domingo, 25 de agosto de 2013
"Assim caminha a Humanidade". Por Dorrit Harazim
Ao longo dos últimos dias a imagem de centenas de crianças sem vida,
alinhadas num chão de cimento, assombra a comunidade internacional.
Algumas estão enfileiradas ao lado dos pais, também envoltos em lençóis
brancos, deixando à vista apenas seus rostos.
Todos têm
fisionomia serena — perderam a agonia crispada que marcou as últimas
horas de suas vidas. Chama a atenção, na improvisada alameda de
cadáveres, a ausência de qualquer gota de sangue. Aquelas vidas
atingidas por algum agente químico numa madrugada em Damasco parecem ter
se apagado sozinhas.
Na guerra
civil que há três anos estraçalha a Síria e já fez mais de 100 mil
mortos, a ONU, os Estados Unidos e potências mundiais se deparam com
indícios cada vez mais consistentes, embora conflitantes quanto à
autoria, de que mais ataques químicos estejam nos planos de quem
controla este arsenal no país.
“Precisamos nos certificar de
que não haverá uma proliferação de armas de destruição em massa”,
advertiu pela primeira vez o presidente americano Barack Obama.
Por feliz coincidência, o Centro Belfer para Assuntos Internacionais e
Científicos, da Universidade de Harvard, acaba de tornar público um
relatório que serve de reflexão também para o atual imbróglio sírio. O
estudo tem 40 páginas.
E apesar do título árido — Plutonium
Mountain: Inside the 17-Year Mission to Secure a Legacy of Soviet
Nuclear Testing (A montanha de plutônio — por dentro da missão de 17
anos para isolar um legado de testes nucleares soviéticos), o caso
narrado nada tem de tedioso.
Ele reconstitui a determinação de
um grupo de cientistas de três países que levaram 17 anos para nos
presentear com algo que somente agora sabemos existir. Trata-se de um
modesto monumento de três faces, em pedra escura, fincado no pé de uma
remota colina rochosa do Cazaquistão, com uma inscrição trilíngue, em
inglês, russo e cazaque: “1996-2012. O mundo se tornou mais seguro.”
A inscrição resume o êxito da maior e mais complexa operação de desativação de material nuclear desde a Guerra Fria.
Sabia-se que a União Soviética realizara quase todos os seus testes nucleares numa área despovoada do Cazaquistão oriental.
Equivalente, em tamanho, ao estado de Alagoas, o Centro de
Semipalatinsk fora palco de 456 explosões, 116 das quais na atmosfera e
340 subterrâneas no interior da Montanha Degelen.
Algumas eram
explosões atômicas; outras, experiências para estudar o impacto de
explosivos convencionais sobre o plutônio e o urânio enriquecido, ou
para testar a segurança de armas nucleares durante acidentes simulados.
Com o colapso da União Soviética, em 1991, e sua retirada do
Cazaquistão, tudo foi abandonado à própria sorte — o centro de testes,
equipamentos, um emaranhado de 180 túneis não lacrados, silos repletos
de resíduos de plutônio.
Leia a íntegra no blog: http://goo.gl/rJq9FJ
Foto: AP
"Assim caminha a Humanidade". Por Dorrit Harazim
Ao longo dos últimos dias a imagem de centenas de crianças sem vida, alinhadas num chão de cimento, assombra a comunidade internacional. Algumas estão enfileiradas ao lado dos pais, também envoltos em lençóis brancos, deixando à vista apenas seus rostos.
Todos têm fisionomia serena — perderam a agonia crispada que marcou as últimas horas de suas vidas. Chama a atenção, na improvisada alameda de cadáveres, a ausência de qualquer gota de sangue. Aquelas vidas atingidas por algum agente químico numa madrugada em Damasco parecem ter se apagado sozinhas.
Na guerra civil que há três anos estraçalha a Síria e já fez mais de 100 mil mortos, a ONU, os Estados Unidos e potências mundiais se deparam com indícios cada vez mais consistentes, embora conflitantes quanto à autoria, de que mais ataques químicos estejam nos planos de quem controla este arsenal no país.
“Precisamos nos certificar de que não haverá uma proliferação de armas de destruição em massa”, advertiu pela primeira vez o presidente americano Barack Obama.
Por feliz coincidência, o Centro Belfer para Assuntos Internacionais e Científicos, da Universidade de Harvard, acaba de tornar público um relatório que serve de reflexão também para o atual imbróglio sírio. O estudo tem 40 páginas.
E apesar do título árido — Plutonium Mountain: Inside the 17-Year Mission to Secure a Legacy of Soviet Nuclear Testing (A montanha de plutônio — por dentro da missão de 17 anos para isolar um legado de testes nucleares soviéticos), o caso narrado nada tem de tedioso.
Ele reconstitui a determinação de um grupo de cientistas de três países que levaram 17 anos para nos presentear com algo que somente agora sabemos existir. Trata-se de um modesto monumento de três faces, em pedra escura, fincado no pé de uma remota colina rochosa do Cazaquistão, com uma inscrição trilíngue, em inglês, russo e cazaque: “1996-2012. O mundo se tornou mais seguro.”
A inscrição resume o êxito da maior e mais complexa operação de desativação de material nuclear desde a Guerra Fria.
Sabia-se que a União Soviética realizara quase todos os seus testes nucleares numa área despovoada do Cazaquistão oriental.
Equivalente, em tamanho, ao estado de Alagoas, o Centro de Semipalatinsk fora palco de 456 explosões, 116 das quais na atmosfera e 340 subterrâneas no interior da Montanha Degelen.
Algumas eram explosões atômicas; outras, experiências para estudar o impacto de explosivos convencionais sobre o plutônio e o urânio enriquecido, ou para testar a segurança de armas nucleares durante acidentes simulados.
Com o colapso da União Soviética, em 1991, e sua retirada do Cazaquistão, tudo foi abandonado à própria sorte — o centro de testes, equipamentos, um emaranhado de 180 túneis não lacrados, silos repletos de resíduos de plutônio.
Leia a íntegra no blog: http://goo.gl/rJq9FJ
Foto: AP
Ao longo dos últimos dias a imagem de centenas de crianças sem vida, alinhadas num chão de cimento, assombra a comunidade internacional. Algumas estão enfileiradas ao lado dos pais, também envoltos em lençóis brancos, deixando à vista apenas seus rostos.
Todos têm fisionomia serena — perderam a agonia crispada que marcou as últimas horas de suas vidas. Chama a atenção, na improvisada alameda de cadáveres, a ausência de qualquer gota de sangue. Aquelas vidas atingidas por algum agente químico numa madrugada em Damasco parecem ter se apagado sozinhas.
