De: Assu Antigo
terça-feira, 8 de julho de 2025
segunda-feira, 7 de julho de 2025
HOMENAGEM
Cheia de encanto e beleza
Do grande Vale é a princesa
A nossa cidade Assu,
E que entre outras façanhas
É receber o Piranhas
E também o Paraú.
Bela e privilegiada
Por seus rios abraçada
ama os filhos com ardor,
Não nos tira da lembrança
e nos faz séria cobrança:
Quer um pouco mais de amor.
Diz que abriu seu coração
Quer que pisemos seu chão
Que preparou o arraial,
Quer ouvir nossa zoada
Na praça, na vaquejada
Dar o abraço maternal.
Quer também ser mais lembrada,
Um pouco mais visitada
Nesta sua faixa etária,
Quer que encham de calor,
Quer dar, receber amor
Po ser sesquicentenária.
(Assim o poeta Andière "Majó" Abreu homenageou o Assu, a sua terra natal, no dia do seu sesquicentenário, 1995).
Cheia de encanto e beleza
Do grande Vale é a princesa
A nossa cidade Assu,
E que entre outras façanhas
É receber o Piranhas
E também o Paraú.
Bela e privilegiada
Por seus rios abraçada
ama os filhos com ardor,
Não nos tira da lembrança
e nos faz séria cobrança:
Quer um pouco mais de amor.
Diz que abriu seu coração
Quer que pisemos seu chão
Que preparou o arraial,
Quer ouvir nossa zoada
Na praça, na vaquejada
Dar o abraço maternal.
Quer também ser mais lembrada,
Um pouco mais visitada
Nesta sua faixa etária,
Quer que encham de calor,
Quer dar, receber amor
Po ser sesquicentenária.
(Assim o poeta Andière "Majó" Abreu homenageou o Assu, a sua terra natal, no dia do seu sesquicentenário, 1995).
FIRMINO DESENOVE, comerciante assuense conhecido pela sua impaciência com o freguês que chegava perguntando preço de tudo e saia sem comprar nada. Para ele a especulação de preços era inadmissível e para aquele cliente que voltava para comprar a mercadoria pesquisada em outra bodega, tinha sempre uma resposta negativa pronta: "tenho, mas não vendo, se você quisesse tinha levado da primeira vez", era geralmente sua resposta implacável.
A budega de Firmino
Eu gosto de me alembrá
Dos meus tempo de minino
Quando ia lá comprá
Era uma venda surtida
De tudo tinha na vida
Era grande o suprimento
Mas só Firmino sabia
Achá a mercadoria
Na hora do pagamento.
Se o freguês perguntasse
Por um precinho quarqué
E adispois de lá vortasse
Pra perguntá quanto é
Ele dizia infadado
Foi precurá no mercado
O preço da friguisia?
Agora num tem mais jeito
Nem cum orde du prefeito
Eu vendo a ingrisia.
E tava dado o recado
Pra comprá la na budega
Existia um predicado
Num inganava uma cega
Mais porém num admitia
Toda aquela correria
Pelo preço na cidade
O qui é de fato dotô
Firmino foi o inventô
Do cartão fidelidade.
Vendia um pôco de tudo
E num tinha caristia
Panela, tampa, canudo
Pexêra, faca, rudia
De fumo preto e tuaia
Barbante, chapé de paia,
Chinela de lançamento,
Fazenda de toda cor
Infeitada de fulô
Inxada, pá e cimento.
Lá nóis tinha garantia
Das orige do produto
Era grande a regalia
Qui fazia pru matuto
Anotava num papé
Os pidido ali de pé
Na bêrada do barcão
Logo depois o embruio
Era grande meu orguio
Das budega do sertão.
De Firmino pode crê
Eu tenho munta sordade
Do seu jeito de vendê
Cum munta sinceridade
Do vale pru tabuleiro
Do peão ao fazendero
Passava a mercadoria
Sem precisá de carrim
E nem daquele pantim
Qui a gente vê hoje im dia.
