Aquela casa branca, edificada
Sobre um alto, no meio do sertão,
Parece uma igrejinha iluminada
para a festa do amor e da ilusão.
Aquela casa, em noite constelada
Ou mesmo em dias quentes de verão
Tem para mim sorrisos de alvorada
E carícias de um terno coração.
Vejo-a sempre cercada de verdura
De borboletas e singelas rosas
Como o reino dourado da ventura.
Vivem nela, a sorrir, sempre vibrando
Duas almasa felizes e ditosas
Como um casal de pássaros cantando.
Júlio Soares
(Poeta do Assu)
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segunda-feira, 11 de maio de 2009
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