terça-feira, 1 de setembro de 2009

O FOLCLÓRICO ABRAÃO

1 -Abraão Ambrósio de Andrade era tipo alto, gordo, buchudo, despachado. Funcionário da Prefeitura Municipal do Assu, rsponsável, salvo engano, pelas obras de calçamento daquela cidade. Na política local era cabo eleitoral de Edgard Montenegro, Maria Olímpia (Mariquinhas) e Costa Leitão. Nas eleições de 1968 Costa disputava aquela prefeitura pela segunda vez. Maroquinhas ainda era a prefeita daquele município. Logo após a fala de Maroquinhas, num certo comício realizado no Centro da cidade de Assu, o locutor anunciou Abraão para fazer a sua oração. Microfone em punho, abriu o verbo: "É pela primeira vez que eu boto a boca no aparelho de dona Maroquinhas." "Aparelho" é uma denominação popular do bojo sanitário. 

2 - Abraão era seme-analfabeto. Candidatou-se a vereador e, ao se aproximar as eleições resolveu investir um pouco mais no seu eleitorado. Se dirigiu ao Banco do Brasil, de Assu onde tinha uma reserva de dinheiro para sacar o valor naquela casa bancário, depositado. Ao chegar no caixa disse: "Eu quero retirar tudo que tem ai." O funcionário que lhe conhecia, indagou: "Quanto o senhor quer retirar?" "Eu quero tudo que tem aí." Pois não seu abraão", faça o cheque." Abraão não pensou duas vezes, escrevendo na folha de cheque: "Eu quero tudo que tem aí!"  

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Que eu seja eternamente eterno louco e nunca deixe de sonhar na vida. (João Lins Caldas, pensador potiguar).