sexta-feira, 4 de outubro de 2013

DITADOS POPULARES E SEUS SIGNIFICADOS II

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CURIOSIDADES SOBRE EXPRESSÕES POPULARES

Todos nós usamos expressões idiomáticas curiosas para descrever situações ou comentar fatos do cotidiano. Mas, como quase ninguém sabe como essas expressões surgiram, o “Você Sabia?” resolveu explicar. Confira:

 ACABAR EM PIZZA

Uma das expressões mais usadas no meio político é “tudo acabou em pizza”, empregada quando algo errado é julgado sem que ninguém seja punido. O termo surgiu no futebol. Na década de 60, alguns cartolas palmeirenses se reuniram para resolver alguns problemas e, depois de 14 horas seguidas de brigas e discussões, estavam com muita fome. Assim, todos foram a uma pizzaria, tomaram muito chope e pediram 18 pizzas grandes. Depois disso, simplesmente esqueceram o assunto, foram para casa e a paz reinou. Depois desse episódio, Milton Peruzzi, que trabalhava no jornal Gazeta Esportiva, publicou a seguinte manchete: “Crise Do Palmeiras Termina Em Pizza”. Daí em diante, a expressão pegou.

CASA DA MÃE JOANA

A expressão se deve a Joana, rainha de Nápoles e condessa de Provença, que viveu na Idade Média entre 1326 e 1382. Em 1346, ela se refugiou em Avignon, na França. Aos 21 anos, Joana regulamentou os bordéis da cidade  onde estava refugiada. Uma das normas dizia: “o lugar terá uma porta por onde todos possam entrar.” Transposta para Portugal, a expressão “paço-da-mãe-joana” virou sinônimo de prostíbulo. Trazida para o Brasil, a palavra “paço”, por não fazer parte da linguagem popular, foi substituído por “casa”. Assim, “casa-da-mãe-joana” passou a servir para indicar um lugar ou situação em que cada um faz o que quer, onde impera a desordem e a desorganização.

DAR COM OS BURROS N’ÁGUA

A expressão surgiu no período do Brasil Colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas e muitos morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir alguma coisa e não obtém sucesso.
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DE MÃOS ABANANDO

Na época da intensa imigração no Brasil, os imigrantes tinham que ter suas próprias ferramentas. As “mãos abanando” eram um sinal de que aquele imigrante não estava disposto a trabalhar. A partir daí o termo passou a ser empregado para designar alguém que não traz nada consigo. Uma aplicação comum da expressão é quando alguém vai a uma festa de aniversário sem levar presente.

 ENTRAR COM O PÉ DIREITO

A tradição de entrar em algum lugar com o pé direito para dar sorte é de origem romana. Nas grandes celebrações dos romanos, os donos das festas acreditavam que, entrando com esse pé, evitariam má sorte na ocasião da festa. A palavra “esquerda”, em latim, é “sinistra”; daí fica evidente a crença no lado azarento dos inocentes pés esquerdos. Foi a partir daí que essa crença se espalhou por todo o mundo.
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FEITO NAS COXAS

Esta expressão surgiu na época da colonização brasileira. As telhas usadas nas construções da época, feitas de barro, eram moldadas nas coxas dos escravos. Assim, algumas vezes ficavam largas, outras vezes finas, mas nunca num tamanho uniforme. Foi desta forma que surgiu a expressão, utilizada para indicar algo mal feito.

FAZER UMA VAQUINHA

A expressão “fazer uma vaquinha” surgiu na década de 20 e tem sua origem relacionada com o jogo do bicho e o futebol. Nas décadas de 20 e 30, já que a maioria dos jogadores de futebol não tinha salário, a torcida do time se reunia e arrecadava entre si um prêmio para ser dado aos jogadores. Esses prêmios eram relacionados popularmente com o jogo do bicho. Assim, quando iam arrecadar cinco mil réis, chamavam a bolada de “cachorro”, pois o número cinco representava o cachorro no jogo do bicho. Como o prêmio máximo do jogo do bicho era vinte e cinco mil réis, e isso representava a vaca, surgiu o termo popular “fazer uma vaquinha”, ou seja, tentar reunir o máximo de dinheiro possível para um determinado fim.
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GUARDADO A SETE CHAVES

No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes: um baú que possuía quatro fechaduras. Cada uma destas chaves era distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto, eram apenas quatro chaves. Mas o número sete passou a ser utilizado em razão de seu valor místico, desde a época das religiões primitivas. Assim, começou-se a utilizar o termo “guardar a sete chaves” para designar algo muito bem guardado.

JURAR DE PÉS JUNTOS

A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado até dizer a verdade. Até hoje, o termo é empregado para expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.
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LÁGRIMAS DE CROCODILO 

Quando dizemos que uma pessoa está “chorando lágrimas de crocodilo”, queremos dizer que ela está fingindo, chorando de uma forma falsa. Tal expressão, utilizada no mundo inteiro, veio do fato de que o crocodilo, quando está devorando suas presas, faz uma pressão muito forte sobre o céu da boca e estimula suas glândulas lacrimais, dando a impressão  de que o animal está chorando. Obviamente, o animal não chora e por isso surgiu a expressão popular.

