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FERNANDO CALDAS

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Família Varela Barca e a descendência Barbalho Bezerra de Taipu

A família VARELA BARCA tem ascendência no casal José Varela Barca e Dona Brites Paes Barreto. O que se sabe do casal provem do testamento deixando pelo filho, o Capitão Manoel Varela Barca, que disse ser natural da Vila do Cabo, na Provincia de Pernambuco, ser filho de José Varela Barca e Brites Paz Barreto, e cita os irmãos, já falecidos à época, José, Rosa Josefa, Maria, Anna e Brites.

Sobre José Varela Barca, nenhuma notícia além das informações deixadas pelo filho Manoel Varela Barca. Sobre Dona Brites Paes Barreto, embora não tenha visto nenhuma prova documental, encontra-se alguns registros como sendo filha do Capitão-mor João Paz Barreto de Mello Neto e Ignez Brites Xavier Barreto, neta pela parte paterna do Capitão-mor Cristovam Paz Barreto e Rosa Maria Wanderley, e pela parte materna, de João Paes Barreto e Maria Maior de Mello e Albuquerque.

Sabe-se que a família teve relevante envolvimento da política do Estado pelas notícias da época, a exemplo do pronunciamento do então Presidente da Provincia do Rio Grande do Norte, o Coronel Estevão:

Em seu discurso pronunciado na abertura da segunda sessão da terceira legislatura da Assembleia Legislativa Provincial, do Rio Grande do Norte, do dia 7 de setembro de 1841, o vice-presidente da Província, coronel Estevão José Barboza de Moura, faz o seguinte relato: dia 13 de dezembro de 1840, se apresentou pelas nove horas da manhã no campo fronteiro à Matriz na qual tinha de celebrar-se o ato de eleição, um concurso de setenta pessoas, mais ou menos, armadas e capitaneadas pelo tenente da extinta segunda linha, José Varella Barca, e por seu irmão Francisco Varella Barca. Por aquela mesma hora teve de seguir para o lugar destinado o destacamento do Corpo Policial, que ali existe, e havia sido requerido pela autoridade competente para guardar e manter o sossego, na forma da lei; e quando passava este em pequena distância do grupo recebeu tiros de mosquetaria; à vista do que o seu digno comandante, o tenente de Polícia José Antonio de Souza Caldas, mandou fazer também fogo contra o inimigo, que então reconheceu, repelindo assim a força, que o guerreava; de cuja luta, que durou por espaço de três quartos de hora, resultou morrer imediatamente o segundo chefe Francisco Varella, e ficar gravemente ferido em um perna o primeiro José Varella; serem baleados um sargento, e um guarda de Polícia, ambos gravemente, uma mulher que chegava à sua porta na ocasião do fogo, e alguns outros do inimigo, ao número de dez ou doze, os quais todos escaparam, menos o infeliz tenente José Varella, que faleceu de um mês de padecimentos.

 

A referência à família Varela Barca também deixou registros nos debates da Câmara Federal entre José Moreira Brandão Castelo Branco e Amaro Carneiro Bezerra Cavalcante:

Quem não sabe que o ex-presidente Ribeiro foi barbaramente assassinado a tiros e facadas, na capital, de dia, e por motivos políticos. Quem não sabe que na cidade do Assú em uma eleição, creio que em 1840, foram assassinados dous irmãos, cidadãos respeitáveis, da família dos Varellas, que eram as influencias do partido nortista naquela cidade; e que foi a força publica empregada pelo lado contrário quem commetteu esses assassinatos. Quem não sabe que o finado José Ignácio de Albuquerque Maranhão, influência do lado nortista, recebeu em sua casa, no Engenho Cunhaú, sete ou oito tiros desfechados por uma força que acompanhava a autoridade policial do lado contrário.

 

A descendência conhecida de José Varela Barca e Dona Brites Paes Barreto pelo filho, o Capitão Manoel Varela Barca, que se radicou na região do Assu, casou-se em três núpcias e deixou uma numerosa prole, conforme segue:

O Capitão Manoel Varela Barca, natural da Vila do Cabo, nasceu por volta do ano de 1759 (visto que faleceu com 91 anos), e faleceu aos 10/09/1850 e foi sepultado da Matriz de São João Batista do Assu; passou a Tenente aos 03/03/1791 e Capitão aos 18/08/1791; casou-se em primeiro matrimônio com Luiza Florência da Silva, filha do Capitão João Ferreira da Silva e de Dona Brites Maria de Melo. Foram os pais de:

F.01 - Manoel Varela Barca Júnior, natural das várzeas de Apodi, sentou praça em 23 de junho de 1806; casou-se na Capela da Utinga, aos 30/10/1817, com Thereza de Jesus Xavier, filha do Capitão Francisco Xavier de Souza II e Dona Bernarda Dantas da Silveira. Foram os pais de:

N.01 - Francisco Xavier Varela Barca, nasceu em outubro de 1820 e foi batizado na Utinga, aos 20/11/1820, sendo seus padrinhos Francisco Xavier de Souza e Bernarda Dantas; casou-se com Josefa Jovina Pimentel Varela Barca.

N.02 - Manoel Varela de Souza Barca, nasceu aos 26/01/1822 e foi batizado na Capela da Utinga, sendo padrinhos Francisco Xavier de Souza e Maria Juliana Varela Barca; casou-se na Fazenda Sacramento, freguesia de Santana do Matos do Assu, aos 15/02/1851, com Irene Senhorinha Lins Pimentel, filha de João Pio Lins Pimentel e de sua mulher Francisca Ferreira de Souto. Foram os pais de:

Bn.01 - Maria (I), 02/03/1852 e faleceu aos 19/03/1852 e foi sepultada na Matriz de Assu.

Bn.02 - Maria (II), nasceu aos 23/11/1863 e foi batizada na Fazendo Itu, freguesia de Santana do Matos, aos 16/01/1864, sendo padrinhos o Comandante superior Manoel de Melo Montenegro Pessoa e sua mulher Maria Beatriz Paes Barreto.

Encontrei ainda, de Manoel Varela de Souza Barca, que julgo ser o mesmo filho de Manoel Varela Barca Júnior e de Thereza de Jesus Xavier, descendência com Ignácia Tavares da Silva, provavelmente, sua segunda esposa. Pais de:

Bn.03 - Eneas Varela de Souza Barca, natural do Assu, casou-se com Maria Irias de Oliveira Barca, natural de Macaíba, filha de Salvador de Oliveira Cid e Maria Magdalena de Oliveira Cid. Foram os pais de:

Tn.01 - Natércia Varela, nasceu em Ceará Mirim por volta do ano de 1886 e faleceu em Natal aos 03/07/1959. Solteira.

Tn.02 - Alcides Varela Cid, nasceu em Ceará Mirim aos 26/09/1890 e faleceu em Natal aos 20/06/1977. Casado.

Tn.03 - Anna Pureza Varela, nasceu em Ceará Mirim a 01/07/1894.

Tn.04 - Luiz de França Varela Cid, nasceu em Ceará Mirim aos 18/121896.

Tn.05 - Manoel Nazareno Varela, nasceu aos 20/04/1898 e foi batizado na freguesia de Ceará Mirim em julho de 1898, sendo padrinhos João Evangelista Cid e Isabel Augusta Varela Pereira; casou-se em Natal aos 12/02/1920, com Clara Silveira Pinto.

Tn.06 - Júlia Cândida de Oliveira Barca, natural de Ceará Mirim, nasceu aos 10/05/1899; faleceu em Natal, aos 19/10/1954. Solteira.

N.03 - Tenente coronel José Varela de Souza Barca, nasceu aos 19/03/1823 e foi batizado na Capela da Utinga, sendo seus padrinhos Francisco Teixeira de Araújo e sua mulher Isabel Duarte de Araújo; casou-se com Antônia da Rocha Bezerra Cavalcanti. Foram os pais de:

Bn.04 - Vital Varela Barca, nasceu aos 23/05/1858 e foi batizado na Capela da Utinga, aos 23/05/1858, sendo padrinhos o Coronel Felippe Bezerra Cavalcanti Rocha por procurador o Tenente José Dantas Correa, e Josefa Maria Cavalcanti; casou-se no Rio de Janeiro, aos 04/06/1896, com Eulália de Freitas, filha de Erothides Magno de Freitas e de Josephina Guedes de Andrade.

Bn.05 - Manoel Varela de Souza, aos 04/11/1859 e foi batizado no Olha d’Água, freguesia de São Gonçalo, em oratório privado, aos 08/12/1859, sendo seus padrinhos João Manoel Silvestre Bezerra Cavalcanti e Marcolina Bernardina Bezerra; casou-se no 01/12/1906, em Santo Antônio, freguesia de São Gonçalo, com Maria Bezerra Cavalcanti, filha de Euzébio Bezerra Cavalcanti e Antônia Narcisa Bezerra Cavalcanti.

Bn.06 - Thereza, nasceu aos 22/02/1863 e foi batizada na Utinga, aos 27/02/1863, sendo padrinhos Manoel Varela de Souza Barca e Maria (?) (?).

Bn.07 - Luiz Varela de Souza Barca, natural de São Gonçalo, nasceu aos 24/11/1864 e foi batizado na Capela da Utinga aos 26/11/1864, sendo seus padrinhos o Major Francisco Bezerra Cavalcanti e Maria Bezerra Cavalcanti; faleceu em Natal aos 03/01/1957 e foi sepultado no Cemitério do Alecrim, na dita cidade de Natal; casou-se aos 24/02/1900, em Santo Estevam dos Barreiros, freguesia de São Gonçalo, com Judithe Bezerra Cavalcanti, filha de Euzébio Bezerra Cavalcanti e Antônia Narcisa Bezerra Cavalcanti. Foram os pais de:

Tn.07 - Maria José Varela Barca, nasceu por volta do ano de 1926 e faleceu em Currais Novos aos 09/03/1952. Solteira

Bn.08 - Maria da Glória Rocha Varela, nasceu por volta do ano de 1969; faleceu em Currais Novos, aos 31/12/1966.