Na guerra civil que há três anos estraçalha a Síria e já fez mais de 100 mil mortos, a ONU, os Estados Unidos e potências mundiais se deparam com indícios cada vez mais consistentes, embora conflitantes quanto à autoria, de que mais ataques químicos estejam nos planos de quem controla este arsenal no país.
“Precisamos nos certificar de que não haverá uma proliferação de armas de destruição em massa”, advertiu pela primeira vez o presidente americano Barack Obama.
Por feliz coincidência, o Centro Belfer para Assuntos Internacionais e Científicos, da Universidade de Harvard, acaba de tornar público um relatório que serve de reflexão também para o atual imbróglio sírio. O estudo tem 40 páginas.
E apesar do título árido — Plutonium Mountain: Inside the 17-Year Mission to Secure a Legacy of Soviet Nuclear Testing (A montanha de plutônio — por dentro da missão de 17 anos para isolar um legado de testes nucleares soviéticos), o caso narrado nada tem de tedioso.
Ele reconstitui a determinação de um grupo de cientistas de três países que levaram 17 anos para nos presentear com algo que somente agora sabemos existir. Trata-se de um modesto monumento de três faces, em pedra escura, fincado no pé de uma remota colina rochosa do Cazaquistão, com uma inscrição trilíngue, em inglês, russo e cazaque: “1996-2012. O mundo se tornou mais seguro.”
A inscrição resume o êxito da maior e mais complexa operação de desativação de material nuclear desde a Guerra Fria.
Sabia-se que a União Soviética realizara quase todos os seus testes nucleares numa área despovoada do Cazaquistão oriental.
Equivalente, em tamanho, ao estado de Alagoas, o Centro de Semipalatinsk fora palco de 456 explosões, 116 das quais na atmosfera e 340 subterrâneas no interior da Montanha Degelen.
Algumas eram explosões atômicas; outras, experiências para estudar o impacto de explosivos convencionais sobre o plutônio e o urânio enriquecido, ou para testar a segurança de armas nucleares durante acidentes simulados.
Com o colapso da União Soviética, em 1991, e sua retirada do Cazaquistão, tudo foi abandonado à própria sorte — o centro de testes, equipamentos, um emaranhado de 180 túneis não lacrados, silos repletos de resíduos de plutônio.
Leia a íntegra no blog: http://goo.gl/rJq9FJ
Foto: AP
João Celso Neto
João Celso Neto é poeta da velha guarda do Assu. Nasceu no dia 18 de janeiro de 1945. Logo cedo começou a versejar (ele é neto de João Celso Filho e sobrinho do
igualmente poeta Celso da Silveira). Conheceu e chegou ainda a conviver na
terra assuense com o grande bardo potiguar chamado João Lins Caldas. Ele está
incluído na antologia de Rômulo Wanderley denominada Panorama da Poesia
Norte-Rio-Grandense (1965). O escritor Wanderley depõe que a poesia de João Celso “é
profunda em que há o pessimismo de Augusto dos Anjos e, às vezes, o lirismo
lúbrico de Bilac...”.
João Celso publicou: Glosas de Hélio Neves
de Oliveira (1980), Glosar glosei (1981), Minhas glosas na Embratel (1983) e
uma "apostila" de versos - lançada também em Açu, em noite de
autógrafos no Clube Municipal - Versos Íntimos (1966).
E numa feliz inspiração, escreveu:
Um beijo teu apenas bastaria
Para me fazer feliz,
A fúria do meu amor aplacaria,
Acalmando também meu coração.
Queres a distância, eu me afasto,
Tudo me falta e nada te comoves
A solidão do mundo me acompanha,
E tua alma não me dá carinho.
Vivo sem ti, e te amando sempre,
Vives sem mim, me espezinhando muito.
Mais eu insisto: negociemos:
Dá-me um abraço, toma este beijo,
E nestas trocas intermináveis
Vivamos sempre enamorados.
Por Madson Moraes, Tempo de Mulher
Não beijei ainda minha infância
MADSON MORAES: "Volta e meia recuo ao passado de minha infância, este exercício saboroso com gosto de bolacha recheada, e pergunto-me: será que já beijei minha infância o suficiente?".
Não beijei ainda minha infância / Foto: Thinkstock
Por MADSON MORAES
Volta e meia recuo ao passado da infância vivida no Maranhão, infância, este colégio saboroso com gosto de bolacha recheada. Lembro-me das fantasias combinadas durante o futebol, dos beijos beijados nas bocas completamente imaturas, das apostas apaixonadas de amor feitas durante a criancice, os inúmeros briga-faz-as-pazes, briga-faz-as-pazes, e pergunto-me, apaixonado pela recordação da meninice, como estão os amigos? O que todos fizeram de suas infâncias ou o que ela fez com eles?
A rua da infância é nossa Constituição. Não há artigos proibitivos. Bastava a liberdade da porta e lá estávamos soltos, naquela aposta de descobrir o mundo além de qualquer quarteirão. Mesmo a Comissão de Preocupação e Proibição de Peraltices da Infância, a que chamamos de mães, tinham pouco apelo quando só queríamos desvendar os segredos do céu. Qualquer invenção com papelão colocavam Hans Donner no chinelo. Chinelo, aliás, que servia de traves para a bola de todo fim de tarde. A bola, esse brinquedo essencial do homem como definiu Paulo Mendes Campos em "Adoradores da bola".
O quero contar é que tenho inveja boa, boa mesmo, dos amigos que até hoje convivem com os mesmos camaradas da infância. Não pude torturá-los por não presenciar suas arquiteturas interrompidas de amores não realizados. Nem fiz ressalvas a eles pela infância invadida severamente pelos hormônios da adolescência, esta fase em que se alfabetiza o sofrimento. E tampouco pude dar conselhos disfarçados assim que surgiram, neles, o elemento homem. Não me tornei até hoje um "caçador de achadouros da infância", para roubar a expressão do poeta Manoel de Barros.
Passei recibo de saudade a todos os amigos de infância que deixei. Emiti provisórias de "Um dia nos veremos" que até hoje não consegui executar. O fato mesmo é que ainda não beijei o bastante minha infância. Não beijei a garota da cantina da escola aos 12 anos porque cheguei atrasado duas eternidades. Não beijei minha meninice e o que ela faz da vítima que tento não ser hoje. Não beijei nem mesmo a crise da adolescência, este desabrochar espontâneo e indeciso. Não beijei a necessidade do desengano como sempre beijei a previsibilidade do acerto na infância. Não beijei a lembrança com o esquecimento necessário que consolide a resiliência essencial para qualquer tipo de esquecimento.
