Essa estória é muito antiga mas vale a pena relembrar. Renato Caldas poeta matuto, boêmio e andarilho (um dos maiores poetas populares do Brasil, falecido em 1991) tomando "umas e outras" pela feira livre da sua terra natal, fora abordado por uma certa vendedora de legumes que, ao vê-lo passar, disse: "Seu Renato ajude-me a vender minha bata que se encontra encalhada". Já era final de feira e aquela senhora ainda não tinha vendido nada da sua mercadoria. Renato pegou um pedacinho de papel e mandou brasa, escrevendo assim:
Batata rainha prata
É dessa que o povo gosta
Um quilo dessa batata
Dá bem 10 quilos de bosta.
"Mas Seu Renato se eu for divulgar esse versinho não vou vender minha mercadoria!" Ai Renato dobrou a doze, escrevendo noutro pedaço de papel outra trovinha conforme adiante:
Batata, bata doce
Batata que o povo gosta
Um quilo dessa batata
Dá bem 20 quilos de bosta.
Batata rainha prata
É dessa que o povo gosta
Um quilo dessa batata
Dá bem 10 quilos de bosta.
"Mas Seu Renato se eu for divulgar esse versinho não vou vender minha mercadoria!" Ai Renato dobrou a doze, escrevendo noutro pedaço de papel outra trovinha conforme adiante:
Batata, bata doce
Batata que o povo gosta
Um quilo dessa batata
Dá bem 20 quilos de bosta.
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