MOTORISTA BARBEIRO 

No século XIX, os barbeiros faziam, não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também tiravam dentes, cortavam calos, entre outras coisas. Por não serem profissionais, seus serviços mal feitos eventualmente geravam consequências. A partir daí, desde o século XV, todo serviço ruim passou a ser atribuído ao barbeiro, por meio da expressão “coisa de barbeiro”. A expressão veio de Portugal. Contudo, a associação de “motorista barbeiro”, ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.
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ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS 

Esta expressão é usada para designar um lugar distante, desconhecido e inacessível. Existe uma história não comprovada que relata que, após trair Jesus, Judas enforcou-se descalço em uma árvore, porque havia posto o dinheiro que ganhara por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava descalço, saíram em busca dos mesmos e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se as botas foram achadas. Acredita-se que foi assim que surgiu tal expressão.

PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA 

A história mais aceitável para explicar a origem da expressão é proveniente das tradições hebraicas, nas quais os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ficou se lamentando e pensando na sua morte meses a fio. Foi desta forma que surgiu tal expressão.
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PRA INGLÊS VER

A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas. Assim, elas teriam sido criadas apenas “para inglês ver”. Foi assim que surgiu a expressão.

RASGAR SEDA

Tal expressão, utilizada quando alguém elogia demais outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Nela, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão para cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a mulher percebe a intenção do rapaz e diz: “Não rasgue suas sedas, que se esfiapa.” Foi assim que surgiu a expressão.
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TIRAR O CAVALO DA CHUVA

No século XIX, quando uma visita iria ser breve, o visitante deixava o cavalo ao relento, em frente à casa do anfitrião. Caso a visita fosse demorar, colocavam o animal nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia colocar seu cavalo protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa. De gozação, dizem que Rui Barbosa, que gostava de falar difícil, dizia “retirar o equino da precipitação pluviométrica”… 

FONTE – http://www.vocesabia.net/curiosidades/curiosidades-sobre-expressoes-populares/
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O ONTEM NO AMANHÃ

Você já leu a revista O Cruzeiro? Lembra da charge Amigo da Onça? Interpretação obrigatória.

Já andou de Sinca, Aero Willys, lambreta, TL, Dodge, Karmann guia ou Opala? Um barato, mora.

Juntou figurinhas da seleção brasileira da Copa do Mundo de 1970? Um espetáculo.

Naquela época você possuiu bicicleta? era Monark ou Calói? presente raríssimo.

Você já ofereceu ou recebeu uma música do parque de diversão Santa Teresinha? o locutor dizia: 'Essa linda página musical vai para alguém eternamente apaixonado'. A música era de José Ribeiro ou Tina Charles, e pegue Marisa ou I love to love. Amor platônico.

A geladeira da sua casa era Gelomatic ou Frigidaire? Gelava pra burro.

Já matou passarinho com baladeira? Hoje é estilingue, piada.

Usou calça boca de sino ou sapato cavalo de aço? Era a moda.

Se lembra que os cantores lançavam discos pela RCA Vítor, Continental, Odeon, Poligram ou Phillips? Rivalidade.

O seu relógio era Roskof, Mido, Mirvaine, Citizen, Orient ou seiko? Relógios da época.

Usou camisa volta ao mundo e calça de veludo? Um charme.

Você usou um pequeno espelho no bolso da calça e um pente marca Flamengo? Sucesso na fazenda São Pedro.

Início da década de 70, se lembra do avião das dez horas da noite? Relógio pontual, meninos dormir.

Teve uma máquina fotográfica Kodak? Uma paixão pelos retratos.

Você tem como lembrança uma foto de monóculo? Um barato.

Em um ferimento, já usou mertiolate, mercúrio cromo ou azul violeta? Arranhou, usou.

Para insetos já usou detefon e baygon? O certo era esterco de gado.

Já assistiu na antiga TV Tupi os seguintes filmes: O Vigilante Rodoviário, Bonanza, Rin Tin Tin, Zorro, Tarzan, Viagem ao Fundo do Mar, Perdidos no Espaço, Daniel Bone, A Feiticeira e outros? Medo e vitória.

Você assistiu ou participou dos grandes espetáculos da AUPA (Associação Universitária de Pedro Avelino), principalmente, na primeira metade dos anos 70? Grande programação.

Marcos Calaça, jornalista matuto (UFRN)

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Anexins e Ditados:
Mulher, espingarda e relógio, não se empresta
a ninguém; Ninguém se fie em cachorro que fica na cozinha,
nem em mulher que passeia sozinha; Mula estrela, mulher
faceira e tubiba de aroeira, o diabo que queira; Quem quer bulir
com a moça, bula com o pé e a bolsa; Quem apanha de mulher,
não se queixa ao delegado; Mulher de igreja, Deus nos proteja!;
Viúva rica, casada fica; Casa de mulher feia não precisa de tramela;
Mulher de janela, nem costura nem panela; Não há mulher sem
graça, nem festa sem cachaça; Cada uma em sua casa, o diabo não
tem o que fazer; Para quem ama, catinga de bode é cheiro; Sossego
de homem é mulher feia e cavalo capado.
(OTHONIEL MENEZES In "Sertão de Espinho e de Flor", Obra Reunida

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Natal - "Contribuinte pode negociar dívidas"

