terça-feira, 7 de julho de 2020

RESGATE DO LENDÁRIO VALDETÁRIO CARNEIRO NO IMAGINÁRIO POPULAR

A história do Valdetário de 'carne e osso' - Tribuna do Norte

Entre as muitas façanhas e bravuras no campo da violência e criminalidade legada ao vasto histórico de Valdetário Carneiro, encontramos um causo que achamos por bem transcrever como um resgate do tempo em que seu nome imperava como terror no município de Caraúbas, RN e estados circunvizinhos. 
Veja a belíssima narrativa do episódio intitulado - O Finado Manoel:
O lendário Valdetário Carneiro também teve seu dia mais descontraído quando acabou contribuindo para os Causos de Caraúbas.
 Ia ele na sua pickup possante na zona rural de Apodi, quando já próximo da cidade, um senhor, meio alquebrado pelos anos, acenou pedindo carona.
Valdetário prontamente atendeu o pedido, abriu a porta e facilitou a entrada do passageiro. Já aboletado e no conforto do ar condicionado o senhor começou a puxar conversa:
“O senhor vai pro Apodi?” “Vou sim”, respondeu Valdetário. “Vou tratar de negócios no Banco”.
Aí o carona por gratidão resolveu dar uma de conselheiro: “ O senhor tenha cuidado. Se vai tirar dinheiro no Banco e andando nesse carrão, aqui por essas bandas, há muita gente perigosa por aí.
Tem um tal de Valdetário Carneiro de muita fama na região que pode ser um grande risco, principalmente pra quem é de fora.”
Valdetário riu da situação e até agradeceu: “Obrigado, eu vou ficar atento”.
Em seguida devolveu a pergunta: “E o senhor não tem medo de estar sozinho nessa beira de estrada?
E se de repente lhe aparece o tal do Valdetário Carneiro?” .
“Ele que venha” completou o carona com aquela valentia de quem se sente em confortável distância do perigo.
E ainda acrescentou “ Um homem nasceu pra outro”.
Chegados ao destino, o carona já ia descendo quando resolveu fazer mais uma pergunta em meio aos agradecimentos: “Obrigado por tudo senhor. Vá com Deus. Mas como é mesmo o seu nome?” Com toda naturalidade Valdetário respondeu: “Eu sou Valdetário Carneiro.
E o senhor, como se chama?”
Branco como um capucho de algodão, suando por todos os poros, com as pernas trêmulas e a voz embargada, o carona mal conseguiu balbuciar: “Eu sou o finado Manoel”.

Postado por Aluizio Lacerda às 12:52


SONETO

Pobre, morri sem me ver... Disseram
Os que da parte dela me chamavam...
E havia lágrimas no falar... Vieram
Porque seus tristes olhos me buscavam.

Noite... Segui... Os homens soluçavam.
E, nos meus olhos  só tristeza leram,
Os que  subiram e, a tremer desceram
Na noite escura em que me acompanhavam.

Cheguei tremendo...e, quando aberta a  porta,
Era tarde demais: - estava morta,
- Pertencia-lhe a glória do renome...

Vi-a e notei: nas lágrimas do rosto
Soluçava meu nome com desgostos,
Repartindo nas sílabas do nome.

João Lins Caldas

Mostre suas feridas somente a quem pode curá-las. Saiba pedir; saiba a quem pedir.
(Câmara Cascudo)
MEU TORRÃO DE ANTIGAMENTE
A panela era de barro;
O fogão era a lenha;
O café era torrado em casa, batido no pilão;
O sabão era em pedra, de oiticica;
O banho era de cuia e de balde;
O vaso de sanitário era de cimento e latrina;
A lâmpada era o candeeiro, a piraca e a lamparina;
A geladeira era o pote e a moringa;
O bebedouro era a 'quartinha';
A piscina era o açude;
O carro de lixo era a carroça;
O sapato era a sandália de couro;
A televisão era o rádio de marca ABC;
A fechadura era a tramela;
O supermercado era a bodega;
O baile era o assustado;
O mosquiteiro era o esterco de boi;
O refrigerante era o ponche de limão;
O carro era a carroça e o jumento.
E por aí, vai...
Calaça é poeta e cordelista matuto.

