O grande poeta brasileiro potiguar do Açu chamado João Lins Caldas (1888-1967) estando no Rio de Janeiro em 1912 escreveu saudoso de sua mãe que residia em Açu-RN o soneto intitulado de "De Saudade". Vejamos para o nosso deleite:
Lírio do meu amor, celeste lírio
Da graça e da saudade! Que a ventura
Desanuvie as sombra do martírio
Dessa infinita, lânguida tortura.
Sagrado ninho, resplendor da altura
Do céu do meu prazer! És tu o círio
Que me guia na noite do delírio,
Que me acalma na noite da amargura.
Não sei de amor sem teu amor. Amasse
O mundo inteiro e não teria, creio,
Na terra amor que o meu amor pagasse.
Porém, te amando, ó minha mãe, receio
Que o grande amor que para o mais sobrasse
O amor não pague que te vai no seio.
Postado por Fernando Caldas Fanfa
sábado, 8 de maio de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
PELO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Se Guilherme de Almeida escreveu 'Raça', em 1925, uma obra literária “que tem como tema a gênese da na...
-
Um dos princípios que orientam as decisões que tratam de direito do consumidor é a força obrigatória dos contratos (derivada do conceito de ...
-
Uma Casa de Mercado Mercado Público (à direita) - Provavelmente anos vinte (a Praça foi construída em 1932) Pesquisando os alfarrábios da...
Nenhum comentário:
Postar um comentário