domingo, 15 de novembro de 2015

O GLOBO Arnaldo Jabor    27/10/2015 

O boi

Faltam-me palavras para dar conta do que está acontecendo no Brasil. 
Eu nunca vi o país assim. Já vi crises violentas como a morte de 
Getúlio ou o golpe militar, mas esta tem uma característica diferente; 
é pastosa, uma areia movediça que engole tudo.

O que é uma crise? Digamos que um projeto político ou empresarial 
quisesse chegar a determinado objetivo. Corria um risco. Se não desse 
certo, teríamos uma crise. Era a época dos riscos. Hoje vivemos na 
incerteza, porque não sabemos como agir.

Hoje, a crise é sonâmbula ? como chegar e onde chegar? O grave é que 
esses impasses estão eliminando os instrumentos institucionais da 
democracia.

O Congresso brasileiro é chefiado por dois sujeitos investigados com 
provas e recibos por crimes na Lava-Jato, e também o Renan quando 
fugiu para não ser cassado pela evidência de suas jogadas. E hoje 
preside o Senado. Conta isso para um alemão, um inglês, e eles não 
acreditarão.O Brasil está se esvaindo em sangue por causa de um cabo 
de guerra entre Dilma e Cunha, em amor e ódio, em busca de proteção 
mútua: "Você me salva do impeachment e eu tento evitar sua 
cassação". O Brasil está paralisado porque o Cunha está mandando no 
país, porque detém o poder de chantagear todo mundo, mesmo denunciado 
até pela Suíça (que chic!). Como pode o Legislativo estar nas mãos 
desses caras? Parece não haver um só lugar onde não haja roubo. Na 
saúde, na merenda escolar, na educação.O Brasil está encurralado entre 
uma flébil tentativa de ajustar as contas públicas e o ajuste sendo 
usado como moeda de troca. O Congresso está bloqueando nossa 
recuperação. O Brasil está sendo chantageado. "Se o Brasil não me 
atender, eu destruo o Brasil."

Antigamente o segredo era a alma dos negócios espúrios. Hoje os mais 
sujos interesses são expostos à luz fria de um bordel. Está tudo em 
nossa cara.

Sempre houve roubalheira, considerada apenas um "pecado" e era uma 
roubalheira setorial, descentralizada, e não esta coisa sólida, 
extensa, onipresente. Tudo o que já apareceu nessa extraordinária 
ressurreição do Judiciário, por conta dos competentes juízes e 
procuradores, será um troco, uma mixaria quando chegarem ao fundos de 
pensão, ao BNDES e a outras empresas públicas.

A política está impedindo a política. Mentem e negam o tempo todo e 
não desmoralizam a verdade apenas; estão desmoralizando a mentira. São 
patranhas tão explícitas, tão cínicas que desmoralizam a mentira. O 
óbvio está escondido debaixo da mesa. O óbvio está no escuro, o óbvio 
está na privada. Quanto à verdade, é fácil descobri-la: ela é o 
contrário, o avesso de tudo que políticos investigados afirmam.

Ninguém acredita mais no que o Lula fala (só pobres analfabetos e 
intelectuais imbecis), ninguém acredita mais no que a Dilma gagueja 
sob o som dos panelaços, nem no Renan, no Cunha, mas o show continua. 
Há um complô de enganação da sociedade. Por quê? Porque a sociedade 
para eles é um bando de idiotas que precisam ser tutelados pelo Estado 
de esquerda ou enrolados pelos oligarcas privados. Esse foi nosso pior 
destino: a união entre a chamada esquerda e a velha direita.

Dilma não sai nem morta, ela disse. Cunha não sai nem morto. E os dois 
em confronto encurralam o país numa briga de foice. São demitidos 3 
mil por dia e o total geral de desempregados já está em 1 milhão e 200 
mil de pobres vítimas desse prélio de arrogância e narcisismo. Teremos 
um déficit fiscal de R$ 70 bilhões. E tudo bem? No Congresso ninguém 
liga. Dane-se o país, quero o meu...

Faltam-me palavras. Que nome dar por exemplo a esse melaço de gente 
que odeia reformas e o novo? Que medula, que linfa ancestral os 
energiza, que visgo é esse que gruda em tudo? É uma pasta feita de 
egoísmo, preguiça, herança colonial, estupidez e voracidade pura. Que 
nome dar? A gosma do Mesmo?

