Mário Barbalho é o vaqueiro vivo mais antigo das bandas dos sertões do Açu. Derrubador de gado dos bons. Reside na cidade de Açu na antiga rua da Palma, atual 11 de agosto. Todas as manhãs e à noite, quem passar por aquele logradouro vai encontrar Mário de cadeira na calçada, com aquele seu jeitão calado. Ele é meu primo segundo por ser filho de uma tia materna de minha mãe chamada Cecília Barbalho - Tia Cecília. Salvo engano, Mário derrubou gado até os seu bons sessenta anos de idade. Fica, portanto, a homenagem deste blog. E diz Renato Caldas:
Vaqueiro de minha terra!!
Subindo e descendo serra,
muntado em seu alazão...
Num intrincheirado de espinho,
Sem verêda e sem caminho,
Cum os óios presos no chão!
Precura a rez tresviada...
Pra onde foi. In que aguáda
Terá ela ido bebê...
- Grande mistério da vida!
Eu tenho uma rez perdida...
Qui nunca mais hei de vê...
Seu nome, era mocidade!
Deixô uma cria: - a Sodade,
No currá do coração...
Eu, muitas vezes campeio,
Num cavalo, magro e feio
Que eu chamo Rescordação.
- Nas noites inluaradas
Oiço rolá nas quebradas,
"O luar do meu sertão"...
É Catulo véio de guerra"!
Subindo e descendo serra
No seu cavalo alazão...
Vaqueiros de minha terra!
Bandeiras do meu Sertão.
Postado por Fernando Caldas
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