passados os anos, tudo, volto a ter contatos constantes com um certo tabelião da Coletoria Federal. Outra vez Chisquito. Agora era para selagem de documentos, para que colocasse o seu timbre indispensável nas estampilhas do Imposto de Consumo. O tratamento continuava sempre atencioso.

Por esse tempo ouvi falar primeira vez num soneto "A Seriema" - o mais decantado dos sonetos entre os que na cidade curtiam as rodas literárias. Depois, ele próprio declamava para mim vários de seus famosos sonetos e me falava de outros versos chamados "futuristas", reunidos sob um t´titulo de livro - Forrobodó. Publicou uma plaqueta contendo uma palestra  "A Questão Social e a Igreja", uma pesquisa biográfica sobre o glosador Moisés Sesyon; uma História da Imprensa e uma História do Teatro em Assu, e mais outro e outro, e tantos outros seguiram, que eu cheguei a supor que havia esgotado o estoque, no topo dos seus 90 anos de idade. Nada disso. Ele surge, agora, com esta antologia das espécies vegetais comuns à flora do espaço geográfico assuense e nos presenteia um belo livro, diria, de ecologia, sacralizando a natureza, num manancial de sonetos.

Gostei da ideia e do livro, que vai publicado com o título de E S S E N C I A S que são. realmente, o perfume a rescender do coração do poeta em louvor de sua terra natal! - o ASSU.

Benza-te Deus! Que conserve esse vigor de um jovem que não se rende à idade.

Natal-RN, 15/09/1991
Prefácio de "Essências"

Postado por Fernando Caldas



PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...