* Por Paulo Sérgio Martins
Em prosa e verso, duas sublimes invasões de Mário Quintana em nossas vidas:
SIMULTANEIDADE
- Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo! Eu creio em Deus! Deus é um absurdo! Eu vou me matar! Eu quero viver!
- Você é louco?
- Não, sou poeta.
AMOR
Quando duas pessoas fazem amor
Não estão apenas fazendo amor
Estão dando corda ao relógio do mundo
Excelente homo perceptum, foi o próprio Quintana quem melhor definiu a natureza criadora de seu ofício: "A magia das palavras num poeta deve ser tão sutil que a gente esqueça que está usando palavras."
* Paulo Sérgio Martins é pesquisador e jornalista
blogdofernandocaldas.blogspot.com
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