quarta-feira, 17 de julho de 2019
terça-feira, 16 de julho de 2019
segunda-feira, 15 de julho de 2019
Por Renato Caldas
Senhor: eu não acredito
Que ninguém escute o grito
De angústia que a fome tem.
Não quero saber quem foi,
Quem inventou o perdoe...
Se negando fazer bem.
A espécie humana rasteja,
Sem saber o que deseja
Nem mesmo para onde vai...
É marcha hostil da matéria,
Caminha tropeça e cai.
Não sei no mundo o que fui
Fui talvez Edgar Poe...
Um Agostinho... Um plutão...
Nos festins da inteligência,
Mergulhei a consciência
E o vício estendeu-me a mão.
Na estrada dos infelizes
Na confusão dos matizes,
Nascem as flores também!
Sim, nos cérebros dos pobres
Há pensamentos tão nobres...
Ninguém conhece ninguém.
Fui nômade! Aventureiro,
Fui poeta seresteiro,
Um lovelace também!
Amei demais as mulheres
E procurei nos prazeres,
Marchar a face do bem.
Hoje, sinto a claridade,
Tenho, pois, necessidade
De meu passado esquecer.
Pouco importa os infelizes
À marcha das cicatrizes...
Se deixarem de doer.
Já viu lavar a desgraça?
Ou afogar na cachaça
A vergonha... a precisão?
É a fome conveniente
De tornar-se indiferente...
Podendo estender a mão.
Uma esmola por caridade:
É a voz da humilhação,
Morrendo de inanição
Não diga nunca perdoe,
Não queira saber: quem foi!
Esse alguém... é vosso irmão.
Senhor: eu não acredito
Que ninguém escute o grito
De angústia que a fome tem.
Não quero saber quem foi,
Quem inventou o perdoe...
Se negando fazer bem.
A espécie humana rasteja,
Sem saber o que deseja
Nem mesmo para onde vai...
É marcha hostil da matéria,
Caminha tropeça e cai.
Não sei no mundo o que fui
Fui talvez Edgar Poe...
Um Agostinho... Um plutão...
Nos festins da inteligência,
Mergulhei a consciência
E o vício estendeu-me a mão.
Na estrada dos infelizes
Na confusão dos matizes,
Nascem as flores também!
Sim, nos cérebros dos pobres
Há pensamentos tão nobres...
Ninguém conhece ninguém.
Fui nômade! Aventureiro,
Fui poeta seresteiro,
Um lovelace também!
Amei demais as mulheres
E procurei nos prazeres,
Marchar a face do bem.
Hoje, sinto a claridade,
Tenho, pois, necessidade
De meu passado esquecer.
Pouco importa os infelizes
À marcha das cicatrizes...
Se deixarem de doer.
Já viu lavar a desgraça?
Ou afogar na cachaça
A vergonha... a precisão?
É a fome conveniente
De tornar-se indiferente...
Podendo estender a mão.
Uma esmola por caridade:
É a voz da humilhação,
Morrendo de inanição
Não diga nunca perdoe,
Não queira saber: quem foi!
Esse alguém... é vosso irmão.
O ÚLTIMO ESCOMBRO FLORIDO
(Por Onestaldo de Pennafort)
Quando eu chegava à tua casa, quando
entreabria o portão do teu jardim,
alvoroçada e como as pombas voando,
vinhas rindo e correndo para mim.
Eu te beijava muito e te beijando
sentia o teu aroma de jasmim.
Eras a flor de caule esguio e brando
que mais se alvoroçava no jardim.
Mas tudo isso se foi ... E ontem, passando,
por tua casa, ao ver o teu jardim
que a hera daninha, aos poucos, foi matando,
pensei em ti, no nosso amor, em mim.
Em nós também - eu já nem sei mais quando -
houve uma cousa que morreu assim.
Pintura de Guillermo Manrique
domingo, 14 de julho de 2019
REDOMA
Quero seu amor, não quero a saudade.
Quero teus beijos,não tua amizade.
Não quero o gosto dos beijos que não foram dados.
Não quero saber se você existe
Quero teus beijos,não tua amizade.