Bn.09 - Maria Bezerra Varela Coelho, nasceu aos 27/08/1870 e foi batizada e foi batizado na Capela da Utinga, aos 07/10/1870, sendo seus padrinhos Antônio da Rocha Cavalcanti e Anna Pedrosa Bezerra Cavalcanti; faleceu na cidade de Currais Novos aos 06/05/1948.

Bn.10 - Maria das Dores Varela Correa, nasceu ao 01/10/1871 e foi batizada na Capela da Utinga, aos 10/10/1871, sendo seus padrinhos Manoel de Melo Montenegro Pessoa e Josefa Maria Bezerra Cavalcanti; faleceu em Ceará Mirim, em consequência de complicações de partos 18/11/1899; foi casada com o Major Pedro Correa de Oliveira, filho de Lourenço José Correa e de Idalina Jacintha de Oliveira Correa.  O Major Pedro Correa e Maria das Dores foram os pais de:

Tn.08 - Vital Varela de Oliveira Correa, nasceu no ano de 1895.

Tn.09 - Maria da Conceição Varela Correa, nasceu no ano de 1898.

Tn.10 - Maria Luísa Varela Correa, nasceu aos 18/11/1899.

Bn.11 - Maria Fausta da Rocha Varela, casou-se aos 17/03/1888, em oratório privado, na freguesia de Macaíba (?), com Sebastião da Costa Pereira. Viúvo por falecimento Ana Augusta da Costa Pereira.

Bn.12 - Arthur Varela Barca, faleceu em Natal aos 02/06/1943, sendo sepultado no Cemitério do Alecrim; foi casado com Marcolina Nunes Varela Barca, falecida no Rio de Janeiro aos 29/06/1969, filha de João Nunes de Queiroz e de Eudócia Nunes de Queiroz. Foram os pais de:

Tn.11 - José Varela Barca, nasceu por volta do ano de 1909 e faleceu no Rio de Janeiro / RJ, aos 09/04/1973; era casado com Laurinda Maciel Barca.

Tn.12 - Alzira Varela Barca, natural do Estado do Pará, nasceu aos 14/07/1911; casou-se no Rio de Janeiro / RJ, aos 26/05/1937, com João do Rego Medeiros Filho, filho de João do Rego Medeiros e [] Barca de Medeiros.

Tn.13 - Waldemar Varela Barca, nasceu em Natal aos 20/08/1912 e foi batizado na Matriz aos 25/04/1914, sendo padrinhos Ovídio Pereira e Maria Dolores Câmara.

Tn.14 - Arthur Varela Barca Filho, nasceu em Natal aos 23/10/1913.

Tn.15 - Lourival Varela Barca, nasceu em Natal os 28/12/1913 – Aqui percebe-se um erro entre os registros de nascimento de Arthur e Lourival, registrados com intervalo de tempo inferior a 9 meses.

Tn.16 - Maria de Lourdes Varela Barca, nasceu em Natal aos 29/11/1916 e faleceu no Rio de Janeiro / RJ, aos 14/10/2001; viúva de Carlos Leite de Azevedo.

Tn.17 - Edith Varela Barca, nasceu em Natal aos 05/07/1918.

Tn.18 - Oscar Varela Barca, nasceu em Natal aos 20/09/1919.

Tn.19 - Rosemiro Varela Barca, nasceu em Natal aos 07/05/1923 e faleceu em Natal aos 05/09/1941.

Tn.20- Ruy Varela Barca, nasceu em Natal aos 31/03/1926.

Bn.13 - Gonçalo.

N.04 - Luíza de Jesus Xavier, nasceu na Utinga e foi batizada aos 29/10/1819; casou-se com João Gomes Freire, filho de Theodósio Freire de Amorim e de Dona Sebastiana Dantas Xavier, irmã de Thereza de Jesus Xavier, esposa de Manoel Varela Barca Junior.

F.02 - Maria Juliana de Melo, faleceu antes 1835; casou-se com Francisco de Souza Caldas, filho, provavelmente, de João de Souza Pimentel e Josefa Wanderley de Mendonça. Maria Juliana e Francisco Caldas foram os pais de:

N.05 - Major Francisco Justiniano Lins Caldas, natural do Assu, nasceu por volta do ano de 1820 e faleceu na dita cidade do Assu, onde residia, aos 24/12/1884; casado com Maria Gorgônia de Holanda Wanderley. Foram os pais de:

Bn.14 - Tenente Ulisses Olegário Lins Caldas, nasceu em Assu, aos 05/05/1846 e foi batizado aos 16/05/1846, sendo os padrinhos o Major Manoel Lins Caldas e Delfina Francisca Senhorinha Wanderley; faleceu lutando na Guerra do Paraguai, pelo 29º Corpo de Voluntários da Pátria, aos 07/09/1866; foi homenageado com nome de rua em Natal, onde está o prédio da prefeitura de Natal:

No prolongamento da rua D. Pedro I, tem início a partir da rua da Conceição, a rua Ulisses Caldas, que seguindo em direção ao nascente termina na avenida Deodoro. Daí para frente, surge a rua Mossoró, que é um prolongamento da Ulisses Caldas.

Esta, originalmente era conhecida como a “Travessa do Correio de Natal”. O decreto Municipal de 13 de fevereiro de 1888, determinou a substituição daquele primitivo topônimo, para a rua Ulisses Caldas, e assim, permaneceu até os dias atuais. (Jeanne Fonseca, 2020, P[ag. 59).

 

Bn.15 - Tenente coronel Justiniano Lins Caldas, natural do Assu, nasceu no ano de 1857; casou-se em Caraúbas, aos 05/10/1915, com Maria da Penha Alves de Souza, filha de José Alexandre de Souza e de Maria Bezerra Alves de Souza.

Tn.21 - Justiniano Lins Caldas Filho, natural do Assu, nasceu por volta do ano de 1894 e faleceu em Natal, aos 18/06/1961.

Tn.22 - Maria, nasceu aos 08/12/1918 e foi batizada no Sítio Olho d’Água, freguesia do Assu, aos 09/08/1918, sendo padrinhos Nossa Senhora e Manoel da Câmara Caldas.

Tn.23 - Maria Augusta Caldas Lima, natural de Assu, professora, nasceu aos 29/03/1921 e faleceu na mesma cidade aos 15/11/2014; casada com Euclides Felix de Lima.

Tn.24 - José da Penha Souza Caldas, natural do Assu, nasceu aos 14/06/1922, faleceu em Natal aos 09/12/2015 e foi sepultado no Cemitério Parque da Passagem, em são Gonçalo do Amarante; casado com Marina Barros de Souza.

Tn.25 - Antônio de Pádua de Souza Caldas, nasceu por volta do ano de 1924 e faleceu na cidade de Nova Iguaçu, do Estado do Rio de Janeiro, ao s07/05/1997.

Tn.26 - Francisca das Chagas de Souza Caldas, nasceu por volta do ano de 1925 e faleceu no Sítio Olho d’Água, do município do Assu, onde residia, aos 28/02/1950. Casada.

Bn.16 - Maria Erundina Caldas de Amorim, nasceu por volta do ano de 1859 e faleceu em Assu, aos 09/04/1951.

Bn.17 - Jose Percival Lins Caldas, natural do Assu, nasceu por volta do ano de 1865, e faleceu em Assu, onde foi sepultado, vítima da tuberculose, aos 18/04/1885. Solteiro.

Bn.18 - Ulisses Olegário da Conceição Caldas, nasceu por volta do ano de 1867 e faleceu aos 25/02/1884, 17 anos, 3 meses e 16 dias.

N.06 - Maria, nasceu aos 21/06/1832 e foi batizada na Matriz de São João Batista do Assu, aos 02/09/1832, sendo padrinhos Feliz Nobre de Medeiros, casado, e Maria Genoveva Lins Caldas, casada, por procuração sua que apresentou Rosa Francisca Ferreira Souto.

N.07 - Manoel Lins Caldas, casou-se com Umbelina Maria de Assumpção Wanderley.

N.08 - Maria Genoveva Lins Caldas, casou-se com Felis Nobre de Medeiros. Foram os pais de:

Bn.19 - Cândida Augusta Caldas da Fonseca, natural de Assu, nasceu por volta do ano de 1853, faleceu em Natal aos 05/08/1946 e foi sepultada no Cemitério do Alecrim, na dita cidade de Natal; era casada com João Vicente da Fonseca. Foram os pais de:

Tn.27 – Dr. Ernesto Emílio da Fonseca, natural do Assu, nasceu por volta do ano de 1885 e faleceu em Natal, onde foi sepultado, aos 27/09/1961.

Tn.28 - Samuel Fonseca, comerciante, nasceu por volta do ano de 1887 e faleceu em Natal, onde foi sepultado, aos 15/01/1939.

N.09 - Luíza Leopoldina da Silva Caldas, casou-se com Felis Francisco da Silva. Foram os pais de:

Bn.20 - Elviro, nasceu aos 13/04/1841 e foi batizado na Matriz de Campo Grande, aos 15/05/1841, sendo seus padrinhos o Reverendo Florêncio Gomes de Oliveira e a Gloriosa Senhora Santa Ana.

N.10 - Luiz Lucas Lins Caldas, casou-se com Maria Francisca Lins Pimentel (ou Maria Francisca Caldas). Foram os pais de:

Bn.21 - Maria Amélia Lins Caldas, natural de Santana do Matos, nasceu por volta do ano de 1863 e casou-se no Sítio Piedade, do distrito de Santana do Matos, aos 05/05/1893, com Ovídio de Melo Montenegro Pessoa, filho de Manoel de Melo Montenegro Pessoa e de Maria Beatriz Paes Barreto.

Bn.22 - Virgínia Virgília Lins Caldas, natural de Santana do Matos, nasceu por volta do ano de 1865 e faleceu em Ipanguassu, distrito da dita Santana do Matos, à época, aos 13/10/1945. Solteira

Bn.23 - Francisco Augusto Lins Caldas, casou-se no Sítio Barra, freguesia de Assu, aos 27/05/1909, com sua sobrinha Josefa Josina Lins Caldas, filha de Luiz Lucas Lins Calda e de Tereza Lins Caldas.