Não beijei ainda o impossível, esta célula de esperança que teima em coagular algumas vezes quando se é adulto e que jorra sem equívocos na infância. Não beijei sequer minhas experiências infantis, e nem beijei secamente meus fracassos. Não beijei minhas mãos estendidas no adeus dos amigos, e nem beijei as mãos que um dia me deram um Deus cheio de raiva. Não beijei o que era inesperado e nem esperei beijos que eram para acontecer em esperas. Não beijei os caminhos puros que inventei na infância, e nem beijei os caminhos que, por força maior, surgiram alheios a qualquer vontade depois de grande. Não beijei as propriedades avariadas dos sonhos realizados, nem beijei os desejos prematuros, nus.
Não beijei meu oceano cósmico de perdas e nem beijei meus mares cheios de barcos e trevas. Não beijei ainda o bastante minha infância mesmo. Cada homem ou mulher, uma hora, apela para a memória da meninice num resgate, ora bem sucedido, ora não, de reatualizar a memória infantil que oriente o tempo presente. Como não sei o que fizeram os amigos de infância, fico com a imaginação, este recurso que nos salva de qualquer loucura. Você beijou a sua infância hoje?
* Madson Moraes é colunista e repórter do Tempo de Mulher. Escreve no blog madsonmoraes.tumblr.com
sábado, 24 de agosto de 2013
Luiz Lucas Lins Caldas Neto
Luiz Lucas Lins Caldas Neto (meu avô paterno) era poeta da velha guarda do Assu. Ele nasceu no povoado então denominado Sacramento, atual município de Ipanguaçu, importante município potiguar, fundado pelo seu avô Luiz Lucas que empresta o seu nome a uma principal rua da terra ipanguaçuense. Mas foi na terra assuense onde ele viveu a maior parte da sua vida e começou a poetar. Ele estudou agronomia na universidade de agronomia de Ouro Preto, Minas Gerais, trabalhou (década de trinta) na construção da estrada carroçável que liga Assu a Mossoró, foi funcionário do Fomento Agrícola, do Ministério da Agricultura trabalhando em Caicó, Mossoró, Natal e Ipanguaçu onde dirigiu a Base Física - Campo de Produção de Sementes e Escola de Tratoristas. Nas horas vagas dava-se o gosto de versejar. Ele está antologiado por Rômulo Wanderley, no livro Panorama da Poesia Norte-Rio-Grandense, 1965. Naquele livro, diz aquele antologista que Luiz Lucas "é tímido e modesto, não dando expansão aos seu estro, apesar de ter nascido bafejado pelos carnaubais da várzea do Assu e da sua terra natal." Luizinho, como era chamado pelos mais íntimos era filho de Luiz Lucas Lins Caldas e Maria Emiliana Caldas. Nasceu a 18 de fevereiro de 1908. O soneto intitulado Praia de Iracema é uma prova que "seu estro poético é dos melhores." Vamos conferir:
Linda praia de terra hospitaleira
Que é berço de Alencar e Iracema,
Decanta-te meu verso. Este poema
Quero que fale pela alma inteira.
O mar na sua luta sobranceira,
Da branca espuma fez seu diadema,
Anda por ti, a inspiração suprema,
Vibra por ti a glória prazenteira.
Na beleza solar destes teus dias
Sinto que canta com calor extranho
A alma dos ventos e das pescarias...
Os coqueiros são teus nesta arrancada,
E matinal teu saboroso banho,
És a febre da luz numa jangada.
Luizinho Caldas também gostava de fazer glosa "nome de uma composição poética, geralmente em décimas, desenvolvendo um tema (ou um mote) de um, dois e até quatro versos." Vamos conferir a glosa abaixo transcrita que por sinal é muito atual (que tem a intenção apenas humorística), que diz assim:
Mote
É pena o Brasil tão rico
Com tanto filho ladrão
Glosa
Só falta usar maçarico
Instrumento de arrombar
E opovo fica a clamar
É pena o Brasil tão rico.
Com essa gente eu não fico
Quero servir de espião
Mas, todo esforço é em vão
Rouba governo e prefeito
Para o Brasil não há jeito
Com tanto filho ladrão.
E estas outras como prova que ele era um bom glosador, conforme abaixo para o nosso deleite:
Mote
Eu não digo ela não diz
Quem é que pode saber
Glosa
Certa coisa que eu já fiz
Com uma jovem em segredo
Revelar até faz medo
Eu não digo ela não diz
É que eu quis e ela quis
Só podia acontecer
mais o bom é não dizer
Com quem isto aconteceu
Ela não diz e nem eu
Quem é que pode saber.
Mote
Em pobre tudo é defeito
Defeito em rico se encobre
Glosa
É vulgar este conceito,
Pobre mundo, eu não te entendo,
Por tudo que estou vendo
Em pobre tudo é defeito.
Pode o pobre ser direito
E o rico nunca ser nobre,
Mas, a quem lhe falta o cobre
Não lhe cabe uma censura,
No pobre tudo se apura,
defeito em rico se encobre.
Fernando Caldas
Linda praia de terra hospitaleira
Que é berço de Alencar e Iracema,
Decanta-te meu verso. Este poema
Quero que fale pela alma inteira.
O mar na sua luta sobranceira,
Da branca espuma fez seu diadema,
Anda por ti, a inspiração suprema,
Vibra por ti a glória prazenteira.
Na beleza solar destes teus dias
Sinto que canta com calor extranho
A alma dos ventos e das pescarias...
Os coqueiros são teus nesta arrancada,
E matinal teu saboroso banho,
És a febre da luz numa jangada.
Luizinho Caldas também gostava de fazer glosa "nome de uma composição poética, geralmente em décimas, desenvolvendo um tema (ou um mote) de um, dois e até quatro versos." Vamos conferir a glosa abaixo transcrita que por sinal é muito atual (que tem a intenção apenas humorística), que diz assim:
Mote
É pena o Brasil tão rico
Com tanto filho ladrão
Glosa
Só falta usar maçarico
Instrumento de arrombar
E opovo fica a clamar
É pena o Brasil tão rico.
Com essa gente eu não fico
Quero servir de espião
Mas, todo esforço é em vão
Rouba governo e prefeito
Para o Brasil não há jeito
Com tanto filho ladrão.
E estas outras como prova que ele era um bom glosador, conforme abaixo para o nosso deleite:
Mote
Eu não digo ela não diz
Quem é que pode saber
Glosa
Certa coisa que eu já fiz
Com uma jovem em segredo
Revelar até faz medo
Eu não digo ela não diz
É que eu quis e ela quis
Só podia acontecer
mais o bom é não dizer
Com quem isto aconteceu
Ela não diz e nem eu
Quem é que pode saber.
