sexta-feira, 1 de julho de 2011


VERGONHA QUE NÃO TENHO DE SER NORDESTINA
Sheila Raposo - Jornalista
Cultivado entre os cascalhos do chão seco e as cercas de aveloz que se perdem no horizonte, cresceu, forte e robusto, o meu orgulho de pertencer a esse pedaço de terra chamado Nordeste.
Sou nordestina. Nasci e me criei no coração do Cariri paraibano, correndo de boi brabo, brincando com boneca de pano, comendo goiaba do pé e despertando com o primeiro canto do galo para, ainda com os olhos tapados de remela, desabar pro curral e esperar pacientemente, o vaqueiro encher o meu copo de leite, morninho e espumante, direto das tetas da vaca para o meu bucho.
Sou nordestina. Falo oxente, vôte e danou-se. Vige, credo, Jesus-Maria e José! Proseio com minha língua ligeira, que engole silabas e atropela a ortoépia das palavras. O meu falar é o mais fiel retrato. Os amigos acham até engraçado e dizem sempre que eu “saí do mato, mas o mato não saiu de mim”. Não saiu mesmo! E olhe: acho que não vai sair é nunca!
Sou nordestina. Lambo os beiços quando me deparo com uma mesa farta, atarracada de comida. Pirão, arroz-de-festa, galinha de capoeira, feijão de arranca com toucinho, buchada, carne de sol... E mais uma ruma de comida boa, daquela que, quando a gente termina de engolir, o suor já está pingando pelos quatro cantos. E depois ainda me sirvo de um bom pedaço de rapadura ou uma cumbuca de doce de mamão, que é pra adoçar a língua. E no outro dia, de manhãzinha, me esbaldo na coalhada, no cuscuz, na tapioca, no queijo de coalho, no bolo de mandioca, na tigela de umbuzada, na orêa de pau com café torrado em casa!
Sou nordestina. Choro quando escuto a voz de Luiz Gonzaga ecoar no teatro de minhas memórias. De suas músicas guardo as mais belas recordações. As paisagens, os bichos, os personagens, a fé e a indignação com que ele costurava as suas cantigas e que também são minhas. Também estavam (e estão) presentes em todos os meus momentos, pois foi em sua obra que se firmou a minha identidade cultural.
Sou nordestina. Me emociono quando assisto a uma procissão e observo aqueles rostos sofridos, curtidos de sol do meu povo. Tudo é belo neste ritual. A ladainha, o cheiro de incenso. Os pés descalços, o véu sobre a cabeça, o terço entre os dedos. O som dos sinos repicando na torre da igreja. A grandeza de uma fé que não se abala.
Sou nordestina. Gosto de me lascar numa farra boa, ao som do xote ou do baião. Sacolejo e me pergunto: pra quê mais instrumento nesse grupo além da sanfona, do triangulo e da zabumba? No máximo, um pandeiro ou uma rabeca. Mas dançar ao som desse trio é bom demais. E fico nesse rela-bucho até o dia amanhecer, sem ver o tempo passar e tampouco sentir os quartos se arriando, as canelas se tremelicando, o espinhaço se quebrando e os pés se queimando em brasa. Ô negócio bom!
Sou nordestina. Admiro e me emociono com a minha arte, com o improviso do poeta popular, com a beleza da banda de pífanos, com o colorido do pastoril, com a pegada forte do côco-de-roda, com a alegria da quadrilha junina. O artista nordestino é um herói, e nos cordéis do tempo se registra a sua história.
Sou nordestina. E não existe música mais bonita para meus ouvidos do que a tocada por São Pedro, quando ele se invoca e mete a mãozona nas zabumbas lá do céu, fazendo uma trovoada bonita que se alastra pelo Sertão, clareando o mundo e inundando de esperança o coração do matuto. A chuva é bendita.
Sou nordestina. Sou apaixonada pela minha terra, pela minha cultura, pelos meus costumes, pela minha arte, pela minha gente. Só não sou apaixonada por uma pequena parcela dessa mesma gente que se enche de poderes e promete resolver os problemas de seu povo, mentindo, enganando, ludibriando, apostando no analfabetismo de quem lhe pôs no poder, tirando proveito da seca e da miséria para continuar enchendo os próprios bolsos de dinheiro.
Mas, apesar de tudo, eu ainda sou nordestina, e tenho orgulho disso. Não me envergonho da minha história, não disfarço o meu sotaque, não escondo as minhas origens. Eu sou tudo o que escrevi, sou a dor e a alegria dessa terra. E tenho pena, muita pena, dos tantos nordestinos que vejo por aí, imitando chiados e fechando vogais, envergonhados de sua nordestinidade. Para eles, ofereço estas linhas.
Postado por Fernando Caldas