Não quero o gosto dos beijos que não foram dados.
Não quero saber se você existe
Quero existir com você.
Uma existência plena de duas almas gêmeas.
Faz amor comigo, do teu corpo meu abrigo.
Água da minha sede.
Uma existência plena de duas almas gêmeas.
Faz amor comigo, do teu corpo meu abrigo.
Água da minha sede.
Deita-se em minha rede para olharmos o luar.
Verás estrelas te acenando,proclamando nosso amor.
A felicidade contigo sonhada.
Dois de mãos dadas seguindo a estrada.
Verás estrelas te acenando,proclamando nosso amor.
A felicidade contigo sonhada.
Dois de mãos dadas seguindo a estrada.
Iluminando a escuridão com teu apaixonado coração.
Faz o meu domingo diferente, faz um amor ardente.
Do meu desejo apenas uma lembrança que você saciou.
Deixa-me seguir com você.
Faz o meu domingo diferente, faz um amor ardente.
Do meu desejo apenas uma lembrança que você saciou.
Deixa-me seguir com você.
Não me prenda nesta redoma.
Liberta-me para te amar.
O tempo de ficar comigo ainda não acabou
Volta..
Liberta-me para te amar.
O tempo de ficar comigo ainda não acabou
Volta..
( Antônio Carlos LAURENTINO DE FARIAS)
Editado no facebook em 14-07-2019)
Editado no facebook em 14-07-2019)
quinta-feira, 11 de julho de 2019
Assu de Outrora
Merecidamente, seus ex-alunos assuenses prestaram-lhe uma linda festa, regada com muitas homenagens e preitos de reconhecimento pelo seu valoroso trabalho. Houve, dentre outros acontecimentos, desfile, celebração, jantar e apresentações culturais. Consoante a isso, em Mossoró, a sociedade engajada no auxílio do Abrigo, também ofereceu uma Missa em Ação de Graças e um jantar de confraternização. Essas festividades contou com a presença de uma figura que muito alegrou a freira jubilosa: a Irmã Elizabete Gallas, sua irmã biológica, do Rio Grande do Sul. A Casa Provincial ofereceu à mestra um retrato seu pintado a óleo pela Irmã Myriam Serrano Lyra; os assuenses, um álbum com os registros fotográficos das festividades; o Colégio, um jantar comemorativo; a Prefeitura Municipal, por parte do prefeito João Batista Lacerda Montenegro, o Título de Cidadã Assuense.
O amor e carinho incutido em sua conduta de mulher fizeram com que se tornasse uma admirável religiosa, de caráter ilibado, querida por toda a classe escolar.
Comemoração das Bodas de Ouro da Ir. M. Josefina Gallas, FDC, no dia 05 de agosto de 1972, em Assu.
Irmã Josefina foi a primeira jovem genuinamente brasileira a ingressar nas fileiras da Congregação das Filhas do Amor Divino, em Serro Azul (atualmente, Cerro Largo). Seus pais receberam com muita satisfação as freiras missionárias advindas da Áustria, em sua residência. Vocacionada à vida religiosa, influenciada sobretudo pela presença das religiosas estrangeiras em seu lar, nesse período, Luiza Gallas (nome civil) adere ao aspirantado naquela terra gaúcha, uma colônia recém fundada por alemães. Prestou seus primeiros votos de renúncia, pobreza e castidade em 05 de agosto de 1922, na então Serro Azul. Com a sua transferência para o Nordeste, em 1928, passou a residir em Assu, no Collegio Nossa Senhora das Victórias (inaugurado em 1927). Passados 50 anos de serviço ininterrupto à Província Nossa Senhora das Neves, sendo a sua maior parcela em Assu (cidade a qual amou profundamente e que escolheu para ser sepultada), Irmã Josefina residia em Mossoró, no ano de 1972. Nesta cidade, era responsável pela direção do Abrigo de Idosos Amantino Câmara, da Paróquia São João, na Diocese de Santa Luzia.