O dicionário não basta para descrever uma figura como o Cunha, cuja 
aparência não engana. Ele é o que parece, nunca vi um desenho tão 
perfeito de uma personalidade. O povo vê horrorizado sua carantonha e 
seu bico voraz e percebe que está diante do mal. O povão não entende 
muito, mas tem sensibilidade. Cunha é a cara do pesadelo brasileiro. E 
tantos outros, escondidos por sorrisos, cabelinhos de acaju ou de asas 
da graúna.

Nós jornalistas e comentaristas tentamos ver algum ângulo novo na 
crise atual, mas já estamos nos repetindo, martelando o óbvio. Todos 
os artigos parecem um só. Eu busco novas ideias, novas ironias para 
esculachar essa vergonha, mas ela é maior que as palavras. Falamos, 
falamos e não descobrimos o essencial: como é que essa porra vai acabar?
O Brasil estava entrando no mundo contemporâneo com uma nova visão de 
economia e gestão e vieram esses caras e comeram tudo, como as 
porcadas magras quando invadem o batatal. Essa crise é terrível porque 
é uma caricatura. É crise do superficial, do inerte, da anestesia sem 
cirurgia. A crise é um pesadelo humorístico. A crise não merece 
respeito. Sei lá, a depressão de 29 foi uma tragédia real. 

Esta nossa é uma anedota. Ela foi criada artificialmente por essa 
gentalha que tomou o poder e resolveu ser contra "tudo isso que está 
ai". Quem estava aí era o Brasil. Eram a s conquistas da democracia, 
essa palavra que eles usam com boquinha de nojo, apenas como pretexto, 
como estratégia para a tal "linha justa". Como dizia o Bobbio: "O que 
mais une o fascismo e o comunismo é seu ódio à democracia." O que 
provocou tudo isso? Foi o populismo endêmico, o patrimonialismo 
secular, a ignorância histórica. E esse sarapatel pariu um sujeito 
despreparado e deslumbrado consigo mesmo, cujo carisma de operário 
fascinou intelectuais babacas e comunas desempregados desde 1968, que 
resolveram fazer uma revolução endógena, um "gramscianismo" de 
galinheiro.

O PT está arrasando o país. Essa é a verdade. Temos que dar nome aos 
bois, ou melhor, ao boi. O causador disso tudo que nos acontece e que 
poderá durar muito tempo foi o Lula. Sim. Esse homem que nunca viu 
nada, que não sabia de nada é o grande culpado da transformação. Mas, 
o MPF e a Polícia Federal estão chegando perto dele e de suas 
ocultações. Ele é o boi.  


 
Bairro Rocas, de antigamente, Natal/RN.



Direito do arrependimento - Quando você pode devolver a compra e ter o dinheiro de volta?

Publicado por Luis Francisco Prates - 4 dias atrás
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Direito do arrependimento - Quando voc pode devolver a compra e ter o dinheiro de volta
Já sentiu aquele arrependimento ao comprar um produto na qual não precisava? Ou notou que o produto oferecido pelo telemarketing não era aquilo tudo? Bateu aquela frustração, pois imaginava que o produto era de outra maneira?
Com todos esses questionamentos, podemos devolver o produto e reaver o seu dinheiro de volta?
Bem, para que possamos responder, precisamos olhar para no nosso Código de Consumidor Brasileiro, o famoso CDC.
O artigo 49, “caput”, do CDC, deixa bem claro que: “Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio”
E diante de tal situação, o direito do consumidor de se arrepender é possível, mas,somente quando a contratação ou compra ocorrer por telefone, em domicílio ou compras online.
Tudo isso, por que ao comprar por telefone e pela internet o consumidor não possui contato direto com o produto, e com isso, confia na propaganda sendo facilmente enganado.
E ainda, na venda no domicílio do consumidor o vendedor se aproveita da tranquilidade do comprador para incentivá-lo a comprar por impulso.
Mas Atenção! Quando o cliente se dirige à loja física e efetua a compra diretamente não tem direito ao arrependimento.
Afinal, presume-se que refletiu antes de comprar e teve contato direto com produto.
Mas Lembre-se! Documentar o pedido de desistência é fundamental para futura prova anotando os protocolos de atendimento ou enviando notificação por escrito com aviso de recebimento ao endereço comercial oficial da empresa.
O consumidor terá direito ao ressarcimento integral dos valores desembolsados de imediato monetariamente atualizados, inclusive custos indiretos que teve com a compra.
Também não poderá ser cobrado por valores referentes à logística reversa para devolução do produto.
Importante ressaltar que mesmo depois deste prazo ou mesmo sem direito ao arrependimento, tem direito à revisão ou cancelamento da compra com o ressarcimento de danos quando comprovada alguma prática abusiva e legalmente proibida por parte do vendedor ou fornecedor de serviços.
Fonte: http://luisfpratesadv.jusbrasil.com.br/