Bn.24 - Luiz Lucas Lins Caldas, casou-se com Thereza de Jesus Varela Barca. Foram os pais de:

Tn.29 - Tereza de Jesus Lins Calda, casou-se no Sítio Barra, freguesia de Assu, aos 27/051909, com João de Macedo, viúvo por falecimento Ana Angélica de Araújo Amorim.

Tn.30 - Josefa Josina Lins Caldas, casou-se com o tio Francisco Augusto Lins Caldas, citado nos filhos de Luiz Lucas Lins Calda e de Maria Francisca Lins Pimentel.

N.11 - Tertuliano de Alustau Lins Caldas, casou-se com Francisca Victorina (ou Carolina) Filgueira Caldas, filha de João Pio Lins Pimentel e de Francisca Ferreira Souto. Foram os pais de:

Bn.25 - José Olympio Lins Caldas, nasceu por volta do ano de 1867 e faleceu na cidade do Assu, onde foi sepultado, aos 28/12/1889.

Tertuliano de Alustau Lins Caldas, aparece também, com Maria Xavier Caldas como os pais de:

Bn.26 - Maria Cândida Lins Caldas, nasceu por volta do ano de 1865 e faleceu na cidade do Assu, aos 03/03/1941; casada com João Soares Filgueira Sobrinho, nascido por volta do ano de 1858 e falecido na cidade do Assu, aos 13/08/1946, filho de Francisco Soares de Filgueira e de Rosa Maria do Amor Divino. Foram os pais de:

Tn.31 - Manoel Soares Filgueira, nasceu aos 11/11/1863 e faleceu aos 18/04/1949; casou-se no Sítio Monte Cristo do Piató, freguesia do Assu, aos 29/11/1893, com Maria Leopoldina Lins Calda.

Tn.32 - José Apolinário Soares, natural do Assu, nasceu por volta do ano de 1906, faleceu em Natal aos 16/05/1982 e foi sepultado em Assu; casou-se com Elita Lima Soares.

Tn.33 - Francisco Thomé Soares, nasceu aos 21/12/1886 e foi batizado no Sítio Monte Alegre, à margem da Lagoa Piató, freguesia do Assu, aos 07/01/1887, sendo seus padrinhos Francisco Soares Filgueira e Francisca Carolina Filgueira Calda; casou-se aos 02/08/1913, com Rosilda Rodrigues Bezerra, filha do Capitão Pantaliam Bezerra e de Ana Rodrigues Teixeira de Carvalho.

Tn.34 - José Soares Filgueira Sobrinho, casou-se aos 16/07/1890, na Capela da povoação de São Rafael, com Ana Amélia Soares.

Tn.35 - Tertuliano Soares, nasceu aos 28/04/1893 e foi batizado no Sítio Piató, freguesia do Assu, aos 05/09/1893; casou-se na cidade de Macau, aos 27/05/1917, com Maria Emília Catunda, filha de Bertholdo Albino de Souza e de Cândida Guerreiro de Souza.

Tn.36 - Cecília Cândida Soares, nasceu aos 22/11/1896 e foi batizada no Sítio Piató, freguesia do Assu, aos 21/06/1897, sendo padrinhos Francisco Soares Filgueira Filho e Rita Suzana Filgueira Caldas; casou-se com Samuel Sandoval da Fonseca.

Tn.37 - Milton Soares Filgueira, natural do Assu, nasceu aos 05/04/1908 e faleceu em Natal aos 27/09/2004; casou-se com Antônia Sizalpina Soares.

Tn.38 - João Soares Filgueira Filho, casou-se com Celimari Abrechand Filgueira.

Tn.39 - José Soares Filgueira Sobrinho, casou-se aos 16/07/1890, na Capela da povoação de São Rafael, com Ana Amélia Soares.

F.03 - José Varela Barca, pai de:

N.12 - Maria Clara da Purificação, nasceu por volta do ano de 1820; casou-se a 01/02/1835, na Matriz de São João Batista do Assu, com Manoel Tavares da Silva, com 20 anos de idade, filho de Manoel Tavares da Silva e de Joana Quitéria. No assento de casamento, que teve como testemunhas Domingos Varela Barca, casado, e João Carlos Wanderley, solteiro, a nubente aparece como filha natural de Clara Francisca Bezerra. Foram os pais de:

Bn.27 - Francisco, nasceu aos 20/03/1847 e foi batizado na Fazenda Sacramento), freguesia de Santana do Matos, aos 15/04/1847, foi padrinho Francisco Xavier Varela Barca (não consta a madrinha no assento de batismo).

N.13 - José.

N.14 - Manoel.

N.15 - Luzia.

N.16 - Maria.

F.04 - Francisco Varella Barca, nasceu no ano de 1785 e faleceu aos 13/12/1840; casou-se em Santana do Matos, no ano de 1813, com Senhorinha Lins Caldas, nascida no ano de 1792, falecida em 1860. Foram os pais de:

N.17 - Maria Senhorinha Varela Barca, faleceu em Ceará Mirim aos 21/04/1899; casou-se na Fazenda Pocinhos, Freguesia de Santana do Matos, aos 09/04/1842, com Antônio Barbalho Bezerra Júnior, filho de Antônio Barbalho Bezerra e de Ignácia Barbalho Bezerra. Dona Maria Senhorinha e Antônio Barbalho, tronco genealógico da família BARBALHO BEZERRA de Taipu, foram os pais de:

Bn.28 - Octaviano Barbalho Bezerra, nasceu aos 07/09/1847 e foi batizado no Sítio Pocinhos, freguesia de Santana dos Matos, aos 29/09/1847, foram padrinhos Antônio Sebastião da Silva Leite e Maria Quitéria Barbalho Bezerra; casou-se religiosamente em Ceará Mirim, aos 24/06/1878, com Felícia Militana da Costa, filha de Luiz Pereira da Costa, português de Coimbra, e Joaquina Pereira da Costa. Octaviano residia e era comerciante em Capela, do município de Ceará Mirim, transferindo-se para o povoado de Marizeira, (Marizeira do Norte), Taipu, onde a família enraizou-se. Não foi possível precisar o ano em que ocorreu a transferência de domicílio de Capela para Marizeira, entretanto, os primeiros registros de Dona Felícia como membro da Associação das Almas do Purgatório da Paroquia de Nossa Senhora do Livramento do Taipu, datam do ano de 1919. Foram os pais de:

Tn.40 - Eufrásio, nasceu aos 25/12/1879 e foi batizado na matriz de Ceará Mirim aos 24/12/1879; faleceu aos três meses de idade.

Tn.41 - Francisco Barbalho Bezerra, nasceu por volt do ano de 1881 e faleceu no lugar Umari, Taipu, aos 29/10/1940; casou-se em Taipu, aos 20/12/1917, com Luíza Olívia de França, nascida no ano de 1884, filha de Miguel Joaquim

Tn.42 - João Barbalho Bezerra, nasceu aos 11/06/1883, foi batizado aos 22/08/1883; faleceu em Natal aos 13/07/1943.

Tn.43 - Júlio Barbalho Bezerra, nasceu aos 04/04/1886 e foi batizado aos 11/06/1886.

Tn.44 - Maria Anunciada Barbalho Bezerra, nasceu por volta do ano de 1887, casada, em Taipu, aos 27/02/1907, com Francisco de Assis Rocha, nascido no ano de 1855, viúvo, filho de Simão Barbosa da Rocha e Maria Joaquina do Amor Divino.

Tn.45 - Antônio Barbalho Bezerra, nasceu no lugar Capela, Ceará Mirim, aos 27/07/1889 e faleceu no mesmo lugar, aos 13/08/1889.

Tn.46 - Manoel nasceu aos 07/10/1890 e foi batizado a 01/11/1890, sendo padrinhos Antônio Pereira da Costa e Firmina Amélia Pereira da Costa.

Tn.47 - Maria das Dores Barbalho, natural de Ceará Mirim, nasceu por volta do ano de 1893 e faleceu em Natal aos 22/08/1978. Casada.

Bn.29 - Luiz Barbalho Bezerra, nasceu aos 08/12/1844, foi batizado aos 05/01/1845, sendo seus padrinhos Luiz Antônio Ferreira Souto e sua mulher Anna Jacintha Bezerra.

Bn.30 - Alferes Manoel Barbalho Bezerra, nasceu aos 20/03/1846 e foi batizado na Matriz do Assu, aos 09/06/1846, sendo seus padrinhos o Reverendo Elias Barbalho Bezerra e Francisca Tibúcio Victória Caldas. Foi morto em campanha e, por tal, a sua mãe passou a receber pensão mensal, a partir de 1867.

Bn.31 - Antônio Joaquim Barbalho Bezerra, nasceu aos 12/01/1850, foi batizado no Sítio Pocinhos, freguesia de Santana do Matos aos 27/03/1850 sendo seus padrinhos Francisco Barbalho Bezerra e Francisca Theodósia Wanderley e faleceu no lugar Umari, em Taipu, onde residia, aos 22/02/1922; casou-se em Ceará Mirim, aos 27/10/1874, com Rosalina Maria do Espírito Santo, nascida por volta do ano 1854 e falecida no dito lugar Umari, aos 23/06/1931, filha de Venâncio Alves do Nascimento e Joaquina Maria da Conceição. Antônio Joaquim Barbalho Bezerra e Dona Rosalina Maria da Espirito Santo. Foram os pais de:

Tn.48 - Maria Barbalho Bezerra (Soares Barbalho), nasceu aos 26/05/1877 e foi batizada na Matriz de Ceará Mirim aos 14/08/1877, sendo padrinhos Francisco Varela Barca e Maria Senhorinha Varela Barca; faleceu em Taipu, aos 10/01/1959; casou-se em Ceará Mirim, aos 07/06/1897, com Francisco Soares da Silva, natural de Taipu, filho de João Soares da Silva e Romualda Brasilina de Souza.

Tn.49 - Manoel Barbalho Bezerra, nasceu por volta do ano de 1880, faleceu lugar Umari, Taipu, aos 03/07/1954.

Tn.50 - Francisco nasceu aos 05/02/1883, foi batizado na Matriz de Ceará Mirim, aos 29/04/1883, sendo padrinhos Marcelino Freire de Gouvea Melo e Maria Amélia Pessoa de Melo.

