quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

UM VERSINHO DE UM POETA MATUTO

 
*Por Renato Caldas

NAMÔRO VÉIO

A lúa vinha cantando,
Suas canção pratiada!
Parô tão disfigurada...
Ficô oiando pru Má
E o Má sortando um gemido,
Limpô os oio no vistido
prateado de Luá.

RENATO CALDAS (1902-1991 ), Poeta matuto potiguar do Açu-RN. Boêmio, andarilho, fazedor de amigos. Conheceu o Brasil de ponta a ponta nas suas farras intermináveis. No Rio de Janeiro, décade de trinta, conviceu na intimidade com Noel Rosa, Almirante, Silvio Caldas, dentre outros da canção popular brasileira. "Além de poeta popular, destacou-se como um notável seresteiro das noites assuenses." O seu livro "Fulô do Mato, fora editado em 7
edições. 



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