Você sabe por que o seu processo não anda?

Um dia, cansado de falar com gravações telefônicas das empresas e com órgãos públicos que não entendem nem resolvem o seu problema, você decide processar alguém. Aí você descobre que saiu da panela para cair no fogo. E fogo brando...

Publicado por Consultor Elder - 3 dias atrás
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Voc sabe por que o seu processo no anda
A história é recorrente: você é lesado pelo banco, pela administradora do cartão de crédito, pela concessionária de luz, água ou telefone, ou por todos eles ao mesmo tempo, o que é mais comum, e, se você mora no estado do Rio de Janeiro, em algum momento será lesado também pelo Estado. Com certeza.
Um dia, cansado de falar com gravações telefônicas das empresas e com órgãos públicos que não entendem nem resolvem o seu problema, você decide processar alguém. Aí você descobre que saiu da panela para cair no fogo. E fogo brando...
Quando você começa um processo na justiça do Rio de Janeiro, na verdade você não está só começando um processo. Você está mergulhando num poço sem fundo e sem volta no que há de mais burocrático em termos de serviços públicos.
Existe na Corregedoria do Tribunal de Justiça um manual chamado Consolidação Normativa, que explica alguns procedimentos da rotina dos servidores. Pra início de conversa, o seu processo será distribuído (sorteado para um cartório) e autuado (juntados os documentos, colocando-se capa, número e páginas). Este serviço, que parece simples, é o pontapé inicial na perda de tempo, porque o manual gasta sete páginas para ensinar o servidor a distribuir e autuar um feito. Aí, o oficial de justiça tem que citar o réu (comunicar ao sujeito que há uma ação em trâmite contra ele). Parece simples. O oficial vai até lá, cita o indivíduo, volta e entrega o mandado cumprido. Certo? Errado. O manual gasta inacreditáveis 20 páginas só para ensinar o oficial de justiça a cumprir um mandado.
E as custas judiciais? O manual da Corregedoria gasta inúmeras páginas para orientar sobre o recolhimento de custas. Por um motivo que ninguém conhece, as custas são baseadas em um apanhado de leis, decretos, decretos-leis, portarias, atos, enunciados, pareceres, acórdãos, decisões administrativas e de achismos, frutos da interpretação de juízes que fizeram concurso para julgar, mas acabaram parando na área administrativa, desconhecem por completo as regras de custas, mas decidem marcar a sua gestão com interpretações personalíssimas das já confusas regras. Não acredita? Vou dar um exemplo de um caso real.
Um cidadão faleceu e deixou um único imóvel de herança para os dez filhos; logo, cada um herdou 10% do imóvel. A família entrou com o inventário, pagando as custas equivalentes à totalidade do imóvel. No meio do processo (que, claro, eternizava-se), faleceu um dos filhos, deixando como único bem a décima parte do imóvel que herdou do pai. Pergunta: o que deveria ser pago de custas no inventário deste filho, já que foi pago o valor integral de custas quando da morte do pai e o filho só herdou a décima parte deste imóvel? A resposta seria óbvia: ele deveria pagar custas sobre o que ele herdou, já que seria dono somente da décima parte do imóvel e os demais 90% pertencem aos seus irmãos, ainda vivos. Ledo engano. Uma mente judicial brilhante decidiu que o filho deveria pagar custas sobre a totalidade do imóvel, ainda que herdando só 10% dele. E isso significa que a cada filho que morrer as custas serão pagas novamente sobre todo o imóvel e o Estado arrecadará 11 vezes as custas sobre o mesmo imóvel, ainda que cada filho que venha a falecer seja dono somente de 10% do bem. É ou não é brilhante? Do ponto de vista moral é altamente questionável, mas para fins de arrecadação...
O resultado desse emaranhado é que ninguém se entende e gera uma situação curiosa: o advogado não sabe recolher custas, o servidor não sabe certificar o recolhimento errado do advogado e todo mundo finge que está tudo bem. E quando algum ator deste teatro rocambolesco quiser discutir as custas dá-se a desgraça, porque os demais atores discordam e o processo passa meses girando em torno da discussão sobre o correto recolhimento das custas, esquecendo-se do principal, que é o pedido do cidadão na ação. E aí o processo se arrasta infinitamente.
E não termina aí. A falta de servidores é generalizada. O servidor é quem distribui, autua, atende, processa, despacha, decide e faz as sentenças no lugar do juiz. Então, sem servidor, o processo não anda. E o que faz a Corregedoria, responsável pelos servidores, para mudar este quadro caótico? Ela remove servidores para lá e para ca, contra a vontade, entre cidades distantes, causando prejuízos de toda sorte, aumentando a confusão e punindo o servidor ao tratá-lo como um objeto, levado de um lado para outro. Nessa brilhante estratégia, os servidores andam, mas os processos continuam parados...
Nesta política de remoções forçadas, um comissário de infância quase morreu na última semana. Foi removido pela Corregedoria para uma cidade distante 100 km de sua residência e foi escalado para cobrir um evento de madrugada. Sem hora extra. Sem estrutura. Sem transporte. Sem alimentação. Sem ressarcimento de despesa. Sem respeito. Sem sentido... E foi com o seu próprio carro. No evento, teve bastante trabalho com menores ingerindo bebidas alcoólicas e diversos registros na delegacia local. Na volta, já de madrugada, dormiu ao volante e bateu de frente num poste. Não morreu. Graças a Deus. Porque só se pode contar com a providência divina para evitar uma tragédia maior em meio à burocracia e à desorganização que imperam na Corregedoria da Justiça.
Fonte: avozdaserra
Praticando conduta afável, postura elegante, comportamento tranquilo no recinto dos lares, certamente esse proceder será repetido na sociedade, em quaisquer contatos estabelecidos.