Marcos Calaça, Poeta potiguar

A imagem pode conter: Marcos Calaça

sábado, 4 de julho de 2020



Procuro-te
Procuro a ternura súbita,
os olhos ou o sol por nascer
do tamanho do mundo, 
o sangue que nenhuma espada viu,
o ar onde a respiração é doce,
um pássaro no bosque
com a forma de um grito de alegria.
Oh, a carícia da terra,
a juventude suspensa,
a fugidia voz da água entre o azul
do prado e de um corpo estendido.
Procuro-te: fruto ou nuvem ou música.
Chamo por ti, e o teu nome ilumina
as coisas mais simples:
o pão e a água,
a cama e a mesa,
os pequenos e dóceis animais,
onde também quero que chegue
o meu canto e a manhã de maio.
Um pássaro e um navio são a mesma coisa
quando te procuro de rosto cravado na luz.
Eu sei que há diferenças,
mas não quando se ama,
não quando apertamos contra o peito
uma flor ávida de orvalho.
Ter só dedos e dentes é muito triste:
dedos para amortalhar crianças,
dentes para roer a solidão,
enquanto o verão pinta de azul o céu
e o mar é devassado pelas estrelas.
Porém eu procuro-te.
Antes que a morte se aproxime, procuro-te.
Nas ruas, nos barcos, na cama,
com amor, com ódio, ao sol, à chuva,
de noite, de dia, triste, alegre — procuro-te.
Eugénio de Andrade
Ninguém atira pedras em árvore que não dá fruto.
Nem inimigo estaria atacando, se não tivesse algo de muito bom dentro de ti.
Porque ladrões não se dão ao trabalho de tentar roubar casas vazias.
Fica esperta, fica crente. 

Cristina Costa

sexta-feira, 3 de julho de 2020



Do http://rabiscosdosamueljunior.blogspot.com/
Quero asas de borboleta pra que eu encontre: O caminho do vento... As flores dos sonhos... A janela do meu ser... O caminho de mim... Keylacandido
Do livro: À SOMBRA DOS JUAZEIROS (páginas 51 e 52): ISSO É CAGADO E CUSPIDO PAISAGEM DE INTERIOR Brinquedo de roladeira Garoto tá com ramela Fechadura de tramela Menino de baladeira Tem pontaria certeira Respeito o agricultor E também o professor Cachete é um comprimido Isso é cagado e cuspido Paisagem de interior. Cachaça boa e caju Curral de vaca de osso No rio, banho de poço Esgoto tem cururu No mato peba e tatu Tem a carroça e trator Açude sem pescador O jumento é atrevido Isso é cagado e cuspido Paisagem de interior. A velha rede no canto Cuscuz com porco torrado O boi puxando um arado Oratório tá com santo Fogo fátuo e espanto Sertanejo é produtor Coitado do eleitor O ferro à brasa aquecido Isso é cagado e cuspido Paisagem de interior. A gaiola e alçapão Lua linda prateada A poeira na estrada A porteira com mourão Tem poeira no estradão Vira-lata caçador Tem touro reprodutor Ele está gordo e nutrido Isso é cagado e cuspido Paisagem de interior. Tem um velho desdentado Pimenta ao leite curtida Cachorro lambe ferida Chapéu de palha furado Um retrato amarelado O cavalo tem valor Queijo novo com sabor Guri prova de metido Isso é cagado e cuspido Paisagem de interior. Mote: Poeta Jessier Quirino. Estrofes: Cordelista Marcos Calaça.

PROIBIDO PARA MENORES DE 50 ANOS

Valério Mesquita*
Mesquita.valerio@gmail.com
Eu me lembro, eu me lembro das antiguidades como forma de renascer o espírito adormecido em todos nós. Não adianta enfrentar somente e sozinho o mundo novo das descobertas tecnológicas. É preciso, sempre que possível, retroceder ao tempo do Melhoral, da Emulsão de Scott, do Sal de Frutas Eno e do Calcigenol Irradiado. Ah, o perfume do Sabonete Ross no corpo úmido da namorada antiga. Aquele sorriso emoldurado pelo Batom Colgate e o brilho nos dentes da Pasta Odol. Como eram mágicos aqueles dias do Óleo Glostora, da Pasta Colype e da Brilhantina Coty. Não precisava de Saridon nem Instantina para dor de cabeça. Vivia-se forte com o Biotônico Fontoura e as Pílulas de Vida do Dr. Ross.
Eu me lembro, eu me lembro que tudo aquilo era um estágio esplêndido de ilusória felicidade. Como era gostoso o Vinho Reconstituinte Silva Araújo. E o jingle: “A dor logo passa quando se passa Gelol”. Na cozinha, a Cônsul a querosene, e na sala, o rádio a bateria faziam “reclame” do Sabonete Eucalol patrocinador do programa “Balança Mas Não Cai”, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, e do programa de auditório do César de Alencar. Ah, os anos cinquenta das novelas “O Direito de Nascer” e “O Vento Levou...” e a propaganda da Cera Parquetina, a “amiga da Etelvina”. Que alegre retorno aos faroestes de Gene Authry, Roy Rogers, John McBrow, Durango Kid, Buck Jones, Hopalong Cassidy, Tom Mix ou os seriados do Capitão América, Batman e Robin, A Mulher Tigre ou a Deusa de Joba.
Em busca do tempo perdido me envolvo na fumaça da Souza Cruz, dos Cigarros Continental, Astória, Lincoln e os mais baratos Asa, Iolanda, além do charuto Valquíria. Um mundo velho de memória olfativa, vai, cada vez mais, me conduzindo às ternas lembranças do Almanaque Capivarol ou o da Saúde da Mulher que recomendava o Regulador Xavier: número 1, excesso e número 2, escassez, para aqueles dias do sexo frágil. Relembro as aguardentes Dois Tombos e Olho D’água e os não menos famosos Ron Merino e os conhaques São João da Barra e Macieira, que eu misturava no leite cru, ao pé da vaca, para curar tosse, bronquite e resfriado. E o Talco Palmolive, o Talco Gessy, o Sabonete “Vale Quanto Pesa” que era “grande, bom e barato” e não são mais fabricados como antigamente. Sapato era Fox, bico fino.
A farmacologia era abundante e que hoje não se vê mais nas prateleiras: Iodone Robin, Maitenil, Gotas de Carvalho (ainda existe?), Takazima, Bromil, Alcachofra, Chophitol (ainda se vende), Mezarin e tantos outros que só uma pesquisa pode me acudir.
O fato é que esse universo de produtos, imagens, e equipamentos desaparecidos registram uma época, balizam um tempo que foi modificado por novas invenções e tecnologias. São marcas que se foram, substituídas pelas descobertas e mudanças de um mundo que se renova. Vale a pena registrar porque todas essas coisas impregnaram a vida de muitos, hoje maiores de cinquenta anos.
(*) Escritor.
A imagem pode conter: 1 pessoa, bebida

