Antiga fotografia da Praia de Areia Preta, Natal-RN
Por *Renato Caldas
Na Areia Preta,
Quando a gente se agazaia,
Pelas peneiras das páia,
Vê-se a lua passiá.
N'arma da gente, a sódade
Se arvoróça,
Debaixo dessa paióça,
Nossa dô, pôe-se a chorá.
Na Areia Preta,
Quando a noite, a lua é cheia,
No lençó branco da areia,
Ela vai se agazaiá...
E no rochêdo,
Onde a onda se debruça,
Parece que o má soluça
Com ciúme do luá.
Essa tormenta,
Omenta minha tristeza
Contemprando a Fortaleza,
Chóro em vão a minha dô.
Enquanto a lua,
Se penéra pelas páia,
Daquela casa de práia
Onde móra meu amô.
*Renato Caldas (1902-1991) era poeta potiguar do Açu, um dos responsáveis [junto com Catulo da Paixão Cearense, autor da famosa canção Luar do Sertão] pela introdução da poesia matuta na Literatura Popular Brasileira.
Postado por Fernando Caldas
Por *Renato Caldas
Na Areia Preta,
Quando a gente se agazaia,
Pelas peneiras das páia,
Vê-se a lua passiá.
N'arma da gente, a sódade
Se arvoróça,
Debaixo dessa paióça,
Nossa dô, pôe-se a chorá.
Na Areia Preta,
Quando a noite, a lua é cheia,
No lençó branco da areia,
Ela vai se agazaiá...
E no rochêdo,
Onde a onda se debruça,
Parece que o má soluça
Com ciúme do luá.
Essa tormenta,
Omenta minha tristeza
Contemprando a Fortaleza,
Chóro em vão a minha dô.
Enquanto a lua,
Se penéra pelas páia,
Daquela casa de práia
Onde móra meu amô.
*Renato Caldas (1902-1991) era poeta potiguar do Açu, um dos responsáveis [junto com Catulo da Paixão Cearense, autor da famosa canção Luar do Sertão] pela introdução da poesia matuta na Literatura Popular Brasileira.
Postado por Fernando Caldas
Um comentário:
A foto está mais parecendo Genipabu do que Areia Preta.
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