Merecidamente, seus ex-alunos assuenses prestaram-lhe uma linda festa, regada com muitas homenagens e preitos de reconhecimento pelo seu valoroso trabalho. Houve, dentre outros acontecimentos, desfile, celebração, jantar e apresentações culturais. Consoante a isso, em Mossoró, a sociedade engajada no auxílio do Abrigo, também ofereceu uma Missa em Ação de Graças e um jantar de confraternização. Essas festividades contou com a presença de uma figura que muito alegrou a freira jubilosa: a Irmã Elizabete Gallas, sua irmã biológica, do Rio Grande do Sul. A Casa Provincial ofereceu à mestra um retrato seu pintado a óleo pela Irmã Myriam Serrano Lyra; os assuenses, um álbum com os registros fotográficos das festividades; o Colégio, um jantar comemorativo; a Prefeitura Municipal, por parte do prefeito João Batista Lacerda Montenegro, o Título de Cidadã Assuense.
O amor e carinho incutido em sua conduta de mulher fizeram com que se tornasse uma admirável religiosa, de caráter ilibado, querida por toda a classe escolar.
Na foto, um grupo de ex-alunos da Irmã Josefina, alunos da escola e seus pais, tais como: as irmãs Maria Evangelina e Maria Tavares, Francisca Ximenes, Expedito Silveira, Maria do Céu Amorim (saudando-a, representando os ex-alunos), Maria Nilda, Fernando Caldas, Rejane Abreu e Ângela Pimentel.
Pedro Otávio Oliveira, 2019.
APOSENTADO DE UPANEMA SONHA EM TER RURAL WILLYS de 1966 NO LATA VELHA
Edinael Castro Upanema
No interior do Rio Grande do Norte, na pacata cidade de Upanema, um aposentado tem um sonho, que é reformar sua Rural Willys de 1966.
O que para muitos pode parecer ilusão, para José Eduardo Felix – popularmente conhecido por Duda – é um sonho lindo! O veiculo, apesar de muito danificado, de 2004 até hoje faz o transporte de pessoas da zona rural até a sede do Município.
A Rural Willys foi adquirida por Duda há 29 anos. Em janeiro do próximo ano celebrará os 30 anos de posse. Nesse período, entre 1991 e 2008, fez o transporte de pessoas de Upanema até o vizinho município de Campo Grande.
Duda sonha em ter seu veiculo reformado, e para isso conta com a colaboração de pessoas para ver chegar ao palco do Programa de Luciano Hulk, na Globo, através do Lata Velha. Ele conta que já enviou duas cartas ao programa, mas que não teve resposta.
A Rural é uma relíquia. Patrimônio de Upanema!
Compartilhe:
AULA DE RIMAS
Ronaldo é prefeito de Campina Grande e vai dar aula sobre poesia em escola municipal. Começa a explicar sobre a importância da rima que vai bem aos ouvidos poéticos:
- Vou dar exemplo: fogão rima com ...bujão. Rede rede rima com .... parede. Entenderam.
Sim. Todos responderam.
O prefeito destaca um aluno:
- Você. Paletó rima com ...?
- Gravata.
__________Em, Ronaldo da Cunha Lima - um nordestino de todo canto, de Diogenes da Cunha Lima, 2014.
terça-feira, 9 de julho de 2019
Observe
"Não sou nem otimista, nem pessimista.
Os otimistas são ingênuos, e os pessimistas amargos. Sou um realista esperançoso. Sou um homem da esperança. Sei que é para um futuro muito longínquo. Sonho com o dia em que o sol de deus vai espalhar justiça pelo mundo."
Os otimistas são ingênuos, e os pessimistas amargos. Sou um realista esperançoso. Sou um homem da esperança. Sei que é para um futuro muito longínquo. Sonho com o dia em que o sol de deus vai espalhar justiça pelo mundo."
Ariano Suassuna
Assinar:
Postagens (Atom)
PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...
-
Um dos princípios que orientam as decisões que tratam de direito do consumidor é a força obrigatória dos contratos (derivada do conceito de ...
-
Uma Casa de Mercado Mercado Público (à direita) - Provavelmente anos vinte (a Praça foi construída em 1932) Pesquisando os alfarrábios da...