Mote
Em pobre tudo é defeito
Defeito em rico se encobre
Glosa
É vulgar este conceito,
Pobre mundo, eu não te entendo,
Por tudo que estou vendo
Em pobre tudo é defeito.
Pode o pobre ser direito
E o rico nunca ser nobre,
Mas, a quem lhe falta o cobre
Não lhe cabe uma censura,
No pobre tudo se apura,
defeito em rico se encobre.
Fernando Caldas
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Vida
É o amor existencial.
Razão
É o amor que pondera.
Estudo
É o amor que analisa.
Ciência
É o amor que investiga.
Filosofia
É o amor que pensa.
Religião
É o amor que busca a Deus.
Verdade
É o amor que eterniza.
Ideal
É o amor que se eleva.
Fé
É o amor que transcende.
Esperança
É o amor que sonha.
Caridade
É o amor que auxilia.
Fraternidade
É o amor que se expande.
Sacrifício
É o amor que se esforça.
Renúncia
É o amor que depura.
Simpatia
É o amor que sorri.
Trabalho
É o amor que constrói.
Indiferença
É o amor que se esconde.
Desespero
É o amor que se desgoverna.
Paixão
É o amor que se desequilibra.
Ciúme
É o amor que se desvaira.
Orgulho
É o amor que enlouquece.
Sensualismo
É o amor que se envenena.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do amor, não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.
Chico Xavier.
Vida
É o amor existencial.
Razão
É o amor que pondera.
Estudo
É o amor que analisa.
Ciência
É o amor que investiga.
Filosofia
É o amor que pensa.
Religião
É o amor que busca a Deus.
Verdade
É o amor que eterniza.
Ideal
É o amor que se eleva.
Fé
É o amor que transcende.
Esperança
É o amor que sonha.
Caridade
É o amor que auxilia.
Fraternidade
É o amor que se expande.
Sacrifício
É o amor que se esforça.
Renúncia
É o amor que depura.
Simpatia
É o amor que sorri.
Trabalho
É o amor que constrói.
Indiferença
É o amor que se esconde.
Desespero
É o amor que se desgoverna.
Paixão
É o amor que se desequilibra.
Ciúme
É o amor que se desvaira.
Orgulho
É o amor que enlouquece.
Sensualismo
É o amor que se envenena.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do amor, não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.
Chico Xavier.
É o amor existencial.
Razão
É o amor que pondera.
Estudo
É o amor que analisa.
Ciência
É o amor que investiga.
Filosofia
É o amor que pensa.
Religião
É o amor que busca a Deus.
Verdade
É o amor que eterniza.
Ideal
É o amor que se eleva.
Fé
É o amor que transcende.
Esperança
É o amor que sonha.
Caridade
É o amor que auxilia.
Fraternidade
É o amor que se expande.
Sacrifício
É o amor que se esforça.
Renúncia
É o amor que depura.
Simpatia
É o amor que sorri.
Trabalho
É o amor que constrói.
Indiferença
É o amor que se esconde.
Desespero
É o amor que se desgoverna.
Paixão
É o amor que se desequilibra.
Ciúme
É o amor que se desvaira.
Orgulho
É o amor que enlouquece.
Sensualismo
É o amor que se envenena.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do amor, não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.
Chico Xavier.
A vida um belo mistério
Falar da vida é viajar no tempo
Percorrer lindos e tristes momentos
É sentir nas emoções as diversas estações
É morrer e ressuscitar várias vezes.
A vida é um mar aberto
Onde as ondas nos levam para vários pontos
As surpresas transformam em sentimentos,
Em lembranças, em saudades.
A vida nos ensina amar
Em situações adversas
Arremessa-nos nas ciladas do amor
Colocando-nos em contradições de convicções.
A vida é um belo mistério
Que a cada dia nos apresenta algo novo
Quando já acreditamos saber de tudo
Descobrimos que nada ainda sabemos;
A vida nos ensina que nunca
É uma palavra que não existe.
Ataíde Lemos
Alice Ghirotto
Falar da vida é viajar no tempo
Percorrer lindos e tristes momentos
É sentir nas emoções as diversas estações
É morrer e ressuscitar várias vezes.
A vida é um mar aberto
Onde as ondas nos levam para vários pontos
As surpresas transformam em sentimentos,
Em lembranças, em saudades.
A vida nos ensina amar
Em situações adversas
Arremessa-nos nas ciladas do amor
Colocando-nos em contradições de convicções.
A vida é um belo mistério
Que a cada dia nos apresenta algo novo
Quando já acreditamos saber de tudo
Descobrimos que nada ainda sabemos;
A vida nos ensina que nunca
É uma palavra que não existe.
Ataíde Lemos
Alice Ghirotto
PSA - CÂNCER DE PRÓSTATA
Câncer de Próstata
Só existe um modo seguro de se curar o câncer da próstata: descobrindo-o precocemente, ou seja, submetendo-se ao exame preventivo. EXAME DE SANGUE (PSA) E TOQUE RETAL. O exame preventivo deve ser realizado por urologista, anualmente, a partir dos 45 anos. Dessa forma, consegue-se detectar tanto a Hiperplasia prostática benigna (HPB) quanto o câncer em fase inicial e ainda curável.
Próstata
A próstata é um órgão pequeno, do tamanho de uma castanha, com peso aproximado de 20 gramas, localizada logo abaixo da bexiga do homem (vide figura). A função da próstata é produzir parte do líquido que forma o sêmen.
Principais doenças da próstata
As doenças da próstata são comuns e atingem desde o homem jovem até o idoso, predominando a partir dos 50 anos.
1) Hiperplasia prostática benigna (HPB)
2) Prostatite (inflamação da próstata)
3)Câncer de próstata
1) Hiperplasia prostática benigna (HPB)
É o aumento do volume da próstata. É um crescimento benigno que ocorre após os 40-45 anos em diante, sendo mais comum a partir dos 60 anos. As causas deste aumento ainda não são bem determinadas. O crescimento da próstata comprime a uretra prostática determinando uma série de sintomas obstrutivos do trato urinário.
São sintomas comuns da HBP: ardência ao urinar, levantar várias vezes a noite para urinar, sensação de não ter esvaziado completamente a bexiga após urinar, aumento do número de micções, gotejamento acentuado no final da micção.
2) Prostatite
Prostatite é um termo usado para designar inflamações da glândula prostática. Uma próstata inflamada pode causar uma grande variedade de sintomas, sendo os mais comuns: dor e queimação à micção, necessidade freqüente e urgente de urinar, dor testicular ou dor nas costas. A prostatite pode ser bacteriana aguda, crônica ou não bacteriana.
