Lima Campos um dos grandes nomes da literatura brasileira, conviveu na intimidade com o grande vate potiguar João Lins Caldas no seu tempo de Rio de Janeiro (1912-33). Ele se conheceram na afamada liraria Garnier, que ficava na Rua do Ouvidor, Centro daquela terra carioca. Aquela livraria já era naquele tempo o ponte de convergência da intelectualidade brasiliera. O escritor Campos sentindo que a morte lhe chegara (me contou a escritora Maria Eugênia que convivia diariamente com o poeta Caldas) teria lembrado e dito algo em referência a Caldas que um dia, saudos, escreveu em homenagem a memória daquele grande amigo, dizendo em forma de poema, de tal modo:
Quando na história do mundo se falar no que foi uma grande amizade
- Eu não sei o que foi a hitória do mundo mas sei o que foi uma grande amizade -
E a alma de César da Câmara de Lima Campos há de brilhar e florescer como talvez nenhuma outra alma no mundo.
Conta-se que quando Caldas comentava o seu relacionamento com Lima Campos embargava a voz com lágrimas nos olhos.
fernando.caldas@bol.com.br
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