sexta-feira, 14 de maio de 2010

ASSU EM VERSOS IV

ASSU

Por Geraldo Dantas

Assu, gleba feliz de rútilos poetas
Que a musa, enternecida, inspira, ardentemente!
Predestinado povo, em tua rima quente
Tua própria grandeza em versos intepretas!

Longe, as carnaubeiras tremulam, mansamente!
O leque em riste aos céus, garbosamente eretas,
Sempre a cantar hosanas à deusa dos estetas
Tal como um eterno hino ao Deus onipotente.

Oh! terra de grandeza... excelsa maravilha!...
Como é bela e risonha a majestosa trilha
Que palmilhas, cantando, em fulvos estribilhos.

Teu rio é um magistral poema alexandrino
Cinzelado ao calor de um sol alabastrino
Pela fada do amor, na pena dos teus filhos.

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