3) Câncer de próstata
É a terceira causa de morte por câncer em homens, só sendo superado pelo câncer de pulmão e de pele. O câncer de próstata atinge principalmente homens acima de 50 anos de idade. Estatísticas afirmam que, aos 50 anos, 1 em cada 4 homens apresentam células cancerígenas na próstata. Aos 80 anos, esta relação cresce para 1 em cada 2 homens. Enquanto você envelhece, o seu risco de desenvolver câncer de próstata aumenta. Apesar do homem ter uma chance de 30% de desenvolver câncer de próstata ao longo da sua vida, somente 3% destes morrerão por causa da doença.
Não se sabe ao certo o que causa o câncer de próstata, porém sabe-se que alguns fatores, tais como transmissão genética e hormônios podem estar implicados.
SINTOMAS DO CÂNCER DE PRÓSTATA
Nem sempre o homem apresenta sintomas evidentes logo no início da doença, o que dificulta o diagnóstico precoce. Os principais sintomas do câncer de próstata são o hábito de levantar várias vezes à noite para urinar, dificuldades no ato de urinar e dor para urinar. Normalmente, o homem percebe uma alteração na micção, com dor ou mesmo queimação ao urinar. Muitas vezes o paciente se queixa de dificuldade, tanto no início como para parar de urinar. O fluxo de urina nem sempre sai completamente, urinando aos poucos. Outras vezes, pode-se queixar de constante dor na região pélvica, nas costas ou mesmo na parte superior da coxa. Outros pacientes podem apresentar dor ao ejacular.
O QUE É PSA, E COMO NÓS MEDIMOS?
PSA quer dizer Antígeno Prostático Específico (em inglês Prostate Specific Antigen). É um exame de sangue usado como ferramenta para o diagnóstico da presença de câncer de próstata. O PSA é uma proteína encontrada no sangue que é única ou específica para a próstata. Os níveis (valores quantificados) de PSA podem ser medidos no soro de um indivíduo e com esta informação é possível fazer uma triagem para o diagnóstico de câncer de próstata.
POR QUE USAR O PSA COMO TRIAGEM PARA CÂNCER DE PROSTATA?
O uso rotineiro de PSA (exame de sangue) com o exame digital da próstata melhorou espetacularmente a condição de diagnosticar o câncer de próstata precocemente, e possivelmente em uma fase mais curável que antes da existência deste exame (PSA).
O QUE CAUSA O AUMENTO DO PSA?
PSA só se encontra em homens e está presente em todo o tecido de próstata normal. As células de câncer de próstata tendem a formar e escoar mais PSA na circulação sanguínea, por esta razão são medidos os níveis de PSA. Conhecendo este fato, foi pesquisada e encontrada uma série de valores de PSA em pacientes com a glândula prostática normal. Acredita-se e ficou demonstrado que o valor de PSA deveria ser menor que 4,0. Este número é um pouco arbitrário, mas reflete pesquisas onde a maioria dos homens (95%) com glândulas de próstata normais tenha um valor de PSA de 4,0 ou menos. Atualmente já existe valores normais nas diversas faixas etárias (vide valores de referência conforme a idade ).
Além disso, é importante ter em conta que nem todos os pacientes com câncer de próstata têm um PSA elevado. Até 20% do câncer de próstata diagnosticados acontecem em homens cujos valores de PSA são menores que 4,0 e é também por esta razão que além do exame de sangue é muito importante o exame da próstata pelo Urologista.
A causa não cancerosa mais comum com níveis de PSA elevados é a hiperplasia benigna da próstata (já descrito anteriormente). A HBP não é nenhum câncer, nem conduzirá ao câncer, mas a HBP pode causar uma falsa elevação de valores de PSA.
Outra causa comum de falsa elevação do valor de PSA é a prostatite. A inflamação faz o PSA escoar na circulação sangüínea aumentando os níveis de PSA (tem relatos de valores > 50,0 ng/mL). Até mesmo um exame retal simples pode fazer o PSA subir um pouco. Ficou demonstrado que a ejaculação pode causar um aumento no nível de PSA em alguns homens durante aproximadamente 48 horas. Se possível, o paciente não deveria ejacular durante 48 horas antes de um teste de PSA. Se a ejaculação aconteceu e o PSA é elevado, é necessário uma repetição do teste. O que significa dizer que aquele PSA não é uma medida de câncer, e que um PSA elevado não quer dizer que você tem câncer. O ÚNICO teste que determinará a presença de câncer com certeza é uma biópsia da próstata e o exame anatomo-patológico do tecido.
A IDADE TEM A VER COM NÍVEIS DE PSA?
Recentes estudos sugeriram que níveis 4,0 ng/mL são muito altos para homens jovens e muito baixo para homens mais velhos. Alguns investigadores recomendam os níveis seguintes:
Idade Níveis de PSA
40-50 0 a 2,5 ng/mL
50-60 0 a 3,5 ng/mL
60-70 0 a 4,5 ng/mL
70-80 0 a 6,5 ng/mL
O QUE FAZEMOS COM UM NÍVEL DE PSA ELEVADO?
É bom lembrar: o PSA é somente um teste que diz da possibilidade de câncer de próstata. Um PSA normal não quer dizer que você não tem câncer de próstata. Significa que você tem mais baixo risco de ter um câncer de próstata. Reciprocamente, um PSA elevado não quer dizer que você necessariamente tenha câncer. Significa dizer que você tem maior risco que alguém cujo PSA é mais baixo.
PROBABILIDADE DE CÂNCER DE PRÓSTATA BASEADO EM RESULTADOS DE PSA
0-2 ng/mL 1%
2-4 ng/mL 15%
4-10 ng/mL 25-35%
> 10 ng/mL >50%
PSA menores que 4,0 ng/mL - Se o seu nível de PSA foi pela primeira vez menor que 4, recomenda-se repetir o teste anualmente
PSA maior que 4,0 ng/mL - Vide valores de referência para a idade e procure o seu Urologista de confiança.
PODE HAVER VARIAÇÃO DE RESULTADOS DE PSA QUANDO O EXAME É REALIZADO EM 2 OU 3 LABORATÓRIOS ?
Sim. Apesar de inúmeros esforços para padronizar os testes de PSA, existem diferenças significativas entre as diversas metodologias existentes no mercado. Por esta razão é importante que o laboratório informe ao médico a identificação do teste usado e a sua condição no qual o mesmo foi processado. Alguns testes podem ser realizados por processos manuais, semi-automatizados e totalmente automatizados e em cada situação existem diferenças bem definidas e conhecidas quanto à sensibilidade e reprodutibilidade.