[Texto enviado por Mário Amorim]

quinta-feira, 30 de junho de 2011

SONHO ADORMECIDO

Tenho um sonho
constantemente
repetido
intensamente
sentido
inevitávelmente
adormecido
dolorosamente
perdido
permanentemente
esquecido?

E. Martins
24/06/2011

Filho de Ipanguaçuense é destaque no Taekwondo

Com apenas 15 anos de idade, o garoto Helisson Bruno, filho de Helio Albano da Base Física, já conquistou mais de 30 medalhas, conquistando vários títulos, entre eles Brasileiro, Copa America e Estadual. 

Ele foi selecionado entre os 12 melhores atletas do Rio Grande do Norte de Taekwondo, para disputar o campeonato Brasileiro na categoria juvenil,  nos dias 9 e 10 de julho em Rondônia. Quero aqui parabenizar o professor Fábio, pelo excelente trabalho no Taekwondo Assuense. Ipanguaçu do Bem deseja boa sorte a Helisson em nome de toda Ipanguaçu.

[Do Blog de Juscelino França]

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Paula Fernandes - Pra Você

UTILIDADE PÚBLICA

"A PLACA DO SEU CARRO MOSTRADA POR QUEM ESTÁ LHE ULTRAPASSANDO NO OUTRO CARRO - URGENTE, ASSALTO!

UM ALERTA PARA TODOS - NOVA FORMA DE ROUBO

A imaginação dos marginais não tem limites...

Esperam num estacionamento, e depois de você sair do carro, eles tiram sua placa, assim não tocam o alarme e ficam à espera de seu retorno.
Depois, seguem você, na ultrapassagem mostram a sua placa pela janela, como se ela tivesse caído do carro.
Talvez você fique um pouco espantado por ver a placa do seu carro ali na mão do passageiro do carro do lado mas, sem desconfiar e porque acha que ela caiu, resolve parar para recebê-la de volta e agradecer a quem tão "generosamente" deseja devolvê-la porque você nem reparou que tinha caído...

Parar é tudo o que eles querem que você faça e aí já é tarde
demais e terá sorte se não for violentamente tratado, raptado, ferido ou morto (que ironia: seria ótimo se fosse apenas um assalto).
Não pare, seja por que motivo for. Uma placa não é nada,
comparada com a sua integridade física.
Pense no que poderá acontecer antes de agir.
Os criminosos são espertos e podem ser extremamente violentos
quando querem conseguir alguma coisa.

Repasse essa mensagem para defesa de todos."

postado por Fernando Caldas











A manhã era clara, refulgente.
Uma manhã dourada. Tu passaste.
Abriu mais uma flor em cada haste.
Teve mais brilho o sol, fez-se mais quente.

E eu inundei-me dessa luz ardente.
Depois não sei mais nada. Olhei... Olhaste...
E nunca mais te vi... - Raro contraste! –
A madrugada transformou-se em poente.

Luz que nasceu e apenas cintilou!
Deixou-me triste assim que se apagou,
às vezes fecho os olhos; vejo-a ainda...

E há tanto sol dourando esses trigais!
Olhaste, olhei, fugiste... Ai, nunca mais,
nunca mais tive outra manhã tão linda.

Virgínia Vitorino [1895-1967]






A Lei Maria da Penha em Cordel.

terça-feira, 28 de junho de 2011

UMA POESIA DE FLORBELA ESPANCA




ORAÇÃO DE JOELHOS

Bendita seja a mãe que te gerou!
Bendito o leite que te fez crescer!
Bendito o berço aonde te embalou
A tua ama pra te adormecer!