Tn.51 - Francisca Barbalho Bezerra, nasceu em Taipu aos 02/02/1885.

Tn.52 - Luiz Barbalho Bezerra, nasceu em Taipu aos 09/04/1887, faleceu no lugar Umari, Taipu, aos 06/09/1956.

Tn.53 - Antônio Barbalho Bezerra, natural de Taipu, nasceu por volta do ano de 1888 e faleceu no lugar Umari, Taipu, aos 20/06/1959; casou-se em Taipu, aos 30/11/1915, com Maria Joana de Melo, natural de Taipu, nascida no ano de 1874, filha de Antônio Luiz de Mello e Joana Maria de Mello.

Tn.54 - Maria Barbalho Bezerra, nasceu no lugar Duas Passagens, Taipu, aos 29/12/1896.

Tn.55 - Júlia Barbalho Bezerra, nasceu no lugar Duas Passagens, Taipu, aos 30/12/1898.

Bn.32 - Francisca Senhorinha Barbalho Bezerra, casou-se aos no Sítio Pocinhos, freguesia de Santana do Matos, aos 20/08/1861, com José Antônio Ferreira Souto, filho de Francisco Antônio Ferreira Souto e de Anna Simplícia de Nazareth.

Bn.33 - Justino Sereno Barbalho Bezerra, casou-se em Ceará Mirim, aos 06/02/1883, com Mariana Júlia Pereira da Costa, filha de Luiz Pereira da Costa e Joaquina Pereira da Costa, tendo a contratante apresentado a competente licença da Juíza de órfãos por ser menor de vinte anos de idade. Mariana Júlia e Felícia, esposa de Octaviano, eram irmãs. O casal Justino Sereno e Maria Júlia, que eram moradores do lugar Urtiga, próxima às Duas Passagens, em Taipu, foram os pais de:

Tn.56 - Maria das Dores Barbalho Bezerra, nasceu aos 04/02/1887 e foi batizada na Matriz de Ceará Mirim aos 17/02/1887, sendo padrinhos Octaviano Barbalho Bezerra e sua mulher Felícia Pereira Barbalho Bezerra; faleceu no lugar Duas Passagens, Taipu, a 01/09/1889.

Tn.57 - Elias Caetano Barbalho Bezerra, nasceu no lugar Duas Passagens, Taipu, aos 07/08/1890.

Tn.58 - Antônio Barbalho Bezerra, nasceu no ano de 1891 e faleceu no lugar Duas Passagens, aos 26/12/1911, sendo sepultado na Vila de Taipu. Solteiro.

Tn.59 - Epifhânio Barbalho Bezerra, nasceu no lugar Duas Passagens, Taipu, aos 07/04/1892 e foi batizado na Matriz de Ceará Mirim aos 28/05/1892, sendo madrinha Josefa Maria Cavalcante Rocha (não costa o nome do padrinho no assento de batismo); faleceu aos 06/08/1905.

Tn.60 - Luiz Porfírio Barbalho Bezerra, nasceu no lugar Duas Passagens, Taipu, aos 16/02/1894 e foi batizado na Matriz de Ceará Mirim, aos 23/10/1894, sendo padrinhos Antônio Barbalho Bezerra e Maria Leonor Barbalho Bezerra.

Tn.61 - Alípio Barbalho Bezerra, nasceu no dia 15/08/1895 e foi batizado na Matriz de Ceará Mirim aos 05/12/1895, sendo padrinhos Antônio de Carvalho Souza e Ana Maria de Carvalho; faleceu aos 16/05/1909.

Tn.62 - João Carlos Barbalho Bezerra, nasceu no lugar Duas Passagens – Taipu, aos 04/11/1897, faleceu ainda criança.

Tn.63 - Elviro Barbalho Bezerra, nasceu no lugar Duas Passagens, Taipu, aos 30/01/1899, casou-se na Matriz de Ceará Mirim, aos 14/12/1923, com Antônia de França Sá Bezerra, filha de Luiz de França Sá Bezerra e Tereza Maria de Melo; faleceu em Natal aos 14/11/1986.

Tn.64 - João Nepomuceno Barbalho Bezerra, nasceu no ano de 1902 e faleceu no lugar Duas Passagens, Taipu, aos 14/04/1903.

Tn.65 - Maria Paulina Barbalho Bezerra (Dona Sinhá), nasceu no lugar Duas Passagens, Taipu, aos 29/06/1903 e faleceu em Ceará Mirim aos 27/03/1995; casou-se em Taipu, aos 02/07/1921, com Pedro Fernandes de Oliveira (Pedro Branco), nascido aos 31/01/1885, na Freguesia de São Gonçalo e falecido em Ceará Mirim aos 21/08/1964, filho de José Fernandes de Oliveira e Maria Joaquina da Conceição.

Dona Sinha e Pedro Fernandes são os avós maternos do autor deste trabalho.

Tn.66 - Justino Barbalho Bezerra, nasceu em Duas Passagens, Taipu, aos 16/12/1905.

Tn.67 - Maria, nasceu a0s 06/07/1909 e foi batizada na Matriz de Ceará Mirim aos 21/09/1909, sendo padrinhos Vital de Oliveira Correa e Maria Francisca de Oliveira Correa.

Tn.68 - Maria Amélia Barbalho Bezerra, nasceu aos 22/08/1916; casou-se na Matriz de Ceará Mirim aos 23/11/1918, com João de França de Sá Bezerra, filho de Luiz de França de Sá e de Thereza Maria de Melo.

Bn.34 - Elias, nasceu aos 22/01/1852, foi batizado no Sítio Pocinhos, freguesia de Santana do Matos, aos 27/11/11852, foram padrinhos Antônio Francisco da Silva e Juvência Firma Barbalho Bezerra.

Bn.35 - Maria Barbalho de Oliveira Câmara (Maria Senhorinha de Oliveira Câmara), faleceu em Taipu aos 12/04/1932; casada com Silvino Raposo de Oliveira Câmara, que foi o 2º presidente da Intendência de Taipu.

Tn.69 - Luiz Silvino Raposo da Câmara, nasceu no ano de 1883, faleceu em Taipu, aos 11/12/1907. Solteiro

Tn.70 - Joaquim, nasceu aos 02/03/1885 e foi batizado na Matriz de Ceará Mirim aos 10/05/1885, foi padrinho Padre (ou Pedro?) Joaquim Francisco de Vasconcelos.

Tn.71 - Maria, faleceu em Ceará Mirim aos 07/10/1891 com doze dias de vida.

Tn.72 - Maria Luiza Câmara, foi declarante do falecimento da mãe.

Bn.36 - João Tolentino Varela Barca, casou-se na fazenda Itu(?), freguesia de Santana do Matos do Assu, aos 10/10/1842, com Maria Theodória Varela Barca, filha de Domingos Varela Barca e de sua mulher Gertrudes Lins Pimentel.

N.18 - Maria, nasceu aos 08/03/1833 e foi batizada na Matriz de São João Batista da Assu, a 21/04/1833, sendo padrinhos Domingos Varela Barca e Gertrudes Lins, casados.

N.19 - Ernesto, nasceu aos 10/06/1834 e foi batizado na Igreja de São João Batista do Assu, aos 24/06/1834, sendo os padrinhos José Varela Barca, solteiro, e Josefa Theodósia Mendonça, casada

N.20 - Josefa Leonira Lins Caldas, nasceu aos 08/10/1835 e foi batizada na matriz de São João Batista do Assu, aos 08/12/1835, sendo padrinhos José Varela Barca, solteiro, e Maria Genoveva Lins Calda; casou-se na Fazenda Céu (?), freguesia de São João Batista do Açu, aos 18/07/1862, com Eneas Francisco Fernandes Caldas, filho de Feliz Francisco da Silva e de Luzia Leopoldina Lins Caldas.

N.22 - Francisco, nasceu aos 13/10/1836 e foi batizado na Igreja de São João Batista do Assu, aos 07/11/11826, sendo padrinhos José Varela Barca, solteiro, e Ignácia Teodora Lins (?), casada.

N.23 - João Tolentino Varela Barca, casou-se na Fazenda Itu, aos 10/10/1842, com sua prima legítima Maria Theodorica Varela Barca, filha de Domingos Varela Barca e de Gertrudes Lins Pimentel. Foram os pais de:

N.24 - José

N.25 - Luiza Maria

N.26 - Manoel Varela Barca

N.27 - Pio Pierres Varela Barca.

N.28 - Senhorinha, casou-se com Luiz Felis da Silva.

O Capitão Manoel Varela Barca casou-se em segundo matrimônio, com Francisca Ferreira Souto. Foram os pais de:

F.05 - Domingos Varela Barca, nasceu por volta do ano de 1803; casou-se na Fazenda Estreito, aos 09/04/1823, com Dona Gertrudes Lins Pimentel, 22 anos, filha de João de Souza Pimentel e Dona Josefa de Mendonça Lins. Houve dispensa pelo parentesco em que estavam ligados. Foram os pais de:

N.29 - Francisca Ursulina Lins Souto, nasceu a 01/11/1830 e foi batizada na matriz do Assu, aos 21/11/1830, sendo seus padrinhos Manoel Varela Barca Júnior e Maria Beatriz Pua Barreto; casou-se na Fazenda Itu, freguesia de Santana do Matos do Assu, aos 21/08/1850, com Manoel Barbosa de Lima, filho de Antônio Figueredo Galvão e de sua mulher Ana Joaquina de Arruda Câmara.

N.30 - Josepha de Mendonça Lins Caldas, nasceu por volta do ano de 1833 e faleceu em Recife aos 15/12/1908; casou-se na freguesia de Santana do Matos, aos 29/02/1852, com Joaquim José de Arruda Câmara. Foram os pais de:

Bn.37 - Luiz de Arruda Lins Caldas, nasceu no ano de 1848.

Bn.38 - Anna Maria Linz Caldas, nasceu no ano de 1850.

Bn.39 - João Lins Caldas, nasceu no ano de 1852

Bn.40 - Maria Lins Caldas, nasceu no ano de 1854.