Fonte: COISAS DE MATUTO - Antônio Carlos Matos de Oliveira - CJA Edições - 2015.
Do blog: Assu na ponta da língua
(Foto de Princesa FM)
(Do Blog: FirminoSimplicio de Morais, além de comerciante foi proprietário de terra de agricultura na Varzea do Assu. Foi um dos fundadores da Radio Princesa do Vale).
A budega de Firmino
Eu gosto de me alembrá
Dos meus tempo de minino
Quando ia lá comprá
Era uma venda surtida
De tudo tinha na vida
Era grande o suprimento
Mas só Firmino sabia
Achá a mercadoria
Na hora do pagamento.
Se o freguês perguntasse
Por um precinho quarqué
E adispois de lá vortasse
Pra perguntá quanto é
Ele dizia infadado
Foi precurá no mercado
O preço da friguisia?
Agora num tem mais jeito
Nem cum orde du prefeito
Eu vendo a ingrisia.
E tava dado o recado
Pra comprá la na budega
Existia um predicado
Num inganava uma cega
Mais porém num admitia
Toda aquela correria
Pelo preço na cidade
O qui é de fato dotô
Firmino foi o inventô
Do cartão fidelidade.
Vendia um pôco de tudo
E num tinha caristia
Panela, tampa, canudo
Pexêra, faca, rudia
De fumo preto e tuaia
Barbante, chapé de paia,
Chinela de lançamento,
Fazenda de toda cor
Infeitada de fulô
Inxada, pá e cimento.
Lá nóis tinha garantia
Das orige do produto
Era grande a regalia
Qui fazia pru matuto
Anotava num papé
Os pidido ali de pé
Na bêrada do barcão
Logo depois o embruio
Era grande meu orguio
Das budega do sertão.
De Firmino pode crê
Eu tenho munta sordade
Do seu jeito de vendê
Cum munta sinceridade
Do vale pru tabuleiro
Do peão ao fazendero
Passava a mercadoria
Sem precisá de carrim
E nem daquele pantim
Qui a gente vê hoje im dia.
Fonte: COISAS DE MATUTO - Antônio Carlos Matos de Oliveira - CJA Edições - 2015.
Do blog: Assu na ponta da língua
(Foto de Princesa FM)
(Do Blog: FirminoSimplicio de Morais, além de comerciante foi proprietário de terra de agricultura na Varzea do Assu. Foi um dos fundadores da Radio Princesa do Vale).
UMA ESTÓRIA
"Essa rôla antigamente
"Oliveira de Panelas, poeta e repentista pernambucano, certa vez se deparou com um desafio no mínimo inusitado: Após consertar seu carro na oficina de um amigo e perguntar quanto havia custado o conserto, ouviu do dono da Oficina que o concerto ficaria de graça caso ele fizesse um verso, falando sobre o seu "órgão sexual". Surpreso e ao mesmo tempo indignado, Oliveira resolveu brincar com o seu amigo dono da oficina e descreveu assim, o" dito cujo:"
Vivia caçando briga
Furando pé de barriga
Doidinha pra fazer gente
Mas hoje tá diferente
Dormindo um eterno sono
Não quer mais saber de fazer
Com a cabeça encostada
Na porta do cú do dono
Já fiz muita estripulia
Firme que só bambu
Mas parecia um tatu
Fuçava depois cuspia
Reinava na putaria
O priquito era seu trono
Trepava sem sentir sono
e sem precisar de escada
Mas hoje vive enfadada
Na porta do cú do dono
Firme que só bambu
Mas parecia um tatu
Fuçava depois cuspia
Reinava na putaria
O priquito era seu trono
Trepava sem sentir sono
e sem precisar de escada
Mas hoje vive enfadada
Na porta do cú do dono
Nunca mais desvirginou
Uma mata vaginosa
Há muito tempo não goza
A noite de gala passou
Vive cheia de pudor
Sonolenta e sem abono
Faz da ceroula um quimono
E da cueca uma estufa
Vive hoje a cheirar bufa
Na porta do cú do dono."