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Tínhamos aqui em nosso Assu, poetas de todo tipo e padrão. João Macaíba, apesar de ser semi analfabeto, foi um extraordinário poeta. Ele, num momento de grande inspiração fez:
Chegando no cemitério
Bem triste fiquei pensando
E fui também observando
Que a vida é um mistério.
E quem tinha tanto império
Tem sua vida acabada
Pisei numa cruz quebrada
Bem em cima de uma cova
Aquilo serviu de prova
Que o pecador não é nada.
Ao chegar ao campo santo
Eu vi a cada jazigo
Nomes de poetas amigos
A quem pude lembrar tanto
Não pude enxugar meu pranto
De lágrimas sentimentais
São momentos naturais
E coisas que são concretas
Ir a cova dos poetas
Que foram e não voltam mais
Quando eu for essa viagem
Meu povo não seja ingrato
Me botem junto a Renato
Ou a Manoel de Bobagem
Me prestem essa homenagem
Já que fui um João ninguém
E na cruz o nome que tem
Só um "P" aparecendo
Para alguém sair dizendo
João foi poeta também.
Genial!!!
Só a dor da saudade me acalma
Mas trinca o osso da alma
Vivo numa tristeza sem fim
A angústia é fiel companheira
As lembranças derradeiras
Perdi a melhor parte de mim


(Chagas Matias)
Sextilha quando Chagas perdera na morte um filho querido, ainda menino.
MÃOS DADAS
março 31, 2018
Em tempos de intolerância, gritos engolindo argumentos e as diversas impossibilidades de diálogo, é importante um momento de pausa e de tentativa de entendimento do que somos, como indivíduo, como grupo. Cada poeta, dentro do seu próprio contexto histórico, deseja ser voz de algo para além de si. Alguns cantam a coletividade do seu povo e de sua história, como Camões e Euclides da Cunha. Outros, cantam o amor interno projetado em amor literário, como Camões e Florbela Espanca. Outros criam obras de grande engenho e arquitetura, pelo jogo de palavras e linguagens, como Camões e Olavo Bilac. (Sim, Camões está em tudo, mesmo quando não está).
Nesse sentido, antes de punhos fechados em ira, invoca-se aqui a busca de Carlos Drummond de Andrade pela compreensão de sua “missão” (se é que há uma) e de seu trabalho (que é um, sendo muitos). Em “Mãos dadas” (publicado em Sentimento do mundo, em 1940), há uma tentativa de autodefinição, tanto pela negativa, quanto pela afirmação, e é no equilíbrio entre ambas que se revela a função da arte, do artista e do homem que pensa e sente.
Sem mais, vamos a ele:
MÃOS DADAS
(Carlos Drummond de Andrade)

Não serei o poeta de um mundo caduco
Também não cantarei o mundo futuro
Estou preso à vida e olho meus companheiros
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças
Entre eles, considero a enorme realidade
O presente é tão grande, não nos afastemos
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história
Não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela
Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida
Não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes
A vida presente
***

O poema é curto, mas o caminho é longo.
Todo ele se constrói em negações (voltadas a si) e constatações (apreendidas dos outros). As duas estrofes, numa visão um pouco ligeira, poderiam se distribuir em: poeta sobre o mundo; poeta sobre si mesmo. Mas claro que o poeta estará no mundo, e o mundo estará no poeta…

Logo no início, nos dois primeiros versos, há uma limitação temporal: o poeta não se voltará ao tempo já passado, nostálgico e enganoso (“mundo caduco”), nem a um “mundo futuro”, igualmente enganoso e utópico. Como se estivesse entre duas miragens distantes e sedutoras, o poeta desvia-se e mantém-se “preso à vida”, ao agora diante dos companheiros.