Se difícil parecer agir dessa forma, aconselhamos recorrer à ajuda divina, por meio da presença constante e terna do Senhor Jesus Cristo que se mostra disposto a nos socorrer em condições sejam elas quais forem. Não hesite, solicite o Seu auxílio e tenha o coração abrandado para agir com equilíbrio ante a situação apresentada.

Recomendamos que no final de semana que vem se aproximando, resolutamente procure se esforçar para realizar algo que lhe traga alegria ao coração e que lhe seja gratificante. Sua família tão querida, que está ao seu lado no lar, deve ser a primeira contemplada com suas ações.

E que estas horas de repouso e descanso lhe proporcionem, além disso, o coração leve e a alma serena na certeza de que o seu intento foi válido.

É o que lhe deseja este seu amigo de hoje e de sempre

Clênio Falcão Lins Caldas


Muitas vezes, no nosso dia-a-dia, costumamos reclamar de algumas pessoas que nos atendem em lojas, supermercados, ao telefone, enfim, as pessoas que nos atendem de alguma forma.

O que não nos damos conta é que também estamos entre essas pessoas. E que, como elas, também estamos nos relacionando com várias outras pessoas.

Devemos pensar duas vezes antes de nos irritarmos.

A irritação, a intolerância, fazem com que provoquemos males ainda maiores na sociedade que vivemos.

São os pequenos desentendimentos que geram os grandes conflitos da humanidade.
Por isso, não negue consideração e carinho diante de balconistas fatigados ou irritadiços. Pense nas provações que, sem dúvida, os atormentam nas retaguardas da família ou do lar.
A pessoa que se revela mal-humorada, em seus contatos públicos, provavelmente carrega um fardo pesado de inquietação e doença.

Aprender a pedir por favor aos que trabalham em repartições, armazéns, lojas ou bares é obrigação.

Embora estejam sendo pagos para cumprir suas tarefas ou sejam subordinados a nós são seres humanos como nós mesmos.
Lembre-se que todas as criaturas trazem consigo as imperfeições e fraquezas que lhes são peculiares, tanto quanto, ainda desajustados, trazemos também as nossas.
Muitas vezes, nós mesmos, atormentados por algum problema a resolver, tratamos mal alguém que nos venha pedir um favor com delicadeza.