Uma mata vaginosa
Há muito tempo não goza
A noite de gala passou
Vive cheia de pudor
Sonolenta e sem abono
Faz da ceroula um quimono
E da cueca uma estufa
Vive hoje a cheirar bufa
Na porta do cú do dono."
sábado, 5 de julho de 2025
DE CELSO DA SILVEIRA SOBRE FRANCISCO AMORIM
(Título deste blog)
ECOLOGIA SACRALIZADA
Leio sempre com cuidadosa atenção originais de poetas e romancistas ou depoimentos de alguns autores que procuram para opinar sobre seus escritos. São pessoas que confiam na sensibilidade e sinceridade com que aprecio seus trabalhos literários.
No meio desses intelectuais, há um que considero especial, a quem estou ligado desde a infância. Ele foi meu pediatra nas doenças comuns às crianças - catapora, sarampo, papeira, dentição, etc. - e que além de me curar, ainda permitia que eu me divertisse esvaziando a seringa de injeção em pontaria contra objetos ou gente lá de casa.
Essa pessoa especial é Chisquito - poeta Francisco Augusto Caldas de Amorim.
Certa vez fui portador de um bilhete, de meu pai, rimado, em que fazia uma consulta. Começava assim: "Meu caro amigo Chisquito/ sofri de gastroenterite/ por ser sempre extravagante/ hoje tenho uma colite..." E por aí afora, o bilhete terminava com uma advertência: "... mas os sexos não confunda/ Eu sou João e não Ester/ não vá depois receitar-me/ a Saúde da mulher!" E assinava - João Celso Filho.
Em cima do ato Chisquito aviou a consulta, também em verso.
Passados os anos, tudo, volto a ter contatos constantes com um certo tabelião da Coletoria Federal. Outra vez Chisquito. Agora era para selagem de documentos, para que colocasse o seu timbre indispensável nas estampilhas do Imposto de Consumo. O tratamento continuava sempre atencioso.
Por esse tempo ouvi falar primeira vez num soneto "A Seriema" - o mais decantado dos sonetos entre os que na cidade curtiam as rodas literárias. Depois, ele próprio declamava para mim vários de seus famosos sonetos e me falava de outros versos chamados "futuristas", reunidos sob um t´titulo de livro - Forrobodó. Publicou uma plaqueta contendo uma palestra "A Questão Social e a Igreja", uma pesquisa biográfica sobre o glosador Moisés Sesyon; uma História da Imprensa e uma História do Teatro em Assu, e mais outro e outro, e tantos outros seguiram, que eu cheguei a supor que havia esgotado o estoque, no topo dos seus 90 anos de idade. Nada disso. Ele surge, agora, com esta antologia das espécies vegetais comuns à flora do espaço geográfico assuense e nos presenteia um belo livro, diria, de ecologia, sacralizando a natureza, num manancial de sonetos.
Gostei da idei"a e do livro, que vai publicado com o título de E S S E N C I A S que são. realmente, o perfume a rescender do coração do poeta em louvor de sua terra natal! - o ASSU.
ECOLOGIA SACRALIZADA
Leio sempre com cuidadosa atenção originais de poetas e romancistas ou depoimentos de alguns autores que procuram para opinar sobre seus escritos. São pessoas que confiam na sensibilidade e sinceridade com que aprecio seus trabalhos literários.
No meio desses intelectuais, há um que considero especial, a quem estou ligado desde a infância. Ele foi meu pediatra nas doenças comuns às crianças - catapora, sarampo, papeira, dentição, etc. - e que além de me curar, ainda permitia que eu me divertisse esvaziando a seringa de injeção em pontaria contra objetos ou gente lá de casa.
Essa pessoa especial é Chisquito - poeta Francisco Augusto Caldas de Amorim.