Bn.41 - Manoel de Arruda Caldas, nasceu no ano de 1855; casou-se em Macau, aos 14/08/1902, com Maria Angélica Bezerra de Arruda, filha de Manoel Bezerra do Nascimento e de Maria Magdalena da Conceição

Bn.42 - José Julião Lins Caldas, nasceu no ano de 1857.

Bn.43 - Antônio de Arruda Lins Caldas, nasceu no ano de 1859.

Bn.44 - Joaquim Lins Caldas, nasceu no ano de 1862.

Bn.45 - Rosa Amélia Lins Caldas, nasceu aos 30/12/1863 e foi batizada no Sítio (?), da freguesia de Santana do Matos, aos 18/01/1864, sendo padrinhos João Severiano Correa Barbosa, casado, e Antônia Francisca de Figueredo, solteira

Bn.46 - João de Deus Lins Caldas, nasceu no ano de 1864.

Bn.47 - Rosa de Lima Lins caldas, nasceu no ano de 1872

Bn.48 - Emigdio Lins caldas, nasceu no ano de 1877.

Bn.49 - Paulino Lins Caldas, nasceu no ano de 1878.

Vicente Saraiva de Araújo e de sua mulher Isabel Saraiva Monteiro.

N.31 - José Domingos Varela Barca, casou-se com Guilhermina Jenoveva Siqueira Bacellar, falecida na cidade do Assu, aos 48 anos de idade, aos 02/07/1874. Foram os pais de:

Bn.50 - Maria, nasceu aos 24/04/1863 e foi batizada na Matriz do Assu, aos 04/05/1863, sendo seus padrinhos João Feliz Pereira da Costa e Maria Benigna Brasilina, por procuração que apresentou Maria Ernestina de Oliveira Monteiro.

N.32 - Maria, nasceu aos 29/12/1835 e foi batizada na matriz de São João Batista do Assu, aos 20/03/1836, sendo Padrinhos João Pio Lins Pimentel e sua mulher Francisca Ferreira de Souto; faleceu aos 14/08/1835 e foi sepultada na dita Matriz de São João Batista.

N.33 - Maria Juvência Lins Varela Barca, casou-se na freguesia de Santana do Matos, aos 24/04/1853, com Antônio Felippe de Siqueira Montalvão, filho de João Pegado de Siqueira Cortez e de Rosa Siqueira Bacellar. Foram os pais de:

Bn.51 - Antônio Felipe de Siqueira Montalvão, nasceu por volta do ano de 1855 e faleceu em Recife aos 05/05/1851; casada com Matilde Maria de Siqueira Montalvão, filha de Floriana de Matos. Foram os pais de:

Tn.73 - Manoel Cyriaco de Siqueira Montalvão, nasceu em Recife aos 10/08/1894.

Bn.52 - Cândida, nasceu aos 04/09/1865 e foi batizada na Matriz do Assu, a 01/011866, sendo padrinhos Francisco Caraciole de Siqueira Bacellar e Maria Joaquina Jacinta de Souza.

N.34 - Maria Gertrudes Lins Varela Barca.

N.35 - Maria Theodora Varela Barca, casou-se na Fazenda Itu, aos 10/10/1842, com seu primo legítima com João Tolentino Varela Barca, citado nos filhos de Francisco Varela Barca e Senhorinha Lins Caldas.

Maria Theodora Varela Barca, viúva de João Tolentino Varela Barca, casou-se na fazenda Itu, freguesia de Santana do Matos do Assu, a 01/09/1848, com Luiz Fernandes Pimenta da Fonseca e Silva, filho de Vicente Saraiva de Araújo e de sua mulher Isabel Saraiva Monteiro.

F.06 - Rosa Francisca Ferreira Souto, nasceu por volta do ano de 1804; casou na Fazenda do Estreito, aos 11/05/1833, com José da Fonseca Silva, de 28 anos, filho legítimo de João da Fonseca Silva, já falecido, e Dona Anna Maria de Jesus.

F.07 - Maria Francisca Silvina Souto, nasceu por volta do ano de 1807; casou aos 22/08/1833, no oratório de José Varella Barca, com o português João Rodrigues de Mesquita, 30 anos, filho legítimo de Antônio Rodrigues de Mesquita e Maria Joaquina, ambos falecidos. Estiveram presentes João Pio Lins Pimentel e Francisco Varella Barca, casados.

F.08 - Maria Beatriz Paz Barreto, nasceu por volta do ano de 1817; casou-se no oratório de Francisco Xavier da Cunha, na Vila da Princesa, aos 18/01/1835, com Manoel de Mello Montenegro Pessoa, com 28 anos de idade, natural de Goianinha, filho de Manoel de Melo Montenegro Pessoa e de Ângela Gouvea de Araújo. Foram os pais de:

N.36 - Ovídio, nasceu aos 16/11/1835, e foi batizado pelo Vigário Colado do Seridó, na época visitador, Francisco de Brito Guerra, em 06/01/1836, na Matriz de São João Batista do Assú

N.37 - Manoel, nasceu aos 24/10/1836, e foi batizado pelo vigário de Santana do Matos, Padre João Theotônio de Sousa e Silva, na Matriz de Assú, aos 30/10/1836, sendo padrinhos o capitão Manoel Varella Barca, casado, e Maria Hermelinda de Albuquerque Montenegro

F.09 - Francisca Ferreira Souto, casou-se aos 30/01/1826, na Matriz de Assú, com o Capitão João Pio Lins Pimentel, nascido por volta do ano de 1806 e falecido no Assu, aos 02/06/1899, filho de João de Sousa Pimentel e Josefa de Mendonça Lins. Foram dispensados por impedimento no terceiro grau de consanguinidade atingente ao segundo. João Pio era irmão de Gertrudes, esposa de Domingos Varela. Francisca e João Pio foram os pais de:

N.38 - Francisca Victorina, casou-se com Tertuliano de Alustau Lins Caldas, citado nos filhos de Maria Juliana de Melo e de Francisco de Souza Calda.

N.39 - Irene Senhorinha Lins Pimentel, casou-se na Fazenda Sacramento, freguesia de Santana do Matos do Assu, aos 15/02/1851, Manoel Varela de Souza Barca, citado nos filhos de Manoel Varela Barca Júnior e de Thereza de Jesus Xavier.

N.40 - João Pio Lins Pimentel Junior.

N.41 - Josefa Maria Lins Pimentel.

N.42 - Júlia, nasceu aos 24/12/1835 e foi batizado na Matriz São João Batista do Assu, ao 04/03/1836, sendo seus padrinhos o Major Manoel Liz Wanderley e sus mulher Maria Francisca de Farias.

N.43 - Manoel, nasceu aos 18/11/1834 e foi batizado na Matriz São João Batista do Assu, ao 01/01/1835, sendo seus padrinhos Manoel Varela Barca Júnior e Rosa Francisca Barca, por procuração que dele apresentou Manoel Lins Caldas, solteiro

N.44 - Maria.

N.45 - Luiz.

F.10 - Manoel Varela Barca Junior, nasceu por volta do ano de 1808; casou-se aos 23/02/ 1830, no Sítio do Estreito, com Ignácia Theodósia de Mendonça, com 22 anos de idade, filha de João de Sousa Pimentel e Dona Josefa Lins de Mendonça, dispensados, também, dos impedimentos que estavam ligados. Foram os pais de:

N.46 - Francisca Theodósia de Mendonça Caldas.

O Capitão Manoel Varela Barca casou-se em terceiro matrimônio com Dona Bertholeza Cavalcanti Pessoa, filha do Capitão-mor Francisco Dantas Cavalcanti e Ana Maria Santiago. Não houve descendência.

 

 

UMA LINHA DA DESCENDÂNCIA VARELA BARCA QUE NÃO CONSEGUI CONECTAR

 

O casal Francisco Varela Barca e Bibiana Tereza da Fonseca deixaram uma vasta descendência, mas, infelizmente, não foi possível chegar à ligação genealógica deste grupo familiar com a descendência de José Varela Barca e Dona Brites Paes Barreto.

É possível que Francisco Varela Barca fosse filho de José Varela e Dona Brites e, esta possibilidade é corroborada por alguns fatos, tais como: no testamento do Capital Manoel Varela Barca, o primogênito do dito casal José Varela e Dona Brites, cita apenas os irmãos já falecidos, havendo portanto a possibilidades de irmãos vivos, à época; Francisco Varela e Dona Bibiana também se estabeleceram na região do Assu, mesmo região onde se estabeleceu o Capitão Manoel Varela Barca; a cronologia dos eventos de batizados e casamentos dos descendentes de Francisco e Bibiana, a exemplo do casamento de José Varela Barca com Ana Joaquina de Moraes, na freguesia de São João Batista do Assu, aos 28 de janeiro de 1825, aponta para a contemporaneidade com outros netos de José Varela e Dona Brites, o Manoel Varela Barca Júnior, casou-se com Thereza de Jesus Xavier aos 30 de outubro de 1817.

Francisco Varela Barca, casou-se com Bibiana Tereza da Fonseca e foram os pais de:

F.01 - Antônio Varela Barca, nasceu por volta do ano de 1804; casou-se no Sítio do [], aos 10/02/1834, com Ana Maria da Conceição, natural do Brejo de Arês (aparece também como Brejo do Bom Jardim), filha de Ignácio Gomes da Luz e de Maria Antônia.

N.01 - Maria, nasceu aos 15/03/1835 e foi batizada na Matriz do Assu, aos 24/06/1835, sendo padrinhos Luiz de França Silva, solteiro, e Bibiana Tereza da Fonseca.

F.02 - José Varela Barca, natural da freguesia de São João Batista do Assu, casou-se na Alagoa da Ponta Grande, freguesia de Santana do Matos, aos 28/11/1825, com Ana Joaquina de Moraes, natural da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Pau dos Ferros, filha Felisberto Barbosa Dantas e de Ana Maria. Foram os pais de:

N.02 - Luiz (I), nasceu aos 10/06/1830 e foi batizado na Matriz de São João Batista do Assu, aos 20/06/1830, sendo padrinhos Luiz Cândido e Bibiana Tereza da Fonseca.

N.03 - José, nasceu aos 22/02/1938 e foi batizado na Matriz de São João Batista do Assu aos 15/041838, sendo padrinhos Francisco Varela e sua mulher senhorinha Lins.