Bendito seja o brilho do luar
Da noite em que nasceste tão suave,
Que deu essa candura ao teu olhar
E à tua voz esse gorjeio d’ave!

Benditos sejam todos que te amarem!
Os que em volta de ti ajoelharem
Numa grande paixão, fervente, louca!

E se mais, que eu, um dia te quiser
Alguém, bendita seja essa mulher!
Bendito seja o beijo dessa boca!

Postado por Fernando Caldas

segunda-feira, 27 de junho de 2011




Por Celina Marinho [Do Facebook de Themis Marinho]

Falar sobre Djalma Marinho, meu pai, é sempre uma emoção grandiosa que toma conta de mim. Cada dia que passa, sinto um privilégio imenso de ter convivido e conhecido tão de perto uma criatura única!
A história política brasileira foi marcada por esse homem sensível e corajoso. Não se pode negar sua passagem ímpar. Djalma, mesmo sendo g...rande, era simples e suas atitudes, em momentos tão delicados, mostravam que ele era um liberal democrata, que amava a justiça e acreditava em um parlamento forte.
Para mim, sua filha caçula, o momento mais marcante foi na ocasião da renúncia à presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados – que hoje tem seu nome -, quando citou a frase de Pedro Calderón de La Barca, dramaturgo espanhol, “ao rei tudo, menos a honra”, em discurso realizado ao plenário da Câmara relacionado ao pedido de licença para cassação do mandato do Deputado Márcio Moreira Alves. Logo após esse corajoso discurso, o líder do então MDB, Deputado Martins Rodrigues exclamou: “de pé, para aplaudir um homem!”, no que foi prontamente atendido pelas galerias da Câmara, entoando o Hino Nacional. Mesmo muito jovem, fui tomada por um sentimento de orgulho e felicidade com essa manifestação única, de tamanha comoção. Percebi, então, que meu pai – sim, esse era o meu pai! -, fazia a diferença na política do Brasil e sua perda continua, ainda, sendo sentida.
Como pai, ele foi a primeira pessoa que me falou sobre a força do perdão e olhar o próximo com compaixão. Ele dizia ser preciso respeitar as diferenças, lembrando que o homem é apenas um ser vulnerável. Cresci dentro desse contexto, o que me fez e faz sempre buscar ser uma pessoa melhor.
Márcio Marinho, meu irmão, se vivo estivesse diria: “ele é grande e nas suas mãos eu me seguro”.
Minha irmã Hebe sempre diz: “Meu pai era sábio, amoroso, amigo, presente, sempre com a palavra certa no momento que dela precisávamos. Valorizava a amizade, a fé e a crença em Deus e nas pessoas. Com a voz mansa falava com serenidade sobre a ética, amor, vida, igualdade e solidariedade. Nosso pai era humano e humanitário.”
Minha irmã Tânia costuma lembrar que, todas as vezes que nosso pai a visitava, ela sentia uma “enorme vontade de jogar um tapete vermelho com pétalas de rosa e depois se jogar em seus braços protetores”.
Valério, também meu irmão, diz: “falar sobre meu pai é como falar de um rio de águas azuis e transparentes, onde sempre procuramos dessedentar nosso sofrimento, buscando a proteção contra todos os males”.
Minha filha Daniela diz que seu avô era simplesmente “tudo para ela, pois agia como avô, herói, confidente, parceiro de peraltices e brincadeiras. Enfim, sua total referência de família e um amigo com quem sempre podia contar”. Ela afirma que sua convivência com ele, conquanto tenha sido breve, porque a morte do avô tenha ocorrido aos seus oito anos, foi de tal maneira tão especial que se tornou eterna, não havendo um dia sequer em todos esses anos que não o tenha lembrado com um enorme carinho no coração.
Ilce, sua neta e minha sobrinha, diz que “"embora não tenha convivido muito com vovô Djalma, já que morávamos em cidades diferentes, ele em Brasília e eu em Natal, tinha por ele um sentimento especial, misto de amor, admiração, carinho e respeito. Sua riqueza cultural me fascinava.
A nação brasileira reconhece que seus padrões morais e intelectuais eram elevados. Sua nobreza também refulgia na família. Ele foi um exemplo de esposo, pai e avô. Sua lembrança enternece-me o coração, reaviva a consciência de minha identidade familiar e impulsiona-me a honrar o privilégio de ser sua descendente."
Meu pai tinha um coração sempre aberto para nos acolher. Compreendia, como ninguém, a natureza humana e sua fragilidade, sempre com uma palavra para desculpar desvios ou ingratidões. Era, sem dúvida, um homem que se reinventava com os netos e tudo fazia para concretizar ou, ao menos, não destruir os sonhos daquela geração. Não fazia distinção para com seu amor. Quando em momentos de vitórias delas compartilhava, valorizando a todos indistintamente e naqueles de infortúnio procurava assumir a dor para suavizar a dos outros.
Este era o meu pai, Djalma Aranha Marinho.