Publicação: 02 de Outubro de 2013

Vinícius Menna - repórter

Os contribuintes em débito com o tesouro municipal podem quitar suas dívidas com descontos de até 90% em multas e juros de mora. A Secretaria Municipal de Tributação (Semut) começou na segunda-feira uma campanha de incentivo para que os contribuintes possam negociar e quitar dívidas relativas ao Imposto predial territorial urbano (IPTU) e a outros tributos. Os descontos variam com o número de parcelas, que pode chegar a 60 vezes. A campanha segue até 31 de janeiro de 2014.
Adriano AbreuSecretaria Municipal de Tributação: negociações de dívidas poderão ser feitas na sede da Secretaria, localizada na Cidade Alta, ou nas Centrais do CidadãoSecretaria Municipal de Tributação: negociações de dívidas poderão ser feitas na sede da Secretaria, localizada na Cidade Alta, ou nas Centrais do Cidadão

saiba mais

Para obter desconto de 90% nas multas e juros de mora dos débitos com o Município, o contribuinte terá que pagar à vista. Os descontos variam de acordo com o número de parcelas. Quem optar por parcelar em 60 vezes, por exemplo, terá uma redução de 5%. Em nenhum caso a primeira parcela poderá ser inferior a 10% do montante do débito.

Os impostos cujas dívidas podem ser negociadas são  IPTU, ISS, Taxa de Lixo, Taxa de Publicidade, Tarifas de Licença, entre outros. Não entram no parcelamento o Imposto de Transmissão Intervivos (ITIV) e débitos do Simples Nacional, que dispõe de regulamentação própria.  

Todos os contribuintes podem  negociar seus débitos tributários, mesmo aqueles que tenham alguma dívida com questionamentos na Justiça.  De acordo com a secretária municipal de Tributação, Aíla Cortez, esse é um dos diferenciais das negociações neste ano.

“A inovação é que o contribuinte vai poder parcelar os débitos de acordo com sua oportunidade, não vai estar obrigado a parcelar tudo de uma vez. Vai parcelar de acordo com a sua possibilidade e interesse. Se ele deve vários exercícios, é possível parcelar só os últimos”, explicou Aíla Cortez.

Segundo a secretária municipal de Tributação, a intenção de flexibilizar as formas de pagamento se deve à uma análise do que já ocorreu em anos anteriores. “Vimos que  forçando o contribuinte a parcelar tudo, ele negociava, mas acabava deixando de pagar as dívidas no meio do caminho”, disse.

Locais

Para negociar as dívidas, basta que o contribuinte se dirija à sede da Secretaria Municipal de Tributação, localizada na Praça do Estudante, 90, Cidade Alta, das 8h às 18h. Outra opção é procurar os boxes de atendimento do órgão nas Centrais do Cidadão do Alecrim, na Rua Coronel Estevam, 1.233, e da Zona Norte, na Av. Dr. João Medeiros Filho, 1055, bairro Potengi. As Centrais do Cidadão funcionam das 9h às 18h.

Os documentos necessários são Identidade e CPF. Caso não seja proprietário do imóvel em débito, basta apresentar procuração particular com firma reconhecida. Se o imóvel for objeto de inventário, o inventariante deve levar atestado de óbito.

Os valores recolhidos com a negociação são geridos pela Secretaria Municipal de Planejamento (Sempla) e aplicados na saúde, educação e nas obras públicas municipais.

“Os impostos servem para o desenvolvimento das ações administrativas que trazem melhorias na cidade”, destacou a secretária Aíla Cortez.

 PSC DEFENDO O FIM DO VOTO FACULTATIVO

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado rejeitou hoje uma proposta que tornava o voto facultativo no Brasil. O PSC lamenta a decisão, mas reafirma que não vai desistir de lutar pelo fim do voto obrigatório. Tramita na Câmara a PEC 159/2012 do Deputado Federal Filipe Pereira . A proposta aguarda a designação de relator na Comissão de Constituição e Justiça. Se você é a favor do voto facultativo, curte aí! Vamos lutar juntos por essa causa!

Um anjo chamado Mulher

"Deus escolheu entre os Anjos
Alguém com a força da Rocha
Mas a delicadeza da Rosa
Alguém com o brilho do Sol
Mas a ternura da Lua
Com a beleza do Éden
E a sedução das Estrelas.
E Deus enviou à Terra
Um Anjo com nome Mulher
Alma gigante, Coração Forte
Capaz de Amar Infinitamente
É ela que tece as Manhãs
Com fios de Esperança e Paz
É ela que regra a Vida
Com o Amor que só Ela é Capaz!"

(Sirlei L. Passolongo)
Sentimentos
Podemos fugir de muitas coisas, mas nunca de nós mesmos.
 
by Crisbalbueno
 
De: Leitura

Assu Antigo

Padaria Santa Cruz, Açu/RN - 1922
Fonte: Página R
http://www.paginarsiteseblogs.blogspot.com.br/

HUMOR

"Essa aconteceu em Cacimba de Vaca, no sopé da serra de Martins, interior do Rio Grande do Norte. Dona Isaura foi batizar a filhinha de um ano e o padre Alberto pergunta o nome da criança:
- Ambrosina.
- Nome da mãe?
- Esta Isaura que vos fala.
- Nome do pai?
- Huuum...
- Ou diz o nome do pai, ou não batizo.
- Seu padre, já que o senhor insiste, lá vai: frei Cirilo.
- Ôxente, e o frei Cirilo largou a batina?
- Não. Segurou com os dentes, eu juro!"
 