N.04 - João, nasceu aos 03/06/1939 e foi batizado na Fazenda do [], freguesia do Assu, aos 24/06/1839, sendo padrinhos José Antônio da Fonseca Júnior e Maria Joaquina da Fonseca.

N.05 - Luiz Varela Barca (II), nasceu aos 30/09/1940 e foi batizado na Matriz de São João Batista do Assu aos 06/01/1841, sendo padrinhos João Luiz de Araújo, casado, e Antônia Maria; casou-se na Matriz de São João Batista do Assu, aos 06/08/1862, com Josefa Maria da Fonseca, filha de Vicente Ferreira da Fonseca e Antônia Maria da Conceição. Foram os pais de:

Bn.01 - Maria (I), nasceu aos 18/08/1863 e foi batizada no Sítio Forquilha, freguesia do Assu, a 09/12/1863, sendo padrinhos José Varela Barca e Ana Joaquina de Moraes

Bn.02 - Maria (II), nasceu aos 25/11/1865 e foi batizada no Sítio Santo Antônio, freguesia do Assu, a 01/01/1866, sendo padrinhos José Antônio da Fonseca e Joaquina Maria da Fonseca.

Bn.03 - Francisco (I), nasceu aos 24/02/1870 e foi batizado na Matriz do Assu aos 27/04/1870 sendo padrinhos Antônio Vicente da Fonseca e Laudilina Maria da Fonseca.

Bn.04 - Francisco (II), nasceu aos 10/06/1871 e foi batizado no Sítio Forquilha, freguesia do Assu aos 25/012/1871 sendo padrinhos Nicolau Vieira de Melo Filho e Maria Joaquina da Fonseca.

F.03 - Maria Francisca da Purificação, casou-se na Fazenda Santa Clara, freguesia de São João Batista da Assu, aos 05/07/1830, com Francisco José de Macedo, filho do Tenente José Francisco de Macedo e de Francisca Dantas Cavalcanti.

F.04 - Vicente Varela Barca, casou-se no oratório de José da Fonseca, freguesia de São João Batista do Assu, aos 16/01/1834, com Maria da Penha, filha de Pedro de Barros e de Tereza Dantas da Fonseca(?). Foram os pais de:

N.01 - Francisca, nasceu aos 07/05/1836 e foi batizada na Matriz de São João Batista do Assu, aos 15/06/1836, sendo seus padrinhos Manoel Varela Barca Júnior, casado, por procuração sua que que apresentou Manoel de Melo Montenegro Pessoa, e Tereza da Trindade, viúva.

FONTES:

 Filho, Olavo de Medeiros. Os Barões do Ceará Mirim e Mipibu. Sebo Vermelho. Natal 2022

Livro de ATAS da Associação das Almas do Purgatório na Freguesia de Nossa Senhora do Livramento de Taipu.

Nesi, Jeanne Fonseca Leite. Caminhos de Natal. IPHAN, 2ª Edição – Natal 2020.

Trindade, João Felipe. Aqui Desde Sempre. EDUFRN – Natal 2016.

http://construindoahistoriahoje.blogspot.com/2012/02/norteriograndenses-ilustres-ix.html?m=1 - Acessado em 20 de julho de 2024

https://geneall.net/pt/forum/132190/familia-varella-varella-barca/ - - Acessado em 20 de julho de 2024

https://www.familysearch.org/pt/ - Acessado em 20 de julho de 2024.

 

 Arnaldo Eugenio de Andrade – julho de 2024

De> https://vilataipu.blogspot.com/

 

às quarta-feira, julho 31, 2024 
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Marcadores: GENEALOGIA
às maio 09, 2025 Nenhum comentário:
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 Segredos que vem à tona




João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Matemático, sócio do IHGRN e do INRG.
Tive algumas dificuldades na descoberta de alguns parentescos, em virtude de segredos que eram mantidos por familiares. Grande parte desses segredos vinha do nascimento de filhos naturais, como se isso não fosse comum nas famílias do mundo todo, desde o começo dos tempos.
A primeira dessas dificuldades veio quando tentei descobrir o parentesco do Senador Georgino Avelino com a nossa família. Todo mundo era parente dele, mas não ninguém sabia explicar como. Através de exaustivas pesquisas em documentos fui me aproximando mais e mais da verdade. Ela somente foi confirmada através do meu parente José Nazareno Avelino, morador no Assú. O avó do Senador Georgino, Vicente Maria da Costa Avelino, era filho bastardo (como se dizia naquela época) do meu trisavô Alexandre Avelino da Costa Martins.
Depois, tentei descobrir como era nosso parentesco com os Alves. Papai deixou escrito que tanto os Alves Fernandes como os Rodrigues do Baixo Assú e Macau eram do clã do velho José Martins Ferreira. Foi uma pesquisa difícil, aonde a maior dificuldade vinha da afirmação que os Alves eram de Santana do Matos. Minha irmã, que conversou mais com minha avó, Maria Josefina Martins Ferreira, afirmava que ela era prima legitima de seu Nezinho. Ninguém mais sabia dizer coisa alguma. Cheguei a conversar com membros da família Alves, incluindo aí, descendentes de Manoel Alves Martins Filho, irmão de seu Nezinho, mas qualquer elo para eles estava distante no tempo. Somente, quando encontrei, lá no Fórum de Assú, o inventário de meu tio-bisavô José Alves Martins, tudo se esclareceu repentinamente. Nele estavam nomeados todos os nove filhos dele e da sua esposa Francisca Martins de Oliveira, incluindo aí Manoel Alves Martins, Josefina Emília, Militão Alves Martins e Delfino Alves Martins.
Minha tia Águida Torres Avelino foi casada com Bernardo Pinto de Abreu. Não tinha nenhuma informação sobre ele. Procurei entre os familiares mais detalhes, mas nada. Com a ajuda de meus tios Francisco Avelino e Láercio Avelino, localizei no Rio de Janeiro, Fátima Pantoja e Manoel Pantoja, filhos de Pintinha (Maria Pinto de Abreu) e netos maternos de tia Águida. Havia um ranço com relação a minha tia-avó, pois ela, quando viúva de Bernardo Pinto de Abreu, teve uma filha natural, conhecida na família com Ritinha. Deram-me o telefone de Rosália Pinto de Abreu, outra filha de Bernardo e Águida, que mora em Recife, e, atualmente está com 107 anos. Como na época estava doente, conversei tranquilamente com Irene filha dela que me deu maiores detalhes dessa descendência, que já comentei em artigo anterior.
Um dia quando meu tio Chiquinho esteve aqui em Natal, perguntei por que ele não tinha o nome completo do seu avô Francisco Avelino da Costa Bezerra. Ele me respondeu que isso aconteceu por conta da existência de um filho bastardo desse referido avô. Agora, quando da vinda de Francisco Avelino Neto, por conta da doença de mamãe, resolvi continuar a conversa. Queria saber mais detalhes, iniciando pelo nome desse irmão de meu avô. Chamava-se Luiz Torres. Foi descrito como um homem alto e moreno. Meus tios lembravam-se de um dos filhos dele, de nome Chico Torres. Tia Francisquinha disse que estudou com ele, no primário, lá em Angicos, e tio Laércio disse que ele, Chico Torres, foi casado com a viúva de um tal Clarindo Dantas.
Uma pergunta que meus tios não souberam responder: Se Luiz era filho natural de Francisco Avelino da Costa Bezerra, porque ele tinha o sobrenome da esposa dele, Josefa Maria da Costa Torres?
Nas pesquisas que tenho feito em livros de registros que começam em 1688, filhos naturais estão sempre presentes. A esposa do português Manoel Raposo da Câmara nasceu antes dos pais se casarem. O coronel Francisco Machado de Oliveira Barros gerou um filho natural que foi presidente de nossa Província, Joaquim José do Rego Barros. Minha tetravó Lourença Dias da Rosa nasceu antes de sua mãe, a viúva Francisca Xavier Lopes, casar com meu tetravô Francisco Xavier da Cruz. Não esperou pelo casamento com o primo. Os padres Thomaz Pereira de Araújo, Francisco de Brito Guerra, Antonio de Souza Martins, Pantaleão da Costa Araújo e tantos outros deixaram larga descendência por aqui. Jerônimo de Albuquerque Maranhão, uma das figuras exponenciais da nossa história, era filho natural de Jerônimo de Albuquerque com uma índia.
Batismo de Lourença Dias da Rosa
Postado por Hipotenusa às 20:52  
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Marcadores: Genealogia, História
às maio 09, 2025 Nenhum comentário:
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quinta-feira, 8 de maio de 2025

 

Imagem do logo do siteTOK de HISTÓRIA

QUEM ARRANCOU A BOTIJA DE JOÃO CAPUXU?

Por TOK DE HISTÓRIA em 20/01/2025

Jerdivan Nóbrega de Araújo – Fonte –  https://www.funes.pb.gov.br/

Correm notícias na cidade de Pombal, sertão da Paraíba, que a ambicionada botija de João Capuxu foi finalmente arrancada. João Capuxu, meu tetravô materno, era um comerciante estabelecido na Rua do Giro, que, na voz do povo, era conhecida como Rua Estreita. Mais tarde, foi batizada, por Lei Municipal, de Rua João Capuxu, em homenagem ao seu mais próspero morador, muito embora na Rua do Giro, na mesma época, o meu tetravô paterno, José Tavares, também ter um armazém de secos e molhados. Os dois eram concorrentes.

Registro do comerciante do município de Pombal, no Sertão paraibano, João Capuxu, ao lado da sua esposa.

João José de Oliveira Capuxu era casado com Izabel Maria de Jesus e tinha vários filhos e filhas, entre eles, Cesário, Celina, Francisca e Joaquina de Jesus Capuxu; esta, a minha bisavó. O casal viveu até o início da década de 1900 e encontrasse sepultado em um túmulo muito bem cuidado por Eudócia, neta de João e filha de João Capuxu, e por minha mãe, últimas descendentes do casal. O túmulo dos Capuxu está localizado à esquerda de quem entra no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, em Pombal.