Postado por Fernando Caldas



Por Cristina Costa

Sou tudo,
E ao mesmo tempo
Sou quase nada.
Desfaço-me e refaço-me.

Tenho sonhos
Maiores que eu.
Tenho medos, maiores que eu,
Mas menores que os meus sonhos.

Leio muito, escrevo muito,
Mas na verdade
Às vezes preciso de solidão,
Para me encontrar.

Sou mulher
Com coração de menina.
Amo, incondicionalmente.
Perco-me em abraços, sorrisos, beijos, poesias.

Tenho de verdade
apenas os meus sentimentos.
Ainda não sou
aquilo que sonhei ser.

Sinto tanta,
mas tanta saudade!
Até do que nunca tive.
Ás vezes até de mim.

Sou intensa, sou mãe,
Sou menina, sou mulher.
Sou tudo aquilo
que me disponho a fazer!

Falando de fé e de gratidão

Por *João Celso Neto

O poeta norte-rio-grandense Jorge Fernandes, em momento de bela inspiração, escreveu:

Deus lembrou-se de mim, lembrou-se
ungindo-me de bondade e de amor!
Martirizou-me pra tornar-me santo
E deu-me asas pra fugir da dor....”

O poeta não imaginava o quanto e a quantos iria descrever naquela pequena estrofe (consta ser um fragmento de um poema maior), inclusive a mim, que não o conheci. Os versos, possivelmente, foram escritos antes de meu nascimento.

Longe de mim querer me tornar santo (no meu livro de cabeceira, Orações de Poder IV, tem uma prece, “Oração de quem se sente envelhecer”, que diz: “Guardai-me razoavelmente “doce”; não quero ser um santo – é tão difícil conviver com alguns santos! –“), mas não posso nem devo negar que Deus continua me dando asas para escapar dos momentos menos felizes, estes, caminho que necessito trilhar na busca da evolução espiritual e remissão dos erros passados.

Dou a isso o nome de fé inabalável. Confiança total, entrega incondicional. Jamais esqueço daquela oração em que alguém reclama do Pai “poxa, sempre vi seus passos juntos aos meus,mas na hora em que mais necessitei, não vi seus passos”, e ouviu como resposta: “naquela hora, eu te carreguei nos braços”.

Outra coisa que aprendi é que devo agradecer pela graça divino desde o momento em que minha petição foi recebida. Está tramitando, e será provida na hora certa, quando me for mais útil, quando eu estiver pronto para usufruir do bem que pretendo alcançar, se é que eu tive méritos para tanto. Deus é que sabe se eu mereço, quando mereço, o quanto mereço.

Ainda daquele livro de preces, da “Oração universal”, extraio esta minha profissão de fé e reconhecimento: “Senhor, quero o que quereis, porque o quereis, como o quereis e quanto o quereis” (ah, como repete o Pai-Nosso com o “seja feita a Vossa vontade”). E acrescento “se o quiserdes e quando o quiserdes”.

Superei todas as minhas maiores agruras com a fé. Recuperei bens que pareciam perdidos e que tinham enorme importância para mim. Deus lembra-se de mim a cada dia, e eu não me esqueço nunca de procurar fazer tudo o que Seu filho Jesus nos ensinou.

