domingo, 6 de fevereiro de 2011

Poucas e boas de Zé de Pedro (Folclore)



Veradores: Keide Soares e Zé de Pedro
O vereador José Pedro de Moura é uma pessoa bastante irreverente, engraçada ao extremo, não mede consequências nem poupa palavras estando de microfone na mão, discursa ao bel prazer, tanto faz elogiar o individuo como fazer um profundo achincalhe.
Zé de Pedro político a moda antiga, (demodê), pratica o assistencialismo a torto e a direito, engana e sai enganado, mas tem exercido com relativo sucesso sua jornada eleitoral, já conseguiu 6 mandatos de vereador, duas vezes tentou ser vice-prefeito, levou tampa.
Quando Porto do Mangue e Serra do Mel eram vinculados  ao municipio de Carnaubais, estava Zé de Pedro em campanha na comunidade rural de Cobé, discursava inflamadamente:  Boa noite gente amiga de Logradouro, o locutor impaciente corrigiu, Zé, você tá no Cobé, o orador sem perder embalagem completou - Pra mim tudo é uma bosta só.
Certa vez, estando na vila Rio Grande do Sul na Serra do Mel, saudou os presentes, dizendo da dificuldade de campanha e dos desafios: Sai de casa bem cedinho, só com um ovo, um gaiato embriagado que estava no comício gritou: O outro perdeu no caminho? Zé estava apenas justificando sua alimentação durante a maratona que enfrentava.
Em 1982, Zé Agripino disputava com Aluizio Alves o governo do estado, palanque armado nas Vilas Rurais, o vereador estava ao seu lado, quando Zé Agripino, um fumante inveterado, olhou para o assessor e disse que seu Charme (cigarros) havia se acabado, antes de qualquer outra providência, Zé de Pedro meteu a mão no bolso da camisa e foi logo entregando ao finíssimo orador, um maço de "gaivota", neste tempo a Sousa Cruz ainda não tinha lançado o "Derbi", sendo o gaivota e clássicos os tipos mais populares.
Moral da historia, Zé Agripino fez um seco pigarreado e não fumou a bomba oferecida por Zé de Pedro.

Escrito por aluiziolacerda 
Postado por Fernando Caldas

Nenhum comentário:

Postar um comentário

TUDO É MERDA... - O mundo é simplesmente merda pura, E a própria vida é merda engarrafada; Em tudo vive a merda derramada, Quer seja mistura...