Naqueles tempos, o Sertão estava tomado por aventureiros, saqueadores e grupos de homens armados, conhecidos como cangaceiros. Não existia a segurança dos bancos. As riquezas acumuladas pelo trabalho eram armazenadas em cofres muito bem escondidos. Os mais precavidos tratavam de enterrar suas fortunas em locais secretos, mas sempre nas imediações da residência, de forma que ficassem longe da ganância dos bandoleiros, porém, próximos da sua visão.

O cangaceiro Antônio Silvino, muito atuante no sertão nordestino no início do século XX.

Acredita-se que foi isso que aconteceu com João Capuxu, que enterrou em algum lugar no seu casarão, onde um dia funcionou a movelaria de Seu Zuca, uma bela botija repleta de moedas de ouro e prata, muitas joias e, dizem, até libras esterlinas.

Mas quem arrancou a botija?

Seu Meira, um pescador vizinho meu – e grande contador de lorotas; adianto que ele tinha a fama de ser bastante mentiroso – me contou a seguinte história: – Vanvan – meu apelido – certa vez, eu sonhei com um homem alto e muito bem-vestido, inclusive, usando um relógio de ouro, cuja corrente saía do bolso do paletó e caía elegantemente. Ele me disse que morava onde hoje é a movelaria de Zuca, e que lá enterrou um pote com muitas riquezas. Contou-me direitinho o local onde o enterrou e mandou que eu fosse arrancá-lo.

Fonte - http://cgretalhos.blogspot.com.br/2014/08/um-cacador-de-botija-em-campina-grande.html#.WgbpL2hSzIV

Acontece que, eu confesso, sou muito medroso. Você não vai acreditar no que eu já vi quando pescava ali no Araçá e na Panela. Então, eu contei o sonho a Filemon (meu tio e casado com a irmã de Meira), que também não era muito corajoso, e chamou Chico de Ernesto, que, esse sim, era metido a valente, para fazer o serviço, e ele aceitou na hora.

Em certa tarde, fomos, nós três, até a movelaria de Zuca, como quem não quer nada, para eu apontar o local onde Chico de Ernesto deveria escavacar. Naquela mesma noite fomos arrancar a botija. Filemon e eu ficamos do lado de fora e Chico entrou pelo portão de trás. Não se passaram quinze minutos quando ele começou a gritar e rezar uns Pais-Nossos e algumas Ave-marias e a chamar meu nome feito um desesperado. Eu não contei conversa: saí em disparada. Quando olhei para trás, vi Filemon e Chico de Ernesto, também nas carreiras.

Fonte - https://sites.google.com/site/curiosidadesdefabio/leyendas/las-botijas

Só no dia seguinte eu soube o que houve: Chico contou que na primeira picaretada jogaram nele um pacote de farinha de trigo, que o deixou branco. Ele pensou que fosse brincadeira nossa, limpou o rosto e voltou a cavar. Quando levantou os olhos, viu dezenas de pacotes de farinha caindo em sua cabeça e logo as máquinas da serraria começaram a funcionar sozinhas, foi aí que ele se ajoelhou e começou a rezar. Como não parava de cair farinha na sua cabeça, ele saiu em disparada. Chegando à coluna do relógio, ele parou e esperou Filemon, que vinha mais atrás. Nesse momento, ele passou a mão no rosto e viu que estava apenas suado da carreira e não tinha nada de farinha de trigo na sua cara. Também disse que nunca mais voltaria lá.

Passados alguns dias, nós contamos a história a Mané Dourado e João Fagundes, que eram metidos a corajosos. Fagundes dizia que a coisa mais comum era ver alma andando dentro da cadeia velha, onde era carcereiro. “Só me aparece almas de preso liso, que não tem nada pra oferecer”, dizia. Já Mané Dourado falava que se encontrasse uma alma, sairia nos tapas com ela.

Notícia de 1874, com o ataque do cangaceiro Jesuíno Brilhante e seu bando na cidade de Pombal para libertar presos da cadeia local. Essa nota mostra o nível de periculosidade na região de Pombal na época e a necessidade dos comerciantes de utilizarem botijas para salvaguardar seus valores.

Fizemos da mesma forma: fomos até a movelaria com Mané Dourado para mostrar o local a ser cavado. Só que na noite marcada, Filemon e eu ficamos na coluna da hora e os dois seguiram para fazer o serviço. Passada meia hora, lá vêm os dois se maldizendo da vida e falando que nunca mais pisavam na Rua Estreita.

Eles começaram a cavar a botija, quando um pacote de farinha de trigo veio do nada e caiu no meio dos dois. João Fagundes mandou que a “alma safada fosse se lascar para lá” e continuou a cavar, enquanto Manoel Dourado segurava a lamparina. De repente, uma das máquinas da movelaria ligou sozinha, mas eles continuaram a cavar.

Mané Dourado, sentindo um chute nas costas, pegou um pedaço de pau e disse: “Se você vier, vai apanhar tanto que vai voltar para o inferno de onde nunca devia ter saído”. Foi aí que eles notaram que haviam tocado em alguma coisa. Abriram e viram que era um pote de barro cheio de carvão. Você sabia que antes de chegar à botija tem um sinal? O dono da botija coloca esse sinal para saber que enterrou naquele lugar, ou para enganar os escavadores que, encontrando o sinal, desistem, achando que o ouro virou carvão, pedra, roupas velhas, cal, ou seja, lá o que ele colocou, e vão embora decepcionados.

A Cadeia dePombal nos dias atuais.

Mas não se engane: o ouro está mais embaixo. João Fagundes sabia dessa artimanha e continuou a cavar. Foi aí que apareceu um bando de cachorros, cada um mais feio que o outro. Tinha um com duas cabeças, foi o que ele disse. Os cães partiram para cima dos dois, com dentes afiados e espumando como doidos. Mané Dourado gritou “Chico, farinha de trigo e chute na bunda dá para aguentar, mas, cachorros doidos, não!” O desespero dos dois foi grande. No meio da correria, Mané Dourado olhou para trás e viu que, até a esquina do Bar Junqueira, ainda tinha cachorro nos seus calcanhares.

No dia seguinte, quando a movelaria abriu, estava lá o buraco: alguém terminou o serviço e levou a botija. O pior é que Chico de Ernesto espalhou o boato de que Filemon e eu tínhamos arrancado e queria a parte dele. Que parte, ora? Foi preciso eu levá-lo na casa de Mané Dourado para que ele contasse o ocorrido na noite anterior.

Mas se alguém foi lá naquela mesma noite e arrancou, vocês souberam quem foi? perguntei. Dizem que foi Frederico Roque. Ele viu o rebuliço nas duas noites anteriores e desconfiou. Ele morava em uma casa que tinha vista para o portão dos fundos da movelaria. Foi lá e cavou o resto que faltava e levou a botija para casa. Mas isso pode ser só boato. Não tem como dizer com certeza. Certo é que no outro dia ele foi embora da cidade.

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário, construída em 1721, e o Cruzeiro do Adro.

Você sabe, né? Quem arranca uma botija tem que sair da cidade, do contrário, o ouro desaparece no vento feito pó. Não posso afirmar que foi ele, mas que foi estranho, isso foi. Assim, seu Meira concluiu uma das suas histórias de arrancador frustrado de botija.

Dias depois, eu me encontrei com meu tio, Filemon, e ele confirmou a história e ainda me contou de outra botija, que ele tentou arrancar no pé de uma enorme canafístula que dividia as terras de Ana Benigno, minha bisavó, e as terras de Seu Olinto, na outra banda. Ele contou que foi arrancar durante a luz do dia e, por isso, não teve êxito.

Mesmo com essa história de ouro e botija, o que eu qu

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quarta-feira, 7 de maio de 2025

 


Modesta

Ela ia ao  baile. E seu colar mais fino
Sobre a neve sutil de seus vestidos
Fazia ressoar a seus ouvidos
Este grito gentil: " - Corpo divino! -"

E o sinto leve, lirial, fransino,
Mordendo-lhe os contornos tão queridos,
Dizia no  seu todo ver perdidos
Mundos de aroma, sonhar azulino...

Tudo a cercando era oulhoso dela!
Pois, vendo a sombra de seu vulto nobre,
Um espelho lhe disse: "- És a mais bela! -"

E no entanto, meu Deus, foi tão modesta
Que apesar de ser rica e ver-me pobre
Fui  a criatura a quem sorriu na festa.

João Lins Caldas

Sacramento, 22 - 8 - 1907

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Inadimplente tem o direito de utilizar plano de saúde


