quinta-feira, 11 de março de 2010

SERTÃO

Por Renato Caldas, poeta matuto de Fulô do Mato

Conheço com os olhos, o paladar e pé, o meu sertão. Os meus ouvidos já escutaram os gritos abafados pela fome de uma população flagelada e os arpejos sonoros de uma viola pontilhada; os meus olhos já viram os rios transbordando e já viram também, nos bebedouros esturricados, o gado morrendo de sede! Vi e senti o sertão: povo, solo, clima e paladar do seu trabalho.


Fernando Caldas (Fanfa) - 84.99913671

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