[Artigo do seu blog Falando o que penso, escrito em 11.12.2010]

*João Celso Neto é poeta potiguar do Assu, advogado previdenciário em Brasília-DF. 

domingo, 26 de junho de 2011

Willy Gurgel é poeta glozador do Açu, colecionador das estórias e dos causos do povo açuense.

Hino do Sesquicentenário do Assu - 1995

BANDEIRA MUNICIPAL DE ASSU

Música : Franciso Elion Caldas Nobre ( Chico Elion)
Letra: Maria Aldenita de Sá Leitão Fonseca de Souza

Obrigado Assu pelas paisagens,
Pelos feitos heróicos de outrora,
Pelo verde que brota nas margens,
Do teu rio ao romper da aurora.
Ao terceiro milênio confiante,
Levarás em teus ombros a glória,
De ser pátria das letras vibrante,
Com o teu nome gravado na história.
O petróleo da terra jorrando,
O algodão lembra paz de oração,
Carnaúba poesia inspirando,
Terra de frutos para exportação.
As estrelas mais resplandecentes,
No teu céu brilham mais com fulgor,
São as rimas tão doces e ardentes,
Dos poetas falando de amor.
Nesta data brilhante e festiva,
Bem marcada no teu calendário,
Com teus filhos de voz sempre altiva,
Parabéns pelo SESQUICENTENÁRIO.
ASSU minha terra, meu berço,
Minha ODE, minha canção,
ASSU de todo um povo,
Um pedaço do meu coração.

Postado por Fernando Caldas

TRIO IRAKITAN CANTA RANCHINHO DE PÁIA DO AÇUENSE CHICO ELION - CALDAS NOBRE

LOUVAÇÃO AO MESTRE CASCUDO



Por *Chico Elion

Faço nesta louvação
Ao Pai, ao Filho e sua geração
Minha Homenagem
Em forma de Bambelôzambão.
Guarde na sua bagagem
"Moinho D'água", sua canção
Ouça "prece ao vento"
Se embalando em sua rede
Mate a sede
Saudade... Lamento...
Receba cafuné, de flor Daliana
E rosa Dáhlia
Acenda mais um "havana"
E no transcendental
Beba no pensamento
Das madrugadas o orvalho matinal
Da sua Cidade Natal
Em prece de amizade
Rogo ao menino Jesus
Milhões, bilhões de felicidades
Oh! Mestre de tanta luz
Cidade de Potengiversar e Cascudo
Monumento, símbolo e escudo.

*Chico Elion [Francisco Elion Caldas Nobre seu nome de registro] é açuense, sobrinho do grande poeta Renato Caldas, autor das famosas canções Ranchinho de Páia, interpretrada por Luiz Gonzaga O Rei do Baião, Trio Yrakitan, entre outros músicos brasileiros, além de Moinho D´água. Musicou o belo poema Hino do Sequicentenário do Assu escrito por Aldenita de Sá Leitão, além de Saudades de Guarapari, de autoria dele, Chico Elion e Renato Caldas que está gravado no seu CD intitulado Chico Elion Canções e Amigos, interpretração de Guaracy Picado. Afinal, este açuense de boa cepa está na História da Canção Popular Brasileira. E por que não?

Fernando Caldas 

Paulinho Freire diz que o prefeito Ivan Júnior é quem deverá assumir a direção do PP no RN

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O vice-prefeito de Natal, Paulinho Freire, afirmou ontem Jornal de Hoje, que "o futuro presidente do PP no Rio Grande do Norte, deverá ser o prefeito do Assu Ivan Júnior que já demonstrou interesse em comandar a legenda e é o nome que tem o apoio da grande maioria dos integrantes do PP no Estado, principalmente de prefeitos e vereadores".

Segundo a previsão de Paulinho Freire, uma das principais lideranças da legenda, "o PP deverá eleger seu novo presidente do Diretório Estadual no mais tardar até setembro". Ele adiantou ainda que está conversando integrantes da Executiva Nacional para desvincular o partido de lideranças pertencentes a outras legendas para que o PP ganhe identidade e vida própria no RN.

Segundo Paulinho, o PP é uma legenda forte e representativa nacionalmente, mas no Estado enfrenta dificuldades de ordem estrutural e de representatividade.

