Mar de infância, mar sereno
De espumas brancas e ondas verdes,
Levemente tocadas pelo sol
E que se quebravam contra a praia.
Muitas vezes, deitado na praia,
Escutava o murmúrio misterioso,
De tua música implacável e doce,
Qual harpa de Davi ao meu ouvido.
Mar de infância, de sargaços
E de silenciosos barcos distantes,
Que iam e vinham não sei pra onde.
Mar de infância, tranquilo
De estrelas e de búzios,
Silente, primitivo e imenso.
Walflan de Queiroz, poeta potiguar
____________________Em, Nas Fontes da Salvação
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