É um erro confirmar resultado de PSA solicitando exame para diferentes laboratórios, além das variabilidades pré-analíticas conhecidas, existem diferenças entre técnicas e metodologias usadas.
Atualmente encontra-se no mercado pelo menos 30 kits de diferentes procedências e diferentes preços para medir níveis de PSA no sangue.
QUAL A IDADE IDEAL PARA INICIAR A DOSAGEM DO PSA?
Em novembro de 1992, a Sociedade Americana de Câncer recomendou para detecção precoce de câncer da próstata, exame de Toque Retal e PSA sanguíneo, anualmente, a partir de 50 anos. Os homens com maior predisposição, isto é, com história familiar de câncer de próstata (tio, pai, irmão, avô) ou os de raça negra, é aconselhável a partir de 40 anos
Só existe um modo seguro de se curar o câncer da próstata: descobrindo-o precocemente, ou seja, submetendo-se ao exame preventivo. EXAME DE SANGUE (PSA) E TOQUE RETAL. O exame preventivo deve ser realizado por urologista, anualmente, a partir dos 45 anos. Dessa forma, consegue-se detectar tanto a Hiperplasia prostática benigna (HPB) quanto o câncer em fase inicial e ainda curável.
Próstata
A próstata é um órgão pequeno, do tamanho de uma castanha, com peso aproximado de 20 gramas, localizada logo abaixo da bexiga do homem (vide figura). A função da próstata é produzir parte do líquido que forma o sêmen.
Principais doenças da próstata
As doenças da próstata são comuns e atingem desde o homem jovem até o idoso, predominando a partir dos 50 anos.
1) Hiperplasia prostática benigna (HPB)
2) Prostatite (inflamação da próstata)
3)Câncer de próstata
1) Hiperplasia prostática benigna (HPB)
É o aumento do volume da próstata. É um crescimento benigno que ocorre após os 40-45 anos em diante, sendo mais comum a partir dos 60 anos. As causas deste aumento ainda não são bem determinadas. O crescimento da próstata comprime a uretra prostática determinando uma série de sintomas obstrutivos do trato urinário.
São sintomas comuns da HBP: ardência ao urinar, levantar várias vezes a noite para urinar, sensação de não ter esvaziado completamente a bexiga após urinar, aumento do número de micções, gotejamento acentuado no final da micção.
2) Prostatite
Prostatite é um termo usado para designar inflamações da glândula prostática. Uma próstata inflamada pode causar uma grande variedade de sintomas, sendo os mais comuns: dor e queimação à micção, necessidade freqüente e urgente de urinar, dor testicular ou dor nas costas. A prostatite pode ser bacteriana aguda, crônica ou não bacteriana.
3) Câncer de próstata
É a terceira causa de morte por câncer em homens, só sendo superado pelo câncer de pulmão e de pele. O câncer de próstata atinge principalmente homens acima de 50 anos de idade. Estatísticas afirmam que, aos 50 anos, 1 em cada 4 homens apresentam células cancerígenas na próstata. Aos 80 anos, esta relação cresce para 1 em cada 2 homens. Enquanto você envelhece, o seu risco de desenvolver câncer de próstata aumenta. Apesar do homem ter uma chance de 30% de desenvolver câncer de próstata ao longo da sua vida, somente 3% destes morrerão por causa da doença.
Não se sabe ao certo o que causa o câncer de próstata, porém sabe-se que alguns fatores, tais como transmissão genética e hormônios podem estar implicados.
SINTOMAS DO CÂNCER DE PRÓSTATA
Nem sempre o homem apresenta sintomas evidentes logo no início da doença, o que dificulta o diagnóstico precoce. Os principais sintomas do câncer de próstata são o hábito de levantar várias vezes à noite para urinar, dificuldades no ato de urinar e dor para urinar. Normalmente, o homem percebe uma alteração na micção, com dor ou mesmo queimação ao urinar. Muitas vezes o paciente se queixa de dificuldade, tanto no início como para parar de urinar. O fluxo de urina nem sempre sai completamente, urinando aos poucos. Outras vezes, pode-se queixar de constante dor na região pélvica, nas costas ou mesmo na parte superior da coxa. Outros pacientes podem apresentar dor ao ejacular.
O QUE É PSA, E COMO NÓS MEDIMOS?
PSA quer dizer Antígeno Prostático Específico (em inglês Prostate Specific Antigen). É um exame de sangue usado como ferramenta para o diagnóstico da presença de câncer de próstata. O PSA é uma proteína encontrada no sangue que é única ou específica para a próstata. Os níveis (valores quantificados) de PSA podem ser medidos no soro de um indivíduo e com esta informação é possível fazer uma triagem para o diagnóstico de câncer de próstata.
POR QUE USAR O PSA COMO TRIAGEM PARA CÂNCER DE PROSTATA?
O uso rotineiro de PSA (exame de sangue) com o exame digital da próstata melhorou espetacularmente a condição de diagnosticar o câncer de próstata precocemente, e possivelmente em uma fase mais curável que antes da existência deste exame (PSA).
O QUE CAUSA O AUMENTO DO PSA?
PSA só se encontra em homens e está presente em todo o tecido de próstata normal. As células de câncer de próstata tendem a formar e escoar mais PSA na circulação sanguínea, por esta razão são medidos os níveis de PSA. Conhecendo este fato, foi pesquisada e encontrada uma série de valores de PSA em pacientes com a glândula prostática normal. Acredita-se e ficou demonstrado que o valor de PSA deveria ser menor que 4,0. Este número é um pouco arbitrário, mas reflete pesquisas onde a maioria dos homens (95%) com glândulas de próstata normais tenha um valor de PSA de 4,0 ou menos. Atualmente já existe valores normais nas diversas faixas etárias (vide valores de referência conforme a idade ).
Além disso, é importante ter em conta que nem todos os pacientes com câncer de próstata têm um PSA elevado. Até 20% do câncer de próstata diagnosticados acontecem em homens cujos valores de PSA são menores que 4,0 e é também por esta razão que além do exame de sangue é muito importante o exame da próstata pelo Urologista.
A causa não cancerosa mais comum com níveis de PSA elevados é a hiperplasia benigna da próstata (já descrito anteriormente). A HBP não é nenhum câncer, nem conduzirá ao câncer, mas a HBP pode causar uma falsa elevação de valores de PSA.
