DEU NO "MEDIOCRIDADE PLURAL"
DESCENDO A RAMPA NA FUNDAÇÃO...
Meu prezado Fred Nicolau
(Diretor de Pesquisa e Ensino da Fundação Rampa).
Saúde e Paz!
Sou obrigado, novamente, a lamentar - muito mais agora, depois da sua manifestação, abaixo - a completa e total desinformação dos senhores todos, relativamente à importância do Aviador João Menezes de Melo no panorama da história da aviação no Rio Grande do Norte.
Os genéricos argumentos apontados por você, Fred, são, todos, inconsistentes, dúbios, ambíguos, chegando, ao final da sua mensagem-resposta, a ofender à memória do meu tio.
Quem foi, do Rio Grande do Norte (emigrado ou não) o primeiro brevetado - que vocês não revelam o nome?
Um simples "debate" da Diretoria da Fundação da Rampa é que determina se o piloto foi herói ou não?
Ele, João Menezes, está sendo julgado pelos senhores, decorridos 91 (noventa e um) anos da sua morte?
Não desejo estabelecer polêmica com os senhores. Como estudioso do assunto aviação no RN - até mesmo por ser parente do Sargento-Piloto -, acompanho, de perto, o que aqui se passa sobre o tema. E confesso que sou admirador do esforço de Augusto Maranhão e de seus pares - você incluído, meu caro Fred. Assisti, com satisfação, alguns dos programas de TV do citado empresário e, esporadicamente, navego na home-page da Fundação.
Acontece, entretanto, que o meu interesse não é, em absoluto, ligado, vinculado, aos interesses presentes, passados ou futuros da Fundação Rampa. O meu "escopo", o meu norte, o meu azimute, prendem-se a um projeto governamental, que há muitos anos acompanho, no sentido do aproveitamento do sítio da Rampa para a instalação de um Memorial ou Museu da Aviação do Rio Grande do Norte. Como cidadão que paga imposto, por ser natalense e canguleiro, por ser sobrinho de um pioneiro e mártir da aviação brasileira - tenha ele emigrado ou não! - tenho de puxar a brasa para a minha sardinha - lutando para que o seu nome não fique no esquecimento, como acontece sempre na nossa não muito leal terra de Filipe Camarão.
Se convidado para uma anunciada reunião dos gestores do projeto, sobre o assunto, estou preparado para fornecer-lhes largas informações sobre o Piloto-Militar, acompanhadas de farta bibliografia e excelente iconografia dos primórdios da aviação brasileira - que, posteriormente, quem sabe?, poderão ser repassadas, inclusive, à Fundação Rampa, para que a entidade, querendo, possa enriquecer - ou não - o seu acervo.
Cordialmente,
Laélio Ferreira de Melo
E-MAIL DA FUNDAÇÃO RAMPA:
Caro Laélio,
Lamentavelmente o senhor não entendeu que a Fundação Rampa estuda os fatos ocorridos no Estado do Rio Grande do Norte.
Outros potiguares além de seu tio, emigraram e seguiram carreira aeronáutica fora do RN. Não é por isso que eles estão no nosso site. Já, pessoas de qualquer parte do mundo que tiveram participação na história da aviação no RN, fazem parte. Temos a informação de que um outro potiguar antecedeu seu tio como o primeiro aviador. Como ele também emigrou nem fomos atrás de verificar. Não faz parte do nosso escopo. Debatemos esse assunto aqui na Fundação e surgiu a pergunta, de o por que de seu tio ser um herói. Por favor nos esclareça. Não temos arquivos sobre fatos acontecidos no Rio de Janeiro.
grande abraço
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