Essas pessoas todas, como ele, indivíduos no mundo, “estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças”. O olhar do poeta para eles obedece a um movimento exterior e interior: por fora, vê-os tristes, fechados, recolhidos; mas sente que, por dentro, cada um conserva ainda uma esperança possível.

Para tentar resolver essa dualidade e, além disso, enfrentar a realidade (enorme) e o presente (grande), Drummond só vê uma saída: não nos afastarmos e irmos de mãos dadas. O título então se revela, precisamente no verso do meio do poema, tornando-se o ponto central do olhar do poeta. É preciso ir de mãos dadas, unidos, para que haja esperanças.

A segunda estrofe, por sua vez, desloca-se para uma forma de metalinguagem, isto é, sobre o que o poeta escreveria. Por certo que isso é feito com muito mais espaço em “Procura da poesia” (que deve ser lido!), mas aqui, pelo “Não” contínuo que inicia boa parte dos versos, Drummond prepara justamente o que fará.

Todas as ações decorrentes do “Não” mostram-se como fugas. Cantar uma mulher ou uma história, os suspiros ou as paisagens imóveis da janela são temas poéticos que se esquivam de encarar o mundo. A mulher será a musa elevada, a história será de um passado ou de uma imaginação, os suspiros terminam em si mesmos e as paisagens apenas revelam o mundo lá fora, sem envolvimento. Os entorpecentes são meios de sair da realidade, ao menos por instantes, e as cartas de suicida sugerem essa súbita ruptura com a vida. A poesia pode ser isso, desejo de fuga, mas isso, para o poeta, não resolveria nada. Seria tão útil quanto fugir para “as ilhas” (como isolamento físico) ou esperar que “serafins” o raptassem (e levassem para onde?).
Por isso que, buscando aproximar-se daqueles que o acompanham, define sobre o que falará e agirá: o tempo. Havendo aqui uma série de conjunções, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente. Assim, o tempo, os homens e a vida são as coisas que realmente importam.

O poeta quer isto: as mãos dadas com todos, não para viver numa realidade paralela e ilusória, mas sim para levantar as esperanças, encarar a realidade e impulsionar o tempo presente e a vida presente.

Os leitores também devem querer isso. Saber que cada leitura age diretamente sobre si e, a partir disso, alguma coisa se deve modificar. Saber, também, que um livro não tem qualquer poder sobre o mundo. Mas as pessoas que leem, essas têm muito. Especialmente quando vão de mãos dadas.

E pronto!       

Por Saulo Gomes Thimoteo


Sopro em dobro

Que tudo aquilo que quiser dividir: se divida!
Que todo o terrorismo das pessoas que não sabem amar: se renda ao amor
Que tudo o que estiver perto seja motivo para aproximar o que está longe
Que o medo, a ansiedade e a vontade de chorar se dissolva na esperança de mais um abraço
Que o furacão de ódio não resista a um sopro de amor!

(Lima Barreto)
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AUTORES DO ASSU VI

A quadra
Escreves bem divinamente errando
As palavras que escreves, que deparo
E que beijo, mil vezes enxugando
O rosto feio e de prazer avaro...
Foi entre meus papéis: num dia claro
Encontrei uma quadra e... soletrando,
Li esses versos teus, neles notando
Os belos erros d'um talento raro...
Se eu assim escrevesse! Se eu dissesse
Em versos tão errados, se eu pudesse
Dizer cismares que me são diversos...
Ah! Eu te invejo essa quadrinha errada:
Nunca vi comoção mais bem lembrada,
Nunca vi dizer mais em quatro versos!
João Lins Caldas, poeta potiguar do Assu

quarta-feira, 1 de julho de 2020



O DECÁLOGO DE CÂMARA CASCUDO:
1. Não mentir;
2. Não transmitir notícias desagradáveis;
3. Não cultivar pensamentos humilhantes e vingativos;
4. Não invejar felicidade;
5. Não pensar naqueles que antipatizo;
6. Não colaborar com a mediocridade nem ajudar o Diabo;
7. Evitar a tristeza dispensável;
8. Valorizar os momentos de felicidade;
9. Trabalhar menos e melhor;
10. Não ser o quinto evangelista..

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O INTELIGENTE E O SABIDO

Há duas categorias de pessoas que, sobretudo no Rio Grande do Norte, merecem um debruçamento maior, uma atenção mais atenta, um enfoque mais...