Mais um dia das Mães se aproxima
e com ele a oportunidade de lembrarmos-nos de valorizar aquela que nos trouxe ao
mundo. Mesmo quem não desfrute da alegria de ter sua genitora ao lado, tem na
memória, certamente, maravilhosos momentos de recordação ao lado de sua mamãe.
Quando deu os seus primeiros passos, pronunciou suas palavras balbuciantes de
tenra criança, chorou por algo que sentiu no íntimo, sempre ao lado estava sua
mãe extremosa e querida.
Com pesar, notamos que muitos
filhos não respeitam seus pais, são desobedientes, estúpidos até mesmo
grosseiros e fazem os seus pais se entristecerem. Um dia haverão de sentir falta
deles e aí será tarde demais.
Deus concedeu a paternidade e a
maternidade para serem levadas a sério e cabe também aos pais a responsabilidade
pela educação e formação de seus filhos, a começar de um lar bem estruturado e
equilibrado. Lugar de paz, de harmonia, de quietude, de entendimento, e sadia
camaradagem e amizade.
A Palavra de Deus, a Bíblia
Sagrada, possui inúmeras citações em que reforça esses conselhos e advertências.
Se lares hoje se ressentem de momentos de serenidade e tranquilidade, muito
provavelmente vem negligenciando os padrões estipulados por Deus para a
consolidação de uma família.
Esperamos que no decorrer deste
final de semana haja muitos motivos para que sua família goze de momentos de
saudável companheirismo, gozo e descontração, homenageando com justiça a “Rainha
do Lar”, a mamãe querida. Se não a tiver ao seu lado, pelo menos tenha na
lembrança e a honre pelo que ela lhe fez durante toda a vida em que esteve ao
seu lado. E dê muitas graças a Deus pelo presente que ela representa ou
representou em sua existência.
Desejo-lhe um proveitoso e
feliz final de semana junto aos seus queridos familiares.
Clênio Lins Caldas
Havia um povo
que morava ao pé de uma montanha. Levavam uma vida de muita paz e se esmeravam
nos cuidados da terra, cultivando flores e árvores frutíferas. Formavam uma
grande família. Uns auxiliavam aos outros no cuidado com as crianças, na
disciplina aos jovens, e na educação da mocidade.
Mas, no alto da
montanha, uma outra comunidade se desenvolvia... Eram criaturas não tão gentis e
nem disciplinadas.
Um povo
desconhecia o outro, porque as vias de acesso eram íngremes, tomadas por densas
matas.
Um belo dia o
povo da montanha resolveu descer ao vale em busca de riquezas. Surpreenderam-se
ao descobrirem pessoas trabalhadoras, de bom trato e solidárias. Encantaram-se
com seus pomares e jardins, e por observarem que eles enfrentavam tudo com
disposição, auxiliando-se mutuamente. Decidiram levar uma semente daquela
preciosidade para sua vila.
Assim,
escolheram uma criança. Um bebê lindo, de olhos brilhantes, através dos quais
parecia traduzir a sua inteligência aguçada. Quando então, empreenderam a sua
viagem de retorno, o raptaram, desaparecendo entre a vegetação abundante, mata
acima...
A pobre mãe, ao
descobrir o berço vazio, caiu em desespero! O conselho da comunidade se reuniu.
Os homens optaram por se unirem e resgatar o pequenino. Juntaram provisões,
cobertores, roupas quentes, pois imaginavam que, à medida que subissem, teriam
que enfrentar os ventos gélidos, que soprariam violentos.
Partiram.
Os dias passaram
lentos e angustiantes para toda a pequena cidade. Os olhos, a cada instante, se
voltavam para cima, no intuito de ver se a expedição retornaria
vitoriosa!
Finalmente, os
homens regressaram, mas... de mãos vazias! Embora seus esforços, as várias
tentativas, eles haviam se perdido entre as trilhas da montanha, e não tinham
conseguido encontrar o caminho que os conduziria ao povo de cima. Estavam
arrasados... Sentiam-se fracassados e até envergonhados em ter que confessar sua
incapacidade em vencer a montanha e trazer de volta o pequenino
raptado.
Foi então, que
um leve choro de bebê, lhes chamou a atenção... Voltaram-se todos na direção do
som, e viram a pobre mãe que tivera seu bebê raptado vir ao encontro deles. Nos
braços, ela trazia um invólucro precioso. Era o seu bebê! Ela estava com as
roupas rasgadas pelos espinheiros, a pele queimada pelo frio. Mas o bebê estava
protegido com uma manta. São e salvo!
“Como você
conseguiu?”, foi a pergunta
de todos! “Como? Se nós, homens vigorosos e treinados em andanças, não
conseguimos encontrar a trilha certa e vencer a montanha. Como você, uma mulher
sozinha, conseguiu ir até ao topo e resgatar o bebê? E a mãe, aconchegando
mais ainda ao peito o fardo pequenino, sorriu e respondeu:
“Muito simples!
Eu consegui, porque era ‘o meu bebê’ que estava lá em
cima!
Para o amor
verdadeiro, não existem barreiras intransponíveis. Nada que ele não possa
vencer, transpor, conquistar... E de todos os amores que existem na terra, o
amor de irmãos, de amigos, de namorados, de esposos, nada é mais sublime do que
o amor de Mãe...
É o amor que
ama, mesmo que não receba retorno algum do ser a quem se dedica. Tem a
capacidade de sobreviver a todas as tragédias E continuar fiel, mesmo diante de
guerras, de ingratidão e de sofridas batalhas de solidão.
Felizes todos
aqueles de nós que valorizamos o amor grandioso e incondicional dessa mulher
chamada “Mãe”.
As Mães, sem
dúvida, são como estrelas nos céus da Humanidade, iluminando as horas de sombra
e as noites tormentosas do mundo.
Enquanto
permaneçam no ideal de servir, na condição de servidoras com Deus, a alegria e a
esperança estarão de braços dados edificando o futuro, por mais cruéis que sejam
as ameaças de extinção da raça humana, pelos ódios, pelos vícios, pelos crimes,
pelas guerras.
Por todas essas
razões é que muitas Mães são consideradas “Anjos Protetores da
Humanidade”.
(baseado no
livro “Histórias para aquecer o coração das Mães” de: Jack Canfield, Mark Victor
Hansen, Jennifer Read Hawthorne e Marci Shimoff)
Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os
teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá. (Êxodo
20:12)
Filho meu, ouve a instrução de teu pai, e não deixes o
ensinamento de tua mãe. (Provérbios 1:8)
Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes
a lei da tua mãe. (Provérbios 6:20)
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