Por Maria Deuza Abreu
É com muita alegria, e a convite do colunista MARQUINHOS, que faço o meu depoimento sobre os eventos vividos por esta sociedade que, ainda hoje, se mantêm com mais intensidade e dinanisnmo.
Dentre, que, tradicionalmente, ainda existem, citam-se:
Carnavais:
Os carnavais em nossa CIDADE eram vividos nas dependências do CINE TEATRO PEDRO AMORIM... Nunca me esqueci desta festa alegre e encantadora, que mexia com os nossos corações... Nas paredes laterais, havia desenhos ilustrados com CARAS de palhaços e de REI MOMO, onde no lugar onde deveria estar os dentes, estava a orquestra, toda vestida de branco, cuja responsável pelas bebidas e comidas eram a querida Mariná... O início da festa era o de sempre, começava às 19:OO horas e só terminava ao alvorecer de um novo dia, quando os foliões, cansados, deixavam o salão.
Com o tempo, surgiu a construção do Grupo Escolar TENENTE CEL. JOSÉ CORREIA, no qual, ganhamos um espaço muito grande para a realização da grande festa.
MÊS DE MAIO:
Conhecido, na época, como o mês mais bonito, porque uma família, Cristo, quando da ordenação de nocivas do EDUCANDÁRIO NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, a festa se revestia de encantos, pois, cada noitada era vivida com muito brilhantismo e entusiasmo, dependendo do esforço de cada noiteiro... Era o mês da SERESTA, onde os jovens ao som de músicas clássicas, embalavam-se nos sonhos da AMADA.
Este era guardado com muita alegria, os festejos deste evento era, vividos durante as noites consecutivas, com a realização das tradicionais novenas... Tínhamos muitas atrações... Dentre outras, saíamos para "ASSALTOS" nas casas dos amigos... Quando lá chegávamos, todos os móveis eram afastados nas partes centrais da CASA, e ficávamos em verdadeiras algazarras atpe o surgir de um novo dia.
Os bailes caipiras eram dançados no Teatro Pedro Amorim, com muita vivacidade, onde dançávamos quadrilhas e forrós. Além de contar com a alvorada da Banda musical, tocada Às 4:OO horas da matina, homenageando a todos, ainda, à noite, esta mesma BANDA acompanhava as cerimônias religiosas da IGREJA.
Para alegrar o tão gostoso festejo, ainda existiam as fofocas, inclusive, a emissão de um jornal, o TACAIS que mexia com a vida de todos os assuenses, relembrando as paixões mais escondidas, que não se pode esquecer.
A festa do Padroeiro tão animada que arrancavam pessoas de cidade vizinhas, ou mesmo, da CAPITAL para participar dos festejos, que perduram nos tempos hodiernos.
(Artigo transcrito do livro sob o título de "Sociedade Assuense, de Marcos Henrique, 1984).
terça-feira, 20 de julho de 2010
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