quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Casarão da Rua José Leão.
De Assu Ontem - Assu hoje







Uma escritora mineira no Assu

 


A partir deste 15 de agosto de 2021, Navegos presta homenagem à memória da escritora mineiro-potiguar que viveu mais de 70 anos de sua vida no Rio Grande do Norte, publicando uma antologia de bolso funcional © Feedback Livros.


*Da Redação

Nascida na antiga cidade de Lavras do Funil [Minas Gerais] em 1915, Maria Eugênia Maceira Montenegro radicou-se no Rio Grande do Norte em 1938, mais precisamente no município do Açu, onde faleceu em 2006, após longo sofrimento físico e moral. Escritora, artista plástica, poetisa, pertenceu à Academia Norte-rio-grandense de Letras e ao Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.

Exerceu o mandato de prefeita de Ipanguaçu, onde o seu marido, deputado Nelson Borges Montenegro, tinha a sua base eleitoral. Um pouco antes de falecer recebeu o título de “Cidadã Norte-rio-grandense”, por proposição do deputado Valério Mesquita, em reconhecimento aos inumeráveis serviços prestados ao povo e à cultura potiguares. Tendo estreado com um livro de memórias, através do qual contou sua história de menina, encerrou suas atividades literárias publicando as memórias de sua mocidade [“Lavras, terra de lembranças”].

O escritor Franklin Jorge [Ceará-Mirim, RN, 1952-] considera-se seu discípulo. Tendo convivido com a escritora por mais de 50 anos, de quem recebeu contínuos ensinamentos, desde a época em que tinha apenas 14 anos, reuniu em livro [“Paraísos de Papel”], ainda inédito, uma série de artigos e ensaios que escreveu sobre Maria Eugênia, do qual extraímos os fragmentos reproduzidos a seguir. As fotografias que ilustram esse material pertencem ao arquivo do autor e constituem parte do acervo do Museu Virtual de Literatura Norte-rio-grandense que está organizando, no momento e que a seu ver constitui a obra capital de sua vida dedicada à cultura e às letras.

Bibliografia resumida de Maria Eugênia Maceira Montenegro

Saudade, teu nome é Menina

Lavras, Terra de Lembranças [memórias da infância e da mocidade]

Alfar, a que Está Só [conto filosófico]

Azul Solitário [poesia]

Tradições e Costumes do Açu [ensaio etnográfico]

João Lins Caldas [ensaio]

(Do blog: Da esquerda para direita: Maria Eugênia Maceira Montenegro, Nelson Borges Montenegro, Edmilson Lins Caldas, José Caldas Soares Filgueira e Franklin Jorge Roque. Na Janela Ruan Montenegro)

 


quarta-feira, 15 de setembro de 2021

NESTA QUINTA FEIRA (16) ACONTECERÁ O PONTO ALTO DO CICLO FESTIVO DOS 58 ANOS DE CARNAUBAIS EMANCIPADO.

Dois grandes eventos sociais farão nesta quinta feira (amanhã)  as honrarias da gestão  municipal, neste ciclo de solenidades festivas em alusão aos 58 anos de emancipação de Carnaubais.


Às 18:00 horas será entregue a população o centro de convivência Valdemar Campielo Maresco um espaço de descontração e lazer totalmente adequado para o passeio e exercitação física dos nossos munícipes.


Com inicio programado para ás 19:00 horas no balneário Acqua Vida a Câmara 
Municipal fará entrega de títulos de cidadania e comendas individuais aos 
agraciados pelos mandatos parlamentares dos atuais legisladores do municipio.

Cerca de 60 ilustres personalidades serão contempladas.

 Chama.

Por Maria Willima, poetisa assuense

A vida tem seus encantos!
É uma chama que se acende.
Ela se apaga, se não for aquecida.
Vejo essa chama no terno olhar
que também expresa inquietude.
Está no sonho
e no desejo ardente...
Nem todo brilho no olhar é chama!
Quando há brilho sereno,
na luz dos olhos, é calma,
a chama é ardência!
Aflora, inunda e verte angústia.
Antes o desencanto
ao encanto vão.
Pode ser uma imagem de Maria Willima Barbosa
Maria Helena DE Sá Leitão, Maria Solange Cabral Lopes e outras 11 pessoas
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E a vida
A vida é boa
Mas quem nos deu a vida
Deus
Entao vivamos a vida
Intensamente
Intensamente com Deus

(Fernando Caldas)

 Pulsação

É noite de verão
e contemplo
o céu, as estrelas
sinto a brisa em mim
nos cabelos desgrenhados
no rosto estático
na pele sem preparo
no corpo inebriado do sentir
vejo com os sentidos
e trago o sentido do vê
com a visão emaranhada de desejos
na respiração sentindo a pulsação
Com o novo olhar do meu e teu
no encontro flutuando no vislumbre
dos meus encantos
e sonhos furtivos
É a procura em mim
de pele
de cheiro
de tato
e de amor
há quanto não me deixava tanto
não desejava tanto
na pulsação de quem não quer ser só.
Amélia Freire.

 @Amantes da Lua

Lua em Roma, Itália.


segunda-feira, 13 de setembro de 2021

 Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas, rosa e texto que diz "A falta de uma mãe é a maior ausência em qualquer idade! Esse Card pertence à Caixa eMensagens Visite nossa página!"

 http://aluiziodecarnaubais.blogspot.com/


Como não gosto de omissão, preferimos pecar pelo excesso e nesta contextualização dos fatos previstos na programação da 1ª noite literária, organizada pelo professor Calos Augusto com patrocínio direto da Fundação José Augusto e outros empreendedores do setor privado.

Observamos que por mais que seja relevante a sua realização, antecipadamente tomamos conhecimento de um ato falho da referida noitada.

E como perguntar não ofende - indagamos do organizador ou quem queira justificar o porque de terem ignorado como marco histórico relevante a data de emancipação do projeto aprovado pelo mandato do deputado Olavo Lacerda Montenegro. Foi o decreto lei 2.027 do conterrâneo deputado, dando liberdade e autonomia do nosso torrão caminhar no rumo do seu desenvolvimento com suas próprias pernas.

Não podemos silenciar diante de tamanha injustiça.

Tomamos ciência que o tema central apresentado aos convidados e homenageados presentes ao evento, vai ser o "Cinquentenário de Carnaubais".

Porquê tal favorecimento em detrimento de uma data tão significativa da nossa história?

Ainda é tempo de repensarem sobre o caso e corrigirem tamanho absurdo!

Trocar a bravura de quem em inicio de um período de ditadura militar, ousou se confrontar com os poderes de uma cidade maior (Assu) para nos libertar, ficando na história como o pacificador. Pelas bravatas de um político  que usufruiu das benesses da prefeitura enquanto gestor e agora  estando em decadência, arranja quem massageie o seu ego perfeccionista, a ponto de desconhecer imbróglio que vão promover neste 17 de setembro, véspera da nossa emancipação como álibi de quem não admite está fora do poder.

TROCAR O 18 DE SETEMBRO DE 1963 POR UM PAPARICO DESTA NATUREZA PARA REMEMORAR OS 50 ANOS DEPOIS, TIRA O  FOCO E A LUZ DE TUDO QUE PROMOVEREM!

 Pode ser uma imagem de grande felino e ao ar livre

PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...