quinta-feira, 6 de maio de 2021

 

Pode ser uma imagem de árvore
BAOBÁS VISTOS DE CIMA, UMA DIMENSÃO DA IMPONÊNCIA DE UMA ÁRVORE CENTENÁRIA QUE PODEM SER VISITADAS NO ESPAÇO CULTURAL BAOBÁS.
Localizado na Fazenda Curralinho, Zona Rural as margens da Lagoa do Piató, em Assú/RN. É um Pontos de Memória que reúne um conjunto de ações e iniciativas de reconhecimento e valorização da memória social Afro-brasileira remanescente do período escravocrata da comunidade.

 Esdras Rebouças NobreFatos e Fotos de Natal Antiga

Esta linda casa foi fotografada por mim no ano de 2011. Ficava na Rua Jundiaí e foi destruída para servir de estacionamento do Instituto de Radiologia \ Rua Jundiaí com a Av Afonso Pena. Mais um crime com a nossa cidade sem memória.Lamentável.

foto Esdras Rebouças.


 Despertar.

Sempre ao raiar do sol
Abro os olhos em festa
Para o horizonte de cores
Vejo pela janela
Força e esplendor
Que a vida desperta.
Meu lindo céu azul
De brilho infinito
Nuvens brancas ou cinzas
Mas sempre bonito
Pela luz do sol
Contemplo o colorido.
Olho para o céu
Agradeço a beleza
De cores e formas
Pelo azul violeta
Depois o pôr do sol
Quão bela é a natureza.
Maria Willima Barbosa
(Natal, 06/05/2021).

segunda-feira, 3 de maio de 2021

 


 


O poeta encontra, sua inspiração
Na nuvem branca, levada pelo vento,
Numa estrela piscando lá no firmamento.
Em um pobre pedindo um pedaço de pão,
Na água da chuva, a rolar pelo chão.
Na árvore copada, que faz sombrear,
No riso de alguém, a lhe cumprimentar.
No canto do pássaro, que vem da floresta.
No olhar da criança, que faz sua festa,
Com qualquer carinho, que alguém lhe ofertar.

Temos de ver todas as cicatrizes como algo de belo.

Uma cicatriz não se forma num morto.

Uma cicatriz significa: “Eu sobrevivi”.

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Cristina Costa
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Luzes da Ribalta

domingo, 2 de maio de 2021

sexta-feira, 30 de abril de 2021

 Mar de infância, mar sereno

De espumas brancas e ondas verdes,
Levemente tocadas pelo sol
E que se quebravam contra a praia.
Muitas vezes, deitado na praia,
Escutava o murmúrio misterioso,
De tua música implacável e doce,
Qual harpa de Davi ao meu ouvido.
Mar de infância, de sargaços
E de silenciosos barcos distantes,
Que iam e vinham não sei pra onde.
Mar de infância, tranquilo
De estrelas e de búzios,
Silente, primitivo e imenso.
Walflan de Queiroz, poeta potiguar
____________________Em, Nas Fontes da Salvação
Pode ser uma imagem de céu, oceano, natureza, crepúsculo e praia

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Como era a Praia dos Artistas em Natal na década de 70

 

A Praia dos Artistas, praia que divide popularidade com a famosa Praia do Meio em Natal, era um grande “point da moçada” em meados da década de 70 – e durante grande parte da década de 80.

Muito se especula porque esse trecho da praia recebeu o nome de “Praia dos Artistas”. Para uns deve-se ao fato desse recanto ter sido muito frequentado, no início da década de 70, por pessoas ligadas ao teatro, artes plásticas e música. Para outros, pela fama de hospedar grandes artistas quando visitavam Natal. O certo é que essa praia já marcou a vida de muita gente.

Na década de 70 haviam muitos barzinhos na orla, o calçadão era repleto de mesas, e na areia muita azaração. As barracas disputavam espaço entre si, a maior delas ficava logo abaixo do Salva Vidas, e era ponto de referência pra muitos encontros.

Durante o dia as “cocotas” desciam pra praia pra pegarem um bronze. Naquela época já havia muito bíquini pequeno e fio dental, e isso “incendiava” a cabeça dos marmanjos, que desciam para baterem uma pelada ou assistirem um jogo de vôlei. A noite era a hora da paquera, principalmente às sextas-feiras e sábados.

Existia também o tal do “Boy da Praia”, uma figurinha carimbada que andava perturbando as meninas – acompanhadas ou não – lhes pedindo cerveja e cigarros.