O que aconteceria se essa pessoa também nos tratasse mal; ficaríamos ainda mais irritados. No entanto, se essa pessoa, apesar da nossa má-vontade, nos tratasse bem, com cortesia e gentileza, pensaríamos melhor no que estamos fazendo, podendo até mudar de atitude.
Em muitos casos, o que nos falta é um pouco de tolerância.

Ter tolerância é ter paciência e saber entender os problemas alheios.
A tolerância deve ser aplicada indistintamente entre todos e em qualquer lugar. É lição viva de fé e elevação e não pode ser esquecida.

Tolerar, no entanto, não significa conivir.

Desculpar o erro não é concordar com ele. Entender e perdoar a ofensa, não representa ratifica-la, mas sim ser caridoso e compreensivo.

É indispensável não entrar em área de atrito, quando puder contornar o mal aparente a favor do bem real.

Perdoe as ofensas e tente entender os problemas alheios sem julgá-los preconceituosamente.
Faça aos outros o que gostaria que fizessem para você.

Seja uma pessoa amistosa para com todos.

Contribua sempre com um pouco de amor para vencer o mal do mundo.

Tolerância é amor em começo. Exercitando-a, em regime de continuidade, você defrontará com os excelentes resultados do bem onde esteja, com quem conviva.

Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles. (Lucas 6:31  )
Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus (Romanos 15:5  )
Oswaldo Junior to Memória Paulista - Fotos antigas e vídeos de São Paulo

Em 1945, um grupo de empresários brasileiros fundava a Distribuidora de Automóveis Studebaker Ltda. – nome inicial da DKW no Brasil. A empresa especializou-se em montar e distribuir carros, caminhões e máquinas agrícolas. Dez anos depois a empresa mudou o nome para Vemag S.A, abreviação de Veículos e Máquinas Agrícolas. Aproveitando incentivos econômicos do governo de Juscelino Kubistchek, em 1956, a companhia lança a perua DKW-Vemag Universal, primeiro automóvel brasileiro produzido pelos critérios do GEIA, grupo criado para desenvolver a indústria automoblística no país. O veículo, conhecido como “risadinha” por apresentar grande frontal com cinco frisos, era semelhante ao modelo F91 alemão. A diferença estava apenas no para-choque dianteiro, que tinha reforço. Em 1958, saia uma nova linha de DKW com maior espaço interno e melhor desempenho: o Jipe, o Grande DKW-Vemag e a perua DKW, baseada na séria F94.
Em 1961, a perua DKW-Vemag passa por algumas reformas estéticas, nas calotas e para-choques, por exemplo, e passa a se chamar Vemaguet. O modelo, em 1964, começava a ser produzido com portas convencionais, e não mais com as “portas suicidas”, que abriam do lado oposto. Nesse mesmo ano, a Vemag contava com 4.013 funcionários, e praticamente 100% de nacionalização. Em comemoração aos 400 anos do Rio de Janeiro, a empresa lança a série Rio em 1965, ano em que começam os rumores do fechamento da fábrica. Dois anos depois, em setembro de 1967, a Volkswagen compra a Vemag com a promessa de continuar a produzir os DKW. Apresenta também a linha Vemaguet S, com o mesmo motor do Fissore . Em dezembro do mesmo ano, no entanto, a Volks encerra a linha de produção do motor.

sábado, 14 de novembro de 2015

SUPERINTENDENTE DA CAIXA NO RN ADMITE DISPUTAR PREFEITURA DE SÃO GONÇALO

13 de novembro de 2015 — por O Potiguar
Do Portal Agora RN – O atual superintendente da Caixa Econômica Federal do Rio Grande do Norte, Roberto Linhares, declarou hoje (13), que poderá disputar a prefeitura de São Gonçalo do Amarante, caso este seja o consenso do grupo encabeçado pelo prefeito do município, Jaime Calado (PR).


