segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Morremos a cada instante
sem perceber.
Somos impotentes
diante do tempo
mas detemos a condição incontestável
de exercer a vida.
O tempo urge
e ele está decidido em prova-lo
a cada movimento perpétuo seu
cada segundo que passa
não voltará nunca mais.
Morremos a qualquer momento
a toda a hora
em qualquer lugar.
Morremos a cada instante
em que deixamos o silêncio
encher as taças que vazámos
na voracidade do que sentimos.
Morremos vezes sem conta
para depois renascer
e imergir numa nova etapa
num novo ciclo.
E a cada ciclo que se fecha
abre-se uma nova porta
e uma nova história começa.
Morrerei quantas vezes forem preciso
para renascer
cada vez mais forte.

Cristina Costa
  .

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