 

O ASSUENSE GREGÓRIO JÚNIOR DISPUTA O CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE-RN



CHAPA 1 - ELEJA O TRABALHO, O RESULTADO E A EFICIÊNCIA NO CRC/RN -

ASSUENSES DAS ANTIGAS

Bloco Devassos, anos 70 (Comemorando a aprovação de Kelsen no vestibular da UFRN) - Sobre o muro Dr. Arimatea, Neto Belo, Dr. Sande, Kerginaldo e Julião. De pé José Avelino, Dr. Kelsen e Kepler.
Por Rosimar Bezerra

terça-feira, 1 de outubro de 2013

JOÃO CELSO FILHO


João Celso Filho, cuja figura eu não tive o privilégio de ter conhecido, mas conheço um pouco da sua trajetória, da sua vida literária. Ele foi jornalista, colaborou em importantes jornais do Nordeste como Diário de Pernambuco, Jornal do Comércio (pesquisando no Arquivo Público Estadual - Recife, encontrei naqueles diários várias composições daquele bardo assuense), além do jornal Polianteia, dentre outros da terra do Assu. 

João Celso era advogado, professor, dramaturgo, contista, brilhante orador, poeta dos melhores. Os seus versos foram traduzidos, salvo engano, para o espanhol, no tempo em que ele morava no Pará, onde ainda jovem, chegou a conviver na intimidade com com o poeta maranhense Humberto de Campos. 

Proprietário das famosas fazendas Camelo e Limoeiro, localizadas nos sertões do Assu onde, talvez, teria produzido os versos/soneto intitulado Uma Chuva no Sertão, que diz assim:

Sertão. Em pleno inverno. Os rios descem,
As margens alagadas. Os marmeleiros
Ressequidos, agora reverdecem...
Ouve-se, ao longe, a voz dos boiadeiros.

O gado muge nas campinas. Crescem
Os ramos e o capim nos tabuleiros.
As messes de oiro fulvo amarelecem, 
Partem para o labor os vis roceiros.

O Peixe, nas lagoas, em cardume,
Pontilha à face d´água. Um vaga-lume
De quando em vez, no espaço relampeja...

E, enquanto a noite desce, misteriosa,
A chuva cai em bátegas, copiosa,
Ressuscitando a terra sertaneja!

João Celso veio a falecer na Fazenda Limoeiro, no dia 14 de novembro de 1943. Vítima de infarto, está sepultado na cidade de Assu, cidade que ele empresta o seu nome a principal avenida da cidade de Assu, além do Fórum Municipal, da Comarca daquele município.

Afinal, como não podia ser diferente para um poeta do Assu, João Celso gostava também de produzir décimas, glosas irreverentes. Pois bem, conta-se que certa vez, viajando com destino a uma certa cidade do interior potiguar, para atender um cliente, em companhia de um amigo chamado Elói Fonseca (no volante de um automóvel), "deparou-se com uma porteira, que nada mais era senão duas estacas com vários paus atravessados, impossibilitando a passagem do veículo. Perto, tinha uma casa. Buzinaram. Apareceu uma mulher que se prontificou a retirar os paus. A operação foi um pouco demorada, suscitando reclamação de Elói. Servindo-se da sua facilidade de glosar, João Celso ali mesmo fez o histórico do incidente como abaixo se lê":

Já era quase uma hora,
Quando Elói disse à roceira
Que veio ali abrir à porteira:
Puxe o pau minha senhora
Puxe-o todo para fora,
Faça força, dê-lhe um soco,
Agora arrede esse toco.
Tá duro? Empurre, que vai,
Não, tá mole, agora sai,
Seu Elói, demore um pouco.

blogdofernandocaldas.blogspot.com

FOTOS DE PARNAMIRIM FIELD NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Publicado em 30/09/2013