Certa vez fui portador de um bilhete, de meu pai, rimado, em que fazia uma consulta. Começava assim: "Meu caro amigo Chisquito/ sofri de gastroenterite/ por ser sempre extravagante/ hoje tenho uma colite..." E por aí afora, o bilhete terminava com uma advertência: "... mas os sexos não confunda/ Eu sou João e não Ester/ não vá depois receitar-me/ a Saúde da mulher!" E assinava - João Celso Filho.
Em cima do ato Chisquito aviou a consulta, também em verso.
Passados os anos, tudo, volto a ter contatos constantes com um certo tabelião da Coletoria Federal. Outra vez Chisquito. Agora era para selagem de documentos, para que colocasse o seu timbre indispensável nas estampilhas do Imposto de Consumo. O tratamento continuava sempre atencioso.
Por esse tempo ouvi falar primeira vez num soneto "A Seriema" - o mais decantado dos sonetos entre os que na cidade curtiam as rodas literárias. Depois, ele próprio declamava para mim vários de seus famosos sonetos e me falava de outros versos chamados "futuristas", reunidos sob um t´titulo de livro - Forrobodó. Publicou uma plaqueta contendo uma palestra "A Questão Social e a Igreja", uma pesquisa biográfica sobre o glosador Moisés Sesyon; uma História da Imprensa e uma História do Teatro em Assu, e mais outro e outro, e tantos outros seguiram, que eu cheguei a supor que havia esgotado o estoque, no topo dos seus 90 anos de idade. Nada disso. Ele surge, agora, com esta antologia das espécies vegetais comuns à flora do espaço geográfico assuense e nos presenteia um belo livro, diria, de ecologia, sacralizando a natureza, num manancial de sonetos.
Gostei da idei"a e do livro, que vai publicado com o título de E S S E N C I A S que são. realmente, o perfume a rescender do coração do poeta em louvor de sua terra natal! - o ASSU.
Benza-te Deus! Que conserve esse vigor de um jovem que não se rende à idade.
Natal-RN, 15/09/1991
Prefácio de "Essências
EX-ASSÚ, ZAGUEIRO POTIGUAR É DESTAQUE EM CLASSIFICAÇÃO DO FLUMINENSE NO MUNDIAL DE CLU
O zagueiro Ignácio, do Fluminense, foi eleito o melhor em campo no empate por 0 a 0 contra o Mamelodi Sundowns, da África do Sul, pela Copa do Mundo de Clubes. O resultado da partida, disputada nessa quarta-feira (25), em Miami, nos Estados Unidos, garantiu a classificação do time brasileiro para as oitavas de final da competição.
Natural de Currais Novos, no Seridó do RN, o jogador substituiu o ídolo e capitão Thiago Silva e recebeu o prêmio em uma votação realizada por torcedores no site da Fifa. Ele foi o líder em ações defensivas na classificação tricolor.
Aos 28 anos, Ignácio está em sua segunda temporada no clube carioca. Apesar de sua origem potiguar, ele se profissionalizou no Vila Operária Clube Esporte Mariano (VOCEM), de Assis-SP.
Sua primeira oportunidade em um clube de futebol do Rio Grande do Norte foi vestindo as cores do Força e Luz, no Campeonato Estadual de 2018. Após se destacar na competição, o defensor disputou a Série D do mesmo ano pelo Assú.
Na sequência da carreira, Ignácio passou por Bahia, CSA, Chapecoense e Sporting Cristal, do Peru, seu último clube antes de chegar ao Fluminense.
O Fluminense de Ignácio volta a campo pelas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes na próxima segunda-feira (30), contra a Inter de Milão, no Bank of America Stadium, em Charlotte, na Carolina do Norte.
