quinta-feira, 7 de maio de 2009

LAGOA DO PIATÓ

Mas que beleza de fotografia que o renomado poeta fotógrafo assuense Jean Lopes produziu ao alvorecer naquele lago. Por sinal, postei aquela (uma obra de arte) foto no meu Orkut e, como não podia ser diferente, foram vários os comentários elogiosos. Aquela lagoa faz parte da minha juventude boêmia, prazenteira e feliz. Pois bem, comentando um pouco sobre aquela importante lagoa, segundo uma história muito antiga que a educadora e poeta Sinhazinha Wanderley conta (está publicado no livro de Walter Wanderley intitulado "Família Wanderley, 1965) que a "Lagoa do Piató contém muito ferro, razão pela qual a chuva, ainda mesmo pequena, ocasiona ali muito trovão. São 16 os riachos que correm para a lagoa, sendo os principais Pocinhos e Maniçabuais. No Piató, além da serra antiga, existe a chamada serra da Vaca Morta. Diziam os antigos que esta denominação fora dada por ter sido nesta serra onde morrera a primeira vaca no Assu. Havia mais dois serrotes denominados Serrote Pelado, que ficava dentro da lagoa, e Frecha de Urubu, lugar preferido pelos urubus".
A Lagoa do Piató recebe águas principalmente do Rio Piranhas/Assu e já esteve seca aproximadamente 50 anos, vindo a encher novamente depois que o canal fora desobstruido nos idos de 1972, através do empenho de Edgard Montenegro quando auxiliar do governo Cortêz Pereira.
São cinco as comunidades que estão no entorno daquela lagoa. Ela está "integrada a Floresta Nacional do Assu (bioma caatinga), apresenta considerável relevância para a manutenção da fauna, que depende deste manancial". E a sua principal ativida é a psicultura, com muita capacidade de exploração turística e a prática de esporte náutico.
Em tempo: Quero agradecer ao assuense historiador Ivan Pinheiro pelo elogio ao trabalho que venho fazendo neste blog (de forma simples e despretenciosa) contando a história do Assu e sua gente. Agradecer também a lembrança que ele me fez de comentar sobre os Baobás do Piató. Valeu Ivan, a crítica e a sugestão. Você é reconhecidamente o historiador do Assu, e eu sou verdadeiramente (escrevendo com gramática ou sem gramática) o biógrafo da terra assuense. Por este trabalho, pelos meus registros sobre a minha terra natal, só tenho recebido comentários elogiosos de potiguares residentes em terras distantes deste país e até do exterior. É o "Assu em evidência", no dizer do meu conterrâneo Junior Soares.
blogdofernandocaldas.blogspot.com

Um comentário:

Prof Pe Paulo disse...

As lentes de Jean Lopes captam poesia pura, eta cabra arretado! Fazer a nova poesia assuense vai passar pelo casamento das belas paisagens de Assu e o talento de Jean. Parabéns.

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