Quadrimotores de transporte, do Air Transport Command, pousados em Natal
Quadrimotores de transporte, do Air Transport Command, pousados em Natal
ALGUMAS FOTOS, PROPAGANDAS, ARTIGOS DE JORNAIS E OUTRAS LEMBRANÇAS DA SEGUNDA GUERRA NA NOSSA REGIÃO. COM DESTAQUE PARA FOTOS DE BRASILEIROS QUE TRABALHAVAM NA BASE AÉREA DE PARNAMIRIM FIELD
Natal, 1943, instrutor americano ensinando a mecânica de motores de um PV-1 Ventura, durante os famosos cursos do USBATU (United States Brazil Trainning Unit)
Natal, 1943, instrutor americano ensinando a mecânica de motores de um PV-1 Ventura, durante os famosos cursos do USBATU (United States Brazil Trainning Unit)
Natal, metade da década de 1930
Uma Natal bem diferente 
Natal no The New York Times, 14 de outubro de 1940, já falando do empréstimo das bases aéreas no Brasil.
Natal no The New York Times. 14 de outubro de 1940, já falando do empréstimo das bases aéreas no Brasil.
Americanos aproveitando Natal
Americanos aproveitando Natal…
E os americanos vão desembarcando com seus produtos. Propaganda da Coca-Cola utilizando o Rio de Janeiro como cenário
…E desembarcando seus produtos. Propaganda da Coca-Cola utilizando o Rio de Janeiro como cenário
Foto representativa da grande função de Parnamirim Field-O transporte aéreo
Foto representativa da grande função de Parnamirim Field-O transporte aéreo
Aviões como o C-47 eram comuns em Parnamirim Field
Aviões como o C-47 eram comuns em Parnamirim Field
Instalações de Parnamirim Field
Instalações de Parnamirim Field
Mapa de navegação aérea da região do Atlântico Sul. esta travessia aérea, antes dos satélites e do GPS era algo que deixava os aviadores estadunidenses apreensivos
Mapa de navegação aérea da região do Atlântico Sul. esta travessia aérea, antes dos satélites e do GPS era algo que deixava os aviadores estadunidenses apreensivos
Abastecimento de um C-87. Só não entendi o que esta senhora, a direita, estava fazendo neste local. Talvez o acesso a base fosse mais aberto que imaginamos?
Abastecimento de um C-87. Só não entendi o que esta senhora, a direita, estava fazendo neste local. Talvez o acesso a base fosse mais aberto que imaginamos?
Tropa formada em Parnamirim Field
Tropa formada em Parnamirim Field
O presidente americano Roosevelt voa para Natal...
O presidente americano Roosevelt voa para Natal…
...Para se encontrar com Vargas em Natal
…Para se encontrar com Vargas em Natal
Este personagem da foto é o Sr. José Augustinho de  Oliveira, que trabalhava em Parnamirim Field junto aos americanos
Este personagem da foto é o Sr. José Augustinho de Oliveira, que trabalhava em Parnamirim Field. Como ele, muitos natalenses trabalharam na base junto aos americanos
Novamente o Sr. José Augustinho na base dos americanos
Novamente o Sr. José Augustinho na base dos americanos
Acidentes não eram raros
Acidentes não eram raros
Desembarque em Parnamirim Field
Desembarque em Parnamirim Field
Eleanor Roosevelt condecorando oficiais da US Navy em Parnamirim
Eleanor Roosevelt condecorando oficiais da US Navy em Parnamirim
Estes são alguns brasileiros que trabalhavam na base. Da esquerda para direita temos a Sra. Olinda, Zacarias Souza, Geraldo Nascimento, Washington Ferreira, José Epiphanio, Nair Goes, Rodolfo Lima, Cunha e Rui Marinho
Estes são alguns brasileiros que trabalhavam na base. Da esquerda para direita temos a Sra. Olinda, Zacarias Souza, Geraldo Nascimento, Washington Ferreira, José Epiphanio, Nair Goes, Rodolfo Lima, Cunha e Rui Marinho
Estes eram os combatentes que caçavam submarinos nas nossas costas
Estes eram os combatentes que caçavam submarinos nas nossas costas
Desta história, o que ficou, para grande orgulho dos potiguares foi a cidade de Parnamirim, o nosso aeroporto Augusto Severo e a Base Aérea de Natal
Desta história, o que ficou, para grande orgulho dos potiguares foi a cidade de Parnamirim, o nosso aeroporto Augusto Severo e a Base Aérea de Natal

CARNATAL 2013

Confirmado hoje. O Carnatal 2013 será realizado no prolongamento da Prudente de Morais.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013


Meu olhar perdido no horizonte 
procura inútil a tua presença.
Na imaginação deslizo as minhas mãos
pouso as pontas dos dedos no contorno dos teus lábios
suplicando em cada toque o beijo tão esperado.

O tempo passa tudo parece tão distante
tudo se traduz em saudade
meu olhar perde -se no escuro
minhas mãos tacteiam o vazio
e a tua ausência grita dentro de mim

Voo nas asas da saudade.
Sinto a textura da tua pele sedenta
onde pousei os meus lábios sem receios, no teu peito.
Onde senti fluir o teu desejo repleto de pedidos

Confundo sonho com realidade
e sinto o teu toque
escorrendo no íntimo do meu poema
corando nas páginas da minha pele a tua mestria.

A tua ausência grita dentro de mim
numa explosão de saudade
num remoinho de tristeza
num vendaval de dor
num turbilhão de sentimentos.

As tuas mãos voam
nos meus sonhos esquecidos
acariciando os mistérios da minha poesia
dominando a paixão
que assalta as ondas do improviso.

As minhas lágrimas descem quentes
pelo meu rosto sofrido
as minhas mãos tacteiam o espaço vazio ao meu lado.

Como um navegante
das marés altas no impulso dos versos
roubas-me um beijo escondido
encantando com a arte da tua sedução.
Na ilusão de um poema sem véus
num tempo esquecido.