Foto: reprodução/ Fluminense
TCM Notícia
sexta-feira, 4 de julho de 2025
quinta-feira, 3 de julho de 2025
domingo, 29 de junho de 2025
O AVIÃO TECO-TECO DE JOÃO PINHEIRO
Outra foto do avião Teco-Teco de João Pinheiro. Se não me engano, foi ele, João Pinheiro, pioneiro no setor de tax aéreo no Rio Grande do Norte. Fez muitas viagens entre Natal e Assu, com Olavo Montenegro. Com Costa Leitão e Francisco Fonseca (Tururu), para jogar cartas (baralho), no Natal Clube, uma casa de jogo de cartas (baralho) mais famosa da cidade, inclusive comigo mesmo quando eu tinha três anos de idade, acometido por varíola conhecido popularmente como bexiga. Se meu pai não tivesse fretado aquele avião, não teria eu chegado à Natal com vida. Foi em 1958. Naquele tempo o campo de poso em Assu era no JK. Na fotografia da direita para esquerda: João Pinheiro e ?. Por sinal, João Pinheiro era irmão de dona Neide Galliza Montenegro. esposa do deputado Olavo Lacerda Montenegro. Há informações também que aquele avião teria sido requisitado por várias vezes, pelo comerciante em Assu, Leonardo Pinheiro, primo de João Pinheiro, segundo informações de seu filho Luiz Gonzaga. Fica o Registro.
Fernando Caldas
terça-feira, 24 de junho de 2025
De: Assu Antigo
Fotografia do inicio da década de sessenta: Da esquerda para direita: Dedé Caldas, Nazareno Tavares (Barão), Andiere Abreu (Majó), José Antônio da Fonseca (Detônio ou Detnho) e Francisco Germano (Chico Germano). Fotografia tirada Praça Getúlio Vargas numa noite dos festejos de São João Batista.
O poema abaixo, intitulado 'Minha Terra, Minha Gente', é parte integrante de um dos livros, com aquele mesmo título, do poeta potiguar do Assu chamado Andière Abreu (Majó), como era chamado carinhosamente. É de autoria dele, Majó, o poema: Vejamos adiante, para o nosso deleite.Minha terra é boa, nobre,Uma grande área cobrePara o verso da morada.E a alta tecnologiaMostra a parte da euforiaNa agricultura irrigada.Dos conterrâneos antigosOnde tinha bons amigosAos que se foram lamento,Deles sinto muita falta,Com as memórias em alta,Este é o meu julgamento.E tudo em mim se ebaralha,O raciocínio falhaAo lembrar Anderson Abreu,Sempre ao chegar no AssuPenso no grande GuruQue vida e tudo me deu.E respiro tristes aresPor não ver um João SoaresE o nosso Chico Germano,Melé, Purueca, Barão,Dói fundo no corçãoTraz tristeza e desengano.E não me impeçam que faleDo grande líder do ValePrimo e amigo Arnóbio Abreu,Ele ainda está presentePois do Vale toda genteAina não o esqueceu.Aí a memória estiraPois vem Alves e TraíraTodos dois Sebastião,Manoel Rodrigues de féUm irmão que bebia em péSó que, no pé do balcão.Também saíram de cenaO amigo Batista SenaE o outro Batista o Nogueira,Homens simples e corretos,Bons companheiros, completosDesses para a vida inteira.Quero lembrar o "Baixinho"O meu mestre FrancisquinhoE o amigo violão,Que mostra ter sete vidasVencendo todas bebidastornando-se um campeão.Só não fico mais tristonhoPor ter ainda o DetonhoPra eu rezar nos seus altares,E também me dá prazerUm bom mel borges beberCom Mariano Tavares.Com Dedé CaldasjantarNa Acauã conversarSentindo aquele véntinhoÉ algo maravilhoso,Mas também é bem gostosoDialogar Com Zé Pretinho.Tem gente que é um achado:Nibinha, Carlos MachadoAo chegar vou procura-los,Têm o cheiro da boêmia,Só dão prazer e alegria,É bom poder encontra-los.Praças, Rios, Piató.Muitos amigos, Chicó,Ver o Cônsul da cidade,O Vale, a carnaubeira,Risos, o culto à besteira,A velhice, a mocidade.Assu é a que nós conhecemos,A ela tods nós demosValor, Orgulho, Riqueza,Terra plena de valoresCultuando versos, amoresÁ dádiva da natureza.Os cinco amigos e conterrâneos citados acima fizeram parte da vida social, cultura e economica do Assu. Os cinco viveram uma vida priviegiada, os cino morreram. Fernando Caldas
Fotografia do inicio da década de sessenta: Da esquerda para direita: Dedé Caldas, Nazareno Tavares (Barão), Andiere Abreu (Majó), José Antônio da Fonseca (Detônio ou Detnho) e Francisco Germano (Chico Germano). Fotografia tirada Praça Getúlio Vargas numa noite dos festejos de São João Batista.
