quinta-feira, 5 de junho de 2008

PAULINHO MONTENEGRO

Paulo Roberto Macedo Montenegro (Paulinho ou Paulo Catita como é mais conhecido,é gente de boa cepa, membro de família aristocrática e influente na política desde o Rio Grande do Norte província, porém de uma admirável simplicidade, afável, bom de garfo e de copo. Boêmio autêntico, amigo dos descamisados. A sua generosidade também contribuiu para o sucesso da sua eleição para deputado estadual, exercendo o mandato de 1987 a 1990 que o povo do Assu e de todo o seu Estado lhe outorgou. Eu tenho o prazer de com ele gozar além dos laços de parentescos que nos une, pelo lado da família Lins Caldas de Assu e Ipanguaçu, de sermos também amigos, além de duplamente compadre. Eu, padrinho de sua filha Maria Tereza e ele, padrinho da minha filha Mariana. Pois bem. vou contar uma estória que aconteceu com ele, Paulinho. O assuense é cheio de tiradas, de estórias engraçadas. Certa vez, Paulinho (ele tinha se comprometido arranjar um emprego comissionado) para certo amigo seu, na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte. Naquela época (1987), Vivaldo Costa era o presidente daquela casa legislativa e tinha se comprometido com ele, Paulo, resolver o problema no menor tempo possível. No que demorou, logo que terminou certa reunião de Mesa que se realizava no gabinete daquele presidente, a cobrança de Paulo foi inevitável: "Como é Vivaldo?" Você não vai arranjar um 'grausinho' pra mim, não?" E aquele 'grausinho' que Paulo se referia, era um emprego para acomodar a Fernando Caldas (editor desse blog). Dia seguinte eu já estava nomeado no Diário Oficial do Estado, como Subsecretário de Administração Financeira e Orçamentária naquele parlamento. Afinal de contas, amigo é pra essas coisas!

Fernando Caldas

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