Cristina Costa


ADMINISTRADORES DO ASSU, DESDE 1803


CAPITANIA


1 – Caetano Fernandes de Carvalho – 1803
2 – Alferes José Joaquim de Arruda Câmara – 1803
3 – Capitão Manoel Antonio de Macedo – 1804
4 – José Antonio de Figueiredo – 1806
5 – Capitão Manoel Antonio de Macedo 1810 – 2ª vez
6 – Francisco Manoel dos Santos – 1813
7 – José Joaquim Bezerra Cavalcante – 1814
8 – Capitão-mór – Francisco Dantas Cavalcante – 1817
9 – Ponciano Barbalho Bezerra – 1821

MONARQUIA

10 – Gonçalo Lins Wanderley – 01/01/1822
11 – José Joaquim Bezerra Cavalcante , 2ª vez – 01/01/1824
12 – Alferes Leandro Bezerra Cavalcante de Albuquerque - 01/01/1825
13 – Joaquim da Silveira Borges – 1826
14 – Tenente José Varela Barca – 1826
15 – Francisco de Souza Caldas – 1827
16 – Gabriel Soares Raposo da Câmara – 1828
17 – Cel Manoel Lins Bandeira – 1829
18 – Major Antonio Barbalho Bezerra – 1833
19 – Cel. Manoel Lins Wanderley – 1840
20 – Tenente Coronel Bernardo Ferreira Lima - 1841
21 – Dr. Luiz Gonzaga de Brito Guerra – 1845
22 – Tenente Bernardo Ferreira Lins – 1849
23 – Capitão José Gomes de Amorim – 1853
24 – Dr. Teocádio Cabral Raposo da Câmara – 1857
25 – Capitão Luiz Francisco de Araújo – 1860
26 - João Francisco de Azevedo – 1860
27 – Dr. Joaquim Antão de Sena – 1861
28 – Major Manoel Lins Caldas – 1865
29 – Dr. Luiz Carlos Lins Wanderley – 1869
30 – Major Manoel Lins Wanderley – 1877
31 – Major Manoel Lins Wanderley – reeleito – 1881
32 – Paulo Soares de Araújo – 1883
33 – João Rodrigues Ferreira de Melo – 1884
34 – Capitão Luiz Correia de Araújo Furtado – 1887
35 – Manoel Cândido Maciel de Brito – 1889

REPÚBLICA

36 – Torquato de Oliveira – 1890
37 – José Soares de Macedo – 1891
38 – Tenente Coronel – Luiz Gomes de Amorim – 1895
39 – Joaquim Antão de Sena – 1896
40 – José Laurentino Martins de Sá – 1898
41 – José Paulino de Oliveira – 1899
42 – Jose Paulino de Oliveira – reeleito – 1902
43 – Olyntho Lopes Galvão – 1905
44 – Tenente Coronel Antonio Sabóia de Sá Leitão – 1908
45 – Antonio Saboya de Sá Leitão – Reeleito – 1911
46 – Dr. Pedro Soares de Araújo Amorim – 1914. Natural de Assu, nascido a 28 de setembro de 1880 e faleceu em Natal no dia 6 de outubro de 1961, filho de Pedro Soares de Amorim (2/12/1845 – 27/9/1915) e de Maria Francisca Araújo Amorim. No Atheneu Norte-Riograndense, em Natal, fez os seus preparatórios. Em seguida, matriculou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, Titulando-se primeiro em Farmácia, turma de 1902 e, pois, em 1903, recebia o seu diploma de Médico, defendendo a tese “Afecção Calculoso Vesical”, que mereceu aprovação distinta. Regressando ao seu Estado, clinicou vários anos em Macau, atendendo, também, em Mossoró e Areia Branca, conquistando pela sua comprovada dedicação, competência e desprendimento pessoal, nessas localidades, um numeroso circulo de afetuosas estimas. Em 1911 foi residir em sua terra natal, depois de ter contraído núpcias com Maria Beatriz Montenegro Amorim (que solteira usava o sobrenome de Paes Barreto, de Pernambuco, uma das famílias mais antigas do Brasil) cujo matrimônio ocorreu no dia 29 de maio de 1909, na fazenda Picada, pertencente hoje ao município de Ipanguassu, que foi desapropriada pelo INCRA. Em 2 de setembro de 1928, elegeu-se o primeiro prefeito constitucional do município de Assu, tomando posse em 1º de janeiro de 1929.
47 – Minervino Wanderley – 01/01/1917, grande comerciante de compra e venda de cera de carnaúba. Foi durante muito tempo responsável pelo patrimônio do Padroeiro do Açu, São João Batista.
48 – Ezequiel Epaminondas da Fonseca – 01/01/1920. .
49 – Dr. Pedro Soares de Amorim – 01/01/1923
50 – Dr. Pedro Soares de Amorim – 01/01/1926

PREFEITO CONSTITUCIONAL

51 - Dr. Pedro Soares de Amorim. Eleito em 02/09/1928. Posse em 01/01/1929

PREFEITOS NOMEADOS

52 – Ezequiel Epaminondas da Fonseca Filho – 1930. Médico formado pela Universidade do Rio de Janeiro. Voltou a sua terra natal para clinicar até, salvo engano, finais de 1970. Fundou com a ajuda de Dom Eliseu a Maternidade Mário Pinotte e dirigiu por muito tempo o Hospital da Fundação SESP. Deputado estadual chegando a presidir a Assembléia Legislativa do seu Estado cargo que equivalia ao de vice-governador. Quando o presidente Getúlio Vargas esteve no Açu em sua casa onde hoje funciona a Casa de Cultura conhecido como Sobrado da Baronesa, solicitou daquele estadista a construção da ponte Felipe Guerra.
53 – Manoel Pessoa Montenegro – 1935
54 – Dr. Joaquim das Virgens Neto – 1937
55 – Manoel Pessoa Montenegro – 1938