Outra causa comum de falsa elevação do valor de PSA é a prostatite. A inflamação faz o PSA escoar na circulação sangüínea aumentando os níveis de PSA (tem relatos de valores > 50,0 ng/mL). Até mesmo um exame retal simples pode fazer o PSA subir um pouco. Ficou demonstrado que a ejaculação pode causar um aumento no nível de PSA em alguns homens durante aproximadamente 48 horas. Se possível, o paciente não deveria ejacular durante 48 horas antes de um teste de PSA. Se a ejaculação aconteceu e o PSA é elevado, é necessário uma repetição do teste. O que significa dizer que aquele PSA não é uma medida de câncer, e que um PSA elevado não quer dizer que você tem câncer. O ÚNICO teste que determinará a presença de câncer com certeza é uma biópsia da próstata e o exame anatomo-patológico do tecido.
A IDADE TEM A VER COM NÍVEIS DE PSA?
Recentes estudos sugeriram que níveis 4,0 ng/mL são muito altos para homens jovens e muito baixo para homens mais velhos. Alguns investigadores recomendam os níveis seguintes:
Idade Níveis de PSA
40-50 0 a 2,5 ng/mL
50-60 0 a 3,5 ng/mL
60-70 0 a 4,5 ng/mL
70-80 0 a 6,5 ng/mL
O QUE FAZEMOS COM UM NÍVEL DE PSA ELEVADO?
É bom lembrar: o PSA é somente um teste que diz da possibilidade de câncer de próstata. Um PSA normal não quer dizer que você não tem câncer de próstata. Significa que você tem mais baixo risco de ter um câncer de próstata. Reciprocamente, um PSA elevado não quer dizer que você necessariamente tenha câncer. Significa dizer que você tem maior risco que alguém cujo PSA é mais baixo.
PROBABILIDADE DE CÂNCER DE PRÓSTATA BASEADO EM RESULTADOS DE PSA
0-2 ng/mL 1%
2-4 ng/mL 15%
4-10 ng/mL 25-35%
> 10 ng/mL >50%
PSA menores que 4,0 ng/mL - Se o seu nível de PSA foi pela primeira vez menor que 4, recomenda-se repetir o teste anualmente
PSA maior que 4,0 ng/mL - Vide valores de referência para a idade e procure o seu Urologista de confiança.
PODE HAVER VARIAÇÃO DE RESULTADOS DE PSA QUANDO O EXAME É REALIZADO EM 2 OU 3 LABORATÓRIOS ?
Sim. Apesar de inúmeros esforços para padronizar os testes de PSA, existem diferenças significativas entre as diversas metodologias existentes no mercado. Por esta razão é importante que o laboratório informe ao médico a identificação do teste usado e a sua condição no qual o mesmo foi processado. Alguns testes podem ser realizados por processos manuais, semi-automatizados e totalmente automatizados e em cada situação existem diferenças bem definidas e conhecidas quanto à sensibilidade e reprodutibilidade.
É um erro confirmar resultado de PSA solicitando exame para diferentes laboratórios, além das variabilidades pré-analíticas conhecidas, existem diferenças entre técnicas e metodologias usadas.
Atualmente encontra-se no mercado pelo menos 30 kits de diferentes procedências e diferentes preços para medir níveis de PSA no sangue.
QUAL A IDADE IDEAL PARA INICIAR A DOSAGEM DO PSA?
Em novembro de 1992, a Sociedade Americana de Câncer recomendou para detecção precoce de câncer da próstata, exame de Toque Retal e PSA sanguíneo, anualmente, a partir de 50 anos. Os homens com maior predisposição, isto é, com história familiar de câncer de próstata (tio, pai, irmão, avô) ou os de raça negra, é aconselhável a partir de 40 anos
Fonte: http://www.bioanalisepva.com.br
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
HOMENAGEM
TERCEIRO...
Agosto, 22 é o seu dia,
Não poderíamos esquecer.
Tua expressão de alegria
Ostentada ao nos rever,
Norteava nossas mentes,
Inanimava até doentes,
Orgulhava o nosso viver.
Tu, meu amigo TERCEIRO,
Eras nosso avô, pai e irmão...
Reto, acolhedor, verdadeiro,
Caridoso, fervoroso cristão.
Excessivo na honestidade,
Inigualável em uma decisão...
Relembramos, com saudade,
O nosso viver e... Separação.
Não poderíamos esquecer.
Tua expressão de alegria
Ostentada ao nos rever,
Norteava nossas mentes,
Inanimava até doentes,
Orgulhava o nosso viver.
Tu, meu amigo TERCEIRO,
Eras nosso avô, pai e irmão...
Reto, acolhedor, verdadeiro,
Caridoso, fervoroso cristão.
Excessivo na honestidade,
Inigualável em uma decisão...
Relembramos, com saudade,
O nosso viver e... Separação.
Ivan Pinheiro.
Em tempo: A exemplo do poeta assuense Edivam Bezerra presto minha homenagem, através destes versos em forma de acróstico, ao grande amigo Terceiro na data do seu nascimento.
Postado por Ivan Pinheiro Bezerra
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Campus de Assu inicia atividades de Mestrado Profissional em Letras
O Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão (CAWSL) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) promoveu nesta terça-feira (20), a Aula Inaugural do Curso de Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS). A solenidade aconteceu no Auditório do Campus.
Os
trabalhos foram coordenados pela Unidade Assu do Programa de
Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS), em
conjunto com a Direção do Campus e a Chefia do
Departamento de Letras. Na oportunidade foi proferida conferência
pela Professora Doutora Marlucia Barros Lopes Cabral, campus da
UERN/Assu.
O primeiro dia de atividades em sala de
aula será nesta quinta-feira (22), das 7h30 às 12h40, com a
disciplina Elaboração de Projetos e Tecnologia Educacional,
ministrada pela Professora Doutora Risoleide
Rosa. A coordenação do Profletras no
Campus de Assu é da Professora Doutora Cássia de Fátima Matos dos
Santos.
O Programa de Mestrado Profissional em
Letras (Profletras) oferecido em rede nacional, é um curso de
pós-graduação stricto sensu que conta com a participação de
instituições de ensino superior públicas no âmbito do Sistema
Universidade Aberta do Brasil (UAB) e é coordenado pela Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O programa tem como objetivo a
formação de professores do ensino fundamental no ensino da língua
portuguesa em todo território nacional.
A
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) é uma das
instituições associadas. A UERN foi contemplada com 60 vagas
distribuídas da seguinte forma: 30 vagas para o Campus de Pau dos
Ferros; 20 vagas para o Campus Central, em Mossoró; e 10 vagas para
o Campus de Assu.
Os aprovados
e que integram a primeira turma do Profletras no Campus de Assu são:
Cleber Luiz de Sousa Lima, Maria Marcleide da Cunha, Ana Lígia
Ferreira Oliveira de Morais, Antônio Loureiro da Silva Neto,
Alvanira Leal Gondim, Poliana Carla da Silva Rocha, Maria de Jesus
Melo Lima, Ana Bartira da Silva Moura, Kelly Cristina da Silva,
Priscila do Vale Silva Medeiros.
