Tínhamos aqui em nosso Assu, poetas de todo tipo e padrão. João Macaíba, apesar de ser semi analfabeto, foi um extraordinário poeta. Ele, num momento de grande inspiração fez:
Chegando no cemitério
Bem triste fiquei pensando
E fui também observando
Que a vida é um mistério.
E quem tinha tanto império
Tem sua vida acabada
Pisei numa cruz quebrada
Bem em cima de uma cova
Aquilo serviu de prova
Que o pecador não é nada.
Ao chegar ao campo santo
Eu vi a cada jazigo
Nomes de poetas amigos
A quem pude lembrar tanto
Não pude enxugar meu pranto
De lágrimas sentimentais
São momentos naturais
E coisas que são concretas
Ir a cova dos poetas
Que foram e não voltam mais
Quando eu for essa viagem
Meu povo não seja ingrato
Me botem junto a Renato
Ou a Manoel de Bobagem
Me prestem essa homenagem
Já que fui um João ninguém
E na cruz o nome que tem
Só um "P" aparecendo
Para alguém sair dizendo
João foi poeta também.
Bem triste fiquei pensando
E fui também observando
Que a vida é um mistério.
E quem tinha tanto império
Tem sua vida acabada
Pisei numa cruz quebrada
Bem em cima de uma cova
Aquilo serviu de prova
Que o pecador não é nada.
Ao chegar ao campo santo
Eu vi a cada jazigo
Nomes de poetas amigos
A quem pude lembrar tanto
Não pude enxugar meu pranto
De lágrimas sentimentais
São momentos naturais
E coisas que são concretas
Ir a cova dos poetas
Que foram e não voltam mais
Quando eu for essa viagem
Meu povo não seja ingrato
Me botem junto a Renato
Ou a Manoel de Bobagem
Me prestem essa homenagem
Já que fui um João ninguém
E na cruz o nome que tem
Só um "P" aparecendo
Para alguém sair dizendo
João foi poeta também.
Genial!!!
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