Muié qui larga o marido,
Vale por duas muié...
Quem acha besta sem dono,
Viaja a pé se quizé.
A muié quando é ridicra,
Se esquece qui é casada:
Fica quinem póte dágua
Num dia de vaquejada.
Quando eu vejo uma muié,
Prozista e namoradeira,
Só me lembro de farinha,
Qui a gente compra na feira.
Muié, É quiném cachorro,
Qui péga a gente de furto.
É cavalo comedô, -
Precisa cabresto curto.
Muié que anda sosinha,
Pra tudo quanto é função...
Fica quinem pé de Santo,
In dia de prussição.
Muié, é quinem cachaça,
Qu a gente bebe sabendo,
Mas, adespois de tá bêbo,
Num sabe o que tá fazendo.
- Mas, mesmo assim desse geito,
(Me assensure quem quizé)
Eu num encontro defeito,
Qui desmereça a muié.
Renato Caldas
segunda-feira, 8 de março de 2010
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