Alderi Dantas
SAUDADES
ACRÓSTICO A UM AMIGO
A h! quanta saudade
N essa data lembro o aniversário teu
T antas alegrias, tanta caridade
O ra sei que alegras a Deus
N o lugar supremo onde os bons entram
I ncansavelmente os anjos lhes contemplam
O fuscando ao alto, acendendo os céus
T antos momentos e recordações
E ntre desafios e vitórias
R emarcando sempre nossos corações
C om sorrisos altos e histórias
E ntre muitos amigos, emoções
I mpetuoso rumavas as glórias
R estando a mim dizer em orações:
O brigado amigo, Vives nas memórias!
Poeta Edivam Bezerra
Postado por Ivan Pinheiro Bezerra
"54% OFF em Ingresso no CAMAROTE para o Show Agnaldo Timóteo Canta Roberto Carlos no Teatro Riachuelo (De R$ 140 por apenas R$ 64,90)"
- 54% OFF em Ingresso no CAMAROTE para o Show Agnaldo Timóteo Canta Roberto Carlos no Teatro Riachuelo (De R$ 140 por apenas R$ 64,90)
- Cupons Ilimitados
- Parcelamento em Até 12x
- No show, Agnaldo Timóteo vai cantar músicas de sua autoria e de artistas como: Moacir Franco, Ângela Maria, Nelson Ned, Nelson Gonçalves e também sucessos do Roberto Carlos.
- Agnaldo Timóteo iniciou sua carreira cantando em programas de calouro na rádio de Caratinga, Governador Valadares e Belo Horizonte. Mudou-se para o Rio de Janeiro, passando a trabalhar como motorista da cantora Ângela Maria. Enquanto isso, continuava sua carreira e aos poucos tornou-se conhecido nacionalmente pela sua voz. Ficou famoso ao gravar a canção Meu Grito, de Roberto Carlos. Depois disso vieram vários sucessos românticos, como Ave-Maria, Mamãe e Os Verdes Campos De Minha Terra. De lá para cá, gravou mais de 50 álbuns.
- Agnaldo apresentou-se no último dia 23 de Julho na Jornada Mundial da Juventude, que recebeu o Papa Francico, no Brasil. O cantor avalia que a apresentação foi o melhor momento de sua carreira e um dos mais especiais de sua vida. "Fiquei honrado e emocionado com o convite”.
Regulamento
- Use o seu cupom exclusivamente no dia 23 de agosto, 2013, às 21
- Válido exclusivamente para CAMAROTE (sentado)
- Retire o ingresso na bilheteria do Teatro Riachuelo, nos dias 22 e 23 de agosto de 2013, das 14h às 20h
- Retire seu ingresso na bilheteria, apresentando o cupom impresso, nominal, e o RG
- Abertura dos portões: 19h
- Classificação: 16 anos
Parceiro
Inaugurado em 9 de dezembro de 2010, em Natal, no Rio Grande
do Norte, o Teatro Riachuelo abriu suas cortinas pela iniciativa do
Grupo Guararapes e sob a direção do seu presidente Nevaldo Rocha, dentro
do complexo de compras e lazer Midway Mall, que também pertence ao
Grupo.
A estrutura, equipada para ser aplaudida de pé, conta com mecanismos cênicos de alto padrão, carimbando o novo espaço cultural como o maior do Nordeste. O empreendimento contou, em sua fase de construção, com a atuação de alguns dos melhores especialistas do País e foi projetado para se tornar referência no contexto nacional, acompanhando a visível modernização da região, que agora entra na rota dos grandes espetáculos em turnê pelo país. Os potiguares terão ao seu alcance um espaço versátil, que permite receber desde peças teatrais e apresentações de dança, até musicais e grandes shows internacionais.
A sala de espetáculos que comporta até 1.504 espectadores em seus diversos setores – platéia, camarotes, frisas e balcão nobre – pode, em outro formato, receber até 2.495 pessoas. Ao serem retiradas as poltronas, a platéia se transforma num grande salão, adaptável para servir de cenário a outros tipos de eventos, empresários ou artísticos. Suas dependências contam ainda com chapelaria, loja, bar, total acesso para pessoas portadores de necessidades especiais, duas salas de convenções com capacidade para 70 e 40 pessoas, além de ambientes para eventos menores e coquetéis.
A localização, dentro de um Shopping Center, garante ainda mais segurança e conforto ao público. Além da comodidade de estar próximo a lojas variadas, salas de cinema, livraria, cafés e um amplo estacionamento com 4.000 vagas, tem à sua frente, quatro dos melhores restaurantes da cidade. Desta forma, o Teatro Riachuelo completa o quadro de opções de entretenimento e serviços oferecidos pelo Midway Mall.
Shopping Midway Mall - Piso L3
Tirol - Natal - RN
Tel.: (00) 0000-0000
A estrutura, equipada para ser aplaudida de pé, conta com mecanismos cênicos de alto padrão, carimbando o novo espaço cultural como o maior do Nordeste. O empreendimento contou, em sua fase de construção, com a atuação de alguns dos melhores especialistas do País e foi projetado para se tornar referência no contexto nacional, acompanhando a visível modernização da região, que agora entra na rota dos grandes espetáculos em turnê pelo país. Os potiguares terão ao seu alcance um espaço versátil, que permite receber desde peças teatrais e apresentações de dança, até musicais e grandes shows internacionais.
A sala de espetáculos que comporta até 1.504 espectadores em seus diversos setores – platéia, camarotes, frisas e balcão nobre – pode, em outro formato, receber até 2.495 pessoas. Ao serem retiradas as poltronas, a platéia se transforma num grande salão, adaptável para servir de cenário a outros tipos de eventos, empresários ou artísticos. Suas dependências contam ainda com chapelaria, loja, bar, total acesso para pessoas portadores de necessidades especiais, duas salas de convenções com capacidade para 70 e 40 pessoas, além de ambientes para eventos menores e coquetéis.
A localização, dentro de um Shopping Center, garante ainda mais segurança e conforto ao público. Além da comodidade de estar próximo a lojas variadas, salas de cinema, livraria, cafés e um amplo estacionamento com 4.000 vagas, tem à sua frente, quatro dos melhores restaurantes da cidade. Desta forma, o Teatro Riachuelo completa o quadro de opções de entretenimento e serviços oferecidos pelo Midway Mall.
Teatro Riachuelo
Av. Bernardo Vieira, 3775Shopping Midway Mall - Piso L3
Tirol - Natal - RN
Tel.: (00) 0000-0000
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