sexta-feira, 11 de maio de 2012

AMOR DE MÃE

Mais um dia das Mães se aproxima e com ele a oportunidade de lembrarmos-nos de valorizar aquela que nos trouxe ao mundo. Mesmo quem não desfrute da alegria de ter sua genitora ao lado, tem na memória, certamente, maravilhosos momentos de recordação ao lado de sua mamãe. Quando deu os seus primeiros passos, pronunciou suas palavras balbuciantes de tenra criança, chorou por algo que sentiu no íntimo, sempre ao lado estava sua mãe extremosa e querida.
Com pesar, notamos que muitos filhos não respeitam seus pais, são desobedientes, estúpidos até mesmo grosseiros e fazem os seus pais se entristecerem. Um dia haverão de sentir falta deles e aí será tarde demais.
Deus concedeu a paternidade e a maternidade para serem levadas a sério e cabe também aos pais a responsabilidade pela educação e formação de seus filhos, a começar de um lar bem estruturado e equilibrado. Lugar de paz, de harmonia, de quietude, de entendimento, e sadia camaradagem e amizade.
A Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, possui inúmeras citações em que reforça esses conselhos e advertências. Se lares hoje se ressentem de momentos de serenidade e tranquilidade, muito provavelmente vem negligenciando os padrões estipulados por Deus para a consolidação de uma família.
Esperamos que no decorrer deste final de semana haja muitos motivos para que sua família goze de momentos de saudável companheirismo, gozo e descontração, homenageando com justiça a “Rainha do Lar”, a mamãe querida. Se não a tiver ao seu lado, pelo menos tenha na lembrança e a honre pelo que ela lhe fez durante toda a vida em que esteve ao seu lado. E dê muitas graças a Deus pelo presente que ela representa ou representou em sua existência.
Desejo-lhe um proveitoso e feliz final de semana junto aos seus queridos familiares.

Clênio Lins Caldas
Havia um povo que morava ao pé de uma montanha. Levavam uma vida de muita paz e se esmeravam nos cuidados da terra, cultivando flores e árvores frutíferas. Formavam uma grande família. Uns auxiliavam aos outros no cuidado com as crianças, na disciplina aos jovens, e na educação da mocidade.
Mas, no alto da montanha, uma outra comunidade se desenvolvia... Eram criaturas não tão gentis e nem disciplinadas.
Um povo desconhecia o outro, porque as vias de acesso eram íngremes, tomadas por densas matas.
Um belo dia o povo da montanha resolveu descer ao vale em busca de riquezas. Surpreenderam-se ao descobrirem pessoas trabalhadoras, de bom trato e solidárias. Encantaram-se com seus pomares e jardins, e por observarem que eles enfrentavam tudo com disposição, auxiliando-se mutuamente. Decidiram levar uma semente daquela preciosidade para sua vila.
Assim, escolheram uma criança. Um bebê lindo, de olhos brilhantes, através dos quais parecia traduzir a sua inteligência aguçada. Quando então, empreenderam a sua viagem de retorno, o raptaram, desaparecendo entre a vegetação abundante, mata acima...
A pobre mãe, ao descobrir o berço vazio, caiu em desespero! O conselho da comunidade se reuniu. Os homens optaram por se unirem e resgatar o pequenino. Juntaram provisões, cobertores, roupas quentes, pois imaginavam que, à medida que subissem, teriam que enfrentar os ventos gélidos, que soprariam violentos. Partiram.
Os dias passaram lentos e angustiantes para toda a pequena cidade. Os olhos, a cada instante, se voltavam para cima, no intuito de ver se a expedição retornaria vitoriosa!
Finalmente, os homens regressaram, mas... de mãos vazias! Embora seus esforços, as várias tentativas, eles haviam se perdido entre as trilhas da montanha, e não tinham conseguido encontrar o caminho que os conduziria ao povo de cima. Estavam arrasados... Sentiam-se fracassados e até envergonhados em ter que confessar sua incapacidade em vencer a montanha e trazer de volta o pequenino raptado.
Foi então, que um leve choro de bebê, lhes chamou a atenção... Voltaram-se todos na direção do som, e viram a pobre mãe que tivera seu bebê raptado vir ao encontro deles. Nos braços, ela trazia um invólucro precioso. Era o seu bebê! Ela estava com as roupas rasgadas pelos espinheiros, a pele queimada pelo frio. Mas o bebê estava protegido com uma manta. São e salvo!
“Como você conseguiu?”, foi a pergunta de todos! “Como? Se nós, homens vigorosos e treinados em andanças, não conseguimos encontrar a trilha certa e vencer a montanha. Como você, uma mulher sozinha, conseguiu ir até ao topo e resgatar o bebê? E a mãe, aconchegando mais ainda ao peito o fardo pequenino, sorriu e respondeu:
“Muito simples! Eu consegui, porque era ‘o meu bebê’ que estava lá em cima!
Para o amor verdadeiro, não existem barreiras intransponíveis. Nada que ele não possa vencer, transpor, conquistar... E de todos os amores que existem na terra, o amor de irmãos, de amigos, de namorados, de esposos, nada é mais sublime do que o amor de Mãe...
É o amor que ama, mesmo que não receba retorno algum do ser a quem se dedica. Tem a capacidade de sobreviver a todas as tragédias E continuar fiel, mesmo diante de guerras, de ingratidão e de sofridas batalhas de solidão.
Felizes todos aqueles de nós que valorizamos o amor grandioso e incondicional dessa mulher chamada “Mãe”.
As Mães, sem dúvida, são como estrelas nos céus da Humanidade, iluminando as horas de sombra e as noites tormentosas do mundo.
Enquanto permaneçam no ideal de servir, na condição de servidoras com Deus, a alegria e a esperança estarão de braços dados edificando o futuro, por mais cruéis que sejam as ameaças de extinção da raça humana, pelos ódios, pelos vícios, pelos crimes, pelas guerras.
Por todas essas razões é que muitas Mães são consideradas “Anjos Protetores da Humanidade”.
(baseado no livro “Histórias para aquecer o coração das Mães” de: Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Jennifer Read Hawthorne e Marci Shimoff)
Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá. (Êxodo 20:12)
Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o ensinamento de tua mãe. (Provérbios 1:8)
Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes a lei da tua mãe. (Provérbios 6:20)
Postado por Fernando Caldas


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