sábado, 25 de abril de 2009

POESIA MATUTA

 
Eu tenho tanta sódade,
Da casinha lá da serra;
Qui ficô dento das grôtas,
Do sertão da minha terra,
Tão pequena, tão má feita,
Sem graça, sem perfeição...
Mas, qui sódade danada,
Eu sinto da casa amada
Qui ficô no meu sertão.

Renato Caldas (poeta matuto consagrado em todo Brasil).
blogdofernandocaldas.blogspot.com

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