Com domicílio eleitoral no município e também desenvolvendo um trabalho solidário em comunidades locais, Linhares afirma que conhece as necessidades do município e que estaria preparado para disputar a cadeira de chefe do executivo municipal. “Mas isso não é uma coisa assim tão simples, depende de muita coisa, sobretudo, como eu já disse, depende do grupo do prefeito Jaime Calado, não tendo ainda nada definido nesse aspecto”, declarou.
Embora reforce que sua candidatura ainda seja hipotética, Roberto faz questão de declarar sua afinidade com São Gonçalo do Amarante. “Desde o primeiro momento em que eu me aproximei de São Gonçalo do Amarante, eu me apaixonei pela cidade. Eu tenho um trabalho em São Gonçalo, através de uma associação beneficente, sei das necessidades do município”, comentou.
“A política é necessária para a boa convivência social. A boa política é aquela que visa o bem comum, que visa a qualidade de vida das pessoas, que visa o desenvolvimento econômico, e qualquer um gostaria de aplicar essa política, gostaria de ser gestor de uma cidade de 100 mil habitantes, que teria esse sonho”, reforçou Linhares.
Roberto Linhares disse ainda que é preciso renovação do quadro político atual. “Acho que novos nomes devem aparecer para tentar mudar a realidade que está aí. Se não tivermos coragem de darmos a cara à tapa, nada mudará”, pontuou.
O atual superintendente da Caixa Econômica Federal (CEF) explica que caso seja candidato, precisará se descompatibilizar do cargo três meses antes das eleições. “Tenho amigos da Caixa que são vereadores, prefeitos e deputados pelo Brasil a fora, não há nenhum impedimento quanto a isso”, explicou, durante entrevista ao Jornal da Cidade.


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

"RELEMBRANDO MOSSORÓ"

Mossoró seria bem mais charmosa se tivesse preservado alguns dos principais prédios antigos da época. Alguém sabe onde fica esse local hoje? hoje é o atual Mercadão das Malhas. O que mais me impressiona nessas fotos é a tranquilidade das pessoas, cidade... era até mais arborizada, bem diferente de hoje
Por Cristina Costa

Confesso-me rendida,
adormeço sobre o livro em branco da vida.
Entrego-me como um corpo que se despe se si mesmo,
na esperança que o amanhecer me traga
as palavras novas com que devo me reescrever.

FLORESTA NACIONAL DO ASSU




Retirei alguns fragmentos do artigo 'Floresta Nacional de Assu - Um patrimônio ecológico protegido e preservado numa das mais ricas e degradadas regiões do Estado' de autoria do analista ambiental, filósofo e chefe da FLONA Assu, Sr. Damião Dantas de Souza, publicado na primeira edição do jornal Folha do Vale. 

"A Floresta Nacional – FLONA – de Assu é um verdadeiro santuário ecológico, localizado numa região rica, próspera, e, ao mesmo tempo, ameaçada por profundos impactos ambientais.

Situada ao sudoeste do sítio urbano da cidade de Assu, na área em que antes havia a reserva ambiental denominada Estação Floresta de Experimentação de ASSU (EFLEX), a Floresta é caracterizada por um ecossistema típico do bioma caatinga e tem aspecto fisionômico marcado por uma formação vegetal do tipo arbórea-arbustiva densa.

O fato de esta área apresentar-se preservada há mais de 50 anos é notado pela exuberância de sua vegetação, sendo possível encontrar plantas de grande porte e uma ampla variedade de espécies vegetais, tendo como principais: pereiro, catingueira, jurema preta, cumaru, imburana, além de variedades de gramíneas, cactáceas e bromeliáceas.

A fauna apresenta-se tão rica quanto à flora. Embora não existam dados científicos, é perceptível a diversidade de invertebrados e vertebrados, com a evidência de espécies listadas no principal levantamento faunístico potiguar. Merece destaque a avifauna, com a presença de nambu, asa branca, rolinha, galo de campinas, canção e sabiás. Relatos informais indicam ainda a presença de ampla variedade de répteis, tais como cobras de espécies variadas e Tejo, assim como mamíferos, a exemplo de peba, preá, veado campeiro e sagui do nordeste.

No ano de 2002, através de uma ação compensatória ambiental, a Floresta Nacional do Assu teve sua área ampliada.

Por outro lado, o ecossistema da região do Vale do Assu, é um dos mais degradados do estado do Rio Grande do Norte. Na várzea ou na Caatinga, o capital selvagem devasta a natureza com o objetivo do lucro a qualquer custo, gerando destruição e pobreza na região. A elaboração de um projeto alternativo de desenvolvimento sustentável para esta região é urgente e necessário". 

