NOTÍCIAS DO VERDE VALE
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UM IMEIO DE FERNANDO CALDAS:
"Folheando o livro de Ezequiel Fonseca Filho sob o título "Poetas e Boêmios do Açu", deparo-me com um poema de autoria do jornalista açuense amigo e admirador de seu pai, chamado Otávio Amorim (irmão de Francisco Amorim) que ao comentar uns versos dele, Otoniel, escreveu:
"Othoniel teu poema
É a mais brilhante gema
Do escrínio do coração,
Nele palpita fulgente
A História de toda gente
Do nosso amado sertão.
No estuário da rima
Vê-se logo a tua rima
Pelas coisas do sertão
E a tua alma inquieta
Já descobriu do poeta
As molas do coração.
Como fulguram teus versos
De bairrismo todo imersos,
Descrevendo céus de anil,
Nos mostrando o juazeiro,
Fronde verde, sobranceiro,
- Bandeira do meu Brasil.
Quem diz sertão, diz saudade,
Diz amor, alacridade
Diz coisa que não se vê,
Quem uma vez lá chegando
Acaba nele morando
Como eu, como você.
O sol parece um braseiro
Acendido o dia inteiro
P´ra iluminar todo o chão
E a lavadeira coitada
Com sua coxa tostada
Quem sabe se o coração?!"
É a mais brilhante gema
Do escrínio do coração,
Nele palpita fulgente
A História de toda gente
Do nosso amado sertão.
No estuário da rima
Vê-se logo a tua rima
Pelas coisas do sertão
E a tua alma inquieta
Já descobriu do poeta
As molas do coração.
Como fulguram teus versos
De bairrismo todo imersos,
Descrevendo céus de anil,
Nos mostrando o juazeiro,
Fronde verde, sobranceiro,
- Bandeira do meu Brasil.
Quem diz sertão, diz saudade,
Diz amor, alacridade
Diz coisa que não se vê,
Quem uma vez lá chegando
Acaba nele morando
Como eu, como você.
O sol parece um braseiro
Acendido o dia inteiro
P´ra iluminar todo o chão
E a lavadeira coitada
Com sua coxa tostada
Quem sabe se o coração?!"
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