O poema abaixo, intitulado 'Minha Terra, Minha Gente', é parte integrante de um dos livros, com aquele mesmo título, do poeta potiguar do Assu chamado Andière Abreu (Majó), como era chamado carinhosamente. É de autoria dele, Majó, o poema: Vejamos adiante, para o nosso deleite.
Minha terra é boa, nobre,
Uma grande área cobre
Para o verso da morada.
E a alta tecnologia
Mostra a parte da euforia
Na agricultura irrigada.
Dos conterrâneos antigos
Onde tinha bons amigos
Aos que se foram lamento,
Deles sinto muita falta,
Com as memórias em alta,
Este é o meu julgamento.
E tudo em mim se ebaralha,
O raciocínio falha
Ao lembrar Anderson Abreu,
Sempre ao chegar no Assu
Penso no grande Guru
Que vida e tudo me deu.
E respiro tristes ares
Por não ver um João Soares
E o nosso Chico Germano,
Melé, Purueca, Barão,
Dói fundo no corção
Traz tristeza e desengano.
E não me impeçam que fale
Do grande líder do Vale
Primo e amigo Arnóbio Abreu,
Ele ainda está presente
Pois do Vale toda gente
Aina não o esqueceu.
Aí a memória estira
Pois vem Alves e Traíra
Todos dois Sebastião,
Manoel Rodrigues de fé
Um irmão que bebia em pé
Só que, no pé do balcão.
Também saíram de cena
O amigo Batista Sena
E o outro Batista o Nogueira,
Homens simples e corretos,
Bons companheiros, completos
Desses para a vida inteira.
Quero lembrar o "Baixinho"
O meu mestre Francisquinho
E o amigo violão,
Que mostra ter sete vidas
Vencendo todas bebidas
tornando-se um campeão.
Só não fico mais tristonho
Por ter ainda o Detonho
Pra eu rezar nos seus altares,
E também me dá prazer
Um bom mel borges beber
Com Mariano Tavares.
Com Dedé Caldasjantar
Na Acauã conversar
Sentindo aquele véntinho
É algo maravilhoso,
Mas também é bem gostoso
Dialogar Com Zé Pretinho.
Tem gente que é um achado:
Nibinha, Carlos Machado
Ao chegar vou procura-los,
Têm o cheiro da boêmia,
Só dão prazer e alegria,
É bom poder encontra-los.
Praças, Rios, Piató.
Muitos amigos, Chicó,
Ver o Cônsul da cidade,
O Vale, a carnaubeira,
Risos, o culto à besteira,
A velhice, a mocidade.
Assu é a que nós conhecemos,
A ela tods nós demos
Valor, Orgulho, Riqueza,
Terra plena de valores
Cultuando versos, amores
Á dádiva da natureza.
Os cinco amigos e conterrâneos citados acima fizeram parte da vida social, cultura e economica do Assu. Os cinco viveram uma vida priviegiada, os cino morreram.
Fernando Caldas
Assinar:
Comentários (Atom)
SOB A TREVA Ontem de madrugada encontraram-se as duas, A minha e a tu'alma. Deserta rua entre as desertas ruas, Era a hora mais calma. S...
-
Entre um e outro dia Há uma noite no meio Depois de um “aperreio” Sempre surge uma alegria Viva sempre essa magia Buscando ir mais além Proc...