Postado por Tailone Medeiros

Escrito por aluiziolacerda às 08h04

sábado, 25 de junho de 2011

Desmobilização de bens móveis e imóveis é item da pauta de assembléia em cooperativa



ASSÚ - Edital de Convocação assinado pelo presidente da Cooperativa Agropecuária do Vale do Açu (Coapeval), com sede na cidade do Assú, João Gregório Júnior, anuncia para segunda-feira, 27 de junho, a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da entidade, que, atualmente, congrega um total de 454 associados em toda a região. Cópia do Edital de Convocação foi publicada por intermédio do exemplar da última quarta-feira, 22, do Diário Oficial do Município (DOM).
Em razão do pequeno espaço físico da sede própria da Cooperativa, a AGE acontecerá nas dependências do auditório do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Assú, localizado na rua 24 de Junho, 1.057, Centro da cidade. Os trabalhos começarão, em primeira convocação, a partir das 7h, desde que com a participação de dois terços do número de sócios. Caso esse número não seja verificado no horário, a abertura da assembleia será transferida para as 8h, em segunda convocação com metade mais um dos sócios.

PROSSEGUINDO
Persistindo a falta de quórum legal, o edital define para as 9h o início dos trabalhos, em terceira e última convocação, desde que verificada a quantidade mínima presente de dez associados da Coapeval. O primeiro tópico da Ordem do Dia aborda a autorização para a entidade realizar convênios com repartições públicas e/ou privadas. O item subsequente focaliza a autorização para desmobilização de bens móveis e imóveis da organização cooperativista, uma das mais antigas do Vale do Açu e do Rio Grande do Norte. Na mesma ocasião serão discutidos outros assuntos de interesse e, também, será facultada a palavra aos presentes.

Fonte: O Mossoroense

Do Blog de aluiziolacerda

São João do Assu terá noite de música sertaneja e forró


O São João do Assu 2011 encerra sua programação na praça São João neste sábado (25) com o romantismo da música sertaneja e a animação do forró. No decorrer da noite teremos Família G e Gilmar do Acordeon (21h), Fadja Lorena (22h), Amigos Sertanejos (0h) e seguindo para o domingo Forró Deixe de Brincadeira (02h).
Na continuidade do roteiro festivo programado pela prefeitura do Assu será vivido ainda na próxima quarta-feira (29) o São Pedro na comunidade de Mutamba da Caeira com Forró dos 3.
[Do Blog de Alderi Dantas]

NOTA SOBRE CID MONTENEGRO


Da esquerda: Ministro Garibaldi Alves Filho, Cid Montenegro e o deputado Romário

Cid Montenegro é uma figura influente nos meios políticos e no esporte brasileiro. Esteve recentemente em Brasília acopanhando o deputado [ex-jogador] Romário ao gabinete do Ministro Garibaldi Alves de quem foi auxliar quando garibaldi governava o Rio Grande do Norte, levando um pleito "para melhorar as condições de aposentadoria para ex-atletas profissionais". Muito justo a idéia daquele parlamentar que já foi o melhor jogador do mundo.

Está feito o registro deste grande e influente Cid Montenegro que me enviou aquela mensagem via Facebooh. Cid é flamenguista daquilo rôcho.

Postado por Fernando Caldas


EM CARNE

Por João Lins Cadas [1888-1967]

Ai! Quando um dia eu te cingir, cativa
...De meus afetos, desmaiada e nua,
Tu rolarás como uma chama viva,
Quando eu morder-te a fina carne crua...

Tu'alma branca, que ilusões flutua,
Que à amargura e ao desprazer se priva,
- Gás dessa chama que o meu peito atua
Irá rolando loucamente, esquiva...

E sobre a nave desse leito branco,
Bem enlaçado, num aperto franco,
Os nossos corpos rolarão, querida.

Então verei do teu olhar fogoso:
A viva chama que alimenta o gozo,
A viva chama que alimenta a vida.

Escrito em 31.8.1907

 

  Luizinho Cavalcante IV Cultura Viva, acontecerá no 1º de junho no bar de Ninha - Pacheco O blog Carnaubais Para Todos segue promovendo a n...