Na época, nessa mesma praia, o natalense já pegava as suas primeiras ondas no Surf na modalidade bodyboard, com suas pequenas pranchas de isopor, como já falamos aqui. Em 1974 os praticantes aprenderam a ficar de pé nas ondas usando pranchas maiores.

Na mesma época também aconteceu o Primeiro Campeonato de Surf do Rio Grande do Norte.

Os bares existentes eram: Katikero, Castanhola Bar, Chapéu de Couro, Reizinho Praia Chopp, Postinho, Bar do Bolívia (no pé da ladeira do sol), BANDERN Clube, Qualquer Coisa, Marulho e Casa Velha; esses quatro últimos nas praias vizinhas.

As bebidas? Muita caipirinha e cervejas das marcas Brahma e Antarctica. Para os mais “caretas”: Coca-cola e água de coco.

Para os mais farristas tinha a casa de shows “Casa da MPB” na praia ao lado (Praia do Meio), ou as boates mais badaladas da cidade, a O Chaplin (Praia dos Artistas) e a Apple (Ponta Negra).

Quem subisse mais a Av. Getúlio Vargas encontrava o Bar e Restaurante Liberté, mas era preciso ter bastante “bufunfa” (dinheiro) porque eram locais de gente “paluda” (rica).

Pra quem já tava cansado e faminto no fim da farra, o bacana era tomar um Caldo à Cavala lá na bar “A Tenda”, ao lado do famoso Hotel Reais Magos.

O fim da década de 80 foi também o fim da época áurea da praia. A maioria dos frequentadores, já na maturidade, foram se distanciando do lugar, cedendo espaço para a chegada da prostituição e o uso de drogas, principalmente com o crescimento do turismo internacional. Além disso, a falta de segurança afastava ainda mais as pessoas.

E você? Queria ter vivido ou viveu essa época? Comente aí embaixo como foi!

Fonte: poeta e escritor João Brito em Jabá com Jerimum (Blog de um Natalense), Rostand Medeiros @ TOK de História, Arilza Soares @ Vento Nordeste

De: https://curiozzzo.com/

 "Mercado Volante COBAL"

Uma carreta que trazia esperança de abastecer as despensas dos trabalhadores do DF e de todo o Brasil, em lugares distantes.
Geralmente uma vez por semana, encostava em alguma cidade.
A Companhia Brasileira de Alimentos--COBAL, foi criada pelo governo João Goulart em 1962.




https://www.facebook.com/groups/publicidadeantiga




 


Uniforme da Escola Doméstica no início do século XX

    


Esses vestidos brancos da fotografia acima eram um sinal de que eram as alunas da Escola Doméstica, antigo colégio destinado às mulheres. A imagem é do ano de 1914, quando a escola funcionara na Praça Augusto Severo, na Ribeira. Faz parte do acervo de Manoel Dantas, um importante educador no Rio Grande do Norte.

Essas imagens estão no livro “Do Passado ao Presente“, do arquiteto João Maurício Fernandes de Miranda. A obra analisa a capital potiguar em três momentos e décadas diferentes.

O colégio surgiu no dia 1 de setembro de 1914 pelo poeta Henrique Castriciano, irmão da também poeta Auta de Souza, que já falamos do blog. Ou seja, a fotografia mostra as primeiras alunas e como era a escola no século XX.  Castriciano se inspirou em fazer o colégio após uma viagem na Suíça. Ele conheceu uma instituição de ensino para meninas, mas que não tinha ligação com a igreja.

Na época, a atividade doméstica da mulher deveria ser ressaltada. Além da atividade doméstica da mulher, as alunas aprendiam o desempenho no lar, a preparação para o Magistério e o ingresso em escolas de Ensino Superior. Ou seja, ensinava ser dona de casa, mas também estimulava as mulheres a ingressarem em outras carreiras.

Apesar das mudanças, o uniforme branco da Escola Doméstica virou uma marca da instituição educacional, no qual foi se reestruturando a medida que avançavam as décadas.

Uniforme da Doméstica anos depois

Na década de 50, a Doméstica transferiu para Avenida Hermes da Fonseca quando o Governo do Estado cedeu um terreno para a construção de uma unidade própria.  Foi extinta em 2019, quando o colégio Henrique Castriciano, unidade mista do colégio que surgiu na década de 80, e a Doméstica se tornaram um espaço só. Agora, o colégio se chama Noilde Ramalho.

De: https://brechando.com/

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...