PREFEITOS CONSTITUCIONAIS:

56 – Edgar Borges Montenegro – 16/04/1948. Eleito em 21/03/1948. Posse em 16/04/1948. Natural de Assu, nascido a 22 de junho de 1920, filho de Manoel de Melo Montenegro e de Cândida Borges Montenegro. Estudou o primário no Colégio Nossa Senhora das Vitórias, em Assu, matriculando-se a 4 de janeiro de 1928. Depois frequentou o Colégio Pedro II, em Natal,e posteriormente, o Ginásio de Lavras, do Instituto Gamon em Minas Gerais. Ingressando em Lavras na ESCOLA Superior de Agronomia e recebeu o seu diploma de Engenheiro Agrônomo a 8 de dezembro de 1945. Regressando a sua terra natal exerceu as funções de Prefeito, eleito em 21 de março de 1948, tomando posse e 16 de abril daquele ano e governou até 31 de março de 1953, sendo depois eleito deputado estadual para os períodos de 1954/58, 1598/62 e 1966/70. Foi Vice-prefeitos por duas vezes pelo município de Ipanguaçu.
57 – Francisco Augusto Caldas de Amorim – 31/01/1953. Eleito em 07/12/1952. Posse em 31/03/1953. Vice – Francisco Martins Fernandes. Grande comerciante, fundou cinema em Açu, empreendedor, representante do Banco do Brasil em Açu (quando não existia agência bancária naquela cidade), negociava com compra e venda de cera de carnaúba e algodão.
58 – Arcelino Costa Leitão – 31/01/1958. Eleito em 5 de janeiro de 1958. Vice – Pedro Borges de Andrade. Pedro Borges era fazendeiro na várzea do Açu e Costa dirigiu antes de ser prefeito, a firma algodoeira João Câmara & Irmãos, foi também como desportista presidente do importante clube de Futebol Fortaleza Futebol Clube, da capital cearense. A sua fotografia está imortalizada na galeria dos ex-presidentes daquela agremiação futebolística. Dirigiu em Assu o escritório da COSERN.
59 – Maria Olímpia Neves de Oliveira - 31/01/1963. Eleita em 07/12/1962. Posse em 31/03/1963. Natural de Assu, nascida a 18 de dezembro de 1920, filha de Joel de Oliveira e de Júlia Neves de Oliveira. ingressando na Escola Normal do Colégio Nossa Senhora das Vitórias, em Assu, a 24 de dezembro de 1938, foi diplomada professora. Nomeada professora interina para a Escola Noturna do Grupo Escolar Tenente Coronel José Correia, em 20 de fevereiro de 1940, foi efetivado no cargo a 10 de outubro de 1940. De 1942 a 1945 foi Secretaria da Comissão Municipal da LBA, em Assu, recebendo em 19 de junho de 1945 o diploma de Auxiliar do Serviço Social expedido pela referida instituição. Recenseadora do Censo Demográfico de 1945 alcançou o 1º lugar, sendo premiada pela Prefeitura de Assu. Posta À DISPOSIÇÃO DE Execução do Pleno FIBI, no Departamento de Saúde Publica, de 3 de abril de 1951 a 30 de junho de 1952. Exerceu, por duas vezes, as funções de Diretora do Grupo Escolar Tenente Coronel José Correia, Orientadora do ensino no Grupo Escolar José Correia, de 28 de março de 1961 a 15 de agosto de 1951. Em 5 de janeiro de 1958 foi eleita a primeira vereadora do município de Assu, sendo empossada em 31 de março de 1958, permanecendo nessa função até 31 de março de 1963. Em 7 de dezembro de 1968 foi eleita prefeita de sua terra natal, tomando posse a 31 de março de 1963 e governou até 31 de janeiro de 1969. Como prefeita participou do Congresso Hispano-Filipino em Brasília Em 24 de julho de 1965, foi pelo Governo do Estado posta à disposição do Instituto do Desenvolvimento Agrário- ANDA, hoje INCRA, sendo designada pela Portaria n° 318 para Assistente Administrativa da Procuradoria-Geral, símbolo 3-F, em 19 de agosto de 1969. Vice – Sebastião Pinheiro de Oliveira (Sebastião Borges).
60 – João Batista Lacerda Montenegro. Eleito em 15/11/1968. Posse em 31/01/1969. Vice - Sebastião Alves Martins.
1 – INTERVENTOR – Capitão Virgilio Tavares da Silva – 14/05/1971 a 14/04/08/1971. Natural de São José de Mipibu-RN, nascido em 3 de maio de 1933, filho de Joaquim Lourenço Tavares e de Francisca Gomes da Silva. Casado com Maria Hélia Moura da Silva, natural de Natal, nascida em 26 de janeiro de 1934, com os seguintes filhos: VALTER MUNIZ TAVARES, VILMA LÚCIA MUNIZ TAVARES, VIRGÍLIO TAVARES DA SILVA JÚNIOR E MARCOS ALEXANDRE MOURA TAVARES. Ingressou na amada Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte no dia 3 de fevereiro de 1953 e em 25 de agosto de 1959 foi declarado a Aspirante a Oficial e em 25 de dezembro de 1982 foi promovido ao posto de coronel e no dia 16 de março de 1987 tomou posse como comandante Geral da PMRN, recebendo do também coronel PM – Valdomiro Fernandes da Costa (20/11/1935 – 05/06/2006) e comandou a nossa gloriosa corporação até 20 de março de 1991, passando para o coronel PM LUIZ PEREIRA.
