quinta-feira, 16 de outubro de 2008

POESIA

O poeta Caldas aos 68 anos de idade

O município do Assu (minha terra natal querida) completa hoje 163 anos de emancipação política, de Vila Nova da Princesa a cidade de Assu. Nada justo do que homenageá-la nas palavras do grande bardo das letras assuenses, norte-rio-grandenses e porque não dizer brasileiras, chamado João Lins Caldas que, em homenagem a terra que escolheu para viver até os últimos dias de sua vida, escreveu o poema, datado de 17 de abril de 1967 (poucos dias antes de falecer), conforme abaixo transcrito, sob o título "Índio Janduí" (os primeiros habitantes da Ribeira do Assu), que veremos para o nosso deleite:

Sou Janduí, sou da taba,
Meu patrimônio ele só,
Riqueza que não se acaba,
Tem a várzea e o piató

Peixe, banho de lagoa
Riqueza que se conta mais
Bem vastos carnaubais.
Filho da terra dileta
O bravo de Curuzu
Nosso, um destino poeta,
Grandeza que é mesmo o Açu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Que eu seja eternamente eterno louco e nunca deixe de sonhar na vida. (João Lins Caldas, pensador potiguar).