HISTÓRICO:


A FLONA foi fruto de uma grande mobilização social. A primeira iniciativa de proteção da FLONA deu-se através da Lei nº 1.175, de 10 de agosto de 1950, com a criação do Horto Florestal de Assu. Porém só foi de fato implantada após a criação das leis municipais de nºs 04/52 e 07/52 e do Decreto que regulamentou o funcionamento na forma de Estação Florestal de Experimentação de Assu, com uma área de 215,25 hectares. Por esta razão aquela área é conhecida como “Florestal”.

Devido ao Decreto nº 2.923 de 01 de janeiro de 1999, que dispõe sobre a reorganização de órgãos e entidades do poder executivo federal, a área em referência foi extinta pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA. 

Esse fato repercutiu em grande comoção e mobilização por parte de toda a comunidade local e de instituições governamentais e não-governamentais, conhecedoras da importância da conservação desta área para a região do semi-árido do Estado do Rio Grande do Norte. A legitimação desta organização social culminou com a criação, em 13 de abril de 2000, do Comitê de Defesa da Floresta Nacional do Vale do Assu, que desenvolveu amplas articulações, eventos e manifestações, objetivando envolver os diversos seguimentos sociais, no sentido de reivindicar a criação de uma Unidade de Conservação Federal na categoria de Floresta Nacional – FLONA. 

A amplitude dessas mobilizações resultou na edição da Portaria nº 245 de 18 de julho de 2001 do Ministério do Meio Ambiente, cujos termos definiu que esta Unidade de Conservação passasse a ser uma FLONA, denominando-se Floresta Nacional de Assu.

Como já foi citado, no final do ano de 2002, através de uma ação compensatória ambiental, a Floresta Nacional de Assu teve sua área ampliada em mais 217,268 hectares. Com a anexação da nova área, a FLONA foi ampliada em mais de 100%, totalizando 432,518 hectares.

Encravada no bioma caatinga, esta FLONA representa um importante remanescente de vegetação nativa em meio a uma região de grandes impactos ambientais.

Situada no sudoeste do sítio urbano da cidade de Assu nas coordenadas 05º35’02,1” de latitude sul e a 36º56’41,9” de longitude oeste, sua área de entorno abrange outros dois municípios Ipanguaçu e Itajá.

Pelos impactos sócio-ambientais sofridos por esta região após a construção da Barragem Armando Ribeiro, haveria necessidade de realização detalhada de um diagnóstico dos recursos florestais e de sua relação com a sobrevivência de setores mais pobres da população e com a conservação da fauna, dos solos e das águas. 

Com base no diagnóstico florestal do PNUD/FAO/IBAMA e governo do Estado haveria necessidade de um zoneamento que, entre outras dimensões, identificasse as áreas mais degradadas passíveis de reposição florestal; áreas em processo de devastação e passíveis de uma intervenção em níveis de manejo sustentável e áreas de preservação permanente. 

Com tais insumos básicos de caráter técnico científico, haveria a possibilidade de elaboração de um plano de manejo, reposição e adensamento florestal e, de preservação permanente de determinadas áreas.

A Lagoa do Piató pode ser um reflexo dessa falta de zoneamento e do plano de manejo. 

Tivemos como fonte: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Floresta Nacional de Assu.
Fotos: www.portaldaabelhinha.com.br / Samuel Fonseca de Assis.

Nunca mais jogue fora os rolos de papel higiênico! Eles têm utilidades que nunca imaginou!

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Fonte: http://dicass.org/

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

MARIA EUGÊNIA, UMA ASSUENSE DE LAVRAS


Maria Eugênia Maceira Montenegro teve uma existência longínqua, recheada de momentos felizes. Era filha de pai português e mãe mineira. Aos 90 anos de idade - quando partiu para o outro lado - estava em plena lucidez de invejar qualquer pessoa. Deixou a cidade de Assu - terra que ela tanto amou - literariamente "mais pobre e deserdada de seu talento".

Aparentemente modesta, amiga dos seus amigos. Tratava as pessoas com carinho e zelo. Aparentemente ingênua. Como ela gostava das palestras e das reuniões sociais na calçada de sua casa do largo da igreja matriz, que hoje leva o seu nome.

E como eu gostava de conversar com ela, Maria Eugênia, na calçada da sua residência que eu passei a frequentar desde os meus tempos de menino de calças curtas no Assu. E ela sempre a me falar da grande poesia, dos pensamentos amargurados de João Lins Caldas, seu amigo, crítico e maior incentivador para o seu ingresso nas letras da terra potiguar.

