Uma vez
*Virgínia Victorino
Ama-se uma vez só. Mais de um amor
de nada serve e nada o justifica.
*Virgínia Victorino
Ama-se uma vez só. Mais de um amor
de nada serve e nada o justifica.
Um só amor absolve, santifica.
Quem ama uma só vez ama melhor.
Qualquer pessoa, seja lá quem for,
se a uma outra pessoa se dedica,
só com essa ternura será rica
e qualquer outra julgará pior...
Há dois amores? Qual é o verdadeiro?
Se há segundo, que é feito do primeiro?
Esta contradição quem foi que fez?
Quem ama assim julga que amou;
mas pode acreditar que se enganou
ou da primeira ou da segunda vez?
*Virgínia Victorino (n. Alcaçoba, 1895 - m. Lisboa, 1967). Uma das maiores vozes da poesia lusitana do século XX.
Quem ama uma só vez ama melhor.
Qualquer pessoa, seja lá quem for,
se a uma outra pessoa se dedica,
só com essa ternura será rica
e qualquer outra julgará pior...
Há dois amores? Qual é o verdadeiro?
Se há segundo, que é feito do primeiro?
Esta contradição quem foi que fez?
Quem ama assim julga que amou;
mas pode acreditar que se enganou
ou da primeira ou da segunda vez?
*Virgínia Victorino (n. Alcaçoba, 1895 - m. Lisboa, 1967). Uma das maiores vozes da poesia lusitana do século XX.
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