Principais funções:
a) Como Oficial Subalterno e Intermediário: - Cmt da 3ª CPN/2º BPM, sediada em Patu; comandante da Companhia de Comando, sediada em Natal, Interventor (PREFEITO) do município de Cerro Cora-RN, Interventor do município de Assu-RN.
b) Como Oficial Superior: - Comandante do 1º BPM, sediado em Natal; comandante do CPC-Comando do Policiamento da Capital; Chefe da 3ª Seção/EM; Diretor da Diretoria de Finanças; Diretor da DAL-Diretoria de Apoio Logístico; Chefe do Estado Maior e Sub Comandante da PMRN e comandante Geral da Polícia Militar no período de 16/3/1987 A 20/3/1991, na gestão do então governador Geraldo Melo.
O Coronel Virgílio Tavares transferiu-se para a reserva remunerada no dia 11 de março de 1991.
62 – Valter de Sá Leitão. Eleito em 15/11/1972. Posse em 31/01/1973. Natural de Assu, nascido a 27 de dezembro de 1918, filho de Giovane Wanderley de Sá Leitão. Iniciou os seus estudos no Grupo Escolar Tenente Coronel José Correia, em Assu, iniciando em 20 de fevereiro de 1925 e concluindo em 18 de dezembro de 1932. Cursou também, a Escola Josefina Fontes, em Assu, terminando o Curso Comercial. Fez o artigo 100 em Natal, no colégio Santo Antonio (Marista) desistindo de prosseguir o curso Superior. Portador do diploma de professor pelo Grupo onde iniciou os estudos. Casou-se com Maria Evangelista Tavares de Sá Leitão. Em 15 de novembro de 1972 foi eleito prefeito Municipal de Assu, tomando posse em 31 de janeiro de 1973 e governando até 31 de janeiro de 1977. É PATRONO DO Campus Avançado da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, em Assu, criado através do Ato Executivo nº 007/74-FURRN, de 20 de novembro de 1974, inaugurado em 16 de outubro de 1974. Faleceu em Assu a 1º de dezembro de 1983, aos 65 anos de idade.Foi teambém contador e comerciante dirigindo a Firma Fernando Tavres & Cia, além de agropecuarista e emprendedor.
63 – Sebastião Alves Martins. Eleito em 15/11/1976. Posse em 31/01/1977. Vice - Vice – Agnaldo Gurgel de Freitas.
64 – Ronaldo da Fonseca Soares. Eleito em 15/11/1982. Posse em 31/01/1983.
65 – José Maria Macedo Medeiros. Eleito em 15/11/1988. Posse em 01/01/1989.
66 – Lourinaldo Francimari da Fonseca Soares. Eleito em 03/10/1992. Posse em  01/01/1993. É agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura de Mossoró - ESAM. Funcionário da EMATER, presidiu durante muito tempo a Cooperativa de Desenvolvimento Rural do Vale do Açu Ltda - CERVAL.
67 – José Maria de Macedo Medeiros – 2ª vez – Natural de Assu, nascido a 5 de fevereiro de 1948
Eleito em 03/10/1996. Posse em 01/01/1997. Vice - Núcio Pinto de Medeiros Junior. José Maria foi gerente e presidente da Cooperativa de Eletrificação Rural do Vale do Açu Ltda. Atualmente é agropecuarista. Técnico Agricola formado pelo Colégio Agrícola de Jundiaí-RN.Foi também avaliador do Banco do Brasil, de Açu.
68 – Ronaldo da Fonseca Soares – 2º mandato. Eleito em 01/10/2000. Posse em 01/01/2001.
69 – Ronaldo da Fonseca Soares – 3ª vez. Reeleito em 03/10/2004. Posse em 01/01/2005. Natural de Assu-RN, nascido a 13 de julho de 1954, filho de Francisco Soares de Macedo e de Maria Fonseca Soares. Em 15 de novembro de 1982 foi eleito prefeito de sua terra natal pelo PDS.. Deputado estadual em três legislaturas. No período de 1991 a 1993, assumiu a Secretaria Estadual de Agricultura, no Governo de José Agripino No ano de 2000, interrompeu seu mandato como deputado estadual, para se candidatar a prefeito de Assu, e foi novamente eleito com expressiva votação. Em 3 de outubro de 2004 foi reeleito governando o município do Açu até 31 de dezembro de 2008. Foi também gerente da importante Cooperativa de Desenvolvimento Rural do Vale do Açu Ltda - CERVAL. Atualmente é agropecuarista.
70 - Ivan Lopes Junior. É o atual prefeito, tendo sido eleito nas eleições de 2008 pelo PP. É Bioquímico formado pela UFRN. Foi Secretário de Saúde da Prefeitura Municipal do Açu, nos dois últimos governos de Ronaldo da Fonseca Soares.

(Permita-me Jota Maria ter feito algumas alterações neste seu trabalho de pesquisa).

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