Poeta, historiadora, palestradora, artista plástica. Aquela escritora pertencia a Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, cadeira número 16, desde 1972 (sucedendo Rômulo Wanderley), e tinha cadeira também, na Academia Lavrense de Letras, desde 1970.

Maria Eugênia chegou em terra assuense procedente de Lavras, sua terra natal, interior ao sul de Minas Gerais (cognominada de Atenas Mineira), nos idos de trinta, com apenas 23 anos de idade, acompanhando o seu marido, o jovem recém formado pela Escola Superior de Agricultura de Lavras, chamado Nelson Borges Montenegro, para morar na fazenda "Picada", na localidade de Sacramento, atual e importante município de Ipanguaçu, por onde se elegeu prefeita nas eleições de 1972, como candidata única, pelo partido da Aliança Renovadora Nacional - ARENA. Um fato, penso eu, inédito na política brasileira.

Maria Eugênia, incentivou e apoiou a cultura da terra ipanguaçuense, pois não podia ser diferente para uma intelectual e amante da cultura, da literatura.

No final da década de 50, dona Gena deixou de conviver com as matas verdes e carnaubeiras da Picada ou Itu (importante fazenda da região do Vale do Açu), para fixar residência na aristocrática e poética cidade de Assu, que já vivia naquele tempo em plena atividade literária, com jornais e mais jornais sendo editados, a sociedade praticando as artes cênicas, realizando tertúlias literárias, e seus célebres poetas produzindo versos e mais versos da melhor qualidade.

Dona Gena, passou então a morar num rico casarão da praça da Proclamação, atual Getúlio Vargas, parede-e-meia com Tarcísio Amorim, filho do poeta e memorialista, escritor Francisco Algusto Caldas de Amorim, com quem, talvez, adquiriu muitos conhecimentos sobre o Assu e sua gente evidente.

Não foi difícil para ela, Gena, que já carregava no seu interior, a arte da prosa e do verso, conviver na cidade de Assu, além dos membros da família Montenegro, com os Caldas, de Renato Caldas (poeta de "Fulô do Mato" que o Brasil consagrou), os Amorim, de Pedro Amorim, os Wanderley, de Sinhazinha Wanderley, os Soares de Macedo, de João Natanael de Macedo, os Soutos, de Elias souto (fundador da imprensa diária no Estado potiguar), os Silveira, de Celso da Silveira (que fundou em Assu o 1º museu de arte popular do Brasil), e tantas outras famílias daquela terra de povo inteligente.

Aquela mulher de letras, assuense por escolha e lei, norte-rio-grandense por outorga, colaborou em vários jornais do Assu, de Natal e de sua terra natal (Lavras), como "A Gazeta" e "Tribuna de Lavras". Publicou onze livros, intitulados "Saudade, Teu Nome é Menina" (1962), além de "Alfar a Que Está Só", "Azul Solitário" (poemas), "Perfil de João Lins Caldas" (plaquete), 1974, "Por Que o Américo Ficou Lelé da Cuca", "Lembranças e Tradições do Açu" (história e costumes), "A Piabinha Encantada e Outras Histórias", "Lourenço, O Sertanejo" (romance), "A Andorinha Sagrada de Vila Flor", "Lavras, Terras de Lembranças" e "Todas as Marias" (contos). Tinha ainda os inéditos intitulados "Redomas de Luz" (Epitáfios) e "Poemas do Entardecer".

Sobre a morte, esse "velho tema sempre novo", no dizer do poeta João Lins Caldas, Gena, certo dia, já esperando a morte chegar, me disse: "Não tenho medo de morrer! A morte é o princípio de uma vida. A gente nasce para morrer e morre para viver"!

E ficou o Assu, sem o seu poetar. Os jovens estudiosos da terra assuense perderam (não me recordo a data da sua partida para no outro lado) 
o seu maior patrimônio cultural. Era ela o maior referencial da terra assuense.

Ficamos nos versos de tanta pureza e ternura que ela escreveu:

Minhas mãos são asas.
Taças,
Preces:
Quando anseio a liberdade,
Quando tenho sede de amor, quando minha alma se transforma em dor.

Fernando Caldas

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