Caso haja a recusa, o beneficiário poderá ingressar com uma ação na Justiça por danos morais e materiais
Bauru - Nem todo mundo sabe, mas as operadoras de planos de saúde não podem negar atendimento de emergência ou consultas aos clientes que estejam com pagamento em atraso por até 60 dias no ano. E, caso haja a recusa, o beneficiário poderá ingressar com uma ação na Justiça por danos morais e materiais.
Foi o que aconteceu recentemente no Espírito Santo. Um consumidor, ferido nas duas mãos e antebraços por disparos de arma de fogo durante um assalto, teve o atendimento negado pela seguradora Blue Life por estar inadimplente em 15 dias. Porém, neste mês, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, em ação movida pelo conveniado, que a empresa deverá pagar uma indenização de R$ 7 mil pelos danos morais e materiais sofridos.
Pela Lei dos Planos de Saúde (Lei 9.656/98), o atendimento não pode ser negado ou suspenso antes de decorridos 60 dias, consecutivos ou não, de atraso no pagamento no período de um ano. “Às vezes, acontece de o consumidor atrasar dez dias todo mês e quando se dá conta, após seis meses, ele tem o contrato cancelado ou não pode ser atendido por causa dos dias de atraso não corridos”, observa Amauri Roma, coordenador do Procon de Bauru.
De qualquer maneira, segundo ele, a companhia é obrigada a informar o cliente, por carta, sobre o atraso até o 50º dia de inadimplência. E mesmo os contratos firmados antes de 1998, que prevêem algumas limitações e restrições de cobertura, também estão submetidos a esta norma.
Em Bauru, as seguradoras consultadas pela reportagem têm obedecido a regra imposta pela Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS), a fim de evitar qualquer problema com a Justiça. “Antes de enviar a carta, nós mandamos um aviso no boleto bancário depois de 30 dias de atraso e só cancelamos os serviços após 90 dias de inadimplência. Mesmo assim, ainda enviamos uma proposta de renegociação”, detalha Enidélcio de Jesus Sartori, diretor administrativo da Unimed.
Para o diretor de planejamento e marketing da Beneplan, Rodrigo Vera, adotar esse protocolo à risca assegura a cooperativa de saúde em caso de futuras ações judiciais. “Se a operadora não cumprir o que é regulamentado pela ANS, não tem como cancelar o contrato em caso de inadimplência”, frisa.
Contrato
Por outro lado, se todas as determinações forem obedecidas, no 61º dia de atraso o contrato é automaticamente rescindido, não cabendo à seguradora mais nenhuma responsabilidade. A exceção ocorre quando o usuário encontra-se sob cuidados médicos antes deste período.
No entanto, ao contrário do que ocorre no Brasil, o número de inadimplentes em Bauru é considerado pequeno. Em algumas cooperativas, a marca não ultrapassa 1% dos convênios firmados. “O índice de cancelamento por inadimplência é mínimo. Mesmo porque, mais de 90% dos beneficiários possuem planos através de contratos com as empresas em que trabalham”, observa Sartori.
No Procon, o cancelamento dos serviços por inadimplência gerou a reclamação de apenas um beneficiário nos últimos seis meses, segundo Roma. “E, neste caso específico, já tinham transcorridos os 60 dias de tolerância. Em Bauru, a situação é bem tranqüila quanto a isso”, pontua.
Ele explica que, quem estiver dentro dos parâmetros determinados pela ANS e se sentir lesado, pode procurar a instituição para obter orientações e tentar uma conciliação junto à seguradora. “Mas o caminho é mesmo a Justiça, que pode exigir o cumprimento desta cláusula contratual.”
Outros problemas
Por mais que se esforcem em seguir a Lei dos Planos de Saúde, alguns problemas acabam ocorrendo. Ontem, dois conveniados da Beneplan ligaram para o JC para reclamar da falta de médicos no pronto-atendimento do Hospital Beneficência Portuguesa.
Um deles, o autônomo Leovaldo Mazotti, teria procurado socorro ao sentir dores na bexiga na tarde de ontem, mas precisou ficar duas horas esperando até ser atendido. “Além de mim, tinham mais umas 20 pessoas esperando e algumas disseram que essa demora acontece todo dia”, frisa.
Situação semelhante foi vivida há menos de um mês por um técnico administrativo que prefere não ter o nome divulgado. Era um domingo quando ele levou sua filha de apenas 5 anos ao hospital com problemas respiratórios e febre.
“Disseram que não tinha pediatra e me mandaram para o Hospital de Base. Mas lá também não tinha”, relembra, comentando que, naquele dia, outras quatro pessoas passavam pela mesma dificuldade que ele. “Só depois de mais de duas horas e meia fui conseguir atendimento no Pronto-Atendimento Infantil (PAI).”
Consultado pela reportagem, o diretor da Beneplan, Luiz Carlos Mendes Júnior, afirmou que estes são problemas pontuais que não fazem parte da rotina diária do hospital. “Nós atendemos mais de mil pacientes por mês no pronto-atendimento e problemas isolados podem acontecer”, destaca.
Ele afirma que a situação poderia ser mais facilmente resolvida se as pessoas fossem ao pronto-atendimento somente em casos de urgência. Em relação à pediatria, Mendes Júnior salienta que, na falta de médicos, os pacientes são encaminhados ao Hospital de Base, onde há uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica.


Jornal A Cidade

Do site: Rede Nacional de A
às maio 07, 2025 Nenhum comentário:
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Clique na imagem. Fotografia do arquivo do assuense Nilo Fonseca.

A fotografia fora tirada na calçada dea residência da rua Das Flores, atual prefeito Manoel Montenegro, de dr. Ezequiel Fonseca Filho quando este era intendente nomeado, (hoje prefeito) do Assu. Da direita em primeiro plano: (?), Fernando Tavares - VemVem, Santos Oliveira (Santos do Cartório), (?), Mário Cãmara? Ezequiel Fonseca Filho, Mário Amorim, monsenhor Júlio Alves Bezerra, dentre outros da sociedade assuense, da Guarda Nacional (hoje, Polícia Militar).

Fernando Caldas
às maio 07, 2025 Nenhum comentário:
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 Coisas que a vida ensina depois dos 40 ...


Amor não se implora, não se pede, não se espera... Amor se vive ou não. Ciúme é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você. Animais são anjos disfarçados, mandados a terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade. Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz. As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros. Perdoar e esquecer nos torna mais jovem. Água é um santo remédio. Deus inventou o choro para o homem não explodir. Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso. Não existe comida ruim, existe comida mal temperada. A criatividade caminha junto com a falta de grana. Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar. Amigos de verdade nunca te abandonam. O carinho é a melhor arma contra o ódio. As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida. Há poesia em toda a criação divina. Deus é o maior poeta de todos os tempos. A música é a sobremesa da vida. Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente. Filhos são presentes raros. De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças à cerca de suas ações. Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor. O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças... Não há vida decente sem amor! E é certo, quem ama, é muito amado. E vive a vida mais alegremente...

Artur da Távola
às maio 07, 2025 Nenhum comentário:
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sábado, 3 de maio de 2025

 

De Renato Caldas

Recebo de Renato Caldas, meu velho e querido amigo, um poema que logo mais abaixo transcrevo. Vem num bilhete, valendo como resposta a uma carta

que mandei, escrita num instante de boemia, quando as lembranças do poeta aumentaram um pouco o resultado: mal traçada linhas foram mandadas pelo

fiel “correio” Expedito Silveira. Deixemos que o poeta

Renato fale:

O imortal 


Eu não irei morrer,

Não.

Irei sempre viver,

Como tenho vivido.

Os tecidos que desçam

e apodreçam,

alimentando germes no jazigo.

Não sou matéria.

Sou centelha.

Sou a vida da vida

que há milênios de séculos

na caminhada etérea

da função,

reanimo corpos, dando-lhes expansão

73A centelha é eterna

É infinita.

Tudo vive...

– Nas pedras de uma igreja,

Nos bancos da taberna,

Viceja

e habita

à luz da Vida Eterna!!!

Eu não irei morrer.

Não há consumação

para a vida imortal.

Na minha trajetória sideral,

irei resplandecer

e deixarei meus rastros,

nos cometas e nos astros,

até chegar um dia à perfeição.

Eu?

Eu não irei morrer.

 

 ________________Sete poemas quase inéditos & Outras crônicas não selecionadas - Organizadores Paulo de Tarso Correia de Melo e Gustavo Sobral

às maio 03, 2025 Nenhum comentário:
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sexta-feira, 2 de maio de 2025

Dentro do Sonho


Por ti, velho ideal dos meus sonhares,
Humanos maldizentes me desprezam.
Chamam-me louco e as coisas que eles presam
São outras coisas que não são seus lares.

Que importa a mim o mal desses olhares,
A praga dessas bocas que não rezam?
Cruz ou consolo, os sonhos que me pesam
Serão meus companheiros seculares...

Malgrado as tempestades que conheço,
O meu prazer não revelado e pouco,
As injúrias que eu sofro nessa lida,

És tu o sonho por quem vivo e cresço...
Que eu seja eternamente eterno louco
E nunca deixe de sonhar na vida!

João Lins Caldas 



às maio 02, 2025 Nenhum comentário:
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O lançamento do livro Carnaubais da Minha Infância será lançado amanhã no Espaço da Lore

Tudo pronto e programado para uma grande noite cultural em nossa Carnaubais, acontecerá amanhã (3 de maio) às 20:00 horas no Espaço da Lore, o lançamento do livro Carnaubais da Minha Infância, de autoria do escritor Luizinho Cavalcante. O documento registra as personalidades de todas as classes sociais, que compuseram a nossa existência do Poço da Lavagem, passando por Santa Luzia para chegarmos a atual Carnaubais.
A foto de Capa registra as águas da cheia do rio Açu adentrando na antiga Vila de Carnaubais no ano de 1963, sobre o olhar apreensivo e tenebroso dos seus habitantes. O trabalho registra o nome de mais de 320 conterrâneos que com seus trabalhos, artes, devoções e esperanças contribuíram para o nosso desenvolvimento e existência.
O livro tem a prefácio da jornalista conterrânea Bruna Wanderley, e conta com 119 páginas dividido em oito capítulos.
O evento trás a expectativa de um grande momento cultural, com apresentações artísticas raiz da nossa Carnaubais.
às maio 02, 2025 Nenhum comentário:
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terça-feira, 29 de abril de 2025

Assú: Doceira mantém a mais de 40 anos tradição de fabricar alfenim

às abril 29, 2025 Nenhum comentário:
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"O amante está sempre bêbado com o amor.
Ele é louco, ela é livre.
Ele canta com prazer, ela dança com êxtase.
Presos por nossos próprios pensamentos nós nos preocupamos com tudo.
Mas uma vez que ficamos bêbados nesse amor
Tudo o que será, será!"




às abril 29, 2025 Nenhum comentário:
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Por Florbela Espanca, poetisa portuguesa

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais este e aquele, o outro e a toda gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!


Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disse que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar.

E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que eu saiba me perder... pra me encontrar...





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segunda-feira, 28 de abril de 2025

 ESTA NOITE, EM TEUS OLHOS


E te encontrar junto ao mar.
Te olhar assim em sombras,
E não te esquecer jamais,
Pois guardas em teus olhos,
A brancura dos barcos e dos cisnes.
Sofrer, por saber, que, sob pálpebras
Tão serenas, dormem crepúsculos massacrados.
Não, esta noite, em teus olhos
Vejo reduzidos lagos,
Enquanto ao longe, sinto o mar tecer uma lenda,
Sobre o nosso misterioso silêncio.

Por Walflan de Queiroz, poeta potiguar
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quinta-feira, 24 de abril de 2025

Se a rosa tivesse outro nome, ainda assim teria o mesmo perfume.

William Shakespeare




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domingo, 20 de abril de 2025

Brasileiro Profissão Esperança

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