domingo, 25 de agosto de 2013

João Celso Neto




João Celso Neto é poeta da velha guarda do Assu. Nasceu no dia 18 de janeiro de 1945. Logo cedo começou a versejar (ele é neto de João Celso Filho e sobrinho do igualmente poeta Celso da Silveira). Conheceu e chegou ainda a conviver na terra assuense com o grande bardo potiguar chamado João Lins Caldas. Ele está incluído na antologia de Rômulo Wanderley denominada Panorama da Poesia Norte-Rio-Grandense (1965). O escritor Wanderley depõe que a poesia de João Celso “é profunda em que há o pessimismo de Augusto dos Anjos e, às vezes, o lirismo lúbrico de Bilac...”.

João Celso publicou: Glosas de Hélio Neves de Oliveira (1980), Glosar glosei (1981), Minhas glosas na Embratel (1983) e uma "apostila" de versos - lançada também em Açu, em noite de autógrafos no Clube Municipal - Versos Íntimos (1966).


E numa feliz inspiração, escreveu:

Um beijo teu apenas bastaria
Para me fazer feliz,
A fúria do meu amor aplacaria,
Acalmando também meu coração.

Queres a distância, eu me afasto,
Tudo me falta e nada te comoves
A solidão do mundo me acompanha,
E tua alma não me dá carinho.

Vivo sem ti, e te amando sempre,
Vives sem mim, me espezinhando muito.
Mais eu insisto: negociemos:

Dá-me um abraço, toma este beijo,
E nestas trocas intermináveis
Vivamos sempre enamorados.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

O INTELIGENTE E O SABIDO

Há duas categorias de pessoas que, sobretudo no Rio Grande do Norte, merecem um debruçamento maior, uma atenção mais atenta, um enfoque mais...